DPIPG - Exercícios Aplicação da Lei Penal

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Prof. Marcelo Ferreira e-mail: mfdesouza@bol.com.br
Direito Penal 1 – Aplicação da Lei Penal – Exercícios de Fixação 
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1. Cite um exemplo de norma penal em branco.
2. A medida provisória pode definir crimes e impor sanção penal? Justifique!
3. Qual a consequência da incidência do princípio da insignificância na análise de um crime? Ele afasta a culpabilidade?
4. Tício praticou um crime na vigência da lei A, que previa pena de 1 a 3 anos de detenção para determinado crime. Posteriormente, entra em vigor a Lei B, que altera a pena daquele crime para 2 a 8 de reclusão. Considerando os princípios que devem ser observados em relação à aplicação da lei penal, é possível falar nesse caso em retroatividade da lei mais benéfica? Justifique!
5. Caio praticou um crime na vigência da lei A, que previa pena de 2 a 8 de reclusão para determinado crime. Posteriormente, entra em vigor a Lei B, que altera a pena daquele crime para 1 a 3 anos de detenção. Considerando os princípios que devem ser observados em relação à aplicação da lei penal, é possível falar nesse caso em “abolitio criminis”? Justifique! 
6. A “abolitio criminis” pode ser aplicada quando já houver se iniciado o cumprimento da pena? Justifique!
7. A lei processual é ultrativa? Justifique!
8. A lei de vigência temporária é ultrativa? Justifique! 
9. Cite dois exemplos de norma penal em branco.
10. Em relação às teorias acerca do momento do crime, indique aquela que foi adotada pelo Código Penal. Justifique!
11. O agente que viola um domicílio para a prática de um furto deve responder por dois crimes? Justifique!
12. Cite um exemplo de crime progressivo e de progressão criminosa.
13. Cite um exemplo de situação que se amolda ao contido na Súmula nº 17 do Superior Tribunal de Justiça.
14. Cite um exemplo de um tipo penal alternativo.
15. Cite um exemplo de crime complexo.
16. De acordo com a jurisprudência, a competência para julgar o homicídio é do juízo do local da ação ou do resultado? Como o CP e o CPP tratam do assunto?
17. Estabelece a diferença da contagem do prazo do Direito Penal daquela do Processo Penal.
18 – Aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Crasso comete crime de estupro, na modalidade de violência presumida, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Crasso
(A) é considerado imputável, não importando a hora de seu nascimento.
(B) será considerado inimputável, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
(C) não pode ser considerado inimputável, pois houve consenso da vítima.
(D) pode ser considerado imputável, desde que os pais de sua namorada assim desejem.
19 - A expressão "violar direitos autorais" do art . 184 do Código Penal é tão vaga que se torna muito difícil precisar seu alcance. Assim, dependendo da situação do acusado, é viável a tese do erro de proibição, isso porque estamos diante de uma norma ______________________________.
20 - O Código Penal, em relação à aplicação da Lei Penal no tempo, determina a
(A) retroatividade da lei posterior mais benigna desde que o fato ainda não tenha transitado em julgado.
(B) retroatividade irrestrita da lei posterior mais benigna.
(C) retroatividade irrestrita apenas no caso de “abolitio criminis’.
(D) irretroatividade para os fatos já transitados em julgado.
21 - Ulisses seqüestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que seqüestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime.
Assinale a alternativa INCORRETA.
(A) A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante seqüestro" é crime permanente.
(B) O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
(C) No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
(D) De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante seqüestro".
22 - Laden Magalhães, em excursão com a família com destino ao Caribe, a bordo de um espetacular transatlântico, se exalta nas festividades noturnas programadas pela tripulação, e provoca uma briga com um passageiro. Laden, no meio do entrevero, saca sua peixeira e mata o passageiro, causando grande tumulto, o que faz a embarcação brasileira imediatamete parar em alto-mar. Com relação ao fato descrito, responda: Qual a lei penal a ser aplicada no caso concreto? Explique.
23 - IMUNDO praticou crime sob a vigência de lei X, que admitia a liberdade provisória. No transcorrer da ação penal, surge a lei Y, impedindo a concessão de liberdade provisória para o crime praticado por IMUNDO – e para todos que praticassem aquela mesma infração penal -. O juiz do processo, verificando a vigência da nova lei, resolve dar cumprimento a mesma, decretando a prisão de IMUNDO, aduzindo que a legislação não mais admite o benefício da liberdade provisória. Diante do caso, responda: Como ficará a situação jurídica de IMUNDO? Explique se o mesmo poderá ser alcançado pela nova lei, apontando a hipótese de lei sucessiva no tempo que se amolda à situação exposta. 
24 - Andrucha Gonçalves conhecida figura do meio artístico em viagem, a New York (Estados Unidos), após ingerir grande quantidade de álcool, discute com passageiros de aeronave brasileira em que viajava, lesionando fisicamente e gravemente um dos tripulantes, quando transitava pelo espaço aéreo do México. Ao ser detido pelo restante da tripulação, a assessora de Andrucha alega que o mesmo é brasileiro e a ele se imporá a lei do país. Diante do texto, responda: Qual a lei penal a ser aplicada no caso concreto? A assessora de Andrucha está correta nas suas alegações? Explique fundamentando.
25 - Mévio obrigou Ariosvalda a praticar com ele conjunção carnal e sexo anal, ameaçando-a de morte. Para essa situação, há divergência de entendimentos no âmbito do STJ sobre o cálculo da pena que deve ser aplicada ao agente: uma turma entende tratar-se de tipo penal misto alternativo e a outra defende a tese de tipo penal misto cumulado. Que entendimento é melhor para a defesa? Justifique!
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Prof. Marcelo Ferreira