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Escultura dental Faces livres – vestibular e lingual; Faces de contato ou proximais – mesial (próxima da linha média) e distal (distante da linha média); Bordo incisal – dente anteriores (incisivos e caninos); Face oclusal – dentes posteriores (pré molares e molares); Face cervical – contato da coroa do dente com a raiz; Faces axiais – paralela ao eixo do dente; Terços Face proximal (sentido cervical): Terço cervical; Terço médio; Terço incisal. Face proximal (sentido horizontal): Terço lingual; Terço mediano; Terço vestibular. Face livre(sentido horizontal): Terço mesial; Terço central (médio ou mediano); Terço distal. Fórmula dentária (número do quadrante + número da unidade dentária) QUADRANTEDentição permanente: 4 3 2 1Incisivo central = 1 Incisivo lateral = 2 Canino = 3 1º pré molar = 4 2º pré molar = 5 1º molar = 6 2º molar = 7 3º molar = 8 QUADRANTEDentição decídua: 7 6 5 8Incisivo central = 1 Incisivo lateral = 2 Canino = 3 1º molar = 4 2º molar = 5 Características gerais dos dentes As coroas convergem para a distal(vista oclusal); As coroas convergem para incisal (vista mesial); As faces de contato convergem para a cervical; As faces de contato convergem para lingual (sentido horizontal); A face vestibular é maior que a lingual, com exceção do 1º molar superior (16 e 26); A face mesial é maior que a distal; A face mesial é mais alta que a distal; A face mesial é mais plana e reta; A face distal é mais convexa e curva; Reparos anatômicos comuns a todos os dentes Pontos de contatos; Sulco interdental – espaço entre dentes voltado para oclusal; Espaço interdental – espaço voltado para a cervical, maior que o sulco; Ameias – espaços livres situados entre as faces de contato, visão oclusal; Bossas – maior saliência de esmalte das faces axiais: Bossas proximais – terço oclusal/incisal; Bossas vestibulares – terço cervical de todos os dentes; Bossas linguais – terço cervical dos dentes anteriores e terço médio dos posteriores; Linha equatorial; Linha do colo ou colo anatômico; Crista marginal: Face palatina ou lingual dos dentes anteriores; Face oclusal dos dentes posteriores. Fossa lingual – dentes anteriores; Cíngulo – saliência arredondada acima da bossa lingual dos incisivos e caninos; Forame cego – depressão situada entre a fossa e o cíngulo; Lóbulos de desenvolvimento; Raiz – inclinada para a face distal Elementos da face oclusal Cúspides – saliência de esmalte na face oclusal de pré-molares e molares Vertentes: Lisas – voltada para a face livre; Triturantes – voltada para a face oclusal. Arestas: Transversais – união de duas vertentes iguais; Longitudinais – união de duas vertentes diferentes. Face oclusal anatômica; Face oclusal funcional; Sulcos: Principais – encontro de cúspides diferentes; Secundários – depressões pequenas e pouco profundas sobre as cúspides e nas delimitações. Fóssulas – terminações dos sulcos principais ou no cruzamento de dois deles; Ponte de esmalte – proeminência de esmalte que une as cúspides opostas (1º molar sup. e 1º pré-molar inferior); Anatomia dos dentes permanentes DENTES ANTERIORES Incisivo central superior (11 ou 21) – forma de pá ou chave de fenda. Face vestibular: É uma face um pouco convexa; Presença de mamelos ou flor-de-lis. Face lingual: Cíngulo bastante desenvolvido; Fossa lingual de profundidade variável; Cristas marginais de proeminência variável. Raiz : Pouco desviada para distal; Cônica; Ápice rombo. Incisivo lateral superior (12 ou 22) – forma muito variada; freqüente agenesia. Face vestibular: Mais estreita que a do central; Convexidade mais acentuada no sentido M-D; Ângulos mesio e disto-incisal mais arredondados; Borda incisal bem inclinada para distal. Face lingual: Irregular e bastante côncava; Cristas marginais e cíngulo proeminentes; Presença freqüente do forame cego. Faces de contato: Face distal bem menor que a mesial; Pontos de contato mais distante de terço incisal. Raiz: Proporcionalmente mais longa e mais delgada que a do central; Terço apical mais desviado para a distal. Incisivo central inferior (31 ou 41) – menor dente dos permanentes; detalhes anatômicos menos evidentes. Face vestibular: Ângulos incisais quase retos; Convergênias das faces de contato pouco acentuadas; Sulcos e lóbulos de desenvolvimento menos marcados. Face lingual: Cíngulo baixo e cristas marginais pouco perceptíveis; Fossa lingual apenas como leve depressão. Face de contato: Alongadas; Quase planas; Bossas proximais discretas. Raiz: Retilínea; Pequena e bastante achatada no sentido M-D; Sulcos mesiais e distais muitos evidentes. Incisivo lateral inferior (32 ou 42) – maior que o central em todas as dimensões; características mais aentuadas. Face vestibular: Faces mesial e distal mais convergentes que o central; Grandes inclinações da borda incisal de médio para distal; Ângulo D-I mais arredondado. Face lingual: Mais escavada que a do incivo central; Cíngulo mais evidente e desviado para o lado distal. Faces de contato: Face mesial ligeiramente mais alta que a distal; Ponto de contato distal mais deslocado para cervical. Raiz: Mais alta e robusta que a do central; Apresenta sulcos mais profundos; Desviada para destal. Diferenças entre incisivos superiore e inferiores A face vestibular dos incisivos superiores tem pouca desproporção entre seus diâmetros, enquanto os inferiores são muito mais altos que largos; Os incisivos superiores apresentam maior diâmetro no sentido M-D e os incisivos inferiores apresenta maior diâmetro no sentido V-L. Detalhes da face lingual muito nítidos nos incisivos superiores; Nos incisivos superiores os bossas M e D são mais acentuadas, enquanto nos inferiores são apenas marcadas; O tamanho dos incisivos superiores é em série decrescente, e nos inferiores a ordem é crescente. Canino superior (13 ou 23) – mais longo da dentição humana; coroa com mesmo comprimento do incisivo central superior; coroa de forma lacerada; dente unicuspidado*. Face vestibular: Bastante convexa nos sentidos M-D e C-I; Bossa vestibular nítida e volumosa; Sulcos e lóbulos de desenvolvimento bem nítidos. Face lingual: Discretamente menor que a vestibular; Cíngulo volumoso e característico; Presença da crista cérvico-incisal ou média; Fossa lingual rasa. Faces de contato: São convexas em todos os sentidos; A face mesial é maior e mais plana. Raiz: É a maior reiz dentária; É cônica; Seu volume faz uma saliência bem acentuada na face vestibular. Canino inferior (33 ou 43) – tem coroa mais longa e estreita comparada com o canino superior. Face vestibular: Morfologia igual à do canino superior, com modelado mais suave; A convergência das faces M e D é menor que o superior. Face lingual: Presença caracteres anatômicos pouco marcados; Ausência da crista média; Simula face lingual dos incisivos inferiores. Faces de contato: Triangulares e ligeiramente convexas no terço incisal; Face distal mais inclinada que a mesial. Raiz: Menos volumosa que a do do canino superior; É 1 a 2 mm mais curto que a do superior; Bastante achatada do sentido M-D. Diferenças entre caninos superiores e inferiores O canino superior possui a face vestibular alargada, enquanto o inferior tem a face alongada; As faces proximais são mais convergentes para a cervical no canino superior; No superior os caracteres morfológicos são mais nítidos, em todas as faces; A raiz, no canino superior, é cônica e muito longa. No canino inferior a raiz é mais achatada e menos volumosa; DENTES POSTERIORES 1º pré molar superior (14 ou 24) – mais volumoso do grupo; coroa em formato oval. Face vestibular: Semelhante à do canino superior, com tamanho menor; Detalhes anatômicos menos evidentes Face lingual: Menor que a vestibular; Vértice da cúspide para a mesial. Faces de contato: Concavidade característica na face mesial, terço cervical; Sulco principal cruzando a crista marginalmesial. Face oclusal: Duas cúspides; Sulco M-D deslocado para a lingual; Cúspide vestibular mais volumosa e mais alta que a lingual. Raiz: Duas raízes; Raiz vestibular maior; As vezes fusionadas. 2º pré molar superior (15 ou 25) – coroa menor em todos os sentidos que o 1º pré superior; é um dente assimétrico; as cúspides não tem grandes diferenças de volume; não há sulco interrompendo a crista marginal mesial; não há depressão no terço cervical da face mesial. Face oclusal: Sulco principal de pequena extenção, no centro da face oclusal; Muitos sulcos secundários. Raiz: Única em 90% dos casos; Muito achatada no sentido M-D; Desvio para distal. 1º pré molar inferior (34 ou 44) – aspecto mais circular da coroa; menor que o segundo pré molar inferior. Face vestibular: Com forte convexidade; Bossa proeminente no terço cervical; Bastante inclinada para a lingual. Face lingual: Bem menor que a face vestibular; Cúspide lingual com dimensões muito pequenas. Face de contato: Bossa pronunciada no terço oclusal; Bastante convergente em direção à raiz; Crista marginal mesial mais baixa que a distal. Face oclusal: Cúspide vestibular muito maior que a lingual; Presença da ponte de esmalte. Raiz: É geralmente única; Achatada M-D; Terço apical mais desviado para a distal. 2º pré molar inferior (35 ou 45) – coroa mais volumosa que a do 1º pré inferior; cúspide lingual de maiores proporções que a do 1º pré inferior. Face vestibular: Parecida com a do 1º pré inferior; Cúspide vestibular menos pontiaguda. Face lingual: Mais longa que a do 1º pré inferior; Presença do sulco ocluso-lingual. Faces de contato: A mesial é mais alta e larga; São mais bem delineadas que as do 1º pré inferior. Face oclusal: Tem contorno circular; Forma bicuspidada ou tricuspidada. Raiz: Mais alargada; Sulcos mesial e distal menos evidentes; Divisões muito raras. 1º molar superior (16 ou 26): Face vestibular: Coroa mais alta que larga; Dividida em 2 segmentos. Face lingual: Maior que a vestibular; Presença do tubérculo de carabelli. Faces de contato: Faces mais largas da coroa; Face mesial maior em todas as dimensões. Face oclusal: Face mais interessante do ponto de vista anatômico; Possui 4 cúspides; 3 sulcos principais; Presença de ponte de esmalte. Raiz: 3 raízes, sendo a L ou P mais longa; 2 raízes vestibulares e uma lingual ou palatina; Desvio das raízes variável. 2º molar superior (17 ou 27): Face vestibular: Morfologia semelhante ao 1º molar superior; Cúspide D-V bem menor que a M-V. Face lingual: Menor que a face vestibular; Raramente possui o tubérculo de carabelli; Cúspides D-L mais reduzido. Face de contato: Morfologia variável pelo número de cúspides (tri ou tetracuspidado); Ponte de esmalte freqüentes; Raiz: Semelhante a do 1º molar; Divergem menos; Tendem a se fundir com maior freqüência. 1º molar inferior (36 ou 46) – é o maior dente da boca; sua coroa é bastante alargada no sentido M-D. Face vestibular: Plana e inclinada para lingual nos terços médio e oclusal; Em sua maioria possui 2 sulcos. Face lingual: Mais convexa e menor que a vestibular; Apresenta 2 segmentos separados por um sulco lingual. Faces de contato: A face mesial é toda maior que a distal. Face oclusal: Apresenta distâncias M-D maior que a V-L; Na maioria, possui 5 cúspides e 4 sulcos. Raiz: Possui 2 raizes bem separadas; Raiz mesial mais longa e distal mais larga*. 2º molar inferior (37 ou 47) Face vestibular: Menor que a do dente anterior; Possui apenas um sulco vestibular nítido. Face lingual: Menor que a vestibular; Sulco lingual menos nítido. Face oclusal: 4 cuspides na maioria das vezes; 2 sulcos; Raiz: São menores e menos divergentes; Tendência a se fusionar. Elevo os meus olhos para os montes, de onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. (Salmo 121: 1 e 2) Weltonberg Dias, Odonto 2012.2
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