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CURSO DE EXTENSÃO PRONTO

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CURSO DE EXTENSÃO
FERIDAS E CURATIVOS
Profª:Claudia M Cunha
Enfª: Pós graduada em U.T.I (UERJ)
 Pós graduada em gestão de serviços de enfermagem (UNYLEYA)
FISIOLOGIA DA PELE
ANATOMIA DA PELE
EPIDERME-
Camada externa, sem vascularização 
Função: Proteção do organismo, regeneração da pele.
ANATOMIA DA PELE
DERME-
	É o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme.
	É responsável pelas propriedades de elasticidade e resistência que a pele apresenta, uma vez que apresenta fibras elásticas, reticulares e muitas fibras colágenas. Possui inúmeros corpúsculos sensoriais e táteis e terminações nervosas. É ricamente vascularizada, sendo inclusive, responsável pela nutrição sanguínea da epiderme.
	 
ANATOMIA DA PELE
HIPODERME
A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de tecido conjuntivo frouxo localizada abaixo da derme, a camada profunda da pele, unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes. A depender do estado nutricional e da região do corpo, a hipoderme pode conter uma quantidade variável de tecido adiposo.
FUNÇÕES DA PELE
CONCEITOS
FERIDAS-
Ferida é qualquer interrupção na continuidade da pele, que afeta sua integridade. Também é definida como uma deformidade ou lesão que pode ser superficial ou profunda, fechada ou aberta, simples ou complexa, aguda ou crônica.
 FERIDA OU LESÃO SUPERFICIAL –SIMPLES-AGUDA
FERIDAS E CURATIVOS
FERIDA/ LESÃO PROFUNDA-ABERTA
AGUDA
FERIDA FECHADA AGUDA
FERIDA COMPLEXA AGUDA
FERIDAS COMPLEXAS CRÔNICAS
LESÕES POR QUEIMADURAS
As queimaduras são consideradas lesões altamente agressivas, por causar alterações não só físicas como também psicológicas. O indivíduo é afetado por distúrbios físicos como alterações metabólicas, perda de volume de líquidos, risco para infecção, dor, além dos estressores psicológicos como separação da família, deformidades corporais, e submissão de cuidados 
QUEIMADURAS
QUEIMADURA COM FOGO
QUEIMADURA QUÍMICA
LESÃO POR PRESSÃO
 Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
(Associação de Enfermagem em Dermatologia)
FATORES DE RISCO PARA LESÃO POR PRESSÃO
Pressão, fricção, cisalhamento, umidade, doenças agudas e crônicas, idade avançada, neuropatias, nutrição inadequada, restrição ao leito ou cadeira de rodas, incontinência urinária e/ou fecal, fratura de fêmur, uso de medicamentos sedativos, imobilidade e história de UP, dispositivos médicos.
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece.
 Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano tissular profundo.
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme.
Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência (DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões).
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total
Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo pode estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas com adiposidade significativa podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. A profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. LESÃO estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida.
CATEGORIAS-ESTÁGIOS
Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece.
Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-músculo. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido necrótico, tecido subcutâneo, tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras estruturas subjacentes estão visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de tecido (Lesão por Pressão Não Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se deve utilizar a categoria Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares, traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.
Definições adicionais:
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico
Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas
A lesão por pressão em membranas mucosas é encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
(Copyright National Pressure Ulcer Advisory Panel - NPUAP®)
 
LESÃO POR PRESSÃO
ESTÁGIO I
ESTÁGIO II
LESÃOPOR PRESSÃO
ESTÁGIO III
ESTÁGIO IV
LESÃO POR PRESSÃO
LESÃO NÃO CLASSIFICÁVEL
LESÃO NÃO CLASSIFICÁVEL
 DESBRIDAMENTO
 
O desbridamento consiste na remoção de tecidos necrosados aderidos ou de corpos/partículas estranhos no leito da ferida, usando técnicas mecânicas e/ou químicas
Métodos de desbridamentos
Desbridamento cirúrgico cortante: é o método mais eficaz e seletivo. É importante cicatrizar a ferida diabética no menor tempo possível, para evitar infecção secundária. Quando o desbridamento cirúrgico não for exequível, por exemplo, quando o paciente sentir dores excruciantes ou não houver um profissional qualificado disponível devem ser considerados outros métodos: 
Autolítico: o desbridamento autolítico com curativos interativos úmidos (hidrogéis, alginatos, películas transparentes, hidrocolóides) é seletivo e liquefaz as crostas e escaras, além de promover a formação do tecido de granulação. A autólise dos tecidos deve ser iniciada dentro de 24 a 72 horas, ou como alternativa, deve-se tentar um outro método de desbridamento. A retalhação da escara com uma lâmina de bisturi é feita com sulcos paralelos superficiais na superfície da crosta, formando um padrão entrecruzado,(SQUARE).A utilização desta técnica antes da aplicação do curativo interativo úmido, facilita a penetração local e o desbridamento. Os sulcos não devem atingir os tecidos viáveis e o sangue deve ser mínimo ou inexistente.
Mecânico: pode ser realizado com curativos de gaze úmido ou secos, irrigação e lavagem em jato. Estes métodos são os menos seletivos dentre todas as técnicas de desbridamento e podem lesar o tecido de granulação saudável e o epitélio novo. Os curativos secos a úmidos são usados freqüentemente para envolver feridas necróticas extensas, que podem ocorrer nas lesões cirúrgicas que não cicatrizam.
Enzimático: historicamente, algumas enzimas (colagenase, papaína, uroquinase), tem sido usadas como agentes desbridantes de escaras e crostas. Sua ação é seletiva, mas é lenta, dispendiosas e trabalhosas. Em muitos casos, estes agentes podem agravar infecções localizadas nos detritos liquefeitos e aumentam ou provocam dor local. 
TÉCNICA DE SQUARE
TÉCNICA DE COVER
Lesão por dispositivos médicos
LESÃO TISSULAR PROFUNDA
LESÃO EM MEMBRANAS E MUCOSAS 
PONTOS MAIS CRÍTICOS DE PRESSÃO
PROTOCOLO DE MUDANÇA DE DECÚBITO
OUTRAS LESÕES
DAI(Dermatite associada a incontinência) 
Dermatite seborreica intertriginosa
OUTRAS LESÕES
SKIN TEARS(rasgo na pele)
 CISALHAMENTO
OUTRAS LESÕES
ADESIVOS MÉDICOS
MACERAÇÃO
OUTRAS LESÕES
 ABRASÃO
FRICÇÃO
OUTRAS LESÕES
LESÃO VENOSA
LESÃO POR DIABETES 
COBERTURAS/CURATIVOS
PREVENÇÃO/BARREIRA
BARREIRA
PELÍCULA
 COBERTURAS/CURATIVOS 
 COBERTURAS/CURATIVOS
COBERTURAS E CURATIVOS
COBERTURAS/CURATIVOS
COBERTURAS/CURATIVOS
COBERTURAS/CURATIVOS
COBERTURA/CURATIVOS
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
 
 
 Câmaras hiperbáricas – um equipamento totalmente fechado no qual é possível insuflar oxigênio puro e atingir uma pressão acima da pressão ambiente – a esperança de tratamento para uma série de doenças, entre elas o pé diabético. Estudos científicos já indicaram que até 85% das amputações no pé diabético foram precedidas por úlceras que poderiam ter sido tratadas com a oxigenoterapia hiperbárica, ainda não disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). 
O tratamento consiste na inalação de oxigênio a 100%, a uma pressão, no mínimo, duas vezes e meia maior que a atmosférica. 
 TERAPIA HIPERBÁRICA
TERAPIA HIPERBÁRICA
RESULTADO DA TERAPIA HIPERBÁRICA
SISTEMA V.A.C
O Sistema de Terapia Integrada V.A.C.® constitui uma abordagem comprovada, não invasiva e avançada de cicatrização de feridas. O Sistema usa uma unidade de terapia inteligente para aplicar pressão negativa controlada (subatmosférica) no local da ferida. Curativos de esponja especial, aplicados no local da ferida permitem que os fluidos sejam drenados continuamente para fora da ferida.
ESPONJAS/CURATIVOS V.A.C
SISTEMA V.A.C
RESULTADOS COM A TERAPIA V.A.C
TERAPIA V.A.C
ESCALA DE BRADEN
A escala de Braden é composta de 6 subclasses que refletem o grau de percepção sensorial, umidade, atividade física, nutrição, mobilidade, fricção e cisalhamento. Todas as subclasses são graduadas de 1 a 4, exceto fricção e cisalhamento, cuja variação é de 1 a 3. O grau de risco varia de 6 a 23, e pacientes adultos hospitalizados com escores de 16 ou abaixo são considerados de risco para a aquisição de úlcera por pressão. Em população mais velha, os graus 17 ou 18 já podem ser considerados críticos. Utilizaremos o escore ≤16 como crítico para desenvolvimento de úlceras por pressão.
Algumas lesões(granulação) 
Algumas lesões(epitelização)
ALGUMAS LESÕES(ESFACELO)
REFERÊNCIAS
BASTA, S. Pressure sore education with the spinal cord injuried. Rehabil. Nurs., v. 16, n. 1, p. 6-8, 1991.         [ Links ]
BULECHEK, G.M; McCLOSKEY, J.C. Nursing interventions: what they are and how to choose them. Holist. Nurs. Pract., v. 3, n. 1, p. 36-44, 1987.         [ Links ]
BULECHEK, G.M; McCLOSKEY, J.C. Defining and validating nursing interventions. Nurs. Clin. North. Am., v. 27, n. 2, p. 289-97, 1992.         [ Links ]
FARIAS, J.N. et al. Diagnóstico de enfermagem: uma abordagem conceitual e prática. João Pessoa, Santa Marta, 1992.         [ Links ]
FARO, A.C.M. e. Do diagnóstico à conduta de enfermagem: a trajetória do cuidar na reabilitação do esado medular. São Paulo, 1995. 207 p. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo.         [ Links ]
LIANZA, S.; SPÓSITO, M.M. de M. Reabilitação: a locomoção  em pacientes com lesão medular: São Paulo, Sarvier, 1994.         [ Links ]

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