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ACADÊMICO: EDUARDO PEREIRA DA SILVA Deontologia Atividade 3 a) David é servidor do poder judiciário gaúcho, no cargo de oficial ajudante, e pretende iniciar uma carreira de advocacia. Ele pode? Não. Segundo Art. 28, II, a advocacia é incompatível aos membros de órgãos do Poder Judiciário b) Taís é funcionária de uma instituição bancária e pretende advogar concomitantemente ao exercício do seu cargo de assistente de atendimento. Lembrando que se trata de uma função gratificada dentro da estrutura funcional bancária, porém é um cargo subordinado ao gerente de atendimento. Taís conseguirá advogar? Explique: Sim. Pois a incompatibilidade descrita no art. 28, VIII, aplica-se apenas à ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. Porém, se o cargo de Taís, mesmo que subordinada ao gerente de atendimento, lhe delegue algum poder de direção, a advocacia será incompatível com sua função. c) Felipe é o gerente de atendimento do banco mencionado na questão anterior, ele se formou em Direito e passou no exame de ordem, conseguirá advogar sem abandonar a sua função no banco? Explique: Não. Pois segundo descrito no art. 28, VIII, ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas, têm função incompatível com a advocacia. d) Luciana é dentista (concursada) no judiciário, prestando serviço, mais precisamente ao serviço prisional, ela pode advogar? Explique: Não. Pois sua função é vinculada ao judiciário e, segundo o art. 28, IV, a advocacia é incompatível à ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; e) Elis é Secretária de Saúde do município de Bento Gonçalves, ela pode advogar mesmo enquanto assume a pasta da saúde da municipalidade? Explique: Não. Pois a advocacia é incompatível à ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta. f) Silas é policial militar e advogado, tendo exercido ambas as funções ao mesmo tempo. Ele poderia? Quais efeitos nos processos que ele atuou? Não poderia, pois para militares de qualquer natureza, na ativa, a advocacia é incompatível. Segundo o art. 4º, §ú, do estatuto da OAB, todos os atos por ele praticado são nulos.