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Espera-se que o aluno perceba que Mário de Andrade tem uma posição crítica em relação ao motivo da torre de marfim. O poema “A meditação sobre o Tietê” expressa as tensões de um indivíduo burguês, de um poeta “humano”, impedido de ter a “fama das tempestades do Atlântico”, “melancólico e frágil”, “engruvinhado” (encarquilhado) e outros exemplos. O mesmo pode ser observado no conjunto de poemas “Dois poemas acreanos”, que mostra o poeta como um ser que tem dúvidas ou se sente miserável por não conhecer o outro, como uma pessoa comum que joga boxa e tem dívidas financeiras, ou que deseja se aproximar do outro embora não consiga.
RESUMO
Nesta aula vimos três poemas de duas fases diferentes de Mário de Andrade.
Embora separados no tempo, os dois primeiros escritos no auge do movimento
modernista e o terceiro, após o poeta já ter realizado uma avaliação do Modernismo,
esses poemas trazem igualmente preocupações sociais do autor com críticas à
exclusão social e a abordagem de temas brasileiros, não só paulistas. Nos poemas,
há uma necessidade do eu lírico aproximar-se do objeto criado no texto: a imagem
do seringueiro ou a do rio.
Neles se percebem as inovações que marcaram o movimento modernista.
Podem-se ressaltar as características do movimento como a liberdade em relação à
métrica e à rima, o uso de vocabulário e sintaxe populares, a sintaxe e a sonoridade
próximas da prosa, a preocupação com temas do cotidiano, a ironia, as
onamatopeias, o uso de reticências.

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