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Ciclotimia

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Ciclotimia
A ciclotimia é um transtorno crõnico flutuante, ou seja, ora melhora, ora piora tanto para elevação do humor ou irritabilidade como para depressão leve ou períodos de normalidade. O diagnóstico de ciclotimia não pode ser dado quanto o paciente em algum momento de sua história clínica tenha apresentado pelo menos um episódio de mania ou depressivo plenos. A incidência de sintomas psicóticos também exclui o diagnóstico de ciclotimia. Uma das exigências de diagnóstico é o tempo de duração, pelos critérios norte-americanos são necessários dois anos de sintomas ainda que flutuantes para se fazer o diagnóstico. Justamente por ser um problema longo, a possibilidade de ser causado pelo uso de substâncias psicoativas é pequeno, ainda mais porque as substâncias tendem a provocar sintomas de um só tipo, até onde se tem notícias não há substâncias psicoativas que causem numa mesma pessoa em momentos diferentes estados depressivos e hipomaníacos. 
A ciclotimia é mais encontrada nos homens do que nas mulheres. Seu início se dá durante o término da adolescência e por isso os traços de comportamento ciclotímico geralmente são atribuídos a traços temperamentais, mas pode ocorrer também durante a infância ou adolescência. Este problema é encontrado entre 0,4 a 1% da população geral, dentre os transtornos do humor é um de pequena prevalência.
Quando o quadro de ciclotimia surge tarde na vida, causas médicas devem ser investigadas como esclerose múltipla.
Há um risco de aproximadamente 15% das pessoas ciclotímicas tornarem-se bipolares.
Existe uma influência familar, quanto mais próximo do grau de parentesco maiores as chances de adquirir a patologia.
Um dos transtornos psiquiátricos que se confundem com o transtorno ciclotímico é o transtorno de personalidade borderline que também se apresenta com alterações frequentes do humor além de outras alterações que se diferenciam da ciclotimia.

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