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AGENTES PÚBLICOS 
 CONCEITO: toda pessoa que forma transitória ou definitiva remunerada ou não serve ao poder público como instrumento de sua vontade. Então, para ser um Agente Público não importa se você está sendo remunerado ou não, nem se o vínculo com o Estado é permanente ou temporário. O importante é que o indivíduo esteja atuando em uma atribuição de acordo com a vontade do Estado. 
NATUREZA JURÍDICA DA RELAÇÃO AGENTE-ESTADO. 
O Brasil adora a teoria do órgão. Por esta teoria todo ato expedido por agente público deve ser imputado diretamente à administração pública. 
ESPÉCIES 
Servidores Públicos: O Servidor Público é o Agente que possui uma relação funcional com o Estado. Ou seja, ele está submetido a um regime jurídico estatutário (legal) de Direito Público. Os Servidores Públicos são titulares de cargos públicos, efetivos ou em comissão. Exemplo de servidores públicos: policiais civis e militares, juízes, secretários de estado
Empregados Públicos: Já os Empregados Públicos são Agentes que estão sob o regime contratual trabalhista, ou seja, são celetistas. Embora estejam a serviço do Estado, o regime jurídico a que estão submetidos é de Direito Privado, pois o vínculo deles com a Administração Pública é contratual. Exemplo de empregados públicos: funcionários terceirizados contratados pela Administração Pública.
 CLASSIFICAÇÃO 
Existem 5 categorias de Agentes Públicos. São elas:
 Agentes Políticos; Agentes Administrativos; Agentes Honoríficos; Agentes Delegados; Agentes Credenciados
a) Agentes políticos: são os titulares de cargos estruturais a organização política do país. São os que estão na chefia dos poderes. Poder Executivo; Legislativo e Judiciário. Presidente, Senador, Deputados, Juiz, MP. Aqui não podemos confundir agentes políticos com politico. O juiz é agente político, mas não é político. 
São estatutários e são titulares de cargos públicos.
b) Agentes Administrativos
A classificação de Agente Administrativo é dada para quem tem uma atuação pública profissional e remunerada. Eles estão sujeitos à hierarquia da Administração Pública, ocupando cargos públicos.
Os Agentes Administrativos podem ser servidores públicos, empregados públicos ou temporários.
Já explicamos acima o conceito de servidor público (estatutário) e empregado público (celetista). 
Já o temporário está submetido a um contrato de direito público temporário, de natureza não trabalhista.
Muitos estados brasileiros contratam professores e outros profissionais através desse tipo de vínculo temporário.
São Agentes Administrativos os professores, policiais, enfermeiros, médicos e outros profissionais que exercem cargos públicos.
Agentes Honoríficos
Os Agentes Honoríficos não são profissionais contratados pela Administração Pública. Eles apenas colaboram transitoriamente com o Estado, para exercer determinadas funções.
Como não há vínculo profissional, é muito raro que sejam remunerados. Alguns exemplos: mesários eleitorais, membros dos Conselhos Tutelares, membros do tribunal do júri etc.
Agentes Delegados
Já os Agentes Delegados são particulares que têm a responsabilidade de exercer uma atividade específica (obras, por exemplo) por delegação do Estado, que deve fiscalizar sua atuação.
Embora colaborem com o Poder Público, não são considerados servidores. Eles são permissionários ou subsidiários de serviços públicos.
Um exemplo sempre utilizado é o caso dos leiloeiros, que realizam leilões de bens públicos.
Agentes Credenciados
A quinta e última classificação dos Agentes Públicos é a de Agentes Credenciados, que nada mais são que pessoas que representam o Estado em alguma circunstância.
Um exemplo muito citado é a de um artista que, representando o país, recebe uma medalha ou honraria no exterior em nome do Governo. Ou o pesquisador que participa de um seminário internacional representando o Brasil.
ESPÉCIE DE VÍNCULO 
a) Cargos: o artigo 3º a lei 8112/90. É o conjunto de atribuições e responsabilidades. Os cargos são criados por lei e em número determinado, com denominação própria e remunerado pelos cofres públicos. É o vínculo de trabalho que liga a espécie de agente público servidor público à Administração. 
Se dividem em cargos de provimento efetivo e os de provimento em comissão.
Provimento – através de Concurso público - Seus titulares são servidores públicos - são ocupados por servidores públicos, sob regime estatutário, nas pessoas jurídicas de Direito Público (administração direta, autarquias e fundações públicas). 
O agente público poderá adquirir estabilidade após três anos de efetivo exercício. Efetividade segundo Odete Medauar, é o modo de preenchimento do cargo, mediante concurso público, garantindo ao agente a permanência no exercício de suas atribuições. 
Estabilidade (três anos): para adquirir a estabilidade o servidor tem após o estagio probatório. A estabilidade é um direito do servidor. Às vezes o servidor adquire a estabilidade mas não atingiu nenhum estagio probatório em nenhuma carreira, porque são institutos diferentes. Porém a doutrina geralmente fala que são três anos de estagio probatório (direito da administração de avaliar o servidor) e três anos de estagio probatório. Uma pessoa estável pode perder o cargo, nos termos do artigo 41 §1º diz as hipóteses de perca de cargos: 
- sentença judicial transitada em julgado; 
- mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa; 
- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho na forma.
Provimento em comissão, não há garantia de permanência ou de forma de perda, como o efetivo, mas é uma atividade de caráter transitório, ou seja, dura enquanto a confiança da pessoa que nomeou o agente existir, ou enquanto essa pessoa ocupar determinado escalão dentro da Adm. Pública.
Outra característica dos cargos públicos é que existe a possibilidade de progressão para outras classes, e consequente aumento de vencimentos e exercício de atividades mais complexas.
O art. 37, inciso V da Constituição Federal de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".
b) Emprego: Seus titulares são empregados públicos- são ocupados pelos empregados públicos, sob regime celetista (trabalhista e contratual), nas pessoas jurídicas de Direito Privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) e, excepcionalmente, na administração direta (somente para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias). É o vínculo estabelecido entre a pessoa natural e a Administração Pública Indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista), sendo que essas relações empregatícias serão regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho.
CLT, mas embora seja celetista não pode cumular dois empregos, conforme disposto no artigo 37, inciso XVI E XVII, CF. em regra embora sejam celetistas precisam prestar concurso publico. 
c) Função pública: Para todo cargo ou emprego público corresponde uma ou mais funções públicas, isto é, o conjunto de atribuições conferidas aos órgãos, aos cargos aos empregos ou diretamente aos agentes públicos. Dessa forma, todo cargo ou emprego público possui alguma função. Todavia, existem casos em que a função não é atribuída a nenhum cargo ou emprego público, ou seja, existem funções que não possuem cargo ou emprego público.
 Conjunto de atribuição Residual 
A Função– o termo função aqui não se refere àquelas atividades que todo agente público exerce, mas sim a um vínculo de trabalho entre uma pessoa física e a Adm. Pública. Conjunto de atribuições e responsabilidades exercidas por pessoa, em regra para a execução de serviços eventuais.
Para distinguir cargo em comissão de função, é necessário esclarecer que os cargos em comissão são aqueles de chefia, direção (1ºescalão), enquanto que na função, o agente exerce em regra a chefia de determinados setores (chefia executiva), ficando subordinada ao que detém o cargo em comissão.
Nesse contexto, a função pode ser utilizada para demonstrar um conceito residual, representado pelo conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego. Assim, a função sem cargo ou emprego chamada de função autônoma, que, na Constituição Federal, abrange duas situações:
a) função temporária: exercida por servidores temporários, na forma do art. 37, IX, da CF; e
b) função de confiança: exercida exclusivamente por servidores públicos titulares de cargos efetivos, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, na forma prevista no art. 37, V, da CF.
A função temporária é acometida aos casos de “contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público” (CF, art. 37, IX). Nesse caso, o agente administrativo não ocupa nenhum cargo ou emprego, mas tão somente exerce função pública. Por exemplo, os médicos contratados por tempo determinado em decorrência de um surto endêmico excepcional não irão ocupar a vaga de nenhum médico. O mesmo ocorre com os professores substitutos, que não ocupam a vaga dos titulares, exercendo a função até o provimento de professor efetivo.
A função pública é regida pelo estatuto, trata-se de um dos casos excepcionais em que as regras estatutárias são aplicadas a servidores com outro tipo de vínculo que não o de servidor.
Os empregados públicos apesar de se equipararem aos empregados privados, se sujeitam a alguns preceitos aplicáveis aos estatutários, como o limite da remuneração, proibição de acumulação de cargos e possibilidade de sofrer sanções por improbidade administrativa.
Regime jurídico (estatutário ou celetista)
Apesar de existirem inúmeras categorias de agentes públicos, o Direito Administrativo preocupa-se basicamente com os agentes administrativos. Por conseguinte, os regimes jurídicos de maior relevância são: regime estatutário e regime celetista ou trabalhista, aplicáveis, respectivamente, aos servidores públicos e aos empregados públicos.
regime estatutário:
a) decorre diretamente da lei, impondo alterações na situação funcional do servidor independentemente de sua anuência; 
b) prevê alguns direitos sem similar no regime celetista, que visam a conferir ao servidor um mínimo de autonomia funcional no exercício de suas funções, merecendo destaca a estabilidade;
c) somente pode ser adotado por pessoas jurídicas de direito público;
d) é o regime obrigatório para as funções típicas de Estado; e
e) é caracterizado pela pluralidade normativa, uma vez que cada ente político goza de autonomia para editar o estatuto de seus servidores;
regime celetista:
a) tem como diploma legal básico a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas sua fonte normativa indireta é o contrato de trabalho, que só permite alterações na situação jurídica do empregado público com expressa anuência;
b) não prevê qualquer direito que vise a assegurar a autonomia funcional ao empregado no exercício de suas funções, uma vez que não impede a dispensa sem justa causa;
c) é caracterizado pela unidade normativa, pois tem por lei básica a CLT, aplicável a todos os entes da Federação.
Efetividade, estabilidade e vitaliciedade:
estabilidade é o direito de permanência no serviço público, destinado aos servidores detentores de cargo de provimento efetivo. Trata-se de uma forma de assegurar a autonomia dos servidores públicos, evitando que eles fiquem reféns de ingerências de natureza política. 
Além disso, a estabilidade destina-se a promover a profissionalização dos servidores públicos, por meio do desenvolvimento de carreiras. As regras sobre a estabilidade estão disciplinadas no art. 41 da Constituição Federal.
O novo texto aumentou o tempo necessário de efetivo exercício para aquisição da estabilidade de dois para três anos. Além disso, o §4º, art. 41, também acrescentado pela EC 19/98, passou a exigir como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Apesar dessas considerações, devemos saber que o estágio probatório e a estabilidade não se confundem. Aquele é um período de testes do servidor no cargo, ou seja, destina-se a avaliar a aptidão do servidor para o cargo, enquanto a estabilidade é adquirida no serviço público.
Com efeito, outro requisito para aquisição da estabilidade é a prévia aprovação em concurso público de prova ou de provas e títulos. Dessa forma, podemos perceber que existem quatro requisitos para aquisição da estabilidade:
a) aprovação em concurso público;
b) o cargo deve ser de provimento efetivo;
c) três anos de efetivo exercício;
d) aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Todavia, o servidor efetivo não possui uma “blindagem” contra qualquer forma de demissão. A Constituição Federal apresenta quatro hipóteses em que o servidor estável poderá perder o cargo de forma não voluntária:
a) sentença judicial transitada em julgado;
b) processo administrativo com ampla defesa;
c) insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação periódica,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa;
d) excesso de despesa com pessoal, nos termos do art. 169, §4º.
As duas últimas hipóteses de perda do cargo não estavam previstas no texto original da Constituição Federal, sendo incluídas pela EC 19/1998.
Para encerrar, é importante lembrar que a estabilidade não se aplica aos servidores comissionados.
Muito se discute sobre a estabilidade dos empregados públicos. Na atual redação da Constituição Federal, não resta dúvida, pois os empregados públicos, regidos pelas regras da CLT, não possuem o direito à estabilidade.
Entretanto, o STF admite exceção quanto aos empregados públicos, admitidos por concurso público antes do advento da EC 19/1998, uma vez que a antiga redação do art. 41 se referia genericamente a servidores19. Dessa forma, a atual Constituição não mais permite a existência de empregados públicos estáveis, mas se ressalva o fato de o STF estender esse direito aos empregados públicos admitidos por concurso antes da EC 19/1998.
Efetividade
Não se deve confundir a estabilidade com a efetividade. A estabilidade, como vimos, é um direito do servidor que cumprir os requisitos constitucionais, enquanto a efetividade é um atributo do cargo público, concernente a sua forma de provimento.
A efetividade é atributo do cargo, designando o funcionário desde o instante da nomeação; a estabilidade é aderência, é integração no serviço público, depois de preenchidas determinadas condições fixadas em lei, e adquirida pelo decurso de tempo.
Vitaliciedade:
A vitaliciedade também é uma garantia de permanência no serviço público, porém aplicável somente a algumas carreiras de agentes públicos, diferenciando-se da estabilidade em razão da maior proteção que proporciona e da natureza dos cargos que ensejam sua aquisição.
Conforme vimos, a estabilidade é adquirida após três anos de exercício em cargos de provimento efetivo, garantindo a permanência do servidor público, que só poderá perder o cargo em mediante sentença judicial transitada em julgado; processo administrativo em que lhe seja proporcionado ampla defesa; por insuficiência em avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa; ou em decorrência de excesso de gastos com pessoal, observadas as regras do art. 169 da Constituição da República.
A vitaliciedade, por sua vez, garante a permanência no serviço público, só admitindo uma única hipótese de perda do cargo: sentença judicial transitada em julgado. Nessa linha, as demais hipóteses de perda do cargo não se aplicam aos ocupantes de cargos vitalícios.
A Constituição Federal assegura a vitaliciedade aos membros de carreiras da magistratura, do Ministério Público e também aos ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas.Para os ocupantes de cargos de juiz e promotor, no primeiro grau, a vitaliciedade será adquirida após dois anos de exercício, sendo que nesse período a perda do cargo depende de deliberação do tribunal ao qual o juiz esteja vinculado.
Todavia, nos casos em que o agente ingressa na carreira de magistratura por meio de nomeação direta, como ocorre com os desembargadores nomeados pelo “quinto constitucional”, ou os ministros do STF ou do STJ a vitaliciedade é adquirida automaticamente no momento da posse, ou seja, não é necessário aguardar os dois anos. Acrescenta-se neste rol os ministros e conselheiros de Tribunais de Contas que não ocupavam cargos vitalícios antes de sua nomeação. Por exemplo, se um advogado for escolhido pelo Congresso Nacional para ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, no momento em que ele tomar posse na Corte de Contas, a vitaliciedade será adquirida.
FORMAS DE INGRESSO: 
Provimento: É o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público (efetivo ou de confiança).
2.1 Provimento originário ou autônomo
Tal provimento se materializa por nomeação. Após a nomeação, o estatuto estabelece o prazo de 30 dias até a data da posse. Caso não se concretize nesse prazo, perderá efeito a nomeação. O nomeado só se tornará servidor após o ato da posse. Caso o agente não entre em exercício da função após 15 dias de sua nomeação, o servidor é exonerado do cargo. É a partir da data em que entra em exercício que começam a contar os prazos para todos os seus direitos relacionados ao tempo de serviço.
Provimento derivado vertical - Promoção Tem por escopo realizar uma elevação funcional do servidor de um cargo de uma classe para outro de uma classe superior.
Provimento derivado horizontal - Readaptação Conforme preceitua o artigo 24 da lei 8.112/90, a readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Caso haja reconhecimento de incapacidade absoluta, será aposentado.
Provimento derivado por reingresso – Quando o servidor público retoma suas atividades dentro da administração pública.
Espécies de Provimento. Lei 8112/90 Artigo 8 em diante.
A- NOMEAÇÃO: 
Através de provimento a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Assim aquele que desejar ser servidor público federal terá que se submeter a uma verdadeira maratona
Posse – o prazo é de 30(trinta) dias 
A posse pode ser através de procuração, conforme disposto no artigo 13, §3º da lei 8112. 
Exercício- o prazo da posse para o exercício é de 15(quinze) dias. 
A nomeação + posse = investidura. 
B- PROMOÇÃO 
Cargo hierarquicamente superior. Somente é possível com relação a cargo de carreiras. 
C- READAPTAÇÃO 
O Servidor vai titularizar um cargo mais compatível de acordo com as limitações físicas ou mentais. readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Todavia a readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
D- REVERSÃO 
Diz-se reversão o fenômeno de retorno à atividade de servidor aposentado nas seguintes situações volta a trabalhar: 
Invalidez: quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; 
No interesse da administração: desde que:
a)tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago.
É óbvio que a reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação e não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade
E- REINTEGRAÇÃO 
Um servidor estável foi demitido (punido) e esta demissão foi considerada ilegal, logo será reintegrado e receberá as vantagens que deveria ter recebido se no cargo estivesse. 
A demissão aqui foi anulado então produz efeito ex tunc. 
Trata-se de controle externo se declarado pelo judiciário ou aplicação do princípio da autotutela se decidido demaneira administrativa. Se no momento da reintegração encontrar-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
F- RECONDUÇÃO 
A recondução é, portanto, o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá em duas situações
Reintegração do anterior ocupante da vaga.
Inabilitação em Estágio probatório: volta a ser por conta de não ter passado no estagio probatório de outro concurso. 
Em qualquer hipótese encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. Da lei 8.112/90. 
G- APROVEITAMENTO 
- Disponibilidade: receberá o salário proporcional, porque o cargo foi extinto ou não possui mais utilidade.
O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório. 
 O aproveitamento como dito acima se no momento da reintegração encontrar-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
VACÂNCIA: 
A vacância é quando o cargo público é desocupado, se torna vago. A vacância de cargo público decorrerá de exoneração, demissão, demissão, promoção, readaptação, aposentadoria, posse em cargo inacumulável e falecimento. Lei 8112/90 Artigo 33.
Exoneração
A exoneração de cargo efetivo dar-se a pedido do servidor, ou de ofício. É quando o servidor é dispensado das atribuições, ou quando o cargo se torna vago por extinção do cargo, por falta de desempenho do servidor, ou quando o servido toma posse em outro cargo. Assim, o servidor não estável poderá ser exonerado quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.
Não tem caráter punitivo. 
A exoneração do cargo em comissão não precisa de motivação. Todavia se motivado deve ser a expressão da verdade. Caso contrário a exoneração pode ser considerada nula em homenagem a teoria dos motivos determinantes.
Demissão
É a forma vacância em razão de cometimento de uma infração penal ou administrativa. Honestidade, probidade e idoneidade são pressupostos da atividade administrativa. Presume-se, portanto, que os atos administrativos praticados pelos agentes sejam legítimos. Quando o servidor comete falta grave passa a não fazer mais por merecer estes status. É uma sanção disciplinar aplicada aos servidores de cargo de provimento efetivo. Caráter punitivo. Devido processo legal.
A demissão será aplicada nos seguintes casos previstos no Art. 132. dalei 8.112/90
Posse em outro cargo inacumulável
É quando o servidor toma posse em outro cargo e por determinação da lei não pode acumular com o atual.
Observação importante:
No âmbito da administração pública, o servidor poderá ser redistribuído ou removido, sem gerar vacância. No caso da remoção, o servidor muda unidade dentro do mesmo órgão por ofício ou a pedido. Já na redistribuição é a mudança do cargo para outro órgão do mesmo poder e ocorre de ofício.

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