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Cuidados com Unidade de Internação

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Semiotécnica em Enfermagem
Profa Tatiana Panzetti.
Cuidados com Unidade de Internação:
INTRODUÇÃO
Os cuidados com a unidade de internação do cliente são de responsabilidade da equipe de enfermagem, mesmo quando realizada pela equipe de limpeza, nesse caso deve ser, orientado, fiscalizado e gerenciado pelo Enfermeiro. 
A unidade de internação do cliente consiste do processo de acolhimento, na recepção, onde é realizada a admissão, devendo ter um aspecto limpo e agradável, como também em toda a umidade, corredores, quarto leito e inclusive o banheiro.
Todas as ações direcionadas a esse processo levarão no aumento do conforto e melhor estadia, melhorando também, consecutivamente os riscos e a resposta ao tratamento e cura da morbidade.
2. CUIDADOS COM OS PERTENCES DO CLIENTE
Constituinte do processo de admissão, os cuidados com os pertences do cliente devem ser considerados como uma importante ação de enfermagem. Pois em casos de internação o indivíduo pode porta objetos pessoais como: relógios pulseiras, brincos, colares, carteiras com tendo dinheiro, anéis, próteses, roupas calçados e acessórios, que devem ser guardados em locais apropriados.
2.1. Cofre ou Similares e Entrega aos Familiares
Em casos de internações citadas acima, em que o cliente possui pertences a serem guardados, a maneira mais correta e o local mais adequado de se guardar são no cofre do hospital ou similares. Onde se deve fazer o registro de todos os pertences, com testemunhas, podendo ser os próprios profissionais da instituição, embala-los em saco plástico com etiqueta contendo as identificações do paciente como: número do prontuário, nome do cliente e leito de permanência.
Em casos de transferência ou em que a família deseje pega-los, deve-se registras o acontecimento, novamente com a presença de testemunhas e assinatura do familiar rebente, seja familiar ou responsável pelo outro setor ou instituição.
3. ASPÉCTO DO LEITO E SETOR HOSPITAL
O setor e leito, sendo os locais de permanência do cliente, sebe-se lá por quanto tempo, dependente de seu tratamento, resposta e recuperação, deve ser um ambiente agradável, limpo e arruma, proporcionando conforto ao cliente. 
Na admissão do cliente devem-se, apresentar-lo o setor, o leito em que irá ficar o banheiro, se dependente, os demais clientes do setor, os profissionais que farão os cuidados, sendo assim isso compete não somente no aspecto higiênico, sendo grande importância, mas também os éticos e morais.
3.1. Adaptação do Cliente
O ambiente hospitalar, por si só já propicia certo desconforto emocional, sendo gerado tanto pela tensão do trabalho quanto a monotonia e mudança de local. 
Segundo Sawada NO, Galvão CM, Mendes IAC e Coleta JAD (1998), o paciente inserido no contexto hospitalar, sai de seu domicílio, onde possui o domínio do seu espaço e é admitido em uma unidade hospitalar, onde muitas vezes necessita dividir seu espaço territorial com pessoas estranhas, num período de crise que é a doença.
Sendo assim temos o dever de promover a adaptação do cliente o máximo possível, seja modificando o ambiente, o deixando mais agradável e harmônico ou mesmo incentivando o relacionamento interpessoal entre os pacientes de uma mesma unidade.
4. LIMPEZA DO LEITO E ARRUMAÇÃO DA CAMA :
Após o processo de limpeza terminal, que é realizada em caso de alta, transferência, óbito ou mesmos em longas permanências de internação. Quando o cliente der entrada no hospital e estiver ainda em processo de admissão deve-se informar a equipe para que procedam as ações de acolhimento e espera do cliente, sendo entre estas a arrumação do leito, que agora sim devem ser colocadas as roupas de cama e arrumada da forma fechada, que também será descrita abaixo, aguardando o cliente.
5. LIMPEZA DE UNIDADE
A limpeza da unidade é aquela realizada em todos os utensílios que compõe a unidade do cliente. Utilizada para preparar um leito seguro e confortáveis, evitando infecções hospitalares, manter a unidade com aspecto limpo, confortável e agradável. 
As últimas autorias trazem a limpeza como uma ação realizada pele equipe de limpeza, e não mais pele equipe de enfermagem, pois mesmo assim ainda compete com a responsabilidade do profissional de enfermagem, vistoriado pelo enfermeiro. Este processo já e muito utilizado nos grandes centros de saúde.
5.1. Princípios
Os princípios são:
 1-Limpar sempre do mais limpo para o mais sujo;
2- Limpar sempre em sentido único, removendo a sujeira dos utensílios;
3-Limpar sempre, respeitando uma seqüência lógica.
5.2. Limpeza Concorrente (diária)
A limpeza concorrente é feita diariamente por todos os plantões, com a retirada de pó de toda a unidade e com a organização dos objetos pessoais do cliente. 
5.2.1. Material
Todo o material deve ser organizado antecedente a realização da ação, pois evita o desperdício de tempo e trabalho do profissional, sendo que neste caso são utilizados dois materiais, que são:
 Pano úmido;
Luva de procedimento;
5.2.2. Evolução do Procedimento
A unidade deve ser arejada;
Calçar as luvas de procedimento;
A roupa suja da cama deve ser retirada;
O pano úmido deve ser utilizado para remover o pó da cadeira, cama, da mesa de cabeceira e dos acessórios;
Disponha a roupa de cama limpa sobre a cadeira na seqüência de sua colocação;
Processe a arrumação da cama;
O pano deve ser lavado quantas vezes forem necessárias.
5.3. Limpeza Terminal ou Geral
Limpeza terminal é a limpeza geral de todos os equipamentos que compões a unidade do cliente. É realizada após a alta, óbito, transferência, presença de fluidos orgânicos no leito, ou internações prolongadas. 
5.3.1. Material
Todo o material deve ser organizado antecedente a realização da ação, pois evita o desperdício de tempo e trabalho do profissional, sendo que neste caso são utilizados dois materiais, que são:
Suporte de Hamper com saco coletor;
3 (três) panos (um para ensaboar, um enxaguar, e um secar);
Solução detergente ou desinfetante;
 Luvas de procedimento (quantas forem necessárias);
1 (uma) bacia e 1 (um) jarro com água para enxaguar o panos com água e sabão sobre a bacia (a água deve se colocada quanta vez for necessária);
5.3.2. Evolução do Procedimento
 Prepara o material;
Calçar as luvas de procedimento;
Soltar as roupas de cama e retire-as, colocando-as no hamper;
Limpe todos os componentes da unidade, usando o mesmo critério, primeiro ensaboar, segundo enxaguar e terceiro secar, sempre de cima para baixo em movimentos firmes no sentido único;
 Remover todos os utensílios da mesa de cabeceira (parte interna e externa);
 Disponha a bacia, os panos e o detergente em mesa acessória;
Limpe a mesa de cabeceira, na seqüência de, interior e exterior, sendo a parte exterior, superior, laterais, e antero-posterior, sequencialmente;
 Limpe a cadeira, na seqüência de dorso, assento e os pés;
 Limpe o travesseiro impermeabilizado e coloque-o sobre a cadeira;
 Limpe a cabeceira da cama, em seguida limpe toda a parte superior do colchão;
 Dobre o colchão na metade, face limpa com limpa e proceda à limpeza do estrado da cama no sentido da cabeceira até o meio da cama, em seguida limpe a parte de baixo do colchão;
 Volte o colchão sobre o estrado e coloque novamente o limpo com limpo e proceda a limpeza da outra parte do colchão, e a seguir limpe o estrado até a parte inferior da cama, volte o colchão para a posição normal;
 Limpe a parte inferior e toda a lateral da cama, se necessário levante o estrado para limpar a parte inferior d cama;
 Conclua a limpeza limpando os pés da cama;
Se houver deformidades no colchão, vire-o, e arrume a cama.
5.3.3. Cuidados Especiais
O ambiente deve ser arejado durante o procedimento, abrindo as janelas e portas. As roupas de cama devem ser retiradas sempre dobrando a parte de contato com o paciente para dentro e depois, encaminhadas para lavanderia, inclusive os cobertores.Em caso de suporte de clientes com doenças infecto-contagiosa, o ambiente e leito deve primeiro ser desinfetado para depois ser limpo, lembrado que o ato de desinfecção tem o objetivo de eliminar os microrganismos patógenos, diferente da limpeza, que proporciona a eliminação da sujeira.
6. TIPOS DE CAMAS
Após a limpeza da unidade, a arrumação da cama é fundamental para propiciar o conforto e bem estar do cliente. Sendo assim o preparo da cama consiste em arrumar o leito de acordo com as características e as necessidades do cliente do cliente que irá ocupá-la.
6.1. Cama Fechada
Cama fechada é a cama simples e desocupada, que aguarda a chegada do cliente para internação. As roupas necessárias para a arrumação da cama são: Um lençol de cima, um lençol de baixo,um lençol móvel, um impermeável (SN) , um cobertor,uma colcha, uma fronha, uma toalha de rosto e uma de banho.
6.2. Cama Aberta
Cama aberta é a cama que está sendo ocupada por um cliente que pode deambular após a sua internação. 
Lembrando que a colocação do impermeável merece uma avaliação especial, pois propicia um aquecimento inadequado para todo o dorso do cliente, podendo aumentar os riscos para lesão de pele.
6.3. Cama com Cliente
A cama com cliente, como diz o nome é aquela ocupada pelo cliente (Anexo C), onde este não pode deambular-se, no geral esta cama é realizada durante o banho no leito. As roupas necessárias para a arrumação da cama são: Um lençol de cima, um lençol de baixo,um lençol móvel, um impermeável (SN) , um cobertor,uma colcha, uma fronha, uma toalha de rosto e uma de banho.
6.4. Cama de Operado
A cama de operado é feita para aguardar o cliente após o procedimento cirúrgico, no pós-operatório imediato (são as primeiras 6 horas após o procedimento cirúrgico). As roupas necessárias para a arrumação da cama são: um lençol de baixo, um impermeável, um lençol móvel, um lençol de pregas na cabeceira para aparar vômitos, um lençol de cima com cobertor e colcha em forma de envelope (para lateral ou parte inferior da cama), uma fronha (travesseiro de ser colocado na parte inferior da cama ou sobre cadeira, uma toalha de rosto e uma de banho).
7. LOCAL DE HIGIENE E ALIMENTAÇÃO
Em âmbito hospitalar indivíduo deve compartilhar do leito o seu local de descanso e conforto, reabilitação, tratamento, higiene e alimentação. Sendo assim há uma preocupação com a realização de todas estas ações sem afetar uma a outra, sendo que algumas geram uma grande exposição a riscos de contaminação e outras necessitam do mínimo possível.
7.1. Cuidados com o local de Banho do Cliente
O banheiro é um local, onde sempre se encontra diferentes espécies de microrganismos seja nocivo ao ser humano ou não, isto se dá, por ser um local de constante contaminação, tanto de secreções com de eliminações fisiológicas, sendo que no TGI ou VR possui grande quantidade de organismos habitantes fisiológicos, chamado de Flora Bacteriana, onde são eliminados constantemente nas fezes e urina, podendo se tornar patológico ou não.
Sendo assim deve haver uma maior preocupação com o banheiro, devendo ser realizado sua limpeza diariamente, fazendo o uso de desinfetantes com o objetivo de destruir esses microrganismos existentes. Além do cuidado com o local, devemos estar sempre atentos com a exposição do cliente a ambientes de contaminação, diminuindo a permanência excessiva do cliente a determinados locais, como na realização ou promoção do banho.
Então se chega à conclusão que devemos incentivar a realização de um banho correto, com o motivo de diminuição de microrganismo, estética e conforto, mas em contra partida promover a diminuição da exposição prolongada a esse tipo de ambiente.
7.2. Cuidados com o local de Alimentação
A alimentação do paciente deve ser no leito, isso pela falta de possibilidade de outro local e principalmente pela dificuldade de locomoção em alguns casos. Para que isso ocorra o ambiente deve ser preparada em especial para ocasião à alimentação. 
O alimento além de ter que possuir um aspecto agradável, colorido e com constituintes nutritivos, deve ser procedido em local adequado e agradável para o mesmo. 
Ao fornecer a alimentação, antes se deve limpar a mesa de alimentação, a posicioná-la na maneira correta, sobre o cliente; e então buscar o alimento colocando-o sobre a mesa de alimentação. Avalie o grau de dependência do cliente, e se necessário proceda à alimentação o ajudando; evitando a presença de situações que poção promover a perda do apetite.
Após a alimentação os materiais devem ser recolhidos e enviados para a lavagem, o leito reorganizado e se necessário proceder à limpeza.
8. CONCLUSÃO
Entende-se que as ações de enfermagem devem ser sistematizadas e sempre com embasamento e obviedade, para a diminuição dos riscos existentes e melhor resultado obtido, superando os objetivos e as metas traçadas, para uma melhor atenção de melhoria no atendimento ao cliente.
HIGIENIZAÇÃO DO PACIENTE
1.BANHO DO PACIENTE ACAMADO
Conceito
É a higiene corporal do paciente acamado, com dependência parcial ou total da enfermagem.
Finalidades
· Favorecer a manutenção das funções da pele; 
· Estimular a circulação; 
· Proporcionar conforto e bem estar físico e mental;Observar a integridade da pele e mucosas; 
· Limpar e proteger a pele,prevenção de infecções. 
 Material:
 Bandeja contendo:
 Bacia;
 Jarro;
 Sabonete;
 Cuba rim;
 Cinco bolas de algodão ou pacotes de gases;
 Par de luvas de procedimento;
 Álcool a 70%;
 Pente;
 Pano de limpeza;
 Saco plástico pequeno
 Uma pinça;
 Roupa de cama, toalha de rosto e de banho, pijama ou camisola;
 Biombo;
 Hamper;
 Comadre forrada;
 Balde;
 Papel toalha;
 Hidratante corporal ou óleo mineral, se necessário;
 Procedimento:
 Conversar com o paciente sobre o procedimento;
 Observar as condições do paciente;
 Reunir o material;
 Preparar o ambiente:
 Fechar a janela
 Proteger o leito com biombo
 Desocupar a mesa de cabeceira
 Lavar as mãos;
 Trazer o hamper, a cuba com a solução, os panos de limpeza, o álcool a 70% e o saco de lixo pequeno;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Limpar a mesa de cabeceira, iniciando pela parte interna;
 Passar a bandeja para a mesa de cabeceira;
 Levar o material para a unidade: colocar a bandeja na mesa de cabeceira, a comadre na cadeira, as roupas nos pés do leito e o balde sobre a toalha de papel no chão, aos pés do leito;
 Trocar as luvas de procedimentos;
 Dobrar a roupa e colocar no espaldar da cadeira;
 Soltar a roupa do leito, iniciando pelo lado oposto;
 Retirar a colcha, a camisola do paciente e travesseiros extras, se
houverem;
 Lavar e enxaguar o rosto do paciente;
 Colocar a toalha de rosto protegendo o tórax e descer o lençol protetor do paciente até a região pubiana;
 Lavar e enxugar os membros superiores, iniciando pela parte distal do braço oposto, se tiver condições;
 Lavar as mãos do paciente na bacia;
 Lavar e enxugar o tronco anterior, dando especial atenção à base dos seios e axilas, descobrindo um lado de cada vez, iniciando pelo oposto;
 Colocar a toalha sobre os membros inferiores e lavá-los separadamente, iniciando pela parte mais distal, deixando os pés por último;
 Lavar os pés na bacia, separadamente e enxugar bem;
 Virar o paciente em decúbito lateral, lavar, enxugar, massagear a região dorsal com a solução indicada (óleo glicerinado ou hidratante corporal);
 Lavar e pentear os cabelos;
 Trocar a roupa de cama procedendo à limpeza diária;
 Desprezar as roupas usadas diretamente no hamper, nunca no chão;
 Deixar o paciente confortável;
 Organizar a unidade, encaminhando o material ao expurgo;
 Cuidar do material;
 Retirar as luvas;
 Lavar as mãos;
 Registrar no prontuário o procedimento, bem como qualquer alteração observada na pele do paciente;
 Em caso de paciente masculino fazer a barba, quando houver
necessidade;
 Organizar e realizaro corte de cabelos, referente à pacientes de longa permanência na unidade, atentando para não deixar a sujidade dos fios de cabelos nos enxovais;
1.1.Observações:
 Retirar bem o sabonete da pele a fim de evitar irritação;
 Evitar cansar o paciente;
 Expor o paciente estritamente o necessário;
 As unhas devem ser cortadas e limpas sempre que necessário;
 Durante o banho observar rigorosamente as condições físicas e mentais do paciente, registrando-as
 Observar as condições da pele e proeminências ósseas, hidratar e
massagear estas regiões a fim de evitar úlceras de decúbitos.
2. Higienização Oral
A promoção e manutenção de boas condições de higiene da boca e dos dentes são fundamentais para saúde e conforto do paciente, evitando a proliferação de bactérias. É hábito a escovação dos dentes pela manhã, após as refeições e antes de se deitar (no mínimo 4 vezes ao dia). 
A higiene oral compreende: limpeza dos dentes, das gengivas, bochechas, língua e lábios.
Finalidades
 Evitar mau hálito;
 Conservar a boca livre de resíduos alimentares;
 Manter a integridade da mucosa oral
Proporcionar conforto e bem estar ao paciente;
Prevenir a cárie dentária, estomatites e outras infecções.
Material
 Escova de dentes;
 Creme dental ou solução dentifrícia;
 Solução anti-séptica ou solução bicarbonatada;
 Copo com água ;
 Espátula com gazes ou escova de dente do paciente em bom aspecto;
 Bandeja;
 Cuba rim;
Toalha de rosto ou papel toalha;
O paciente que faz uso de prótese dentária (dentadura) também necessita de cuidados de higiene para manter a integridade da mucosa oral e conservar a prótese limpa;
Paciente com dieta por SNG ou SNE e TOT necessitam higiene
rigorosa, pois tem risco aumentado para pneumonia;
 Procedimento:
 Lavar as mãos;
 Levar a bandeja e colocá-la sobre a mesa de cabeceira;
 Explicar para o paciente sobre o que vai ser feito;
 Sentar o paciente ou colocá-lo em Fowler
 Proteger o pescoço e tórax com a toalha;
 Orientar e auxiliar o paciente sobre a maneira correta de fazer a
escovação, umedecer a escova ou espátula com gazes com água,
colocar o dentifrício e entregá-la;
 Colocar cuba-rim sob o queixo do paciente;
 Oferecer água para bochechar várias vezes, aproximando a cuba-rim
para escoar o líquido da boca;
 Em pacientes totalmente dependentes realizar a higiene oral por ele,
escovando todos os dentes, gengivas e língua (usar sonda de guedel se
necessário);
 Retirar a cuba-rim e secar os lábios com a toalha;
 Secar a escova e guardá-la ou desprezar espátula com gazes;
 Recolher a bandeja, lavar e guardar o material;
 Lavar as mãos;
 Fazer anotações no prontuário.
3.Banho de Aspersão
É o banho de chuveiro. Quando o paciente tem condição de tomar banho de aspersão, o pessoal da enfermagem deve acompanhá-lo e
supervisioná-lo, não só orientando-o numa boa higienização, como também identificando anormalidades como dispnéia, lipotímia, cansaço, tontura e calafrios.
O banho tem várias finalidades como: limpeza da pele, favorecimento do bem estar, estimulação da circulação, promoção do relaxamento
muscular, aliviando fadiga e cansaço. A pessoa que acompanhar o paciente deve observar as reações que ele pode apresentar durante o banho, evitando acontecimentos desagradáveis como quedas, ferimentos e mesmo fraturas de membros.
 Procedimento:
 Providenciar o material necessário, verificando as condições do
banheiro;
 Colocar uma cadeira para o paciente sentar, se necessário;
 Fechar a porta sem trancar;
 Auxiliar o paciente no que for necessário;
 Trocar o enxoval do leito do paciente, fazendo a desinfecção
concorrente, enquanto o paciente está no banho;
 Proteger o paciente após o banho evitando que se resfrie;
 Lavar as mãos;
 Fazer anotações no prontuário das reações apresentadas durante o
Banho
HIGIENE INTIMA FEMININA
Material :
01 balde, 01 jarra, 
Pacote de gazes, 
Comadre, 
Toalha de banho, 
Sabao liquido ou P.V.P.I. degermante, 
Luvas para procedimento, 
Hamper, 
Pinca auxiliar (Cheron), 
Biombo, 
Forro e saco plastico,
Tecnica 
01 - Lavar as mãos; 
02 - Explicar o procedimento ao paciente; 
03 - Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira; 
04 - Calcar as luvas; 
05 - Trazer o hamper proximo ao leito; 
06 - Proteger a unidade com biombos; 
07 - Colocar o paciente em posição ginecológica, procurando expor o mínimo possível; 
08 - Colocar o forro sobre o saco plástico, colocando-os sobre a região glútea; 
09 - Colocar a comadre sob a região glútea da paciente, com ajuda da mesma; 
10 - Irrigar monte pubiano e vulva com água, despejando-a suavemente com o auxilio da jarra; 
11 - Despejar pequena porção de sabão liquido ou P.V.P.I. degermante sobre o monte pubiano; 
12 - Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para baixo sem atingir o anus, desprezando a gaze, apos cada movimento vulva - anus;
- Afastar os grandes lábios e lavá-la no sentido ântero-posterior, primeiro de um lado, desprezando a gaze e depois do outro lado; 
14 - Lavar por ultimo a região anal; 
15 - Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas; 
16 - Retirar a comadre; 
17 - Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a região glútea do 
paciente; 
18 - Colocar a paciente em posição de conforto; 
19 - Desprezar as roupas (toalha, forro) no hamper; 
20 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-los; 
21 - Retirar a luva; 
22 - Lavar as mãos; 
23 - Anotar no prontuário. 
Obs: - Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal, utilizar gazes montadas na pinça 
auxiliar para retirar o excesso, antes de iniciar a limpeza com água e sabão liquido ou P.V.P.I. degermante.
Higiene Intima Masculina
Material 
01 balde, 
01 jarra, 
Pacote de gazes, 
Comadre, 
Toalha de banho, 
Sabao liquido o P.V.P.I. degermante, 
Luvas para procedimento, 
Hamper, 
Pinca auxiliar (Cheron), 
Biombo, 
Forro e saco plástico.
Tecnica 
01 - Lavar as maos; 
02 - Explicar o procedimento ao paciente; 
03 - Reunir o material e leva-lo a unidade do paciente; 
04 - Proteger a unidade com biombos; 
05 - Trazer o hamper proximo ao leito; 
06 - Calcar as luvas de procedimentos; 
07 - Posicionar o paciente expondo somente a area genital; 
08 - Colocar o forro com plastico sob a regiao glutea do paciente; 
09 - Colocar a comadre sob a regiao glutea em cima do forro com a ajuda do paciente; 
10 - Irrigar com a jarra com agua, a regiao genital; 
11 - Dobrar e pincar gaze com a pinca auxiliar; 
12 - Despejar pequena porcao de sabao liquido ou P.V.P.I. degermante, sobre os genitais;
13 - Ensaboar os genitais com a pinca montada em gaze, desprezando a gaze, a cada etapa; 
14 - Tracionar o prepucio para tras s, lavando-o em seguida, com movimentos unicos e circulares; 
15 - Iniciar a higiene intima pelo meato urinario, prepucio, glande, corpo do penis, depois regiao escrotal e por ultimo a regiao anal; 
16 - Despejar o conteudo da jarra sobre a regiao pubiana, pregas inguinais, penis e bolsa escrotal; 
17 - Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto perineal; 
18 - Retirar todo o sabao liquido ou P.V.P.I. degermante; 
19 - Retirar a comadre; 
 20 - Enxugar a regiao lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a regiao glutea do paciente;
 21 - Posicionar o prepúcio; 
22 - Colocar a paciente em posição de conforto; 
23 - Desprezar as roupas no hamper (toalha, forro); 
24 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-los; 
25 - Retirar a luva; 
26 - Lavar as mãos; 
27 - Anotar no prontuário. 
LAVAGEM DOS CABELOS
Material 
Shampoo, 
Balde, 
Bacia, 
Toalha de banho, 
Luvas para procedimento, 
Forro e saco plastico, 
Pente, 
Algodão em bola (02 unidades). 
Técnica 
01 - Explicar ao paciente o que ser feito; 
02 - Reunir o material no carro de banho e levá-lo próximo a cama do paciente;03 - Lavar as mãos; 
04 - Fechar portas e janelas; 
05 - Abaixar a cabeceira do leito do paciente; 
06 - Retirar o travesseiro; 
07 - Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro com o plástico; 
08 - Colocar sobre o forro com plastico, a bacia com agua morna; 
09 - Colocar o paciente em posicao diagonal, com a cabeca proxima ao funcionário; 
10 - Proteger os ouvidos do paciente com algodão; 
11 - Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente, afrouxando a camisola, no caso de mulher, ou 
retirando a camisa no caso de homem, cobrindo-o com o lençol; 
12 - Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a bacia com água;
13 - Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e observando condicoes de 
anormalidade; 
14 - Umedecer os cabelos com um pouco de agua, aplicando o shampoo evitando que o liquido escorra 
nos olhos; 
15 - Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos; 
16 - Lavar os cabelos; 
17 - Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra; 
18 - Despejar a agua da bacia, quantas vezes forem necessario; 
19 - Elevar a cabeca do paciente e espremer os cabelos com cuidado, fazendo escorrer agua;
20 - Retirar a bacia que esta sob a cabeca do paciente; 
21 - Descansar e envolver a cabeca do paciente na toalha; 
22 - Secar os cabelos com toalha de banho ou forro; 
23 - Pentear os cabelos do paciente; 
24 - Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posicao inicial; 
25 - Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando paciente em posicao confortavel; 
26 - Lavar as maos; 
27 - Anotar na prescricao do paciente.
Higienização Oral
A promoção e manutenção de boas condições de higiene da boca e dos dentes são fundamentais para saúde e conforto do paciente, evitando a proliferação de bactérias.
 É hábito a escovação dos dentes pela manhã, após as refeições e antes de se deitar (no mínimo 4 vezes ao dia). 
A higiene oral compreende: limpeza dos dentes, das gengivas, bochechas, língua e lábios.
Finalidades 
· Evitar mau hálito;
· Conservar a boca livre de resíduos alimentares;
· Manter a integridade da mucosa oral
·Proporcionar conforto e bem estar ao paciente;
·Prevenir a cárie dentária, estomatites e outras infecções.
· Escova de dentes;
· Creme dental ou solução dentifrícia;
· Solução anti-séptica ou solução bicarbonatada;
· Copo com água ;
· Espátula com gazes ou escova de dente do paciente em bom aspecto;
· Bandeja;
· Cuba rim;
·Toalha de rosto ou papel toalha;
·O paciente que faz uso de prótese dentária (dentadura) também
necessita de cuidados de higiene para manter a integridade da mucosa
oral e conservar a prótese limpa;
·Paciente com dieta por SNG ou SNE e TOT necessitam higiene
rigorosa, pois tem risco aumentado para pneumonia;
Lavar as mãos;
· Levar a bandeja e colocá-la sobre a mesa de cabeceira;
· Explicar para o paciente sobre o que vai ser feito;
· Sentar o paciente ou colocá-lo em Fowler
· Proteger o pescoço e tórax com a toalha;
· Orientar e auxiliar o paciente sobre a maneira correta de fazer a
escovação, umedecer a escova ou espátula com gazes com água,
colocar o dentifrício e entregá-la;
· Colocar cuba-rim sob o queixo do paciente;
Oferecer água para bochechar várias vezes, aproximando a cuba-rim para escoar o líquido da boca;
· Em pacientes totalmente dependentes realizar a higiene oral por ele, escovando todos os dentes, gengivas e língua (usar sonda de guedel se necessário);
· Retirar a cuba-rim e secar os lábios com a toalha;
· Secar a escova e guardá-la ou desprezar espátula com gazes;
· Recolher a bandeja, lavar e guardar o material;
· Lavar as mãos;
· Fazer anotações no prontuário. 
Cuidado do corpo pós-morte: ÓBITO
Consiste em manter os cuidados de enfermagem pós morte e preparar o corpo para entregar aos familiares. 
Finalidades:
Manter o corpo limpo e identificado;
Evitar odores e saída de secreções e sangue;
Dispor o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica. 
 
Procedimento:
 Providenciar declaração de óbito para ser preenchida pelo médico que assistiu ao óbito em 03 vias
 Comunicar aos familiares;
 Colocar biombos se necessário;
 Fazer tamponamento apenas dos orifícios que estiverem drenando
secreções;
 Solicitar cobertura para óbitos na farmácia;
 Retirar a roupa do paciente;
 Retirar sondas e cateteres se houver;
 Trocar curativos se necessário;
 Alinhar o corpo do paciente, unir as mãos e conter com ataduras, e
fixar a mandíbula com atadura se necessário;
 Colocar etiqueta na pele do paciente com: nome completo, leito, médico responsável, data e hora do óbito;
 Colocar o corpo na cobertura para óbitos e colocar nova etiqueta;
 Solicitar maqueiro para transporte do corpo para o necrotério;
 Organizar os pertences do paciente e entregar à família;
 Anotar o óbito no prontuário do paciente;
 Marcar o óbito no censo de controle e registro de enfermagem;
 Anotar o óbito no prontuário do paciente;
 Solicitar a desinfecção terminal do leito;
 Preencher a ficha de identificação de cadáver;
 Lançar o óbito no livro de declaração de óbito;
 A secretária da enfermagem deverá conferir os papeis do óbito e
arquivar no prontuário.
TÉCNICA PARA MENSURAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR
Conceito: É a verificação, por meio de amostra de sangue capilar, da quantidade de glicose presente na corrente sangüínea.
 Material;
 01 unidade de fita de glicoteste;
 Aparelho de HGT;
 01 bola de algodão;
 01 pacote de gaze;
 01 unidade de agulha 13x4,5(agulha de insulina)
 Luvas de procedimentos;
 Procedimento:
 Preparar o material;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Lavar as mãos;
 Calçar luvas de procedimentos;
 Posicionar um dos dedos em que será realizado o teste, de maneira que a gota de sangue pingue na fita reagente conectada ao aparelho;
 Comprimir o dedo acima do local a ser puncionado;
 Realizar anti-sepsia do dedo com álcool 70%;
 Fazer um pequeno furo com agulha de insulina no dedo;
 Esperar a gota de sangue pingar sobre a fita – não esfregar o dedo na fita ;
 Aguardar por 30 segundos aproximadamente;
 Fazer a leitura;
 Limpar o dedo do paciente;
 Organizar o material;
 Retirar as luvas;
 Lavar as mãos;
 Anotar o resultado no prontuário;
Observação: Qualquer alteração, comunicar a enfermeira ou medico do paciente e medicar conforme prescrição médica e de acordo com o resultado do HGT.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTE
CONCEITO: É mover, e levantar ou transportar o paciente para um determinado local através da utilização de movimentos planejados.
1.OBJETIVOS:
 Proporcionar conforto e segurança ao paciente;
 Evitar esforços desnecessários e lesões corporais;
 Aliviar a pressão de determinada área (evitar escaras).
O primeiro fator importante ao se mover ou levantar o paciente, é o emprego de uma boa mecânica corporal por parte da enfermagem e de outra pessoa que ajude. Devem-se evitar esforços desnecessários, prevenindo danos para si e para o paciente.
Os movimentos devem ser planejados. É bom fazer uma pequena contagem para todos agirem juntos, somando forças, empregando princípios de ergonomia. Por exemplo, contar 1 – 2 – 3 – já!
Procedimentos comuns:
 Lavar as mãos antes e após qualquer procedimento;
 Calçar luvas de procedimentos;
 Orientar o paciente sobre o procedimento;
 Registrar no prontuário todos os procedimentos realizados com o
paciente;
 Deixar a unidade em ordem;
DECÚBITO DORSAL PARA LATERAL DIREITO OU ESQUERDO
1.1.1- DUAS PESSOAS
 Procedimento:
 Dobrar em leque o sobrelençol até a altura dos pés;
 As duas pessoas executantes devem colocar-se à esquerda do
paciente;
 1ª pessoa: colocar o braço direito sob o ombro do paciente, apoiando a cabeça. Em seguida colocar o braço esquerdo sob a região lombar;
 2ª pessoa: colocar o braço direito sob a região lombar e o esquerdo sob o terço superior da coxa;
 Colocaro braço esquerdo do paciente sobre o tórax, o direito
semiflexionado e abduzido sobre o leito e flexionar o joelho esquerdo;
 Colocar uma das mãos sobre o quadril do paciente e virá-lo delicadamente para o lado direito;
 Colocar um travesseiro apoiando a cabeça, pescoço e ombro, outro
amparando as costas e um terceiro entre os membros inferiores;
 Colocar o braço esquerdo do paciente de modo que não pressione o
tórax;
 Cobrir o paciente;
 Deixar a unidade em ordem.
OBS: Para as mudanças de decúbito inverso seguir os mesmos passos, mudando o posicionamento dos executantes e do paciente.
1.1.2-DUAS PESSOAS COM LENÇOL
 Procedimento:
 Dobrar em leque a colcha e o sobre lençol;
 Ficar uma pessoa de cada lado do paciente;
 Soltar o lençol móvel;
 Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximo do paciente;
 Executar a técnica da seguinte maneira: ambos seguram o lençol na
altura do ombro e do terço superior da coxa;
 Colocar o paciente para o lado esquerdo com movimentos
sincronizados;
 Colocar o braço esquerdo do paciente sobre o tórax, deixando o outro semiflexionado e abduzido sobre o leito e flexionar o joelho esquerdo;
 Colocar uma das mãos sobre o ombro e a outra sobre o quadril do paciente e virá-lo delicadamente para o lado direito;
 Colocar um travesseiro apoiando a cabeça, pescoço e ombro, outro
amparando as costas e outro entre os membros inferiores;
 Colocar o braço esquerdo de modo que não pressione o tórax;
 Prender o lençol;
 Cobrir o paciente.
OBS: Para movimentar o paciente do decúbito dorsal para a lateral esquerda, seguir as mesmas regras, mudando o posicionamento do
paciente;
2.MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE PARA A CABECEIRA
2.1- QUANDO O PACIENTE AUXILIA
 Procedimento:
 Dobrar em leque a colcha e sobre lençol até altura dos pés;
 Proteger as grades de cabeceira com travesseiros;
 Solicitar ao paciente, que flexione os joelhos, apoiando firmemente as pernas e pés no colchão;
 Apoiar o ombro e a coxa do paciente com as mãos;
 Orientar o paciente solicitando-o para dar um impulso com os pés no sentido da cabeceira;
 Colocar o travesseiro e arrumar a cama;
 Cobrir o paciente.
2.2-QUANDO O PACIENTE NÃO AUXILIA (DUAS PESSOAS COM
LENÇOL MÓVEL OU LENÇOL)
 Procedimento:
Dobrar em leque o sobrençol até a altura dos pés;
Proteger as grades da cabeceira com o travesseiro;
Ficar uma pessoa de cada lado do paciente;
Soltar o lençol móvel ou lençol;
Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximos do paciente;
Ambas as pessoas devem segurar o lençol na altura do ombro e na região coxofemoral;
Deslocar o paciente para a cabeceira da cama com movimentos
sincronizados;
Colocar o travesseiro e arrumar a cama;
Cobrir o paciente e deixar a unidade em ordem.
3- TRANSPORTE DO PACIENTE DA CAMA PARA A MACA (QUATRO PESSOAS COM LENÇOL)
 Procedimento:
 Antes do procedimento, fechar infusões venosas, e SNG, SNE ou SVD;
 No caso SVD, exames demorados abrir sonda enquanto aguarda;
 Desprender as roupas de cama;
 Dobrar em leque o lençol e o cobertor até os pés;
 Em quatro pessoas, devem portar-se duas pessoas á direita e duas
pessoas á esquerda do paciente;
 Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximas ao paciente;
 Passar o paciente para a beira da cama com movimentos simultâneos;
 Colocar a maca paralela ao leito, próxima do pacientes;
 Transportar o paciente da cama para a maca num só movimento;
 Afastar a maca da cama, arrumar as roupas e levantar as grades
laterais;
 Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;
4. DA CAMA PARA A CADEIRA DE RODAS (DUAS PESSOAS COM LENÇOL)
 Procedimento:
 Colocar a cadeira de rodas próximas aos pés da cama. Deixar travada.
 Colocar o lençol sobre o paciente;
Levantar a cabeceira e sentar o paciente na borda da cama observando sinais de vertigem, palidez, etc.
Enrolar as bordas laterais do lençol próximos do paciente;
Transportar com movimentos sincronizados para a cadeira de rodas.
Deixar a unidade em ordem.
5. CUIDADOS IMPORTANTES:
Fazer a desinfecção concorrente da maca e da cadeira de rodas após cada transporte;
Utilizar corretamente a mecânica corporal a fim de evitar lesões corporais e desgastes desnecessários;
Puxar a cadeira de rodas pelas costas ao descer a rampa;
Agasalhar o paciente nos dias frios e privacidade durante o transporte;
Cuidados com infusões, sondas, dietas, drenos, etc...
PROMOÇÃO DE CONFORTO E SEGURANÇA DO PACIENTE
1.CONFORTO: Bem-estar físico e mental; estado isento de ansiedade, dor ou inquietação.
1.1.TIPOS DE CONFORTO: Espiritual, psicológico, físico.
1.2.MÉTODOS PARA PROPORCIONAR CONFORTO FÍSICO.
 ROLO ; com travesseiro ou cobertor.
 ARGOLAS DE ALGODÃO (diminuir a pressão de regiões com proeminências ósseas, como cotovelos, calcâneos, joelhos e região
occipital).
1.3.POSIÇÕES DO CORPO e FINALIDADES:
 Proporcionar conforto;
 Realizar exames físicos;
 Tratamentos e cirurgias.
 De acordo com a região a ser examinada, a enfermagem deve ajudar o paciente a adotar posições específicas, de modo a facilitar a observação ao examinador e manter o conforto e a privacidade do paciente.
 Recomenda-se usar: lençóis, campos, perneiras. E isolar o paciente com biombo se necessário.
 Deverá lavar as mãos antes e pós o procedimento e calçar as luvas de procedimentos.
1.3.1.Decúbito Horizontal- ou decúbito dorsal
 O paciente se deita de costas, com as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais.
 Sob a cabeça colocam-se travesseiros (1 ou 2)
 Os braços cruzam sobre o tórax ou estendidos.
 Cobrir o paciente com lençol (solto do colchão).
 Procedimento:
 Lavar as mãos;Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
 Colocar a mesa de exame ou o leito na posição horizontal;
 Deitar o paciente horizontalmente de costas;
 Manter os membros superiores ao longo do corpo em posição anatômica e os inferiores alinhados;
 Manter o paciente protegido com o lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
 Deitar o paciente em posição confortável após exame;
 Lavar as mãos;
 Proceder às anotações no prontuário.
1.3.2.Posição de fowler.
O paciente fica semi-sentado, com apoio nos joelhos e nos pés.
Indicada:
 Descanso e conforto;
 Exames;
 Melhorar respiração (paciente cardíacos e pulmonares);
 Evitar aspiração em pacientes com dietas por SNG ou SNE.
Existem duas variações da posição de fowler que podem ser classificadas como:
 Semi – fowler: é uma elevação da cabeça de aproximadamente 30º, posição confortável para o paciente que deve ficar com a cabeça e o tórax ligeiramente elevados;
Posição usada em caso de pacientes com SNG ou SNE, para prevenir pneumonias aspirativas;
 Fowler alta - É a posição totalmente sentada, ou seja, com a cabeceira da cama elevada a um ângulo de 90º.
 Procedimento:
 Lavar as mãos;
 Explicar ao paciente a finalidade e o procedimento;
 Colocar o paciente em decúbito dorsal;
 Elevar os pés da cama;
 Elevar a cabeça e o tórax do paciente até formar um ângulo de 45º em relação ao nível normal do leito;
 Proteger o paciente com lençol expondo a região a ser examinada;
 Deitar o paciente em posição confortável após exame ou tratamento;
 Lavar as mãos;
 Fazer anotações no prontuário.
1.3.3.Decúbito Ventral ou Prona
Paciente deitado sobre o abdome, com a cabeça voltada para o lado.
Indicação:
 Exames da coluna vertebral.
 Exames da região cervical.
Para conforto pode ser de: Curta duração: mãos pendentes, cabeça voltada para o lado, sem travesseiros, e os pés sobre a cama.
Longa duração: os braços fletidos, voltados para cima ou ao longo do corpo. Os pés elevados com travesseiros, à cabeça para o lado com pequeno travesseiro em baixo.
1.3.4.Decúbito lateral ou SIMS
Pode ser “direita” ou “esquerda” conforme deitado sobre o lado direito ou esquerdo.Indicação:
Lavagem intestinal, aplicação de medicamentos por via retal, verificação de temperatura retal e repouso.
 Procedimento:
 Colocar biombo;
 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Deitar o paciente sobre o lado, colocar travesseiro pequeno para servir de apoio.
 Colocar braço esquerdo para trás do corpo e o braço direito em qualquer posição.
 Flexionar as pernas: a direita em ângulo agudo (perto do paciente) e a esquerda menos flexionada.
1.3.5.Genupeitoral.
Indicação: exames vaginais e retais.
 Procedimento:
 Colocar biombo;
 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Posicionar o paciente ajoelhado e com o peito apoiado na cama;
 Colocar travesseiro sobre o tórax e cabeça do paciente;
 Os braços flexionados nos cotovelos;
 Cobrir o paciente com dois lençóis ou campo fenestrado.
1.3.6.Ginecológica.
Indicação: exames ginecológicos.
 Procedimento:
 Colocar biombo;
 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Posicionar o paciente deitado de costas, com as pernas flexionadas
sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem
afastados um do outro.
1.3.7.Litotômica.
É considerada uma modificação da ginecológica.
Indicação:
 Parto;
 Operação ou exame de períneo, vagina e bexiga;
 Procedimento:
 Colocar biombo;
 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 O Paciente é colocado em decúbito dorsal, com os ombros e a cabeça ligeiramente elevados As coxas bem afastadas são flexionadas sobre o abdome;
 As nádegas devem ficar um pouco fora do colchão.
1.3.8.Tredelemburg.
Indicações:
 Facilitar drenagem de secreções brônquicas;
 Melhorar retorno venoso (varizes, hemorragias, hipotensão, choque);
 Cirurgia de órgão pélvico, para descolar o intestino para o abdome,
para facilitar o procedimento.
 Procedimento:
Posicionar o Paciente com o corpo inclinado, com a cabeça em plano
mais baixo que o resto do corpo, com declive de 30 a 45º.
COMO COLOCAR E RETIRAR COMADRE DO PACIENTE ACAMADO 
Material 
Comadre, 
Papel higienico, 
Biombos, 
Bacia com agua morna 
Toalha de banho, 
Sabonete. 
Tecnica 
01 - Lavar as maos; 
02 - Identificar o paciente; 
03 - Cercar a cama com biombos; 
04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito; 
05 - Reunir o material necessario junto a unidade; 
06 - Colocar as luvas de procedimento; 
07 - Aquecer a comadre (fazendo movimentos de friccao em sua superficie, com a extremidade sobre o lencol ou colocando-a em contato com agua quente; 
08 - Pedir ao paciente para levantar os quadris e se ele estiver impossibilitado, levantar por ele, com a ajuda de outro funcionario da Enfermagem; 
09 - Colocar a comadre sob os quadris; 
10 - Deixar o paciente sozinho, sempre que possivel; 
11 - Ficar por perto e voltar tao logo ele o chame; 
12 - Entregar papel higienico ao paciente, orientando-o sobre a higiene intima e se necessario, faca por ele; 
13 - Pedir novamente ao paciente que levante o quadril ou, se necessario, levante por ele; 
14 - Retirar a comadre; 
15 - Fornecer bacia com agua para que o paciente lave as maos; 
16 - Fornecer toalha para que ele enxugue as maos; 
17 - Lavar o material; 
18 - Colocar o material restante no lugar; 
19 - Deixar o paciente em posicao confortavel; 
20 - Desprezar as luvas e lavar as maos; 
21 - Anotar no prontuario. 
Obs: - Nao deixar um paciente esperando pela comadre, por se tratar de um ato fisiologico e a espera pode levar a angustia fisica e emocional, podendo ocorrer diminuicao do tonus dos esfincteres. 
- Por se tratar de um momento intimo, muitos pacientes tem que ficar sozinhos, pois sentem-se 
inibidos, nao conseguindo evacuar perto de outras pessoas. 
MASSAGEM DE CONFORTO 
Definicao E a massagem corporal realizada durante o banho de leito, e aconselhavel ainda, apos o uso de comadre e durante a mudanca de decubito. 
Finalidade 
Estimular a circulacao local; 
Prevenir escaras de decubito; 
Proporcionar conforto e bem estar; 
Possibilitar relaxamento muscular. 
Material 
creme hidratante ou AGE(ácidos graxos essenciais)
Tecnica 
01 - Aproximar o paciente na lateral do leito, onde se encontra a pessoa que ira fazer a massagem; 
02 - Virar o paciente em decúbito ventral ou lateral; 
03 - Apos lavar as costas, despejar na palma da mão pequena quantidade de álcool, creme ou talco; 
04 - Aplicar nas costas do paciente massageando com movimentos suaves e firmes, seguindo a seguinte orientação: 
a) Deslizar as mãos suavemente, começando pela base da espinha e massageando em direção ao 
centro, em volta dos ombros e dos lados das costas por quatro vezes; 
b) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro e para cima da espinha, voltando para baixo com movimentos circulares por quatro vezes; 
c) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro da espinha e para cima, retornando para baixo 
massageando com a palma da mão, executando círculos pequenos 
d) Repetir os movimentos longos e suaves que deram inicio a massagem por tres a cinco minutos e 
continuar com o banho ou mudança de decúbito. 
Aerosolterapia
Conceito:
É a administração de pequenas partículas de água em oxigênio ou ar comprimido, com ou sem medicação nas vias aéreas superiores.
Finalidade:
- Alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos;
- Umidificação - para tratar ou evitar desidratação excessiva da mucosa das vias aéreas;
- Fluidificação - para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas;
- Administração de mucolíticos - para obter a atenuação ou resolução de espasmos brônquicos;
- Administração de corticosteróides - ação antiinflamatória e anti-exsudativa;
- Administração dos agentes anti-espumantes - nos casos de edema agudo de pulmão.
Indicações:
- Obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea;
- Afecções inflamatórias agudas e crônicas das vias aéreas;
- Sinusites, bronquites, asma brônquica, pneumonias, edema agudo de pulmão e outros;
- Pós-operatório.
Cuidados na terapêutica de nebulização:
- Preparar o material necessário de forma asséptica;
- Anotar a freqüência cardíaca antes e após o tratamento (se uso de broncodilatador);
- Montar o aparelho regulando o fluxo de O2 ou ar comprimido com 4 a 5 litros por minuto.
- Colocar o paciente numa posição confortável, sentado ou semi - fowler (maior expansão diafragmática);
- Orientar o paciente que inspire lenta e profundamente pela boca;
- Checar na papeleta e anotar o procedimento, reações do paciente e as características das secreções eliminadas;
- Orientar o paciente para manter os olhos fechados durante a nebulização se em uso de medicamentos;
- Orientar o paciente a lavar o rosto após a nebulização, SOS;
- Providenciar a limpeza e desinfecção dos materiais usados (aparelho);
- Usar solução nebulizadora ou umidificadora estéril.
Medicação:
1- Berotec - Antiasmático e broncodilatador - age sobre os receptadores B-2 adrenergéticos da musculatura brônquica promovendo efeito broncoespasmolítico rápido e de longa duração; tem como efeitos colaterais tremores dos dedos, inquietação, palpitação.
2- Fluimucil - mucolítico - estimula a secreção de surfactante e transporte mucociliar; pode causar broncoconstricção; as ampolas quebradas só podem ser guardadas no refrigerador por um período de 24 horas.
3- Muscosolvan - mucolítico e expectorante - corrige a produção de secreções traqueobrônquicas, reduz sua viscosidade e reativa a função mucociliar; pode causar broncoconstricção e transtornos gastrintestinais.
Umidificação ou Vaporização:
Conceito:
É um processo terapêutico que distribui água na forma molecular de vapor, associado ou não a medicamentos nas vias aéreas para alivio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos.
Indicações:
Idem indicações da nebulização, quando a patologia tratada ou condições do paciente requerem maior umidade e/ou aquecimento do ar inspirado como traqueostomias, respiração bucal em pacientescomatosos ou debilitados, desidratação, pacientes com secreção brônquica espessa, em pós-cirurgias torácicas ou cirurgias onde tenham sido administrados gases secos.
A névoa de vapor é normalmente criada por misturas de ar e oxigênio que são quebradas em pequenas bolhas e captam moléculas de água, formando vapor d'água. O aquecimento da água aumenta o vapor produzido;
Neste último caso o vapor é produzido sem resfriamento, impedindo maior irritação da mucosa traqueobrônquica. Certos umidificadores já incorporam um aquecedor de imersão no sistema de umidificação (ex. umidificador em cascata)
Cuidados de Enfermagem:
1- Evitar dirigir o jato de vapor diretamente para o rosto do paciente;
2- Evitar correntes de ar (portas, janelas e outros);
3- Dar assistência direta ao paciente durante o procedimento.
4- Durante a vaporização (15') orientar o paciente para manter os olhos fechados;
5- Caso a temperatura esteja elevada, não aplicar a vaporização;
6- Colocar uma tenda no leito (criança) deixando a abertura para a penetração do vapor;
7- Manter o vaporizador a uma distância de 50 cm do leito;
8- Evitar queimaduras pelo vapor e a água quente;
9- Evitar resfriamento súbito, retirando a tenda aos poucos;
10- Trocar a roupa do paciente e da cama (SOS);
11- Oferecer líquidos para o paciente;
12- Registrar o procedimento, anotando as reações se houver.
Medicação:
Bicarbonato de sódio, vick vaporub, folhas de eucalipto ou água simples.
Obs: Se houver nebulização, fazer antes da vaporização.
Oxigenoterapia
Conceito:
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
- O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar;
- O oxigênio alimenta a combustão;
- O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;
- A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
- podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
Avaliação Clínica do Paciente:
Sinais de hipóxia são:
- Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; 
- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subseqüentes ao 1°);
- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma;
- Outros: Palidez.
Métodos de Administração de Oxigênio:
a) cânula nasal - é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2.
1- Vantagens: 
- Conforto maior que no uso do cateter;
- Economia, n~]ao necessita ser removida;
- Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
- Facilidade de manter em posição.
2- Desvantagens:
- Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
- Concentração de O2 inspirada desconhecida;
- De pouca aceitação por crianças pequenas;
- Não permite nebulização.
b) Cateter Nasal - Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
1- Vantagens:
- Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
- Facilidade de aplicação.
2- Desvantagens:
- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
- Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
- Facilidade no deslocamento do cateter;
- Não permite nebulização;
- Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.
c) Máscara de Venturi - Constitui o método mais segurei e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
d) Máscara de Aerosol, Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%.
Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de O2
- Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia;
- Resseca a mucosa do sistema respiratório;
- Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros);
- Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
Cuidados com o O2 e com sua Administração
- Não administra-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro;
- Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
- Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente;
- Controlar a quantidade de litros por minutos;
- Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
- Dar apoio psicológico ao paciente;
- Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;
- Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
- Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar;
- Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;
- Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
- Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada;
- Manter vias aéreas desobstruídas;
- Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor;
- Controlar sinais vitais.
Sinais Vitais
                                                                                  
Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente.
 
Temperatura
A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.
- Valores da temperatura:
É considerado normal 36ºC a 37ºC
Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC
Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC
Pulso e Respiração
O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.
 
 Pulso 
O pulso radial é habitualmente o mais verificado.
Média normal do pulso:
Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)
Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm
Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm
Puberdade: - 80 a 85 bpm
Homem: - 60 a 70 bpm
Mulher: - 65 a 80 bpm
Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm
Respiração
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.
Valores normais:
Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)
Mulher: - 18 a 20 mpm
Criança: - 20 a 25 mpm
Lactentes: - 30 a 40 mpm
Pressão Arterial
 
É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica.
- Valores normais para um adulto:
Pressão sistólica: 140x90mmHg
Pressão diastólica: 90x60mmHg
Cuidado pós morte: ÓBITO
Finalidades:
Manter o corpo limpo e identificado para entregá-lo a família com o melhor aspecto possível ;
Evitar odores e saída de secreções e sangue;
Dispor o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica.
 Procedimento:
 Providenciar declaração de óbito para ser preenchida pelo médico que assistiu ao óbito em 03 vias
 Comunicar aos familiares;
 Colocar biombos se necessário;
 Fazer tamponamentoapenas dos orifícios que estiverem drenando
secreções;
 Solicitar cobertura para óbitos na farmácia;
 Retirar a roupa do paciente;
 Retirar sondas e cateteres se houver;
 Trocar curativos se necessário;
 Alinhar o corpo do paciente, unir as mãos e conter com ataduras, e
fixar a mandíbula com atadura se necessário;
 Colocar etiqueta na pele do paciente com: nome completo, leito,
médico responsável, data e hora do óbito;
 Colocar o corpo na cobertura para óbitos e colocar nova etiqueta;
 Solicitar maqueiro para transporte do corpo para o necrotério;
 Organizar os pertences do paciente e entregar à família;
 Anotar o óbito no prontuário do paciente;
 Marcar o óbito no censo de controle e registro de enfermagem;
 Anotar o óbito no prontuário do paciente;
 Solicitar a desinfecção terminal do leito;
 Preencher a ficha de identificação de cadáver;
 Lançar o óbito no livro de declaração de óbito;
 A secretária da enfermagem deverá conferir os papeis do óbito e
arquivar no prontuário.

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