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Apostila PALPATORIA

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Anatomia Palpatória 
____________________________________________________________________________ 40
ANATOMIA PALPATÓRIA
Palpação é a combinação de toque, sensação, exame, feedback sensorial e interpretação de acordo com experiências anteriores. Significa utilizar certas habilidades de maneira metódica que possibilite adquirir informações específicas.
A capacidade de ler em Braille, por exemplo, depende dessa sensibilidade. Com prática suficiente, os indivíduos com visão subnormal ou deficiente, podem interpretar, através do toque, símbolos que significam palavras, interpretando não somente palavras mas também frases ou mesmo livros inteiros. A qualidade do toque e da discriminação desenvolvida pode ser muito benéfica para o profissional que deseja “ler” as informações contidas nas profundezas da pele. O uso controlado de pressão e movimento, acoplado ao feedback e à experiência, desvenda uma grande quantidade de informações não percebidas pelo olhar.
O aprimoramento ou aperfeiçoamento da arte é atingido por meio da prática e do uso contínuo. O estudo e a prática das técnicas de contato manual por um período prolongado, proporciona ao profissional a habilidade de receber informações relativas a cada um dos pacientes. Muitos anos de palpação de modo cuidadoso e controlado, permitem mover, alongar e comprimir tecidos com controle minucioso. Assim, o fisioterapeuta é capaz de receber informações do paciente, que lhe possibilitam ajustar sua técnica convenientemente. As delicadas alterações palpáveis de tensão, temperatura, umidade, movimento e tumefação, por exemplo, são observadas, anotadas e sofrem intervenção.
Efeitos da palpação no paciente
Muitos pacientes ainda relutam em consultar um Professional para abordar problemas pessoais, particularmente os associados a seu próprio corpo. Ambas as partes podem levantar barreiras, mas ambas devem contribuir para derrubá-las, para que se possa atingir uma cooperação mais proveitosa. Por isso antes de tocar o paciente, o terapeuta deve comunicar o que vai ser feito e como vai ser feito, explicando ainda como o paciente deve se portar.
A investigação inicial deve ser realizada com cautela e sensibilidade, porque pode influenciar ambas as partes no exame que virá a seguir. O exame físico requer o mesmo grau de delicadeza e diplomacia, com cuidado, precisão e suavidade. A inadequação física ou verbal nesse momento pode levar ao bloqueio total e à relutância em cooperar da parte do paciente. 
Quando realizada da maneira correta, com atenção e sensibilidade, a palpação pode nos trazer informações sobre problemas físicos, e também desvendar problemas psicológicos, os quais até que essa relação seja estabelecida, são ocultados de propósito ou não são reconhecidos como relevantes para o aspecto físico. 
Técnicas de Palpação
Não é suficiente só colocar as mão sobre o corpo do paciente, na esperança de receber as informações necessárias. É preciso ter atitudes efetivas para pesquisar os dados. A palpação é uma busca de informações e deve ser abordada de modo racional e planejada. O movimento das mãos é necessário para que as estruturas passem sob os dedos de maneira controlada. A velocidade de movimento pode ser ajustada de modo que se leia o máximo de informações. As características físicas da pele são avaliadas pela palpação, que é completada pela mobilização tissular, que estimula mais particularmente as relações estreitas da pele com os tecidos subjacentes.
Essas duas etapas se confundem e conduzem à prática de manobras localizadas ou extensivas, estáticas e dinâmicas.
Trata-se de um exame exclusivamente manual que exige do fisioterapeuta uma atenção especial às informações táteis coletadas, a fim de poder avaliá-las e compará-las. Por essa razão, a palpação e a mobilização da pele são essencialmente subjetivas.
A palpação e mobilização da pele são efetuadas em diferentes situações: posição de repouso mecânico que corresponde a um estado de equilíbrio dos esforços; posições articulares diferentes que provocam ou um estiramento significativo, ou um relaxamento do tecido cutâneo.
A contração muscular subjacente à zona estudada pode influenciar as informações levantadas, o que torna necessária a prática desse exame com o paciente relaxado.
As manobras realizadas não devem ser agressivas para não desencadear reações de defesa por parte do paciente, tornando falsos os resultados. O Fisioterapeuta deve também adaptar a intensidade de sua ação palpatória e mobilizadora de forma a não alterar sua própria sensibilidade tátil, pois diminuiria a riqueza de informações.
Ás vezes uma palpação precisa ser profunda e lenta, outras deve ser leve e rápida. Por exemplo, a palpação dos processos transversos da região lombar ou o hâmulo do osso hamato, requer aplicação cuidadosa de pressão profunda, combinada com movimento lento, e sensibilidade às reações do paciente. A palpação dos processos espinhosos das vértebras torácicas, particularmente quando se faz contagem decrescente, é muito mais fácil se as pontas dos dedos se moverem suavemente para cima e para baixo, em distância de três ou quatro centímetros por vez, marcando-se cada processo espinhoso com o dedo da outra mão e mantendo-o assim até a posição do próximo processo espinhoso seja confirmada.
Propriedades Mecânicas
As propriedades mecânicas do tecido cutâneo e subcutâneo compreendem: extensibilidade, elasticidade, espessura, consistência e mobilidade em relação aos tecidos subjacentes. Todas elas são avaliadas fazendo-se uma prega cutânea através da preensão pulpo-pulpar da pele, bi, tri ou pluridigital, uni ou bimanual. Essa manobra parece-se com um pinçamento demorado, em que as faces profundas da derme são aplicadas uma contra a outra, no nível da prega cutânea, realizando um deslocamento em relação aos planos subjacentes. 
Para se avaliar a extensibilidade da pele, a prega deve ser feita em diferentes direções, trasversalmente e ou obliquamente e paralelamente, ao eixo longitudinal da região considerada. Permitindo determinar, conforme a orientação da prega cutânea, uma elasticidade diferenciada. A prega deve ser deslocada sem que seja afrouxada, como se estivesse segurando um lápis situado sob a pele para fazê-lo girar. 
A mobilidade e a extensibilidade estão unidas e interdependentes. As manobras de fricção permitem avaliar a extensibilidade e a mobilidade tangenciais do plano cutâneo. A fricção consiste na aplicação total ou parcial da mão do fisioterapeuta sobre a região avaliada, exercendo-se uma pressão e um deslocamento tangencial ao plano de aplicação, sem deslizar a mão sobre a pele do paciente. 
A elasticidade da pele é avaliada quando do relaxamento da prega cutânea. O rápido retorno sem prega residual comprova uma elasticidade perfeita, se após o relaxamento, persistir uma prega considerável, é porque a elasticidade cutânea foi alterada por distúrbio de hidratação, por um processo de envelhecimento, ou mesmo pela presença de edema.
A espessura do tecido cutâneo e subcutâneo é inferida das dimensões da prega cutânea, que é constituída por uma camada dupla se pele e de tecido celular subcutâneo. A dimensão transversal que separa as faces externas da prega cutânea é função das dimensões do tecido adiposo. Porém o esforço de pressão exercido para formar e conservar essa prega cutânea influencia a espessura observada. 
Neuroanatomia dos receptores
Em toda a superfície da pele existem receptores especializados para detectarem estímulos provenientes do meio externo, tais como, os quimiorreceptores, ligados ao olfato e paladar; os fotorreceptores, ligados à visão; as terminações livres; os termorreceptores, ligados à temperatura; e os mecanorreceptores, ligados ao tato e pressão. 
Na anatomia palpatória já que utilizamos a todo o momento o toque para reconhecer uma estrutura ou fazer uma avaliação, os mecanorreceptoressão primordiais, e são encontrados na epiderme e derme através dos Discos ou Meniscos de Merkel, localizados na camada basal da epiderme com uma distância uma das outras de 1 cm, são responsáveis pelo tato e pressão leve; os Corpúsculos de Meissner, localizados em grande quantidade nas pontas dos dedos, são responsáveis pelo tato e sensíveis as vibrações; e os Corpúsculos de Vater-Pacini, localizados no tecido subcutâneo e derme, são responsáveis pelo tato forte e pressões prolongadas.
Neuroanatomia interna da medula espinhal
Num corte transversal da medula espinhal, podemos observar a distribuição das substâncias branca e cinzenta. A substância cinzenta apresenta uma forma de uma letra H ou até mesmo a de uma borboleta, possui um corno anterior que é mais dilatado por possuir maior concentração de corpos neuronais e se conectam com a raíz anterior do nervo espinhal, é composto por fibras predominantemente amielínicas, sendo uma via eferente ou motora; um corno posterior mais delgado e que recebe a raiz posterior do nervo espinhal, sendo uma via ascendente ou sensitiva; e um corno lateral, que somente é encontrado na região torácica e parte do sacro. A substância branca distribuída em todo o entorno do H medular, serve como via ascendente (posteriormente) e via descendente (anteriormente), conduzindo impulsos nervosos oriundos da periferia para o encéfalo e vice-versa através das fibras predominantemente mielínicas. É subdividida em três grandes funículos, que são áreas onde se concentram os tractos. Entre os cornos anteriores, se encontra o funículo anterior; entre o corno anterior e o corno posterior, se encontra o funículo lateral; e entre os cornos posteriores, se encontra o funículo posterior, que se subdivide em dois fascículos, o fascículo grácil ou antigamente conhecido como fascículo de Goll, localizado medialmente, e conduz todo impulso nervoso motivado nos membros inferiores e parte inferior do tronco; e o fascículo cuneiforme ou fascículo de Burdach, localizado lateralmente, que se relaciona com qualquer impulso nervoso motivado nos membros superiores e parte superior de tronco. Tais impulsos nervosos estão relacionados com a propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato discriminativo e a estereognosia.
Propriocepção consciente – percepção consciente de posição e movimentos dos segmentos do corpo.
Sensibilidade vibratória – percepção de qualquer estímulo repetitivo ou vibracional na superfície da pele.
Tato discriminativo – capacidade de saber discriminar tocando dois pontos na superfície da pele.
Estereognosia – capacidade de reconhecer um objeto pelo tato quanto a sua forma e textura, sem o auxílio da visão.
UNIDADE I - CINTURA ESCAPULAR E OMBRO
CINTURA ESCAPULAR
Osteologia
Estruturas Palpáveis
Clavícula
 Extremidade medial, diáfise, extremidade lateral;
Escápula
Ângulo inferior, borda lateral ou axilar, borda medial ou vertebral, ângulo superior, espinha da escápula, acrômio e processo coracóide;
Úmero (Extremidade Superior)
Tubérculo maior, tubérculo menor e sulco intertubercular (tendão da porção longa do bíceps);
Clavícula:
Extremidade medial;
	_ Paciente 	→ sentado de frente para o terapeuta ou em d.d.;
_ Palpação 	→ palpar a extremidade medial da clavícula com o indicador e polegar, partindo da incisura jugular seguindo para lateral, logo após uma proeminência;
* Verificar mobilidade ântero-posterior e crânio caudal;
* Articulação esterno clavicular e lig. Esterno clavicular.
Extremidades laterais:
_ Paciente	→ sentado de frente para o terapeuta ou em d.d.;
_ Palpação	→ seguindo pela diáfise das clavículas, de medial para lateral, aonde se percebe a convexidade anterior (2/3 medial) e concavidade anterior (1/3 lateral) até a extremidade lateral imediatamente antes do limite lateral, encontra-se a tuberosidade da clavícula (ponto de inserção do trapézio superior). Logo após há uma depressão que corresponde à extremidade lateral da clavícula aonde ela se articula com o acrômio.
	* Para se certificar, o terapeuta pode realizar um movimento passivo de elevação e abaixamento do ombro e sentirá um pequeno movimento da articulação, essa extremidade estará imediatamente medial à articulação.
Escápula:
Ângulo inferior, borda lateral e medial
_ Paciente	→ de pé, sentado ou em d.v. com o braço em rotação medial, cotovelo fletido e com o dorso da mão apoiado nas costas, de costas para o terapeuta.
_ Palpação	→ com a mão sensitiva, encaixar a região da mão compreendida entre o polegar e o indicador. Se for a mão direita palpando a escápula direita, o polegar corresponderá à borda medial e o indicador à borda lateral.
Ângulo superior
_ Paciente	→ de costa para o terapeuta, sentado ou d.v.;
_ Palpação	→ o dedo sensitivo palpará a borda medial da escápula seguindo em sentido superior e o ângulo superior se encontra 2 dedos acima da raiz da espinha da escápula.
	* para tal palpação o terapeuta pode elevar o ombro do paciente passivamente com o apoio no cotovelo fletido.
Espinha da escápula
_ Paciente	→ de costa para o terapeuta, sentado ou d.v.;
_ Palpação	→ palpar a parte superior do ombro e seguir o dedo sensitivo para inferior até se deparar com um acidente osso transversal que se estende desde a borda medial até o acrômio da escápula.
* seguindo até a borda medial encontra-se a raiz da espinha da escápula e na sua extremidade lateral, encontra-se o ângulo da espinha que representa o limite entre a espinha e o acrômio que é a sua continuidade natural.
* Na espinha teremos a fixação de músculos como trapézio e deltóide posterior.
Acrômio
_ Paciente	→ de costa para o terapeuta, sentado ou d.v.;
_ Palpação	→ palpar o acidente que é a continuação natural da espinha da escapula.
* superfície plana e quadrilátera, onde teremos a fixação de músculos como deltóide e trapézio e ligamentos acrômio clavicular e córaco acromial.
Processo coracóide
_ Paciente	→ sentado ou em d.d., de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ o terapeuta colocará seu dedo sensitivo 2 dedos abaixo do 1/3 côncavo da clavícula. Aí se encontra uma proeminência óssea que será o processo coracóide da escápula.
	* Essa palpação deve ser feita com certo cuidado por ser um ponto um pouco doloroso devido a fixações musculares.
Úmero (Extremidade superior):
Tubérculos maior e menor e sulco intertubercular
_ Paciente	→ sentado, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido a 90º.
_ palpação	→ partindo da parte anterior do acrômio, seguirá o dedo sensitivo 3 dedos para inferior e solicita que o paciente realize uma rotação medial para palpar o tubérculo maior do úmero e uma rotação lateral para palpar o tubérculo menor do úmero, uma depressão entre estes dois acidentes será sentida no momento da rotação, sendo esta, o sulco intertubercular do úmero.
	* ao passar pelo sulco intertubercular do úmero, sentiremos uma estrutura “pular” sob o dedo sensitivo, tal estrutura será o tendão da cabeça longa do bíceps.
Artrologia
Articulação esterno-clavicular
_ Paciente	→ sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ partindo da incisura jugular, seguir o dedo para lateral até encontrarmos uma elevação que será a extremidade medial da clavícula, deslocando o dedo sensitivo medial e lateralmente encontraremos um sulco que será a articulação em questão.
Articulação acrômio-clavicular
_ Paciente	→ sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ palpar a clavícula até a extremidade lateral, e imediatamente lateral ao tubérculo da clavícula encontraremos um sulco que será a articulação em questão.
Ligamento interclavicular
_ Paciente 	→ sentado ou d.d., de frente para o terapeuta;
_ Palpação 	→ o dedo sensitivo palpará o ligamento interclavicular entre as 2 clavículas, sobre o manúbrio, na incisura jugular.
Ligamento acrômio-clavicular
_ Paciente	→ sentado ou d.d., de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ exatamente igual a palpação da articulação acrômio clavicular, já que o ligamento em questão tem afunção de estabilizar a mesma.
Bursa sub-acromial
_ Paciente	→ sentado ou d.d. com o braço em extensão de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ delimita-se a extremidade anterior do acrômio, imediatamente abaixo deste encontra-se a bursa sub-acromial.
Articulação escápulo-torácica
_ Paciente	→ preferencialmente em DL, de costas para o terapeuta ou de frente para o terapeuta;
_ Palpação	→ palpa-se a borda medial da escápula e segure-a fazendo mobilizações verificando a mobilidade da escápula no gradil costal.
Miologia
Músculos que ligam o Membro Superior, Cintura Escapular à Coluna Vertebral:
Trapézio, grande dorsal. rombóide maior, rombóide menor, levantador da escápula
	Nome
	Fixação proximal
	Fixação distal
	Ação
	
Trapézio
	
Linha nucal sup
Prot. Occipital ext, Lig nucal
e proc. espinhosos de C7 a T12.
	
1/3 lat da clavícula, acrômio e esp. da escápula
	Eleva (f. sup),
Abaixa (f.inf),
Retrai (f.méd) e
Abduz o braço produzindo rotação da escápula
	Levantador da Escápula
	Tubérculo post do processo transverso das 4 1as. vért. Cervicais
	Borda medial da escápula, da espinha até o âng.superior
	
Eleva a escápula
	Rombóide maior e menor
	Proc. Espinhosos da 7ª vért. cervical e 5 1ªs vert. Torácicas
	Borda medial da escápula, da espinha até o âng. Inferior
	Elevam 	e retraem
a escápula
	
Grande Dorsal
	Proc. Espinhosos de T6 à L5, crista ilíaca e fáscia toracolombar
	Crista do tubérculo menor e assoalho do sulco intertubercular
	Extensão, adução e rot. medial do braço
Trapézio
Fibras superiores:
_ Paciente → em pé ou sentado, de costas para o terapeuta. 
_ Fisio –→ com a mão sensitiva palpa a região lateral do pescoço até a parte superior do ombro e solicita que o paciente realize uma inclinação lateral da cabeça para o lado palpado ou mesmo uma elevação do ombro, sempre contra resistência.
Fibras mediais:
_ Paciente → em pé ou sentado de costas para o terapeuta com as mãos apoiadas em um espaldar. 
_ Fisio - → pede ao paciente para realizar uma adução da escápula puxando o espaldar e com a mão sensitiva na região interescapular.
Fibras inferiores:
Paciente → em pé ou sentado de costas para o terapeuta com os braços ao longo do corpo e cotovelo fletido a 90º. 
Fisio – → com uma mão palpando a região paravertebral na altura entre T6 e T12 e a outra no cotovelo resistindo o movimento de abaixamente do ombro.
Grande Dorsal
Paciente → em pé, braço homolateral apoiado no ombro do terapeuta. 
Fisio - → de frente para a região axilar do paciente, com a mão sensitiva na região axilar posterior seguindo para inferior. O paciente abaixará seu braço contra o ombro do terapeuta.
Rombóide maior
1ª possibilidade:
Paciente → sentado ou em DV, com o braço em rotação medial, cotovelo flexionado e com o antebraço apoiado atrás do tronco. 
Fisio - → ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um pouco acima do cotovelo do paciente. A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da escápula, ao nível de seu ângulo inferior. O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de escápula (retroversão de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que automaticamente este se desloca para trás. 
Obs.: se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será direta porque nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é palpável devido ao fato dele ser recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo movimento de adução da escapula, o mesmo que é realizado pelo rombóide menor.
2ª possibilidade
Paciente → em pé com as mãos espalmadas na parede na altura do ombro. 
Fisio - → atrás do paciente com a mão sensitiva na região inter escapular, solicitar um movimento do tórax para anterior sem permitir a flexão do cotovelo. 
Obs: quando a escápula tender a “sair” do contato como gradil, é que o músculo entrará em ação, tentando estabilizá-la.
Levantador da Escápula
Paciente → sentado com o antebraço apoiado na coxa, de costas para o terapeuta ou em DD. 
→ O terapeuta localiza a borda vertebral da escápula, ao nível da raiz da espinha da escápula, 2 dedos acima deste ponto. Esta palpação é a do seu ponto de inserção escapular.
Partindo do mesmo posicionamento do paciente, o terapeuta com a mão sensitiva entre o ECOM e o Trapézio superior, solicita ao paciente uma elevação com uma inclinação homolateral da cabeça resistida pelo terapeuta.
Músculos que ligam o Membro Superior e Cintura escapular às paredes torácicas anterior e lateral:
 Peitoral maior, peitoral menor, subclávio, serrátil anterior
	Nome
	Fixação proximal
	Inserção
	Ação
	
Peitoral Menor
	Da 2ª a 5ª costela, próximo à união da cartilagem costal com a costela
	Borda medial do processo coracóide
	Abaixa a escápula
	
Peitoral Maior
	Metade medial da clavícula, esterno e 6 1ªs cartilagens costais e aponeurose do oblíquo externo
	As fibras musculares convergem p/ tendão único que se fixa na crista do tubérculo maior
	Adutor do braço.
 P. clavicular:
flexão
rotação medial do braço
	
Serrátil Anterior
	Digitação na face ext. das 8 costelas superiores
	Face costal do Âng.sup, borda medial e âng.inf da escápula
	Protração da escápula
Peitoral Maior
Paciente → sentado ou em DD, com o braço fletido a aproximadamente 90°. 
Fisio - → de pé, de frente e ao lado do paciente, com uma das mãos sustentando o braço e impõe resistência ao movimento de flexão horizontal e palpa em pinça na região axilar anterior.
Peitoral Menor
Paciente → em DD, ou sentado com o antebraço apoiado. Fisio - em pé, de frente para o paciente. 
→ O terapeuta posiciona um de seus dedos sobre o processo coracóide e os outros nas costelas de 2 a 5, no sentido das fibras do peitoral menor e requisita o movimento de depressão da escápula, com isto sentirá um aumento de tensão sob seus dedos.
Serrátil Anterior
Paciente → em DD ou em pé com o braço a 90°. 
Fisio - → ao lado ou de frente para o paciente. O paciente mantém o braço elevado acima de 90°, o terapeuta posicionará a polpa de seus dedos próximo às costelas, imediatamente lateral e posteriormente ao bordo ínfero-Iateral do peitoral maior. Pedirá ao paciente para posicionar o cotovelo um pouco para frente e para cima. Esse movimento mantém a escápula contra o tórax sob a ação do serrátil anterior e o terapeuta poderá sentir sua tensão.
*A porção inferior é facilmente visualizada e palpável, as porções média e superior são encobertas pelo peitoral maior.
Músculos do Ombro:
Deltóide, subescapular, supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor, redondo maior
	Nome
	Fixação proximal
	Fixação distal
	Ação
	
Deltóide
	
Espinha da escápula, acrômio e terço lal. da clavícula
	
Tuberosidade deltóidea do úmero
	Abdutor (3 p.juntas). P.clav – flexão
 P. acrom - abduz. 
P. escap - extensão.
	
Subescapular
	
Face costal da escápula
	
Tubérculo menor do úmero
	Mais importante rotador
	mediar do braço
	Supraespinhal
	Fossa supraespinhal da escápula
	Tubérculo maior do úmero
	Inicia abdução do braço 
	Infraespinhal
	Fossa infraespinhal da escápula
	Tubérculo maior do úmero
	Rot. Lateral do braço
	Redondo Menor
	Borda lat. da escápula (2/3 sup)
	Tubérculo maior do úmero
	Rot. Lateral do braço
	Redondo Maior
	Borda lat. da escápula (1/3 inf)
	Crista do tubérculo menor do úmero
	Rot. Medial do braço
Deltóide
Porção anterior
Paciente com o braço ligeiramente abduzido e flexionado. Fisio - à frente do paciente. Quando o braço é mantido na horizontal, já se consegue diferenciar a porção anterior do deltóide. Para evidenciá-lo pede-se ao paciente para realizar o movimento de flexão ou adução horizontal, que será resistido pelo terapeuta.
	
Porção média
Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente palpando imediatamente inferior à parte lateral do acrômio. O terapeuta resiste ao movimentode abdução do braço.
Porção posterior
Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente. O paciente irá executar ao mesmo tempo, um movimento de abdução e extensão horizontal do braço, resistido pelo terapeuta.
Obs.: As manobras evidenciam a contração do músculo tomando-o visível, portanto facilitando a palpação.
Subescapular 
Paciente em pé, tronco flexionado à frente, braço pendente, em posição neutra ou em DD, com o braço em flexão e ligeira abdução pelo terapeuta. Fisio - ao lado e atrás do paciente ou à frente do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos na região axilar, à frente do músculo grande dorsal, na direção da superfície costal da escápula, e dorsalmente ao peitoral maior. O paciente fará um movimento de rotação medial do braço, o que evidenciará a tensão do subescapular que será percebida pelos dedos do terapeuta.
Obs.: Para se diferenciar da palpação do grande dorsal, pede-se inicialmente para aduzir o braço e resiste-se a esse movimento, o grande dorsal ficará evidenciado na região; após a identificação os dedos deverão ser colocados em sentido ventral.
Supra-espinhoso
	Porção ventral
Paciente sentado, braço ao longo do corpo, cabeça inclinada para o mesmo lado da palpação, para promover um relaxamento do músculo trapézio. Fisio - atrás do paciente, com uma das mãos na região lateral e terço distal do braço do paciente. O terapeuta pedirá ao paciente para abduzir o braço a 20° aproximadamente, impondo resistência a esse movimento. A mão sensitiva estará posicionada na fossa supra-espinhal em sua porção medial.
	Tendão (inserção)
Paciente sentado, braço em extensão passiva mantida pelo terapeuta ou apoiado no encosto da cadeira. Fisio - em pé ao lado ou atrás do paciente. A palpação se realiza imediatamente caudal ao acrômio, na região mais superior do tubérculo do úmero.
Obs.: Quando o braço se encontra ao longo do corpo, o tendão, no seu ponto de inserção fica encoberto pelo acrômio.
Infra-espinhoso
Paciente sentado ou em DL, braço apoiado na região lateral do tronco, cotovelo a 90°. Fisio - em pé, atrás do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos sensitivos na fossa infra-espinhal, logo abaixo da porção posterior do deltóide. Com a outra mão posicionada na face lateral do terço distal do braço do paciente, irá resistir à rotação lateral do braço.
Redondo Menor
Paciente sentado ou em DL, com o braço ao longo do corpo, cotovelo a 90°. Fisio - ao lado ou um pouco atrás do paciente, irá palpar sobre uma linha imaginária entre a borda inferior da escápula e a parte posterior do ombro do paciente e com a outra mão resiste o movimento de rotação lateral.
Redondo Maior
Paciente em pé com o antebraço apoiado no ombro do terapeuta. Fisio - em pé de frente para o paciente. O terapeuta pedirá ao paciente para realizar um movimento de adução do braço, empurrando o ombro do terapeuta para baixo. Com sua mão sensitiva palpará o redondo maior, logo acima do grande dorsal, aproximadamente a dois dedos transversos do ângulo inferior da escápula.
Nervos e vasos
Linfáticos axilares
 Paciente em pé com o braço abduzido passivamente pelo terapeuta. Fisio - em pé, de frente para o paciente. O terapeuta irá palpar a região axilar do paciente, delimitada pela cabeça do úmero superiormente, peitoral maior anteriormente e grande dorsal posteriormente.
UNIDADE II – BRAÇO
Osteoloqia 
Úmero distal
Epicôndilos (lateral e medial)
_ Paciente	→ sentado ou em pé, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido a 90º.
_ Palpação 	→ palpa-se a extremidade lateral e medial do cotovelo e com os dedos, indicador e polegar, fazendo movimentos circulares identificando proeminências ósseas.
Côndilos (capítulo e tróclea)
_ Paciente	→ sentado ou em pé, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido a 90º.
_ Palpação	→ partindo da parte anterior do acrômio, seguirá o dedo sensitivo 3 dedos para inferior e solicita que o paciente realize uma rotação medial para palpar o tubérculo maior do úmero e uma rotação lateral para palpar o tubérculo menor do úmero, uma depressão entre estes dois acidentes será sentida no momento da rotação, sendo esta, o sulco intertubercular do úmero.
	* ao passar pelo sulco intertubercular do úmero, sentiremos uma estrutura “pular” sob o dedo sensitivo, tal estrutura será o tendão da cabeça longa do bíceps.
Mioloqia
Músculos do Braço:
Córaco braquial, bíceps braquial, braquial, tríceps braquial
	Nome
	Fixação proximal
	Inserção
	Ação
	
Bíceps 
do braço
	 P.longa – tubérculo
 supraglenoidal
P.curta – processo coracóide
	Tuberosidade do rádio, através da aponeurose do bíceps na fáscia do ante-braço
	Flexor do antebraço e eficiente supinador
	Braquial
	Face antero-medial do úmero, distal à tuberosidade deltóide
	Tuberosidade da ulna
	Flexão do antebraço
	
Tríceps 
do braço
	P .Ionga - tub infraglenoidal
P.lateral- face post do úmero acima do sulco p/ o n. radial P.media l- face posterior do úmero abaixo do sulco p/ o n.radial
	
Face posterior do olécrano da ulna
	
Extensor do antebraço
Bíceps Braquial
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mão do terapeuta, em posição neutra. Fisio - em pé, de frente para o paciente, com uma de suas mãos sustentando o antebraço do paciente e a outra palpando o ventre muscular na face anterior do braço. O terapeuta resistirá aos movimentos simultâneos de supinação e de flexão do cotovelo realizados pelo paciente. O bíceps ficará bem proeminente e o terapeuta poderá palpar o ventre muscular de suas duas porções.
- Para palpar o ventre da cabeça curta do bíceps, devemos localizar o processo coracóide da escápula e em seguida seguir o dedo sensitivo em direção a face antero-medial do braço, solicitando a mesma ação.
- Para palpar o ventre da cabeça longa do bíceps, devemos localizar o sulco inter tubercular, e seguir o dedo sensitivo em direção a face antero lateral do braço, solicitando a mesma ação.
Braquial
O músculo braquial é palpável na região inferior do braço, lateralmente e medialmente ao bíceps braquial, aproximadamente a um dedo e meio transverso, acima da articulação do cotovelo. 
 Paciente - sentado com o cotovelo ligeiramente fletido e apoiado na maca sobre um travesseiro, antebraço pronado e também apoiado. Fisio - em pé de frente para o paciente. O terapeuta posicionará uma de suas mãos na região distal do antebraço do paciente próximo ao punho. Com a outra mão posicionará a polpa de seus dedos a aproximadamente um dedo e meio transverso, acima da articulação do cotovelo, da seguinte maneira: a) 2° dedo lateralmente ao bíceps braquial, 3° dedo medialmente ao bíceps braquial; b) pedirá ao paciente um pequeno esforço para realizar a flexão do cotovelo que será resistida pelo terapeuta com uma de suas mãos; a contração do braquial será percebida pelos dedos do terapeuta.
Tríceps braquial
 Paciente de pé ou sentado, com o braço ao longo do corpo. Fisio - atrás do paciente. O paciente irá realizar ativamente a extensão do cotovelo, contra a resistência do terapeuta. A porção lateral do tríceps, torna-se bem saliente na região póstero-lateral do braço, acima do sulco do nervo radial e abaixo do sulco deltóide posterior (aproximadamente 3 dedos transversos do sulco anterior). A porção longa ficará bem evidenciada na região póstero-medial do braço. Pode-se também visualizar uma depressão vertical que separa a porção lateral da porção longa. Esta depressão corresponde ao tendão de inserção do tríceps braquial (dirige-se ao olécrano). A porção média pode ser palpada um pouco inferior e medialmente à borda inferior da porção longa.
Nervos e vasos
Nervo ulnar, artéria braquial e nervo mediano
 Paciente sentado ou em DD com o braço abduzido passivamente pelo terapeuta. Fisio - de frente para o paciente, palpará a região medial do braço, percorrendo o sulco existente entre o bíceps e o tríceps. Primeiramente percebe-se a pulsação da artéria braquial,imediatamente acima dela, pode-se palpar o nervo mediano e imediatamente abaixo dela, pode-se palpar o nervo ulnar.
Obs.: A palpação da artéria deve ser extremamente suave, pois a mínima compressão excessiva a estenosa, impedindo a sensação tátil de reconhecimento desta estrutura.
UNIDADE III – COTOVELO
Osteoloqia
Úmero (epífise distal, epicôndilo medial e lateral)
Ulna (olécrano)
Rádio (cabeça do rádio)
Epicôndilo medial, lateral e olécrano
 Paciente sentado, com o braço ao longo do corpo. Fisio - atrás do paciente, apoiando com uma de suas mãos o antebraço do paciente. O terapeuta apoiará o 4º dedo sobre o epicôndilo lateral, o 2° dedo sobre o epicôndilo medial e o 3° dedo sobre o olécrano. Com o cotovelo estendido estes 3 pontos estarão alinhados, formando uma linha horizontal. O paciente realizará uma flexão de cotovelo a 90°. O 3° dedo do terapeuta irá se mover, acompanhando o movimento do olécrano, ficando um pouco mais baixo em relação aos outros.
Cabeça do rádio
 Paciente sentado, com o braço a 90°, cotovelo em extensão, antebraço pronado e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado de frente para o paciente, com uma das mãos segurando o antebraço pronado do paciente. Inicia-se a palpação colocando-se a polpa do 2° dedo no epicôndilo lateral do paciente. O 3° dedo será posicionado imediatamente ao lado do 2° dedo no sentido distal, no mesmo alinhamento. O 4° dedo cairá sobre a cabeça do rádio, imediatamente ao lado do 3° dedo, no sentido distal
Miologia
Bíceps braquial (inserção distal)
 Paciente sentado, com o cotovelo apoiado, antebraço em posição neutra. Fisio - em pé ou sentado de frente para o paciente, com uma das mãos na porção distal do antebraço do paciente. O terapeuta irá resistir aos movimentos simultâneos de flexão do cotovelo e supinação do antebraço realizados pelo paciente. O tendão ficará facilmente palpável em forma de pinça na face anterior do cotovelo entre os epicôndilos umerais.
Tríceps braquial
 Paciente em pé, de costas para o terapeuta, braço em posição anatômica, cotovelo semifletido. Fisio - atrás do paciente, com uma das mãos no terço distal do antebraço do paciente. O terapeuta posicionará a polpa de seu 2° dedo na superfície proximal do olécrano. 0 3° dedo irá se posicionar imediatamente acima do anterior. Pedirá ao paciente uma força de extensão do cotovelo que será resistida pelo terapeuta. O 3° dedo perceberá que a extensão do cotovelo fará com que o tendão do tríceps braquial fique proeminente.
Nervos e vasos
Nervo ulnar
O sulco do nervo ulnar situa-se entre a porção medial do olécrano e o epicôndilo medial.
 Paciente sentado com o cotovelo flexionado a aproximadamente a 90°, antebraço supinado e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado, de frente para o paciente, segurando o antebraço do paciente com uma das mãos, da seguinte forma: 2° dedo no olécrano, 4° dedo no epicôndilo medial, 3° dedo cairá sobre o sulco do nervo ulnar.
OBS.: pode-se perceber o nervo ulnar sob o 3° dedo, fazendo movimentos suaves de deslizamento para melhor evidenciar a palpação. Esta palpação deverá ser suave para não provocar dor.
UNIDADE IV - ANTEBRACO
Osteologia
Ulna e rádio
Ulna (diáfise-borda dorsal)
 O paciente sentado ou em pé, cotovelo flexionado a 90°, antebraço levemente supinado. Fisio - em pé ou sentado de frente para a região dorsal do antebraço do paciente. O paciente irá enfatizar a supinação ou executar um movimento de flexão do punho. Um sulco ficará proeminente na região dorsal / do antebraço. A borda dorsal da ulna é subcutânea e poderá ser palpada.
Rádio (corpo do rádio)
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra, apoiada na mesa. Fisio - em frente ao paciente. O corpo do rádio pode ser palpado principalmente em sua metade distal, basta palpá-lo em forma de pinça.
Mioloqia
Músculos antebraquiais palmares
- Dica palpatória: ao apoiarmos a região tenar de uma de nossas mãos sobre o epicôndilo medial do úmero e deixarmos apontados os dedos em direção ao punho, teremos de radial para ulnar, correspondendo ao polegar: o pronador redondo, ao indicador: flexor radial do carpo, ao terceiro dedo: o palmar longo, ao quarto dedo: o flexor superficial dos dedos e o quinto dedo: o flexor ulnar do carpo.
Obs.: Todos esses músculos têm fixação proximal no epicôndilo medial do úmero, por intermédio de um tendão comum.
Pronador redondo
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O pronador redondo delimita a margem medial da fossa cubital. O terapeuta apóia seus dedos sensitivos nessa região e pede ao paciente que realize um movimento de pronação levemente resistido. Perceberá sob seus dedos um aumento de tensão.
Flexor radial do carpo
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O terapeuta pedirá ao paciente que execute os movimentos simultâneos de flexão do punho e desvio radial, que serão resistidos pelo terapeuta. O tendão do flexor radial do carpo ficará proeminente próximo ao punho, lateralmente ao palmar longo.
Palmar longo
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O paciente fará um movimento de flexão do punho sobre o antebraço, que será resistido pelo terapeuta na região palmar, ao nível dos metacarpos. O proeminente tendão será visualizado no 1/3 distal do antebraço, medialmente ao flexor radial do carpo.
Flexor superficial dos dedos
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente só que segurando os dedos. O terapeuta irá resistir à flexão das interfalangeanas proximais, mantendo as distais estendidas. A tensão dos flexores superficiais poderá ser sentida pela polpa dos 2° e 3° dedos do terapeuta, que estarão localizados medialmente ao palmar longo.
Flexor ulnar do carpo
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O paciente fará um movimento de flexão do punho com desvio ulnar, que será resistido pelo terapeuta. O tendão do flexor ulnar do carpo poderá ser palpado medialmente ao flexor superficial dos dedos. É o mais medial do todos os flexores.
Músculos antebraquiais dorsais
Braquiorradial
 Paciente sentado, cotovelo flexionado e apoiado na maca, antebraço em posição neutra. Fisio - de frente para o paciente, com uma de suas mãos apoiada no 1/3 distal do antebraço do paciente. O terapeuta irá resistir à flexão do cotovelo; o braquiorradial ficará bem pronunciado, o que muito facilitará sua palpação na face látero-proximal do antebraço, sendo ele o limite lateral da fossa cubital.
Extensor radial longo do carpo
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço levemente pronado. 
Fisio - em frente ao paciente. Uma das mãos do terapeuta será posicionada no punho do paciente, englobando ao mesmo tempo a região dorsal da mão e o 1/3 distal do antebraço. O terapeuta irá, primeiramente resistir à flexão do cotovelo para evidenciar o braquiorradial. Os dedos do terapeuta serão então posicionados no dorso da mão do paciente e irão resistir ao movimento de dorsiflexão do punho. Os 2° e 3° dedos sensitivos palparão o E.R.L.C, imediatamente lateral ao braquiorradial.
Extensor radial curto do carpo
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º e antebraço pronado apoiado na mesa. Fisio – de frente para o paciente. O terapeuta resistirá a dorsiflexão do punho e o dedo sensitivo acompanhará o sulco situado abaixo do extensor radial longo do carpo, para nessa região sentir a tensão do extensor radialcurto do carpo.
Extensor dos dedos
 Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º e antebraço pronado apoiado na mesa. Fisio – de frente para o paciente. O terapeuta irá resistir à extensão das falanges proximais do segundo ao quinto dedos. A mão sensitiva palpará o músculo extensor dos dedos, logo abaixo do extensor radial curto do carpo.
Extensor ulnar do carpo
 Paciente sentado, cotovelo fletido e apoiado na maca, antebraço pronado.
Fisio - ao lado do paciente de frente para a borda ulnar da mão do paciente. O terapeuta resistirá simultaneamente aos movimentos de extensão e de desvio ulnar realizados pelo paciente. Poderá se palpar o tendão do extensor ulnar do carpo, entre a cabeça da ulna e a base do 5° metacarpo e também mais proximal junto à diáfise da ulna.
UNIDADE V – PUNHO
Osteologia 
Rádio e ulna (extremidade distal) e ossos do carpo
Ulna - cabeça da ulna e processo estilóide
 Paciente sentado, antebraço pronado e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - de frente ou ao lado do paciente.
A saliência arredondada na borda medial da ulna é a cabeça da ulna.
Para a palpação do processo estilóide, o terapeuta está de frente para a borda ulnar do antebraço do paciente. Com uma das mãos apóia seu terceiro dedo na cabeça da ulna e seu segundo dedo no processo estilóide. Quando o antebraço é supinado, o processo estilóide fica mais pronunciado, já quando o antebraço é pronado, a cabeça da ulna fica mais pronunciada.
Rádio - processo estilóide
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra. Fisio - de frente para paciente. O terapeuta acompanha o bordo radial do antebraço até alcançar a saliência que corresponde ao processo estilóide do rádio.
Ossos do carpo
 Em número de 8, que se distribuem em duas fileiras. Na fileira proximal, de radial para ulnar: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. Na fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato
Escafóide
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço em posição neutra, borda ulnar da mão e antebraço apoiados na mesa. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta palpa distalmente ao processo estilóide, ao nível da tabaqueira anatômica, ou pode palpar em pinça na região proximal da mão, na sua borda radial.
Pisiforme
 Paciente sentado, com o antebraço apoiado, em supinação. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo sensitivo distalmente até encontrar o pisiforme.
Mioloqia
Obs.: os músculos flexores e extensores dos dedos já foram abordados no antebraço. A seguir:
	Nome
	Fixação proximal
	Inserção
	Ação
	Ext. longo do polegar
	1/3 distal da f. posterior da ulna e membrana interóssea
	Falange distal do polegar
	Extensão do polegar
	Ext. curto do polegar
	No rádio, distalmente ao m. abd. lon. do polegar e membrana. Interóssea
	Falange proximal do polegar
	Extensão do polegar
	Abdutor longo do polegar
	Faces posteriores da ulna e do rádio e membrana interóssea
	Face lateral da base do 1° metacárpico
	Abdução de polegar
Extensor longo do polegar
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta oferecerá resistência na falange distal do polegar do paciente ao movimento de extensão do polegar. A polpa do 2° dedo de sua mão sensitiva palpará o tendão do extensor longo do polegar, que estará bem proeminente ao nível da tabaqueira anatômica.
Extensor curto do polegar
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - de frente para o paciente, só que a resistência é imposta na falange proximal do polegar do paciente. Ao movimento resistido, o tendão do extensor curto do polegar ficará bem proeminente ao nível da tabaqueira anatômica, mais radial que o anterior. Também se pode recorrer a um movimento associado de desvio palmar do polegar ou flexão da falange distal fazendo com que o referido tendão fique mais pronunciado.
Abdutor longo do polegar
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço em posição neutra e apoiado na mesa. Fisio - de frente para o paciente. O paciente fará ativamente o movimento de abdução do polegar. O tendão do abdutor longo do polegar não é tão visível quanto os dois anteriores. Pode-se visualizar a figura de duas letras "v"; um grande com ápice distal formado pelos extensores longo e curto do polegar. O outro "v", menor em sentido contrário, próximo ao punho formado pelo extensor curto e abdutor longo do polegar.
Nervos:
Nervo Mediano
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta rebate o palmar longo, ao nível da prega de flexão do punho e encontra o nervo mediano abaixo dele.
Nervo Ulnar
 Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o paciente. A palpação do nervo ulnar ocorre próxima ao osso pisiforme geralmente entre ele e o piramidal.
Artéria radial
 Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta palpará a região mais radial do punho ao nível do processo estilóide preferencialmente com o seu indicador. Perceberá a palpação desta artéria.
Distal
1
Exemplo mão direita
1 - extensor longo do polegar 
2 - extensor curto do polegar 
3 - abdutor longo do polegar
Proximal
UNIDADE VI – MÃO
Osteologia
	
Metacarpos e falanges
Metacarpos
 Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço apoiado. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta fará a extensão do 2° ao 5° metacarpos do paciente. A cabeça de cada metacarpo ficará saliente na palma da mão do paciente, próximo às pregas dígito-palmares. Caso o paciente realize uma flexão das falanges se visualiza facilmente a cabeça dos metacarpos na face palmar da mão.
Miologia
	Nome
	Fixação proximal
	Inserção
	Ação
	Abdutor curto do polegar
	Juntamente com o flexor curto do polegar
	Base da falange proximal do polegar
	Abdução do polegar
	Abdutor do 5º dedo
	Osso pisiforme
	Falange Proximal do 5º dedo
	Abdução do 5º dedo
Região tênar
Abdutor curto do polegar
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mesa supinado. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta resistirá ao movimento de abdução do polegar e com seus dedos sensitivos apoiados na borda radial da região tenar, perceberá o aumento de tônus do músculo abdutor curto do polegar.
Obs.: os músculos oponente do polegar (camada média) e flexor curto do polegar (profundo) também integram a região tenar. A região tenar da mão dominante será mais desenvolvida. A compressão do nervo mediano levará à sua hipotrofia.
Região Hipotênar
Abdutor do 5° dedo
 Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mesa supinado. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta resistirá ao movimento de abdução do 5° dedo e com os seus dedos sensitivos apoiados na borda ulnar da região hipotenar, perceberá o aumento de tônus do abdutor do dedo mínimo ou 5° dedo.
Obs.: os músculos oponente e flexor do quinto dedo também integram a região hipotenar. A compressão do nervo ulnar levará à sua hipotrofia.
UNIDADE VII - CINTURA PÉLVICA E COXA
Osteologia:
Osso ilíaco
Cristas  paciente de pé ou em DD, porém se preferir também pode ser sentado, terapeuta de pé ou sentado de frente para o paciente coloca as mãos na lateral do quadril do paciente, próximo à linha horizontal imaginaria que corresponde à cicatriz umbilical. Suas mãos sentirão resistência óssea que corresponde às cristas ilíacas. Pode também apoiar as mãos na linha de cintura do paciente e desliza-Ias no sentido caudal até que sinta as cristas ilíacas.
ElAS  paciente de pe ou em DD, terapeuta de pé ou sentado de frente para o paciente, o terapeuta vai seguir as cristas ilíacas no sentido póstero-anterior até alcançaras ElAS (sente-se uma estrutura angular sob os dedos).
EIPS  paciente de pé, de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé ou sentado de frente para o paciente, vai seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior até sentir as EIPS (sente-se como proeminências que se destacam póstero-superiormente, próximas às "covinhas" bilaterais do sacro, bem próximas às articulações sacro-ilíacas).
EIPI  paciente de pé, de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé ou sentado de frente para o paciente, palpa-se as EIPI, aproximadamente 2 dedos transversos abaixo das EIPS.
Observação:
A medição comparando a altura das EIAS e EIPI, com o paciente de pé, pode ser utilizada como parâmetro clínico para determinação de ilíaco anteriorizado ou posteriorizado; nos homens se aceita a normalidade com a EIAS e EIPI na mesma altura ou a EIPI com 1 dedo abaixo da EIAS, o que significa que nos homens ele pode se apresentar ligeiramente posterior. Já nas mulheres a EIAS deve estar na mesma linha horizontal paralela ao chão com a EIPI ou 1 dedo acima desta, o que significa que nas mulheres ele pode se apresentar ligeiramente anterior. É importante que se faça essa medida bilateralmente.
Tubérculo Isquiático  paciente em pé, em DL ou DV, terapeuta de pé de frente para o paciente. Se o paciente estiver em DL, o terapeuta pode colocar a coxa do paciente em flexão e seguindo uma linha media vertical que cruza a região glútea onde palpará o tubérculo isquiático inferiormente. Se o paciente estiver em DV à palpação se dá em um ponto médio do sinal cutâneo do sulco glúteo (este sulco é horizontal).
Tubérculo Púbico  paciente em DD, terapeuta em pé de frente para o paciente, o terapeuta seguirá uma linha imaginaria horizontal vinda dos trocanteres maiores do fêmur em direção medial até que palpa o tubérculo púbico. Nos homens essa palpação deve ser cautelosa, pois está em direção à região do cordão espermático. Trata-se de uma região sensível.
Sacro
 Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente. A crista sacral medial situa-se no eixo da prega interglútea, no prolongamento dos processos espinhosos lombares. A mão sensitiva estará disposta longitudinalmente ao longo da convexidade do sacro. 
Cóccix
 Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente.
O terapeuta palpará a região sacrococcígea, que se situa no inicio da prega interglútea, e nessa região tentara sentir uma depressão com sentido transverso, que representa a articulação sacrococcígea. 
Fêmur 
Trocânter Maior  paciente em DD, terapeuta de pé de frente para o paciente, palpará os trocanteres maiores na região lateral superior da coxa. Eles constituem os pontos de sensação tátil óssea mais laterais na região proximal da coxa.
Artrologia
Articulação sacroilíaca  paciente de pé de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé de frente para o paciente, irá seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior e seus dedos "cairão" em depressões que correspondem à região ocupada pelas articulações sacroilíaca.
Algumas pessoas apresentam 2 "covinhas" que podem ser percebidas visualmente.
Ligamento sacroilíaco dorsal  paciente de pé de costas para o terapeuta ou em DV, terapeuta de pé de frente para o paciente, irá seguir as cristas ilíacas no sentido antero-posterior e seus dedos "cairão" em depressões que correspondem à região ocupada pelas articulações sacroilíacas. Os dedos sensitivos realizarão movimentos transversais procurando sentir à tensão desse ligamento.
Ligamento ílio-Iombar  paciente em DV, terapeuta de pé de frente para o paciente, segue da crista ilíaca em direção às vértebras lombares L4 e L5, numa direção oblíqua. Para palpá-lo o terapeuta realiza movimentos transversos a ele. Esse ligamento tem envolvimento nas escolioses lombares; manualmente pode-se realizar uma pressão de medial para lateral para diminuir a sua tensão.
Miologia
Trígono Femoral  de forma triangular, com ápice inferior, a região denominada de trígono femoral é delimitada:
Base: constituída pelo ligamento inguinal que se estende da EIAS ao tubérculo púbico
Limite Lateral: constituído pelo músculo sartório.
Limite Medial: constituído pelo músculo adutor longo
Pelo Assoalho: constituído lateralmente pelo músculo ílio-psoas distal e retofemoral e medialmente pelo músculo pectíneo.
O paciente em DD com a coxa flexionada e abduzida, joelho flexionado, terapeuta de pé de frente para o paciente, segurando o membro a ser palpado, exerce uma resistência sobre a face ântero-medial da coxa (adução e flexão da coxa), para que sobressaia a estrutura do trígono femoral. A partir daí é necessário solicitar a ação isolada de cada músculo com o objetivo de identificá-Ios.
EIAS
sartório
TFL
3
1_ Pectíneo
2_ Ílio-Psoas Distal
3_ Reto-femural
TP
Medial
Lateral
Adutor longo
OBS: Lateralmente ao sartório, a massa muscular pertence ao Tensor da Fáscia Lata, essa massa localiza-se entre a EIAS e o trocânter maior.
ílio-psoas (proximal)  o paciente em DD, membros inferiores estendidos relaxados apoiados na maca, o terapeuta de pé, ao lado, de frente para o paciente toma-se como referencia a cicatriz umbilical e a EIAS. Entre esses dois pontos temos uma diagonal imaginária; no seu 1/3 lateral, mais próximo ao ilíaco pode-se pai par o psoas-ilíaco proximal (massa muscular). Para nos certificarmos que a palpação está correta, pode-se solicitar uma flexão de coxa; isso faz com que haja aumento de tônus do músculo abordado, o que é percebido pelo dedo sensitivo.
Reto Abdominal  o paciente em DD com pernas flexionadas, pés apoiados na maca, terapeuta de pé ao lado de frente para o paciente; apóia-se a região proximal da mão (escafóide e pisiforme) sobre os tubérculos púbicos, com os dedos dirigidos para a cicatriz umbilical. Solicitar flexão de tronco ou a flexão da cabeça, afastando-a da maca que poderemos perceber o aumento de tônus do músculo abordado.
Quadrado Lombar  paciente em DL, terapeuta de pé ao lado do paciente; a palpação se dá desde a crista ilíaca, posteriormente, até o décimo segundo arco costal, cerca de dois ou três dedos à frente da musculatura extensora (paravertebrais lombares). Ele fixa a posição do ilíaco, também tem fibras oblíquas, não só longitudinais. Faz flexão lateral do tronco.
Transverso do abdome  paciente em DD, terapeuta em pé ao lado do paciente com a mão sensitiva na região infraumbilical do abdome, requisita ao paciente que aumente sua pressão intra abdominal. (semelhante à Manobra de Valsalva).
Glúteo Máximo  paciente em DV, terapeuta de pé ao lado do paciente, o terapeuta solicita uma extensão de coxa, preferencialmente com o joelho fletido. Observa-se aumento de tônus na região glútea. O músculo glúteo máximo é o mais superficial e volumoso da região, de fácil acesso palpatório.
Piriforme  paciente em DV ou DL com a coxa fletida, terapeuta em pé ao lado do paciente, a palpação se faz entre a borda lateral do sacro superiormente e o trocânter maior posteriormente.
Ísquios Tibiais  paciente em DV, terapeuta em pé ao lado e de frente para o paciente, requisíta-se uma extensão de coxa com o joelho estendido e a palpação sobre o tubérculo isquiático revela aumento de tônus nas estruturas que ali se inserem.
Músculos do assoalho pélvico ou períneo 	paciente em DD com pernas flexionadas e pés apoiados na maca, ligeiramente afastados, terapeuta de pé e de frente para o paciente, a palpação se faz entre os tubérculos púbicos, superiormente, e os tubérculos isquiáticos, inferiormente. A musculatura do assoalho pélvico encontra-se delimitada por essas estruturas.
	Nome
	Fixação proximal
	Inserção
	Ação
	lIio-psoas
	Pr. transversos, corpos e discos intervertebrais das vértebras lombares e fossa ilíaca
	Trocânter menor, junto com o ilíaco
	Flexão da coxa
	Quadrado
Lombar
	Lábio interno da crista ilíaca e ligamento ílio-lombar12º costela (borda medial) proc. Transversos das 1ªs 4 vértebras lombares
	Puxa a última costela p/baixo (expiração) inclina o tronco para o mesmo lado (unilateral)
	Piriforme
	Face pélvica do sacro
	Trocânter maior do fêmur
	Rot. Lateral da coxa
	Reto do Abdome
	Crista do púbis e lig. que cobrem a sínfise púbica
	Cartilagens da 5ª, 6ª e 7ª costelas
	Flexiona ou curva a coluna e auxilia na compressão do abdome.
	Transverso do abdome
	Faces int. das cartilagens costais das 6 costelas inf.
Fascia toraco-lombar nos proc. Transv. das lombares
Lábio int. da crista ilíaca e 1/3 lat. do lig. inguinal. 
	Processo xifóide e linha Alba e sua aponeurose entra na formação da bainha do M. reto
Auxilia na formação da foice inguinal à qual prende-se a borda sup. do púbis e linha alba
	Contração e distensão da parede abdominal, mantém a pressão abdominal para manter as vísceras em posição. Aumenta a P.I.A. 
	Glúteo máximo
	No ílio, posteriormente, linha glútea post,face post do sacro e lig. Sacrotuberal
	Tuberosidade glútea do fêmur e tracto iliotibial
	Extensor da coxa, rot.medial da coxa
Nervos e Vasos:
Nervo Isquiático  paciente em DL, terapeuta de pé ao lado do paciente, atrás deste. A palpação se dá entre o tubérculo isquiático e o trocânter maior, posteriormente. Nessa região há um sulco para passagem do nervo isquiático que emerge na altura do músculo piriforme.
Linfáticos Inguinais  paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, os linfáticos inguinais encontram-se distais ao ligamento inguinal, na metade do trajeto entre a EIAS e o tubérculo púbico.
Artéria Femoral  paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, palpará o ligamento inguinal e essa artéria encontra-se imediatamente distal a ele. 
Obs.: A artéria femoral é continuação da artéria ilíaca externa e a partir do ligamento inguinal recebe esse nome.
UNIDADE VIII – JOELHO
Osteoloqia:
	
Fêmur, Tíbia, Fíbula, Patela
- Fêmur
Epicôndilo lateral  paciente em DD com o joelho fletido e pé apoiado na maca; terapeuta em pé, ao lado e de frente para o paciente. A estrutura é diretamente acessível à palpação; é a saliência óssea mais proeminente na região distal e lateral do fêmur. 
NOTA: Sua porção posterior apresenta uma depressão que é o local de inserção do ligamento colateral fibular ou lateral.
Epicôndilo medial  paciente em DD com o joelho fletido e pé apoiado na maca; terapeuta em pé, ao lado e de frente para o paciente. É a estrutura mais proeminente medial do fêmur. Daí, do ápice do côndilo medial do fêmur parte o ligamento colateral tibial ou mediaI.
- Tíbia.
Tuberosidade da Tíbia  paciente em DD com o joelho fletido ou estendido. É uma estrutura diretamente acessível à palpação na região anterior proximal da perna, abaixo da patela com superfície triangular e ápice distal. A tuberosidade da tíbia separa na frente o côndilo lateral e medial da tíbia, é a inserção do tendão patelar.
Obs.: Alguns autores denominam o tendão patelar como ligamento patela.
Tubérculo de Gerdy  posição idem a anterior. É a saliência óssea mais proeminente do côndilo lateral da tíbia. Com o joelho flexionado, ele é investigado lateralmente à tuberosidade da tíbia e está situado à frente e acima da cabeça da fíbula. Local de inserção do tracto ílio-tibial.
- Fíbula.
Cabeça da Fíbula  paciente em DD com o joelho fletido a 90°, perna em posição neutra. Terapeuta de frente para o paciente, uma das mãos segura o pé do paciente na sua região lateral. Executa-se uma rotação medial da perna e a palpação se faz atrás e abaixo do tubérculo de Gerdy. Esta manobra permite que a estrutura pesquisada se desloque para trás e para fora. 
NOTA: O nervo fibular comum contorna essa estrutura posteriormente antes de atingir a perna (importante para a marcha).
- Patela.
 Paciente em DO com o joelho estendido e quadríceps relaxado. Terapeuta de frente para o paciente. Osso triangular em ápice distal e base proximal localizado anteriormente no joelho. Apresenta 2 bordas ou margens (medial e lateral). Durante a palpação aproveita-se para verificar a mobilidade da patela.
Artroloqia:
Ligamentos
Colateral fibular (lateral)  paciente em DD com a coxa fletida e o joelho fletido (fazer número 4 com as pernas). Para a localização ideal é preferível tenciona-lo em varo com a posição indicada anteriormente (já que provoca estresse em varo). A palpação se faz entre o epicôndilo lateral do fêmur e a cabeça da fíbula.
Colateral tibial (medial)  paciente em DD com o joelho fletido a 90°, calcanhar apoiado na maca, terapeuta com uma das mãos segura a borda medial do pé de maneira que possa levar a perna em rotação lateral. Com a outra mão apoiada na face lateral do joelho, empurrá-lo para o interior de modo que entreabra a interlinha articular medial, o que leva à tensão do ligamento (já que provoca estresse em vago). A palpação ocorre entre o côndilo medial do fêmur no seu ápice e a porção superior proximal da tíbia.
Tendão ou Ligamento Patelar  paciente em DD com o joelho fletido ou estendido. O tendão pode ser palpado abaixo da patela. Pode-se fazer uma pegada em pinça com o polegar e o indicador.
Retináculo da Patela  paciente em DD com o joelho estendido e quadríceps relaxado. Empurra-se gentilmente a patela no sentido lateral. Essa manobra tende a levar a estrutura para um plano cada vez mais sagital. Ela é um reforço capsular percebido sob os dedos como uma faixa fibrosa, muito importante nas condropatias, faz tração de medial para lateral e de cima para baixo.
Menisco Medial  Paciente sentado com a perna pendente. Terapeuta de frente para o paciente, com uma das mãos segurando o pé do paciente, o terapeuta acha a interlinha articular e faz uma rotação mediaI para abordar a estrutura pesquisada com o joelho a 90°.
Menisco Lateral  Paciente sentado com o pé apoiado na perna do terapeuta que está de frente para o paciente. O joelho deve estar levemente flexionado e ser estendido gradativamente. Quando estiver quase estendido poderá se perceber a palpação na interlinha articular lateral, na sua margem anterior.
Obs.: Alguns autores não consideram esse menisco palpável.
Miologia
Vasto Lateral  paciente em DD com o joelho estendido e perna apoiada sobre a maca. Terapeuta em pé, ao lado e de frente para o paciente com uma das mãos apoiada entre a região poplítea e a maca. O terapeuta pede para que o paciente pressione a mão interposta entre a fossa poplítea e o plano da maca. O músculo vasto lateral aparece na região anterolateral da coxa.
Vasto Medial  idem a posição e palpação anterior, só que se percebe um aumento de massa na região antero medial da coxa mais distal que o anterior.
Reto da Coxa ou Femoral  paciente em DD com o quadril em discreta flexão e o joelho em semiflexão. Uma das mãos do terapeuta é posicionada sobre o calcanhar do membro inferior em questão; solicita-se que o paciente realize a ação isométrica do quadríceps da coxa. Na maioria das pessoas, o reto da coxa, aparece na região media da coxa entre o vasto medial e o lateral.
Tendões da Pata de Ganso  paciente em DD com o joelho levemente fletido. Localizar previamente a extremidade superior da margem medial da tíbia (na inserção deles, no côndilo medial da tíbia mais posteriormente). 
Obs.: alguns autores dizem que a ordem de proximal para distal é a seguinte: Semitendinoso, Grácil e Sartório. Essa palpação se faz na inserção distal, local comum de inflamação (tendinite).
Semitendinoso  paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos segura o pé do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação medial da perna. O tendão é facilmente visualizado e portanto é palpável diretamente na região medial à fossa poplítea. 
NOTA: O semi membranoso é mais profundo e é recoberto pelo semitendinoso, sendo palpado abaixo dele.
Bíceps da Coxa ou femoral  paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma dasmãos segura o pé do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação lateral da perna. A outra mão palpa o tendão do bíceps da coxa que aparece lateralmente à fossa poplítea.
	Nome 
	Fixação proximal
	,
	Inserção
	
	Ação
	Vasto lateral
	Face anterior do trocânter maior e lábio lateral da linha áspera
	Por tendão único na patela, e esta se fixa à tuberosidade da tíbia pelo lig.patelar
	Extensor da perna
	Vasto medial
	Linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera
	Por tendão único na patela, e esta se fixa à tuberosidade da tíbia pelo lig.patelar
	Extensor da perna
	Reto femoral
	2 cabeças: a anterior da EIAI a posterior do contorno póstero-superior do acetábulo
	Por tendão único na patela, e esta se fixa à tuberosidade da tíbia pelo lig.patelar
	Flexor da coxa, Extensor da perna
Nervos e Vasos:
Nervo Fibular Comum  a palpação se faz atrás da cabeça da fíbula, uma vez que essa estrutura a contorna posteriormente antes de atingir a perna.
Artéria Poplítea  paciente em DV com as pernas estendidas relaxadas. O terapeuta de frente ou ao lado do paciente palpa a região poplítea na sua área mais central, onde sentirá a referida artéria.
UNIDADE IX – PERNA
Osteologia:
Tíbia e Fíbula
Tíbia (margem anterior)  paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, estrutura diretamente palpável, no plano subcutâneo; a margem anterior é totalmente acessível.
Fíbula (face lateral da fíbula)  paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, essa face é acessível diretamente na sua porção dista!.
Miologia:
Grupo Anterior
Tibial Anterior  paciente em DD com o joelho estendido, após haver colocado o pé em adução, supinação e flexão dorsal (+ ou - 90°), impor resistência à ação muscular com auxilio de uma das mãos apoiada na borda medial do pé. A outra mão pode perceber o músculo desde sua inserção proximal, no côndilo lateral da tíbia, depois ele corre ao longo da margem anterior da tíbia lateralmente até a porção distal do tendão que é o mais medial dos tendões do tarso e está situado um pouco à frente do maléolo medial. Quando passa por um processo inflamatório pode estar relacionado com a PERIOSTITE.
Extensor Longo do Aduz  paciente em DD com o joelho estendido terapeuta com uma das mãos resiste ao movimento de extensão do aduz, na face dorsal de sua falange distal.
A outra mão pode palpá-lo desde a região inferior da perna anteriormente, aonde o tendão se une ao corpo muscular posicionado entre músculo tibial anterior e o extensor longo dos dedos, até o próximo à sua inserção distal do aduz.
Extensor Longo dos Dedos  paciente em DD com o joelho estendido, terapeuta com uma das mãos apoiadas sobre a face dorsal das falanges distais II, III, IV e V, resiste-se ao movimento de extensão destas estruturas. A outra mão pode palpá-lo. na face ântero-lateral distal da perna, lateralmente ao tendão do extensor longo do aduz.
Fibular Terceiro - é inconstante, o tendão comum do extensor longo dos dedos com o fibular terceiro passa sobre o dorso do tornozelo. Quando presente esse tendão é o mais lateral de todos. Alguns autores defendem que esse músculo é uma divisão do extensor longo dos dedos.  Paciente em DD com o joelho levemente flexionado, terapeuta com uma das mãos resiste ao movimento de emersão do pé. Com a outra mão percebe-se que ele aparece sob a forma de tendão na borda lateral do extensor longo dos dedos destinado ao dedo mínimo. O tendão dirige-se à face dorsal do metatarso V.
Grupo Lateral.
Fibular Longo  paciente em DD ou sentado com o joelho fletido, pé apoiado, terapeuta com uma das mãos resiste ao movimento de emersão do pé sem dorsi-flexão. O fibular longo aparece principalmente na posição sentada (quando a emersão é acompanhada quase que automaticamente por uma rotação lateral da perna), como uma continuação direta do bíceps femoral.
Fibular Curto  paciente em DD ou sentado com o joelho fletido, pé apoiado, e resistência à abdução pura no nível do pé é suficiente para salientar o tendão. Pode-se acompanhar o seu trajeto; o corpo é percebido atrás ou à frente do fibular longo no terço distal da face lateral da perna, até a borda lateral do pé na sua inserção sobre a tuberosidade do V metatarso. 
Grupo Posterior.
Tríceps da Perna.
Gastrocnêmeo  paciente em DD ou DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos no calcâneo e face plantar do paciente, solicita e resiste ao movimento combinado de flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo. A outra mão percebe a massa muscular na porção póstero-medial da perna atrás do sóleo. Obs.: a cabeça media I do gastrocnêmio é mais distal do que a lateral.
Sóleo  paciente em DV com o joelho semi-flexionado, terapeuta com uma das mãos segura o calcanhar e o antebraço apóia a face plantar do pé do paciente para resistir à flexão plantar. Com a outra mão, a palpação se faz ao longo da fíbula, entre os gastrocnêmios (cabeça lateral) situado posteriormente, e o fibular longo, situado anteriormente. A cabeça tibial é palpada ao longo da margem tibial (medial da tíbia) até o terço médio desse osso, na frente do gastrocnêmio.
Tendão Calcâneo, aqueceu ou “tendão de Aquiles”  paciente em DV com o joelho flexionado, terapeuta poderá palpá-lo acima do calcâneo, abordando suas 3 faces: posterior, lateral e medial.
	Nome
	Fixação proximal
	
	Inserção 
	Ação
	Tibial anterior
	Côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia 
	Base do 1° metatársico e face medial do cuneiforme medial
	Dorsiflexão, Inversão e adução do pé
	Extensor longo do aduz
	1/3 médio da fíbula e memb. Interóssea
	Base da falange distal do aduz
	Extensão do aduz e auxilia na dorsiflexão
	Extensor longo dos dedos
	3/4 proximais da fíbula, côndilo lateral da tíbia, memb.interóssea
	Por 4 tendões, um p/ cada um dos 4 dedos laterais, na base das falanges média e distal
	Estende os dedos
	Fibular terceiro
	1/3 inferior da fíbula
	Base do 4° e 5° metatársico
	Eversão do pé.
	Fibular longo
	Cabeça da fíbula
	Cuneiforme medial
	Eversão do pé e auxilia na flexão plantar
	Fibular curto
	2/3 distais da fíbula
	Base do 5° metatársico
	Eversão do pé e auxilia na flexão plantar
	Gastrocnêmio
	P.lat - côndilo lat.do fêmur P.med - logo acima do côndilo lateral do fêmur
	Tendão Calcâneo
	Flexor plantar
	Sóleo
	Superfície posterior da cabeça da fíbula, 1/3 Proximal da face post. Do corpo da fíbula, borda medial da tíbia
	Tendão calcâneo
	Flexor plantar
UNIDADE X - TORNOZELO E PÉ
Considerações: 
A perna, o tornozelo e o pé têm por fim impulsionar o corpo. O formato das articulações, a orientação dos seus eixos, os ligamentos de apoio e os sutis movimentos acessórios ao nível das superfícies articulares são determinantes no comportamento biomecânico. A função biomecânica eficiente depende da sua capacidade de agir como um adaptador, absorvedor de choque, conversor de torque e braço rígido durante o ciclo da marcha.
Osteologia:
Tíbia, fíbula, tabus, navicular, cubóide, cuneiformes, metatarsos, calcâneo, pododáctilos
Tíbia:
Maléolo medial paciente em DD com joelho estendido, é um processo proeminente sobre a porção distal da tíbia, medial no tornozelo. Apresenta uma borda anterior, extremidade inferior e uma borda posterior.
Borda anterior muito espessa, ela serve como ponto de fixação para a camada superficial do ligamento colateral medial ou deltóide do tornozelo.
Extremidade inferior aí se inserem as camadas superficial e profunda do ligamento colateral medial/deltóide.
Borda posterior ela é transpassada por um sulco oblíquo de cima para baixo e de fora para dentro. Esse sulco é acessível à investigação, se os tendões aí localizados mantiverem-se relaxados; a do músculo tibial posterior que é mais anterior e a do músculo flexor longo dos dedos que é mais posterior.
Fíbula:
Maléolo Lateral  paciente em DD com o joelho estendido, é encontrado distalmente na fíbula e também é proeminente. É maisdistal e posterior do que o maléolo medial.
Borda anterior - na sua parte mais proximal fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular anterior, na parte mais distal fornece fixação ao ligamento talo-fibular anterior e ao ligamento calcâneo-fibular. Obs.: esses dois últimos ligamentos são respectivamente os fixes anterior e médio do ligamento colateral lateral do tornozelo.
Ápice ou extremidade inferior - tem a particularidade de apresentar, logo antes de seu ponto mais saliente, uma incisura aonde vem se implantar parcialmente o feixe médio (ligamento calcâneo-fibular) do ligamento colateral lateral do tornozelo. Por essa razão, ele é um ponto de referência importante para localizar as inserções fibulares desse ligamento.
Borda posterior - essa borda fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular posterior do ligamento colateral lateral do tornozelo.
Tálus, navicular, cubóide, cuneiformes, metatarsos, calcâneo, pododáctilos
Face medial do pé  paciente em DD com o joelho flexionado e coxa abduzida a fim de permitir q a área a ser palpada esteja acessível. Serão palpados: tálus, navicular, cuneiforme, metatarso e pododáctilo.
Obs.: a seguir transcrição de texto sobre a palpação da face medial e lateral do pé, extraído do Cinesiologia Clínica de Brunnstrom, Ed. Manole.
PALPAÇÃO DA FACE MEDIAL DO PÉ
Imediatamente distal ao ápice do maléolo medial, pode-se sentir a borda do sustentáculo do talo (Lat. sustentaculum, um suporte), como uma leve protuberância (a aproximadamente um dedo de distância). O sustentáculo do talo é similar a uma plataforma do calcâneo, que suporta a face inferomedial do talo; neste local os dois ossos formam uma de suas três articulações. Se o dedo é movido em direção ao artelho, novamente a uma distância de mais ou menos um dedo, podemos sentir a tuberosidade do navicular, mais proeminente. O forte ligamento calcaneonavicular estende-se do sustentáculo do talo até a tuberosidade do navicular. Este ligamento suporta a cabeça do talo, e, quando estirado em demasia, permite ao talo mover-se plantar e medialmente, reduzindo assim a quantidade de arco longitudinal e produzindo uma deformidade em pé chato. Se o dedo é colocado entre a tuberosidade do navicular e a extremidade distal do maléolo medial, pode-se sentir o talo. Este osso torna-se mais proeminente quando o pé é evertido passivamente, e desaparece quando o pé é invertido. Imediatamente posterior à extremidade distal do maléolo medial, a pequena proeminência do tubérculo medial do talo pode algumas vezes ser palpada.
Estes quatro pontos de referência (o maléolo medial, a tuberosidade do navicular, o sustentáculo do talo e a tuberosidade medial do talo) são os pontos de fixação do ligamento deltóide ou colateral medial do tornozelo. Dentro deste triângulo, os ligamentos deltóides podem ser palpados. A identificação no indivíduo normal é difícil; dor ou sensibilidade nesta área podem ser indicativas de ruptura ou trauma ligamentar (Hoppenfeld, 1976). O ligamento deltóide é composto de camadas superficiais e profundas, e impede o movimento lateral do tornozelo ou articulação talocrural (talo-tíbia-fíbula). Ele é tão forte que as entorses em eversão são incomuns; com um movimento lateral severo, a avulsão (L. avulsio, de a-longe, mais vellere, puxar) das inserções ligamentares ou fratura ocorrem antes que este ligamento rompa-se.
Conforme o dedo avança da tuberosidade do navicular em direção ao artelho do lado medial do pé, o primeiro cuneiforme é palpado, seguido por uma proeminência da primeira articulação tarsometatarsiana, a diáfise côncava do primeiro metatarsiano e a proeminência da primeira articulação metatarsofalangeana.
Face Lateral do pé  paciente em DD com joelho estendido e pé apoiado na maca. Serão palpados: calcâneo, cubóide, metatarso e pododáctilos.
PALPAÇÃO DA FACE LATERAL DO PÉ
Uma grande área da superfície lateral do calcâneo pode ser palpada. A porção posterior mostra-se relativamente homogênea, porém abaixo e'um pouco anterior ao ápice do maléolo lateral pode-se sentir um pequeno processo. Ele é o ponto de inserção do ligamento colateral lateral (calcaneofibular), e separa os tendões dos fibulares longo e curto. Mais anteriormente, a tuberosidade da base do quinto osso metatarsiano é percebida como uma proeminência grande, facilmente identificável, na face lateral do pé, próxima à sola. O osso cubóide pode ser palpado entre o calcâneo e a tuberosidade do quinto metatarsiano, e pode ser seguido dorsalmente em direção a suas articulações com os ossos cuneiforme lateral e o navicular. O cubóide estende-se dorsalmente até aproximadamente o meio do pé, mas esta área é recoberta por ligamentos e tendões, e os vários ossos são difíceis de se reconhecer de maneira distinta.
Os três ossos cuneiformes (Lat. cuneus, cunha), situando-se através do peito do pé, formam a parte arqueada desta região. A altura desta porção arqueada varia consideravelmente de indivíduo para indivíduo. O osso cuneíforme medial é identificado por sua posição medial entre a tuberosidade do osso navicular e a base do primeiro metatarsiano. Os ossos cuneiforme intermédio e lateral situam-se alinhados com o segundo e terceiro metatarsianos respectivamente, articulando-se proximalmente com o osso navicular.
As articulações tarsometatarsianas podem ser palpadas sobre sua superfície dorsal se os ossos metatarsianos são movidos passivamente para cima e para baixo ou rodados. A segunda articulação tarsometatarsiana está firmemente encaixada no recesso formado pelos três cuneiformes e o terceiro metatarsiano, e forma assim uma parte muito rígida do arco.
As cabeças dos ossos metatarsianos são sentidas tanto na face dorsal quanto na plantar do pé. Manipulando os artelhos em extensão e flexão, elas são particularmente bem palpáveis na face plantar. Suas superfícies plantares constituem as protuberâncias arredondadas sobre as quais o peso é sustentado quando ficamos nas pontas dos pés. Na região da cabeça do primeiro metatarsiano podem-se algumas vezes palpar e mover discretamente de um lado para outro os ossos sesamóides, que estão incrustrados no tendão do flexor curto do hálux.
As falanges dos artelhos são facilmente reconhecidas. As articulações interfalangeanas devem ser palpadas e manipuladas.
O talo (astrágalo) - articulando-se com a tíbia e a fíbula superiormente, com o calcâneo inferiormente e com o osso navicular anteriormente - tem apenas pequenas áreas palpáveis. Se o dedo é colocado sobre a face anterior do maléolo lateral, a tróclea (cúpula) do talo torna-se proeminente com flexão plantar. Um pouco distal a este ponto está a depressão situada sobre o sinus tarsi (seio do tarso), que é um canal que corre entre as articulações do talo e calcâneo. Se o pé é invertido, o colo do talo pode tornar-se mais proeminente.
Sobre o sinus tarsi situa-se o ligamento talofibular anterior, um dos três ligamentos colaterais do tornozelo. O ligamento calcaneofibular corre da extremidade distal do maléolo lateral até a face lateral do calcâneo, e o ligamento talofibular posterior estende-se horizontalmente da porção posterior do maléolo lateral ao talo. Os ligamentos colaterais laterais limitam o movimento medial do talo e calcâneo. O ligamento talofibular anterior é comumente lesado nos traumas em inversão do tornozelo. 
Face posterior do pé  paciente em DV com o joelho flexionado, podemos visualizar e palpar sem dificuldade a face posterior do calcâneo, e nas suas faces lateral e medial respectivamente um dedo abaixo do maléolo lateral encontramos a tróclea fibular do calcâneo e um dedo abaixo do maléolo medial o sustentáculo do tálus.
Face plantar do pé - cabeça dos 5 metatarsianos  paciente em DV com o joelho flexionado, terapeuta com uma das mãos, apóia a perna e realiza uma extensão passiva dos metatarsos. A palpação

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