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Trabalho sobre Dor E Tipos de dor

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Dor
Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia –, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional.
É uma experiência complexa que envolve o estímulo de algo nocivo e as respostas fisiológicas e emocionais a um evento.
Em casos de dores fisiológicas, a percepção ocorre graças à nocicepção: terminações nervosas independentes dos neurônios localizadas fora da coluna espinhal, no gânglio de raiz dorsal, são estimuladas mecânica, elétrica, térmica e quimicamente, transmitindo seus sinais por fibras nervosas até os neurônios sensoriais da medula.
Este processo libera glutamato, um neurotransmissor responsável por enviar a informação de neurônio a neurônio até o tálamo. Lá, a mensagem é distribuída ao cérebro, onde ocorre o reconhecimento consciente da dor.
A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida.
Dor Aguda
Manifesta-se por um período de tempo curto, menos de 1 mês, e é facilmente identificada. Funciona para o corpo como um sinal de alerta para inflamações, lesões, doenças, como cólicas menstruais e extração de dentes. (Por MORAES, Paula Louredo. "Dor"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/dor.htm>. Acesso em 28 de agosto de 2016).
Se manifesta transitoriamente por um período curto e na maioria das vezes com causas facilmente identificáveis. Funciona como um alerta do corpo para lesões em tecidos, inflamações ou doenças, centralizada primeiro e depois capaz de se tornar difusa. Clinicamente, uma dor crônica é aquela que excede seis meses, sendo constante e intermitente. Quase sempre está associada a um processo de doença crônica. 
(http://saude.ig.com.br/dor/)
È relacionada temporalmente a lesão causadora, isto é, deve desaparecer durante o período esperado de recuperação do organismo ao evento que está causando a dor, sendo tratada com analgésicos e suporte terapêutico da causa desencadeante da dor.
Não há um limite preciso estabelecido para sua duração na literatura mundial, variando entre 3 a 6 meses, limite máximo em que a maioria dos autores passa a considerar sua presença como crônica. Contudo, a dor aguda pode ter duração extremamente curta, desde alguns minutos, até a algumas semanas, decorrentes das mais variáveis situações, incluindo causas inflamatórias, causas traumáticas, causas infecciosas, pós-operatórios e procedimentos médicos e terapêuticos em geral. 
(Fonte :  Professor Franceli Rodrigues Kuntzler http://tecnologiaparaoaliviodador.com.br/dor-aguda-ou-cronica/)
Dor Crônica
Manifesta-se por um período de tempo muito longo, mais de 3 meses, e pode debilitar, exigindo maior atenção por parte de quem a está sentindo. Artrite, gota, câncer são exemplos de doenças que causam esse tipo de dor. 
(Por MORAES, Paula Louredo. "Dor"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/dor.htm>. Acesso em 28 de agosto de 2016).
A dor crônica é considerada por alguns autores aquela com duração maior que 3 meses, ou que ultrapassa o período usual de recuperação esperado para a causa desencadeante da dor (alguns consideram a esse limite 6 meses). Para efeitos práticos, o importante é que a dor crônica não apresenta utilidade a qualquer processo biológico, ou seja, não apresenta propósito biológico, e não assume qualquer outra função senão a de causar sofrimento ao indivíduo, em seu aspecto mais amplo: físico, emocional e financeiro. Muitas vezes, na dor crônica, o fator causal pode já não estar mais atuante ou não ser passível de remoção, sendo um exemplo importante à dor oncológica, que deve ser tratada como um processo patológico distinto, e não mais como apenas um sintoma.
Uma dor pode tornar-se crônica pelos mais variados motivos, mas ela certamente não tem mais uma função de alerta ou defesa. A dor crônica merece maior atenção por parte da medicina moderna, pois é a dor crônica que acaba com a qualidade de vida, é ela que limita a movimentação, a agilidade, a atividade e o bem-estar das pessoas. 
(Fonte: Professor Franceli Rodrigues Kuntzler http://tecnologiaparaoaliviodador.com.br/dor-aguda-ou-cronica/).
Nos pacientes com dor crônica, o sistema nervoso simpático ajusta-se à condição dolorosa, com redução da hiperatividade. Entretanto, várias alterações psicológicas e de outras origens freqüentemente se desenvolvem, incluindo aumento da irritabilidade, depressão mental, preocupação com o corpo e afastamento dos interesses externos. Além disso, os pacientes que sofrem de dor crônica podem querer afastar-se das pessoas mais próximas e apresentar incapacidade ocupacional.
(Fonte:http://www.msdBrazil.com/msdbrazil/patients/sua_saude/dor/dor2.html).
Dor Física
A dor física é a causa mais óbvia de sofrimento, de deterioração física, e quando severa, a dor propicia a degradação moral do indivíduo.
(Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=323)
Tomando a dor como uma reação afetiva a uma perda, é sempre o resultado da perda brutal ou violenta de uma unidade, seja na dor física, em que se perdem a harmonia e a integração equilibrada das diferentes partes do corpo, ou na dor psíquica, em que a perda diz respeito a um ente querido. Se a perda não é brutal, o autor não considera que haja dor, mas sofrimento. Para ele a dor está ligada ao tempo, à imediatez, ao imprevisto. O afluxo maciço de excitação provocado pela dor acarreta imediatamente duas consequências, a inscrição de uma imagem mnêmica em alguns neurônios e uma excitabilidade intensificada do conjunto neuronal. Propõe que esta excitabilidade intensificada permite que novas excitações fracas possam reativar estes neurônios e reanimar as imagens que eles contêm.
(A dor física: uma teoria psicanalítica da dor corporal, Nasio, Juan-David. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008, 127 p)
A dor é um importante sinal de alerta de que algo no organismo não está bem e pode comprometer a integridade física ou funcional da pessoa. Apesar de incômoda, ela é necessária para nos proteger contra agentes agressores.uando sentimos dor, as fibras musculares do local vibram e se expandem, o que nos leva a pôr a mão para segurar essa reverberação e "conter" as fibras, aliviando assim o desconforto. 
(Criado por Anna Karenina em http://depressaoepoesia.ning.com/group/o-que-e-a-dor-fisica)
Dor emocional ou psíquica
A dor emocional ou psíquica leva à mudança do humor, à perda do controle sobre a própria vida, à desesperança, mas também leva a uma necessidade de redefinição perante o mundo.
(Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=323)
Atualmente, através de estudos das neurociências, já se descobriu que mente e cérebro são indissociáveis e que a aquela angústia ou depressão, por exemplo, podem ser muito mais intensas que uma fratura. O processamento mental da dor e do sofrimento vem sendo mais bem conhecido e já se reconhece que o sofrimento psíquico imposto por um evento doloroso muitas vezes é mais devastador que a própria lesão.
(Explica a psicóloga Dra. Dirce Perissinotti, coordenadora do grupo de apoio Mulheres que Doem Demais, http://delas.ig.com.br/dor-fisica-e-dor-psiquica/n1237491678794.html)
A pesquisadora Mary Frances O’Connor declara que o mal estar emocional se converte numa “pena complexa”, que traz como consequência sentimentos de amargura e enfado, além de uma perda de visão de futuro e expectativa de vida. Assim, certo número de pessoas consegue se adaptar a estas situações, mas muitas outras não alcançam esses níveis de resiliência.
Dor Social
A dor social vemcom o medo do isolamento e abandono, da dificuldade de comunicação, da perda do papel social exercido junto à família, aos colegas, e às perdas econômicas.
(Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=323)
"Induzir sentimentos de rejeição social ativa regiões do cérebro que estão envolvidas na sensação de dor física, que raramente são ativadas em estudos de neuroimagem da emoção", "estes resultados são consistentes com a ideia de que a experiência da rejeição social, ou mais em geral, a perda social, pode representar uma experiência emocional diferente que é exclusivamente associada à dor física." (Ethan Kross, da Universidade de Michigan, nos EUA)
A partir de pesquisas sobre a mágoa e a busca do entendimento do porque das rejeições passadas continuarem afetando tantas pessoas, foi descoberto que uma região do cérebro chamada DACC (da sigla inglesa para córtex cingulado anterior dorsal) tinha um surto de atividade toda vez que as pessoas testadas sentiam a sensação de rejeição a partir de vivenciarem as situações produzidas pelos testes para este fim.
Esta área do cérebro está ligada à dor e determina o quanto de incômodo acontece a partir desta dor. A resposta do DACC pode variar conforme o contexto, bater com a cabeça em no escritório pode doer mais do que a mesma batida em um jogo de futebol.
O estudo foi publicado na respeitada revista científica Science Magazine onde ficou provado que quanto mais você sofre por conta da dor, mais o DACC se ativa. Aqueles que informaram sentirem-se piores com a rejeição foram exatamente aqueles que tinham o DACC mais ativado.
Outros testes foram feitos e comprovado foi que a rejeição social provoca a ínsula anterior, outra parte da rede da dor que reage ao nosso sofrimento quando, por exemplo, cortamos um dedo ou quebramos um osso. O resultado sugere que nossa angústia após um insulto, uma rejeição, é igual à resposta emocional após um ferimento.
Um teste definitivo foi feito na Universidade de Michigan, onde 40 pessoas que haviam sofrido separação nos últimos 6 meses foram testadas da seguinte forma: tinham que olhar o retrato do seu ex e pensarem nos detalhes da separação. Através da ressonância magnética, verificou-se que durante este período o DACC e a ínsula anterior, entraram em grande atividade assim como, quando as pessoas, posteriormente, foram submetidas à um jato de calor doloroso no braço. Em ambas as situações a atividade no cérebro foi a mesma.
(Artigo por Fernando Martins - quinta-feira, 13 de março de 2014.)
A rejeição social é tão difícil de suportar quanto a dor física. Um estudo da Escola Médica da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, sugere que o cérebro tem uma reação similar para aliviar o sofrimento de uma rejeição da mesma forma que faz para lidar com o de uma ferida no corpo.
A equipe coordenada por David Hsu também mostrou que pessoas que mostraram altos níveis de resiliência num teste de personalidade apresentaram maiores níveis de ativação natural de analgésicos naturais do organismo. Quando o corpo experimenta a dor física, o cérebro libera opioides químicos entre os espaços vazios dos neurônios, o que “amortece” os sinais de dor.
(http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/rejeicao-machuca-tanto-quanto-dor-fisica-10403570#ixzz4IgZtJkX2)
Dor Espiritual
A dor espiritual se reflete na perda do sentido e significado da vida, da esperança; é a "dor da alma'. A espiritualidade não deve ser confundida com religiosidade. A espiritualidade está mais ligada às questões de razão, sentido e significado da vida, enquanto a religiosidade se relaciona com as questões de fé e transcendência, mas, nem por isto, menos importante. 
(Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=323)
A espiritualidade é uma dimensão humana, na qual a pessoa se transcende e encontra sentido para a vida. É nela que se encontra significado para todas as experiências e vivências como a doença e o sofrimento. A saúde espiritual da pessoa é neste sentido o estado de equilíbrio que transcende as coisas físicas e materiais. Religião é contraste, é estabelecer confiança, prática e linguagem que caracteriza a comunidade que vai buscar sentido transcendente em caminho particular, geralmente baseado na crença e na divindade. Assim, ainda que nem toda a gente seja religiosa, todos procuram por último sentido transcendente podendo dizer ter espiritualidade.
(http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2023/3/ulsd057826_tm_dissertacao.pdf)
Dor total
O conceito de Dor Total talvez possa ser resumido na frase de Leo Pessini: "dor e sofrimento andam juntos, mas não são necessariamente a mesma coisa".
(Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=323)
A presença de um estado complexo de sentimentos dolorosos no paciente terminal. Seus componentes são: dor física; dor psíquica, dor social, dor espiritual, dor financeira, dor interpessoal, dor familiar (mudança de papéis, perda de controle, perda de autonomia).
(Maria Margarida M. J. Carvalho Universidade de São Paulo, Cad. nº 11, “Roger Bastide”)
A dor é um sintoma não é um diagnóstico e quando existe não é determinada pela quantidade de dano físico, mas existem muitos factores que a influenciam. Dor é um fenomeno multidimensional que resulta da complexa interação entre fisiologia, psicologia, cognitiva, social, personalidade, comportamento e outros factores, a que se chama de sofrimento global. 
(http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2023/3/ulsd057826_tm_dissertacao.pdf)
FACULDADE DE SORRISO (FAIS)
UNIC
CITAÇÕES SOBRE DOR
DAIANA CARLA K. SCHMIDT
ENFERMAGEM 3º SEMESTRE
SEMIOLOGIA
PROF. MONALISE
SORRISO-MT
SETEMBRO 2016

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