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Contabilidade de Custos

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29/01/2014
1
Profº Francisco Lorentz
CONTABILIDADE DE 
CUSTOS
Prof. Francisco Lorentz
lorentz@unisuamdoc.com.br
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
Francisco Lorentz é Mestre em Ciências Contábeis pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; pós-graduado
em Auditoria Contábil e graduado em Ciências Contábeis; foi
coordenador dos cursos de Ciências Contábeis (2005-2008) e
Ciências Econômicas (2007-2008) do Centro Universitário Augusto
Motta – UNISUAM; professor dos cursos de graduação na
UNISUAM e Universidade Estácio de Sá, além de cursos de pós-
graduação em diversas IES; foi professor de Contabilidade
contratado pela UERJ; professor de cursos preparatórios para
concursos (Contabilidade); experiência como contador e auditor no
Ministério da Defesa desde 1996.
CURRICULUM
29/01/2014
2
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Ao final dessa disciplina, o aluno deve estar apto a:
• Utilizar a Contabilidade de Custos como
instrumento para fins gerenciais;
• Aplicar a Contabilidade de Custos para as funções
de controle, relacionadas ao estabelecimento de
padrões e análises das variações observadas.
REFERÊNCIAS PARA ESTUDO
MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Texto e Exercícios. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, OSNI MOURA; CONTABILIDADE DE CUSTOS FÁCIL. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012
DUTRA, René Gomes. CUSTOS: UMA ABORDAGEM PRÁTICA. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, JOEL JOSÉ DOS. CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS; 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
LEONE, GEORGE S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS; São Paulo:
Atlas, 2010.
CREPALDI, SILVIO APARECIDO. CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE DE
CUSTOS. São Paulo: Atlas, 2010.
MAGLIORINI, EVANDIR. CUSTOS ANÁLISE E GESTÃO 2ª ED. REVISTA E
AMPLIADA. São Paulo, Pearson. 2009.
Outros textos indicados pelo professor
Seus apontamentos de sala de aula
Exercícios e exemplos trabalhados durante o Curso
29/01/2014
3
Profº Francisco Lorentz
POR QUÊ 
CUSTEAR?
Profº Francisco Lorentz
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS 
CUSTOS PARA GESTÃO?
Determinar o PREÇO (PRECIFICAR)
Apurar e Maximizar RESULTADO
Mensurar ESTOQUE
29/01/2014
4
Profº Francisco Lorentz
O QUE 
É
CUSTO?
Profº Francisco Lorentz
CONTABILIDADE DE CUSTOS
 De maneira geral, a Contabilidade de Custos cuida dos
custos da empresa, não tendo sua atenção voltada para as
despesas. Os Custos são os recursos consumidos pela
empresa para a elaboração de produtos ou serviços.
 Custos são todos os fatores de produção que compõem o
estoque de produtos acabados (destinados a venda), tais
como:
 Matéria prima
 Mão de obra
 gastos gerais ou custos indiretos de fabricação –
GGF/CIF (desgaste das máquinas, aluguel da fábrica,
seguro da fábrica etc).
29/01/2014
5
Profº Francisco Lorentz
Composição dos Custos de 
Produção
Matéria-prima: insumo de custo que vai se
transformar em produto acabado.
Mão-de-obra direta: força de trabalho que
diretamente transforma a matéria-prima em
produto acabado.
Custos indiretos ou gerais de fabricação: são
todas as outras parcelas que participam do
processo produtivo.
Profº Francisco Lorentz
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA 
À CONTABILIDADE DE CUSTOS
 Até a revolução industrial só existia a Contabilidade Financeira
(Geral) que servia para empresas comerciais
 CMV = EI + C – EF
 RESULTADO LÍQUIDO = V – CMV – D
 Nas empresas comerciais, o valor dos estoques de mercadorias
eram atribuídos em função do valor das “compras”, que também
influenciava o valor do custo das mercadorias vendidas;
 A Contabilidade de custos originou-se da Contabilidade
Financeira (Geral) com o objetivo de determinar o valor dos
estoques de produtos fabricados e o valor do custo dos produtos
vendidos no período, e em conseqüência disso, determinar se
houve lucro ou prejuízo nesse período.
29/01/2014
6
Profº Francisco Lorentz
Determinação do lucro
Receita
( - ) Custo das mercadorias vendidas
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas administrativas
( - ) Despesas comerciais
( - ) Despesas financeiras
( = ) Lucro líquido
29/01/2014
7
Profº Francisco Lorentz
Ciclo de negociação das Empresas Industriais
Determinação do lucro
Receita
( - ) Custo dos produtos vendidos
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas administrativas
( - ) Despesas comerciais
( - ) Despesas financeiras
( = ) Lucro líquido
29/01/2014
8
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Industrial X Comercial
Comercial
Industrial
Mercadorias 
em estoque CMV
Produtos 
em elaboração
Matérias
Primas
Produtos 
acabados
Gastos Gerais de Fabricação - GGF
Mão-de-obra Direta - MOD
CPV
ATIVO RESULTADO
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
USOS DA CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
 Valoração de Estoques para o Balanço
Patrimonial
 Apuração do Custo dos Bens e Serviços
Vendidos, para a Demonstração de Resultados
Na Contabilidade Financeira:
29/01/2014
9
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
USOS DAS INFORMAÇÕES DE 
CUSTOS
Dar suporte à tomada de decisão:
Lançamento de produtos
Precificação
Apurar resultados
Avaliar desempenhos
Influenciar comportamentos 
Etc.
Profº Francisco Lorentz
Contabilidade de Custos
Finalidades da Contabilidade de Custos
 Coleta de dados relacionados aos custos que permitam sua
classificação e agrupamento com vistas à determinação do
lucro, avaliação e controle de estoques;
 Fornecimento de informações que permitam o relato,
cálculo, análise e controle dos custos envolvidos nas
operações e atividades da empresa;
 Fornecimento de informações que permitam à empresa
estabelecer metas e decidir entre linhas alternativas de
ação.
29/01/2014
10
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
CONTABILIDADE DE 
CUSTOS
CONTABILIDADE DE 
CUSTOS
Acumula dos produtos determinar o lucro
dos estoques
Organiza dos serviços controlar operações
CUSTOS do pessoal
Analisa das perspectivas axiliar o administra-
 da produção dor no processo de
Interpreta da distribuição tomadas de decisões
Profº Francisco Lorentz
HÁ DIFERENÇA ENTRE 
CUSTO
E
DESPESA?
29/01/2014
11
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Custos x Despesas
CUSTOS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Profº Francisco Lorentz
Custos x Despesas
Finalidades da Contabilidade de Custos
- A Contabilidade de Custos (Industrial) controla os estoques de matérias
primas, embalagens e demais materiais utilizados na produção; os
custos indiretos de fabricação; os estoques de produtos em
elaboração e de produtos acabados.
- Uma empresa industrial pode ter diversos departamentos:
administrativo, de vendas, financeiro, de produção etc. A
Contabilidade de Custos é destinada exclusivamente ao
departamento de produção.
- Assim, os salários do departamento de produção representam custos.
Já os salários do departamento de vendas, administrativo e financeiro
são despesas operacionais.
- Para a fabricação de um determinado produto, o departamento de
produção precisa efetuar diversos gastos: matérias-primas,
embalagens, mão de obra direta e indireta, energia elétrica,
depreciação, manutenção, aluguel, seguro etc. Cabe à Contabilidade
de Custos controlar esses gastos.
29/01/2014
12
Profº Francisco Lorentz
Custos x Despesas
Exemplos
1 - salários dos operadores das máquinas de fabricação...................... 6.000
2 - encargos sociais dos operadores das máquinas de fabricação...... 1.800
3 - depreciação das máquinas de fabricação …...................................... 4.200
4 - depreciação de móveis e utensílios do departamento de vendas.... 1.400
5 - energia elétrica relativaàs máquinas de fabricação …...................... 2.000
6 - energia elétrica relativa à iluminação:
a) da fábrica................................................................................ 300
b) do departamento de vendas …............................................. 100
c) do escritório central ….......................................................... 200
7 - limpeza dos prédios:
a) da fábrica ….............................................................................. 100
b) do departamento de vendas …............................................... 50
8 - aluguel dos prédios:
a) da fábrica …............................................................................ 1.000
b) do escritório de vendas......................................................... 500
Informe:
- A soma dos CUSTOS: ______________________________
- A soma das DESPESAS: ____________________________
24/125
Exercícios
1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao
lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do
setor siderúrgico. 
 
( ) Salário do Eletricista de Manutenção 
( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa 
( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos 
( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica 
( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para
corte de aço) 
( ) Energia Elétrica (consumida por um letreiro da sede
administrativa da empresa) 
( ) Gastos com propaganda e publicidade 
( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas 
( ) Seguro da fábrica 
Profº Francisco Lorentz
29/01/2014
13
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Gastos;
Investimentos;
Custos;
Despesas;
Desembolsos/Pagamentos;
Perdas.
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Gasto: É todo sacrifício para obtenção de um
bem ou serviço.
Obtenção de bens: Compra de matérias primas,
compra de máquinas e equipamentos, compra de
computadores e softwares etc.
Obtenção de serviços: salário do pessoal da
produção, salário do pessoal administrativo,
honorários da diretoria, serviço de limpeza, serviço de
manutenção, seguro da fábrica, depreciação de
máquinas, aluguel do galpão da fábrica, energia
elétrica etc.
29/01/2014
14
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
 Investimento (Ativo): Gasto que irá trazer
benefícios futuros para a empresa.
Ex: aquisição de matérias primas, aquisição
de máquinas e equipamentos, aquisição de
computadores e softwares, aquisição de
imóveis, aquisição de móveis e utensílios etc.
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Custo: Gasto relativo a insumos (bens ou
serviços) utilizados na produção de outros bens
ou serviços.
Ex: consumo de matérias primas, salário do pessoal
da fábrica, depreciação de máquinas e equipamentos
da fábrica, depreciação de computadores e softwares
da fábrica, depreciação do imóvel da fábrica,
depreciação de móveis e utensílios da fábrica, energia
elétrica da fábrica etc.
29/01/2014
15
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
 Despesa: É todo consumo de bens ou serviços
para obtenção de receitas. Todas as despesas
são ou foram gastos. Porém, alguns gastos só
se transformam em despesa no momento de
sua venda.
Ex: comissão dos vendedores, despesa referente ao
custo dos produtos vendidos, depreciação do
imobilizado do escritório, do setor de vendas e do
setor de compras etc.
Profº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Desembolso: É todo dinheiro que sai do Caixa
(Disponível) para um pagamento.
Ex: Pagamento de fornecedores, pagamento de
salários, pagamento de serviços etc.
Na verdade, mais cedo ou mais tarde, o gasto será
um desembolso. No entanto, nem todo desembolso é
um gasto. Por exemplo, a amortização (pagamento)
de um empréstimo bancário é um desembolso, mas
não é um gasto.
Caracteriza-se pela entrega de numerário.
29/01/2014
16
Profº Francisco Lorentz
Aquisição MP
MO direta
CIF/GGF
Gastos
Demonstração 
do Resultado
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Investimento
Produção (Fábrica)
Estoque MP (Ativo)
Custo Investimento
Receita de Vendas
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
Administração
Vendas
Despesas
Saída por 
venda
Despesas
Profº Francisco Lorentz
Aquisição MP
MO direta
CIF/GGF
Gastos
Demonstração 
do Resultado
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Investimento
Produção (Fábrica)
Estoque MP (Ativo)
Custo Investimento
Receita de Vendas
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
Administração
Vendas
Despesas
Saída por 
venda
Despesas
29/01/2014
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Profº Francisco Lorentz
Aquisição de 
matérias-primas
Mão-de-obra direta
Custos indiretos de 
fabricação
Vendas e 
administração
Custos do Produto
Despesas do Período
Balanço Patrimonial
Estoque de matérias-
primas
Estoque de produtos 
semi-acabados
Estoque de produtos 
acabados
Custo dos produtos 
vendidos
Desp. de vendas e 
administrativas
Demonstração do 
Resultado
Fluxo dos Custos – Custos de 
Produtos e Despesas do Período
Profº Francisco Lorentz
Perdas!!!
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
29/01/2014
18
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
• Perda (anormal): É um gasto involuntário, anormal,
extraordinário.
– Ex: Desfalque no caixa, inundações, incêndios,
greves, obsoletismo de estoques ou de máquinas
etc.
– Geralmente, a perda reduz o Ativo
(conseqüentemente, o PL).
• Perda (normal): É um gasto inerente ao processo
produtivo. Deve ser considerado como custo do
processo e não como perda.
– Ex: Perda de argila na fabricação de cerâmica.
É 
ruim, 
hein 
...
Profº Francisco Lorentz
 Uma fábrica de escovas
verificou que o peso de
cada escova finalizada é
igual a 40g. Porém o
processo produtivo gera
aparas iguais a 10g.
Qual o volume de plástico
associado ao custo da
escova?
PERDAS NORMAIS - exemplo
29/01/2014
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Profº Francisco Lorentz
O custo da escova
Finalizada: 40g
Perdas: 10g
Custo: 50g
Perdas rotineiras 
devem ser 
incorporadas nos 
custos
Profº Francisco Lorentz
 Em função de uma falha no
fornecimento de energia elétrica, a
produção da fábrica de escovas foi
obrigada a descartar 60 Kg de plástico,
que estavam prontos para o processo
de injeção.
Qual o volume de plástico 
associado ao custo da 
escova nesse caso?
PERDAS ANORMAIS - exemplo
29/01/2014
20
Profº Francisco Lorentz
Perdas não rotineiras
ZERO
Perdas ocasionais não
devem ser incorporadas nos 
custos
Despesa = 60Kg
Perdas ocasionais devem ser 
classificadas como despesas
PERDAS ANORMAIS - exemplo
Profº Francisco Lorentz
DESPESA X ATIVO (INVESTIMENTO)
A característica do Ativo é trazer benefícios
futuros ou ter potencial para gerar receita.
Despesa é exatamente o contrário. Depois da
sua ocorrência (consumo), não traz mais
benefícios para a empresa.
29/01/2014
21
Profº Francisco Lorentz
ATIVO X CUSTO
A característica do Ativo é trazer benefícios
futuros ou ter potencial para gerar receita.
Custo é um gasto reconhecido só no
momento do uso dos fatores de produção
para a fabricação de um produto ou serviço.
Custo é o gasto para se produzir um bem que
contabilmente permanece no Ativo da
empresa.
Profº Francisco Lorentz
CUSTO X DESPESA X PERDA
Perda é identificada por não ter nenhum
valor compensante.
Todos os gastos originados na fábrica,
por ocasião da venda do produto, são
conhecidos como Custo dos Produtos
Vendidos.
As despesas abrangem apenas os
gastos de escritório e administração.
29/01/2014
22
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Onde terminam os custos de produção?
A regra é simples,bastando definir-se o 
momento em que o produto está pronto para 
a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A 
partir desse momento, todos os gastos serão 
tratados como despesas necessárias para a 
realização da venda. 
Produtos
Acabados
CUSTOS DESPESAS
VENDAS
Profº Francisco Lorentz 44
EXERCÍCIOS
(Pág. 3 a 7)
29/01/2014
23
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Classificação 
dos Custos
Profº Francisco Lorentz
Classificação dos Custos
Em relação ao objeto de custeio
Diretos
Facilmente apropriáveis ao produto feito. 
Ex: matéria prima, mão de obra direta
(homem/hora).
Indiretos
Não se consegue precisar a participação deste
custo no produto acabado.
Ex: aluguel, lubrificante, depreciação.
29/01/2014
24
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Torta de maçã
Torta de cereja
Torta de chocolate
Torta de creme
Torta de nozes
Torta de limão
O seguro da fábrica é O seguro da fábrica é
um custo direto para um custo indireto para os
as instalações individuais tipos específicos de tortas
 
Custo de seguros da 
fábrica do Rio de 
janeiro
Custo de seguros 
da fábrica de 
Niterói
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
DESPESASCUSTOS
CUSTOS
INDIRETOS
CUSTOS
DIRETOS
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
RATEIO
CPV
RESULTADO DO EXERCÍCIO
VENDAS
Alocação dos custos DIRETOS e INDIRETOS
29/01/2014
25
Profº Francisco Lorentz
Exemplo de rateio
Uma Indústria Petroquímica fabrica dois produtos: “A” e o “B”. No 
Departamento de Mistura são feitas as acumulações dos custos e, 
no final do período, há a necessidade de se fazer o rateio dos 
custos indiretos a cada produto. As seguintes informações estão 
disponíveis:
Custos Produto “A” Produto “B” Total
Matéria-prima 
aplicada
$ 5.000,00 $ 7.000,00 $ 12.000,00
Mão-de-obra direta $ 1.000,00 $ 1.000,00 $ 2.000,00
Custos diretos totais $ 6.000,00 $ 8.000,00 $ 14.000,00
Custos Ind a ratear ? ? $ 5.400,00
Total ? ? 19.400,00
Horas-máq utilizada 140 hs 100 hs 240 hm
Profº Francisco Lorentz
Exemplo de rateio
HIPÓTESE 1: RATEIO COM BASE MATÉRIA-PRIMA APLICADA
Taxa de aplicação de CI: $5.400,00 = $ 0,45/$ 1,00 de MP
$12.000,00 
Prod. “A”: $ 5.000,00 x $ 0,45 = $ 2.250,00
Prod. “B”: $ 7.000,00 x $ 0,45 = $ 3.150,00
Total CI..................................... $ 5.400,00
OU
MD A = 5.000,00 (41,6666...%) - 5.400,00 x 41,666...% = 2.250,00 
MD B = 7.000,00 (58,3333...%) - 5.400,00 x 58,333.... % = 3.150,00
Total = 12.000,00 (100 %) 5.400,00
Custo Total:
Prod “A”: $ 6.000,00 + $ 2.250,00= $ 8.250,00
Prod “B”: $ 8.000,00 + $ 3.150,00 = $ 11.150,00
Total.................................................. $ 19.400,00
29/01/2014
26
Profº Francisco Lorentz
Exemplo de rateio
HIPÓTESE 3: RATEIO COM BASE NAS HORAS-MÁQUINA
Taxa de aplicação de CI: 5.400,00 = $ 22,50/hora
240 
Prod. “A”: 140 x $ 22,50 = $ 3.150,00
Prod. “B”: 100 x $ 22,50 = $ 2.250,00
Total CI................................ $ 5.400,00
OU
HR A = 140 hs (58,333...%) 5.400,00 x 58,333... % = $ 3.150,00 
HR B = 100 hs (41,666...%) 5.400,00 x 41,666... % = $ 2.250,00
Total = 240 hs (100 %) 5.400,00
Custo Total:
Prod. “A”: $ 6.000,00 + $ 3.150,00= $ 9.150,00
Prod. “B”: $ 8.000,00 + $ 2.250,00 = $10.250,00
Total.................................................. $19.400,00
Profº Francisco Lorentz
DESPESASCUSTOS
CUSTOS
INDIRETOS
CUSTOS
DIRETOS
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
RATEIO
CPV
RESULTADO DO EXERCÍCIO
VENDAS
ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
29/01/2014
27
Profº Francisco Lorentz
ESQUEMA BÁSICO DA 
CONTABILIDADE DE CUSTOS
1º PASSO Separar custos e despesas;
2º PASSO Segregar custos diretos dos custos indiretos;
3º PASSO Alocar os custos diretos aos produtos;
4º PASSO Alocar os custos indiretos aos produtos, através de
uma base comum de rateio;
5º PASSO Determinar o custo total por produto e, se possível, o
custo unitário;
6º PASSO Contabilizar todas as etapas do processo.
Profº Francisco Lorentz
EXEMPLO
Itens Valores
Comissões de vendedores 80.000,00
Salários da fábrica 120.000,00
Matéria-prima consumida 350.000,00
Salários da administração 90.000,00
Depreciações na fábrica 60.000,00
Seguros na fábrica 10.000,00
Despesas financeiras 50.000,00
Salários da diretoria executiva 40.000,00
Materiais diversos utilizados na fábrica 15.000,00
Energia elétrica consumida na fábrica 85.000,00
Manutenção de fábrica 70.000,00
Despesas de entrega dos produtos 45.000,00
Correios, telefone 5.000,00
Material consumido no escritório 5.000,00
TOTAL 1.025.000,00
Supondo que a empresa teve os seguintes gastos:
29/01/2014
28
Profº Francisco Lorentz
1º PASSO: 
Separar custos e despesas
Custos Valores Despesas Valores
Salários de fábrica 120.000,00 Comissões de vendedores 80.000,00
Matéria-prima consumida 350.000,00 Salários da administração 90.000,00
Depreciações na fábrica 60.000,00 Despesas financeiras 50.000,00
Seguros na fábrica 10.000,00 Salários da diretoria executiva 40.000,00
Materiais diversos 15.000,00 Despesas entrega dos prod. 45.000,00
Energia elétrica 85.000,00 Correios, telefone e telex 5.000,00
Manutenção de fábrica 70.000,00 Mat. consumido no escritório 5.000,00
TOTAL 710.000,00 TOTAL 315.000,00
Profº Francisco Lorentz
DADOS ADICIONAIS
Itens Produto A Produto B Produto C Total
Matéria-prima 75.000,00 135.000,00 140.000,00 350.000,00
MOD 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00
MOI - - - 30.000,00
Energia elétrica direta 18.000,00 20.000,00 7.000,00 45.000,00
Energia elétrica indireta - - - 40.000,00
29/01/2014
29
Profº Francisco Lorentz
2º PASSO: 
Separar custos diretos de custos indiretos
Custos Diretos Valores Custos Indiretos Valores
Matéria-prima 350.000,00 MOI 30.000,00
MOD 90.000,00 Depreciações na fábrica 60.000,00
Energia elétrica 45.000,00 Seguros na fábrica 10.000,00
Materiais diversos 15.000,00
Energia elétrica 40.000,00
Manutenção de fábrica 70.000,00
TOTAL 485.000,00 TOTAL 225.000,00
Profº Francisco Lorentz
3º PASSO: 
Alocar custos diretos aos produtos
Itens Produto A Produto B Produto C Total
Matéria-prima 75.000,00 135.000,00 140.000,00 350.000,00
MOD 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00
Energia elétrica 
direta
18.000,00 20.000,00 7.000,00 45.000,00
Soma 115.000,00 202.000,00 168.000,00 485.000,00
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30
Profº Francisco Lorentz
4º PASSO: 
Alocar custos indiretos aos produtos
BASE: CUSTOS DIRETOS
Produtos Custo Direto Particip. 
%
Rateio CI
Produto A 115.000,00 23,71 53.351,00
Produto B 202.000,00 41,65 93.711,00
Produto C 168.000,00 34,64 77.938,00
Soma 485.000,00 100,00 225.000,00
Profº Francisco Lorentz
5º PASSO: 
Calcular o custo total de cada produto
Produtos Custo Direto Custos 
Indiretos
Custos Totais
Produto A 115.000,00 53.351,00 168.351,00
Produto B 202.000,00 93.711,00 295.711,00
Produto C 168.000,00 77.938,00 245.938,00
Soma 485.000,00 225.000,00 710.000,00
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31
Profº Francisco Lorentz
Classificação
de Custos
Custo total - Custo para fabricar um 
conjunto de unidades do produto.
Custo unitário - custo para fabricar uma 
unidade do produto.
Custo unitário =
Custo total
Unidades produzidas
Profº Francisco Lorentz
Exemplo
Produção: 80.000 unidades
Custos totais: $1.400.000
Custo un. = = $ 17,50 /un1.400.000
80.000
29/01/2014
32
Profº Francisco Lorentz
63
EXERCÍCIOS
(Pág. 8 a 12)
Profº Francisco Lorentz
Classificação dos Custos ou Despesas
Em relação ao volume de produção ou nível de atividade
Fixos
Quando independem do nível de atividade.
Ex: aluguel da fábrica; segurodas instalações de
comercialização
Variáveis
Quando em valor total variam na mesma proporção da
variação do nível de atividade ou produção.
Ex: matéria prima; comissão dos vendedores
29/01/2014
33
Profº Francisco LorentzEngenharia de Produção – Custos Industriais – Prof
Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F)
ou variáveis (V): 
( ) Mão de obra do operário de produção (identificada com os
produtos) 
( ) Mão de obra do supervisor de manutenção 
( ) Matéria prima 
( ) Aluguel do galpão 
( ) Energia elétrica (consumida por uma máquina utilizada para
corte de aço) 
( ) Energia elétrica (consumida por um letreiro da fábrica) 
( ) Seguro do equipamento 
( ) Seguro da fábrica 
( ) Energia elétrica de iluminação do galpão
Exercícios
Profº Francisco Lorentz
Os gastos fixos
Volume (Q)
G
as
to
s 
($
)
Constantes
Classificação dos Custos ou Despesas
29/01/2014
34
Profº Francisco Lorentz
Os gastos variáveis
Volume (Q)
G
as
to
s 
($
)
Crescentes
Classificação dos Custos ou Despesas
Profº Francisco Lorentz
Os gastos fixos unitários
Volume (Q)
G
as
to
s 
($
)
Decrescentes
Classificação dos Custos ou Despesas
29/01/2014
35
Profº Francisco Lorentz
Os gastos variáveis unitários
Volume (Q)
G
as
to
s 
($
)
Constantes
Classificação dos Custos ou Despesas
Profº Francisco Lorentz
Uma síntese …
Quantidade
Gastos fixos
Totais ($)
Quantidade
Gastos variáveis
totais ($)
Quantidade
Gastos variáveis
unitários ($)
Quantidade
Gastos fixos
unitários ($)
Classificação dos Custos ou Despesas
29/01/2014
36
Profº Francisco Lorentz
Exemplo
 O restaurante Bom de Garfo
apresenta os dados seguintes.
 Pratos servidos: 3.000 por mês
 Custos fixos: $12.000,00
 Custos variáveis: $15.000,00
 Preço de venda: $14,00 por prato
 Calcule:
 o Custo por prato
 o Lucro obtido na venda por prato
Profº Francisco Lorentz
Custo do prato
F $12.000,00
V $15.000,00
$27.000,00
÷ 3000
$9,00
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29/01/2014
37
Profº Francisco Lorentz
Lucro por prato
Venda $ 14,00
(-) Custo $ 9,00
$ 5,00
Profº Francisco Lorentz
Profº Francisco Lorentz74 74
EXERCÍCIOS
Pág. 13 a 17
Profº Francisco Lorentz
29/01/2014
38
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Custos de Produção (CP)
Custos incorridos no processo produtivo em
um determinado período de tempo.
CP = MP + MOD + GGF , onde:
MP: custo das matérias primas
MOD: mão de obra direta
GGF: Gastos Gerais de Fabricação ou Custos
Indiretos de Fabricação (CIF).
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Custos de Produção
Custo da Produção do Período ou Custo Fabril: é a soma
dos custos incorridos no período dentro da fábrica em
determinado período.
CPP = MD (EI + C – EF) + MOD + CIF
Custo da Produção Acabada ou Custos dos Produtos
Fabricados
CPA = EIPE + CPP – EFPE
Custo dos Produtos Vendidos
CPV = EIPA + CPA - EFPA
29/01/2014
39
Profº Francisco Lorentz
Custos de Produção (CP)
Profº Francisco Lorentz
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Custos de Produção (CP)
Exemplo:
Consideremos que uma indústria apresente os seguintes 
valores para sua produção:
• Compras de matérias-primas do período = R$ 700
• Mão de obra direta aplicada à produção do período = R$ 300
• Gastos Gerais de Fabricação (custos indiretos) aplicados à
produção do período = R$ 400
Item Estoques iniciais Estoques finais
Matérias-primas 100 200
Produtos em elaboração 150 50
Produtos acabados 500 700
29/01/2014
40
Profº Francisco Lorentz
Custos de Produção (CP)
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
Estoque inicial matéria-prima 100
(+) Compras 700
(-) Estoque fina matéria-prima (200)
(=) Custo MP 600
(+) Mão de obra direta 300
(+) CIF 400
(=) Custo da Produção do Período (CPP) 1.300
(+) Estoque inicial Produtos em processo 150
(-) Estoque final Produtos em processo (50)
(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 1.400
(+) Estoque inicial Produtos Acabados 500
(-) Estoque final Produtos Acabados (700)
(=) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 1.200
Outra forma de representar a movimentação dos custos da empresa
29/01/2014
41
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz
OUTRAS NOMENCLATURAS
Custos de Fabricação
Também chamados custos do 
produto ou custos inventariáveis
Materiais Diretos
Materiais que 
podem ser 
identificados a um 
produto
Mão-de-obra Direta
Custos de mão de 
obra que podem ser 
identificados a um 
produto
Custo Indireto de 
Fabricação
Todos os custos de 
fabricação, exceto 
materiais diretos 
mão de obra direta
Custo Primário Custo de Conversão 
ou de Transformação
Profº Francisco LorentzProfº Francisco Lorentz 82
EXERCÍCIOS
Pág. 18 a 21
29/01/2014
42
Movimentação de 
Estoques
MATERIAIS DIRETOS
São as matérias primas, os componentes adquiridos
prontos, as embalagens e os outros materiais diretos
utilizados no processo de fabricação serão apropriados
aos produtos pelo seu custo de aquisição.
Integram ao custo de aquisição os gastos com
transportes, seguros, armazenagem, impostos de
importação e gastos alfandegários, impostos não
recuperáveis etc.
29/01/2014
43
MATERIAL DIRETO
É o custo de qualquer material diretamente
identificável com o produto e que se torne
parte integrante dele.
Ex.: matéria prima, material secundário,
embalagens.
CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO
Compra de 10.000 kg de matéria-prima. Os dados da Nota
Fiscal são os seguintes: seguintes:
 Nota Fiscal (prazo 30 d) $ 308.000,
 Frete e seguro $ 10.000,
 Valor do IPI $ 28.000,
 ICMS $ 50.000,
Se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, o valor de
aquisição do material seria:
Total da Nota Fiscal $ 308.000,
(-) IPI ($ 28.000,)
(-) ICMS ($ 50.000,)
(+) Frete e Seguro $ 10.000,
(=) Custo do Material $ 240.000,
29/01/2014
44
Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o
valor do material será o seguinte:
Total da Nota Fiscal $ 308.000,
(-) ICMS ($ 50.000,)
(+) Frete e Seguro $ 10.000,
(=) Custo do Material $ 268.000,
CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Como a empresa compra várias unidades em períodos
diferentes com preços diferentes, e não consome na
mesma proporção, elas acabam misturando-se no
almoxarifado.
Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos
o Sistema de Inventário Periódico e Permanente e os
Métodos de Avaliação de Estoques: Preço Específico,
PEPS, Custo Médio e UEPS.
29/01/2014
45
Regimes de Controle de Estoque e 
Inventários
Periódico
 Inventário levantado no fim de cada 
período contábil.
Permanente
A quantidade e o valor dos estoques 
são conhecidas permanentemente.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Inventário Periódico
O custo dos materiais é obtido pela diferença
entre o total dos materiais disponíveis para
consumo (Estoque inicial + Compras) durante o
período e o Estoque Final (apurado através de
levantamento físico).
Pode ser obtido pela seguinte fórmula:
MD = EI + C – EF
29/01/2014
46
Inventário Periódico
Exemplo:
Estoque inicial = $ 25.000,00
Compras = $ 33.000,00
Estoque Final = $ 8.000,00
MD = EI + C - EF
MD = $ 25.000,00 + $ 33.000,00 - $ 8.000,00
MD = $ 50.000,00 
O custo dos materiais é obtido é obtido por
meio de um controle contínuo do estoque
de materiais, dando baixa em cada saída e
entrada em cada compra.
Os métodos utilizados no Brasil são o Custo
Específico, Custo Médio e o PEPS.
Existe, ainda, UEPS. Não permitido pela
legislação fiscal e societária no Brasil.
Inventário Permanente
29/01/2014
47
Inventário Permanente
PEPS ouFIFO
Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair / First In, First Out
A valorização do volume movimentado se dá
considerando a ordem cronológica de entrada em
estoque.
Exemplo:
•Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid
•Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid
•Uma saída, no dia 15, de 50 unidades, o custo
utilizado será o da primeira entrada.
50 unidades X $ 10 = $ 500
UEPS ou LIFO
Último a Entrar, Primeiro a Sair / Last In, First Out
A valorização do volume movimentado se dá
considerando a ordem de entrada em estoque a
partir do último – ordem inversa.
Exemplo:
•Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid
•Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid
•Saída, no dia 15, de 50 unidades:
50 unid. X $ 20 = $ 1.000 (ref. 2ª entrada)
Inventário Permanente
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48
A valorização do volume movimentado se dá
considerando o valor médio existente em estoque.
Exemplo:
•Dia 1: 100 unid. X $ 10 = $ 1.000
•Dia 10: 100 unid. X $ 20 = $ 2.000
200 unid. $ 3.000
C. Médio = $ 3.000 : 200 unid = $ 15,00/unidade
Custo das saídas = 50 un x $ 15 = $ 750 
Média Ponderada (Custo Médio)
Considera os valores médios em estoque, independente
de sua data de entrada.
Inventário Permanente
Mais exemplos:
1. Compra de 1.000 unidades da matéria-prima
(MP) “X” a $ 10,00 cada.
2. Compra de mais 1.000 unidades da mesma MP
a $ 15,00 cada.
3. Requisição para a produção de 1.000 unidades
dessa MP.
Pede-se: calcule o custo da MP aplicada na
produção.
Inventário Permanente
29/01/2014
49
Inventário Permanente
Inventário Permanente
29/01/2014
50
Inventário Permanente
EXERCÍCIOS
Pág. 22 a 25
29/01/2014
51
101
Para a contabilidade de custos
departamentalização é o critério mais
eficaz para uma racional
distribuição dos custos indiretos.
Com isso cada departamento pode ser
dividido em mais de um centro
de custos.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Custo departamental
Custo Departamental é um sistema de
atribuição dos Custos Indiretos de
Fabricação aos produtos por
Departamentos.
Departamento é a menor unidade
administrativa de uma empresa, para
efeito de acumulação dos Custos Indiretos
de Fabricação.
29/01/2014
52
As atividades administrativas, comerciais e de produção
de uma empresa industrial poderão estar estruturalmente
divididas nas seguintes seções: Administração Geral,
Almoxarifado, Conservação e Manutenção, Controle de
Qualidade, Recrutamento, Seleção e Treinamento de
Pessoal, Estudos e Projetos, Corte, Usinagem, Montagem,
Acabamento etc.
Para efeito do Custo Departamental, cada uma dessas
seções é considerada como sendo um Departamento.
Na empresa industrial existem dois tipos de
departamentos: Departamento Produtivo e
Departamento de Serviços.
103
Departamento
Departamentos produtivos
Compostos por pessoas e máquinas, responsáveis pela
fabricação dos produtos.
Nesses departamentos são gerados, em relação aos
produtos, Custos Diretos e Indiretos.
Os Custos Diretos são atribuídos aos produtos sem maiores
complicações, conforme já estudamos.
Os Custos Indiretos, embora necessitem de critérios
estimados ou arbitrados, são rateados para cada produto
diretamente, já que os produtos passam por esses
departamentos.
29/01/2014
53
Departamento de serviços
Compostos por pessoas e máquinas (geralmente apenas
por pessoas) que prestam serviços para toda a empresa
industrial, inclusive para os departamentos produtivos.
Assim, os custos gerados nesses departamentos são
considerados Diretos em relação aos departamentos, mas
Indiretos em relação aos produtos, porque os produtos não
passam por eles.
A melhor maneira de ratear esses custos aos produtos é
inicialmente transferi-los entre os departamentos, até que
os CIF gerados em todos os departamentos de serviços
estejam devidamente transferidos para os departamentos
produtivos. A partir daí é que se procede ao rateio para
cada produto.
CENTRO DE CUSTOS
Para efeito de cálculo dos Custos Indiretos de
Fabricação, a Contabilidade de Custos considera
cada departamento como sendo um Centro de
Custos.
Centro de Custos é a unidade mínima utilizada
para acumulação dos Custos Indiretos de
Fabricação. Um departamento poderá ter mais um
centro de custos desde que essa subdivisão seja
economicamente viável, permitindo melhor
apropriação dos Custos Indiretos aos produtos.
29/01/2014
54
CENTRO DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos poderá criar centros de
custos que não correspondam a um departamento.
É comum, por exemplo, a criação de um centro de
custo para acumular os gastos comuns a todos os
departamentos da fábrica, como: Aluguéis,
Seguros, Impostos, Água, Energia Elétrica,
Telefones e Comunicações etc.
A margem de erro na atribuição dos Custos
Indiretos aos produtos é bem menor quando se
adota o Custo Departamental.
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
P1 P2 P3
Matéria-Prima R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 10.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ 2.000,00
Total Custos Diretos R$ 19.000,00 R$ 29.000,00 R$ 12.000,00
Administração 
Geral Manutenção Montagem Acabamento
R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 $ 25.000,00 R$ 27.500,00
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:Exemplo: Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e
P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos,
no mês de abril de 2013, foram:
Os CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO identificados
com os departamentos foram os seguintes:
29/01/2014
55
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Os critérios de rateio adotados pelo sistema de custos
da empresa são os seguintes:
 Administração geral – percentuais iguais para cada
departamento.
 Manutenção – 70% para montagem e o restante
para acabamento.
 Montagem – proporcional à mão-de-obra direta por
produto.
 Acabamento – proporcional ao consumo de
matéria-prima por produto.
Com base nas informações acima, informe o CUSTO
TOTAL dos produtos P1, P2 e P3.
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:Departamentalização dos Custos indiretos de Fabricação:
Itens Adm Geral Manuten-
ção
Montagem Acaba-
mento
Total
C I 12.000 7.000 25.000 27.500 71.500
Dist 
Adm
-
Soma 71.500
Dist 
Mnt
- -
Soma 71.500
29/01/2014
56
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:Distribuição dos CI dos Departamentos Produtivos aos
produtos:
P
R
O
D
U
T
O
S
Montagem Acabamento TOTAL
P1
P2
P3
Total 71.500
02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:Custo total de cada produto
Itens P1 P2 P3 Total
Custo 
Direto
CIF
Total
29/01/2014
57
113
EXERCÍCIOS
(Pág. 26 a 29)
CUSTEIO POR 
ABSORÇÃO E CUSTEIO 
VARIÁVEL (DIRETO)
Profº Francisco Lorentz
29/01/2014
58
Custeio por Absorção
• É um método de custeio que consiste na alocação
de todos os custos (diretos e indiretos) em cada
fase da produção.
• Neste método, todos os gastos que participam da
elaboração dos produtos fabricados deverão ser
absorvidos por eles.
• Este é também o único método aceito pela
contabilidade financeira que atende aos princípios
contábeis (Competência).
• É o único método de custeio válido para fins de
elaboração da DRE.Profº Francisco Lorentz
Vantagens e Desvantagens do Custeio por
Absorção
Vantagens: inclusão de todos os custos no
resultado (custos fixos, custos variáveis, custos
diretos e custos indiretos); atende ao princípio
contábil da Competência; aceito pelo FISCO.
Desvantagem: inclusão de custos indiretos por
meio de rateio arbitrário de seus valores.
Custeio por Absorção
29/01/2014
59
Custeio Variável
• Método de custeio de estoque em que
todos os custos de fabricação variáveis
são considerados custos inventariáveis.
• Neste método, todos os custos fixos são
excluídos dos custos inventariáveis: eles
são custos do período em que ocorreram.
Vão direto para o resultado como
despesa.
Custeio Variável
• Do ponto de vista decisorial, o Custeio Variável tem
condições de propiciar mais rapidamente
informações vitais para a empresa; pois o resultado
medido dentro do seu critério é mais informativo à
administração, por abandonar os custos fixos e
tratá-los contabilmente como se fossem despesas,
já que são quase sempre repetitivos e
independentes dos diversos produtos e unidades.
• Esse método fere aos Princípios Fundamentais de
Contabilidade, principalmente o da Competência
dos Exercícios.
29/01/2014
60
Custeio Variável
• Nesse método o resultado final é menor do que no
Custeio por Absorção, gerando, assim, menor
recolhimento de impostos. Esse, também, é um
dos motivos por não ser aceito pela legislação fiscal
para fins de valoração de estoques, nem pelos
Auditores Independentes (Auditoria Externa).
• É utilizado para fins gerenciais, em relatórios
internos das organizações.
• É o método mais indicado para a tomada de
decisão.
Profº Francisco Lorentz
Métodos de custeio
 Custeio por Absorção
estoques absorvem todos os custos
(fixos e variáveis)
margem de lucro
 CusteioVariável ou direto
estoques absorvem apenas os custos
variáveis ou diretos
margem contribuição
29/01/2014
61
Custeio por Absorção x Variável
A Cia FCS, fabricante de apenas um produto, tem a
seguinte estrutura de custos:
• Número de unidades produzidas no ano: 6.000
• Custos Variáveis Unitários:
 Materiais diretos...................... $ 2,00
 Mão de obra direta...................$ 4,00
 Outros Custos Variáveis..........$ 1,00
• Despesas variáveis.....................$ 3,00/Un
• Custos Fixos por ano..................$ 30.000,00
• Despesas Fixas............................$ 10.000,00
• Vendas........................ 5.000 u x $ 20,00 cada
Custeio por Absorção x Variável
Demonstração de Resultado pelo Custeio por Absorção:
Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00..... $ 100.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
5.000 u x $ 12,00....................................($ 60.000,00)
= Lucro Bruto Operacional....................... $ 40.000,00
(-) Despesas Operacionais
Variáveis 5.000u x $ 3,00.................. ( $ 15.000,00)
Fixas......................................................( $ 10.000,00)
= Lucro Líquido Operacional..................... $ 15.000,00
Estoque Final de Produtos: 1.000 u x $ 12,00 = $ 12.000,00
29/01/2014
62
Custeio por Absorção x Variável
Demonstração de Resultado pelo Custeio Variável (Direto)
Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00........... $ 100.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
5.000 u x $ 7,00 ...................................... ( $ 35.000,00)
(-) Despesas Variáveis
5.000u x $ 3,00....................................... ( $ 15.000,00)
= Margem de Contribuição....................... $ 50.000,00
(-) Custos Fixos............................................ ( $ 30.000,00)
(-) Despesas Fixas........................................ ( $ 10.000,00)
= Lucro Líquido Operacional.......................... $ 10.000,00
Estoque Final de Produtos: 1.000u x $ 7,00 = $ 7.000,00
Profº Francisco Lorentz
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEIO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
29/01/2014
63
Profº Francisco Lorentz
CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
VENDA
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
CV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL
VARIÁVEISFIXASFIXOS
Profº Francisco Lorentz
EXERCÍCIOS
Pág. 30 a 32