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Física C – GFI129 (2017.2) Aula 1 – 19 de Setembro Rodrigo Santos Bufalo (rodrigo.bufalo@dfi.ufla.br) 1 - Apresentação da Disciplina ✗ Ementa, avaliações, cronograma, informações gerais… 2 – Conceito da força elétricas e carga elétrica ✗ Eletricidade ✗ Forças elétricas ✗ Propriedades das cargas elétricas Assuntos da aula de hoje... Ementa O conteúdo pode ser dividido nos seguintes tópicos: i. Eletrostática ii. Corrente elétrica iii. Magnetismo iv. Indução eletromagnética Capítulos 21 – 28 Tipler & Mosca Bibliografia básica Tipler e Mosca, Física para cientistas e engenheiros Vol.2, Bibliografia complementar Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos de Física Vol.3, Halliday, Resnick e Krane, Física Vol.3 Física C – GFI129 Conteúdo da disciplina Avaliação: ➢ 3 provas regulares ✗ 1ª Avaliação 24/10/2017 ✗ 2ª Avaliação 24/11/2017 ✗ 3ª Avaliação 30/01/2018 (Média aritmética das três notas NF=(P1+P2+P3)/3 ) ➢ Listas de exercícios discutidas na sala de aula. ➢ Prova de recuperação (Obs.: apenas os alunos com NF<60) ✗ Avaliação substitutiva 06/02/2018 Todo o conteúdo, substitui a menor nota. NFR máxima 60. Apresentação da disciplina Contexto histórico ➢~ 2000 aC – Os chineses observaram fenômenos magnéticos; ➢~ 700 aC – Os gregos observaram fenômenos elétricos: fricção do âmbar de tal forma a atrair fragmentos de palha e penas; ➢ Século XVII – GILBERT: estabelece que a eletrificação é um fenômeno geral, presente nos materiais; ➢ Século XVIII – COULOMB: estabelece EXPERIMENTALMENTE a lei do inverso do quadrado para a força eletrostática atrativa/repulsiva; ➢ Século XIX – OERSTED: relaciona a corrente elétrica com o campo magnético através da observação da agulha de uma bússola (deflexão) – o campo magnético existente ao redor de um fio condutor; Contexto histórico ➢ Século XIX – HENRY, FARADAY e LENZ: Verificam a partir da análise do movimento de um fio condutor na vizinhança de um ímã e vice-e-versa que uma corrente é gerada no condutor; indução magnética – i.e. a variação de um campo elétrico induz uma corrente elétrica num condutor; ➢ Século XIX – BIOT E SAVART: realizaram a análise do fenômeno magnético, e formularam a lei que descreve o campo magnético produzido por distribuições de correntes (equivalente magnético da lei de força de Coulomb); ➢ Século XIX – MAXWELL: utilizando-se da pesquisa de Faraday, ele constrói uma teoria unificada do fenômeno eletromagnético (campos elétrico e magnético dependentes do tempo); ➢ Século XIX – THOMSON, HEAVISIDE, LORENTZ: a força experimentada por uma carga em movimento uniforme e a força de Lorentz e não mais a força de Coulomb; ➢ Século XIX – HERTZ: verificação experimental das ondas eletromagnéticas sugeridas por Maxwell; Contexto histórico ● Século XX – Consequências da teoria eletromanética de Maxwell: Eletricidade ●Podemos compreender a Eletricidade como um conjunto de fenômenos da Natureza que consiste por exemplo na estrutura atômica, na formação de moléculas, no acender de uma lâmpada e até um relâmpago no céu; ●O controle da eletricidade é evidente no nosso dia-a-dia, nos diversos aparelhos elétricos/eletrônicos que utilizamos, desde lâmpadas até computadores; ●Nesta primeira parte, iniciaremos nosso estudo sobre eletricidade com a eletrostática, que consiste no estudo das cargas em repouso; ●A compreensão da eletricidade requer uma abordagem em estágios, ou seja um estudo construtivo. Eletricidade Corrente elétrica Magnetismo Forças elétricas ●O que aconteceria se existisse uma força universal, como a gravidade, que varia inversamente com o quadrado da distância, mas fosse bilhões de bilhões de vezes mais forte do que esta? ●Vamos considerar três situações: 1) Se tal força existisse e se ela fosse atrativa como a gravidade, o Universo colapsaria numa região pequeníssima, com toda a matéria existente agrupada nesta região. 2) Todavia, podemos supormos que esta força fosse repulsiva, com cada parte de matéria repelindo qualquer outra parte. Como seria este cenário? De fato o Universo seria como um gás em perpétua expansão; o que não é a nossa realidade. Forças elétricas ➢ Suponha ainda que existisse um número igual de partículas de cada tipo, de modo que essa força intensa estivesse perfeitamente equilibrada! Então, como seria o Universo neste caso? Seria exatamente como este no qual vivemos. Pois essas partículas existem, e existe tal força. Chamamos-a de força elétrica. 3) Por fim, se o Universo consistisse de dois tipos de partículas, positiva e negativa; sendo que tipos iguais se repeliriam, e tipos diferentes se atrairiam. Forças elétricas ➢ Dentro da matéria ordinária há átomos; dentro desses átomos temos cargas positivas e negativas que se mantêm juntas devido ao equilíbrio da atração da força elétrica; ➢ Quando dois ou mais átomos se juntam, temos uma molécula, também em equilíbrio elétrico; ➢ Por fim, quando inúmeras moléculas se combinam para formar uma parte de matéria, as forças elétricas novamente se equilibram. ➢ De fato, os objetos em nosso tangível mundo contém uma enorme quantidade de carga, mas este fato não se revela porque ele é eletricamente neutro (uma quantidade igual de cargas positiva e negativa); ➢ É necessário uma carga líquida para um objeto interagir com outro, i.e. que ele esteja carregado ou que tenha carga em desequilíbrio. Cargas elétricas ➢ Suponhamos que esfreguemos um bastão de borracha com um pedaço de pele, e em seguida suspendamos-o por uma corda. ➢ Aproximamos então um segundo bastão de borracha que também foi friccionado com pele. Nesta situação, os bastões se repelem mutuamente. ➢ Por um outro lado, dois bastões de vidro que tenham sido friccionados com tecido de seda também se repelem mutuamente. Todavia, se aproximarmos o bastão de borracha friccionado com pele do bastão de vidro friccionado com tecido de seda, eles se atraem mutuamente. Cargas elétricas ➢ Mas de fato, o que fisicamente está acontecendo nos processos acima? O ATO DE FRICCIONAR O BASTÃO FAZ COM QUE ELE SE TORNE ELETRICAMENTE CARREGADO. ➢ Se o experimento é repetido com diversos materiais, constataremos que todos os objetos carregados pertencem a apenas uma das duas seguintes classes: i) aqueles como o bastão de borracha friccionado com a pele, e ii) aqueles como o bastão de vidro friccionado com a seda. ➢ Uma conclusão segue imediatamente: objetos de um mesmo grupo repelem-se mutuamente, enquanto objetos de grupos diferentes atraem-se mutuamente. Cargas elétricas ➢ Fora Benjamin Franklin quem propôs um modelo para explicar as observações acima, de acordo com o qual cada objeto possui uma quantidade normal de eletricidade que pode ser transferida de um objeto para outro quando são friccionados. No final, portanto, um dos objetos teria então um excesso de cargas, e o outro teria uma deficiência de cargas. ➢ Franklin denotou a carga resultante/líquida como positiva (sinal mais) ou negativa (sinal menos). Ademais, ele convencionou como positiva a carga adquirida pelo bastão de vidro, enquanto o bastão de borracha tem carga negativa. Ainda, nesta situação, a seda ganharia carga negativa, e a pele adquire carga positiva. Bastão de vidro Seda Carga negativa Carga positiva Bastão de borracha Pele Carga positiva Carga negativa Cargas elétricas Fatos sobre os átomos: ➢ Cada átomo é composto de um núcleo positivamente carregado, rodeado por elétrons negativamente carregados; ➢ Os elétrons de todos os átomos são idênticos; ➢Prótons e nêutrons constituem o núcleo (com exceção do hidrogênio que possui somente1 próton); ➢ Em geral, os átomos possuem carga elétrica líquida nula, i.e. número igual de prótons e elétrons. A fim de ilustrar esses conceitos, consideremos o modelo clássico para o átomo de hélio: seu núcleo é formado por dois prótons e dois nêutrons, que é orbitado por dois elétrons; Conservação da carga elétrica ➢ Em vista do que discutimos até agora, segue um dos princípios mais importantes da física: sempre que algo é eletrizado, nenhum elétron é criado ou destruído, ele é simplesmente transferido de um material para outro. Isto é, a carga é conservada em todos os processo físicos (seja em escala cosmológica ou atômica). ➢ Um objeto que tenha um número desigual de elétrons e prótons está eletricamente carregado. Um material em que # prótons > # elétrons, está positivamente carregado. Um material em que # elétrons > # prótons, está negativamente carregado. ➢Um átomo que teve um elétron removido, ou se um elétron foi adicionado, então este átomo estará carregado e é chamado de íon. Um material em que # prótons > # elétrons, está positivamente carregado. Um material em que # elétrons > # prótons, está negativamente carregado. Um material em que # prótons > # elétrons, está positivamente carregado. Um material em que # elétrons > # prótons, está negativamente carregado. Um íon positivo possui uma carga líquida positiva. Um íon negativo é negativamente carregado (tem elétrons extras). Quantização da carga elétrica ➢ Qualquer objeto eletricamente carregado possui um excesso ou uma deficiência de elétrons – o que quer dizer que a carga do objeto é um múltiplo da carga de um elétron, i.e. ➢ Para objetos comuns, N é geralmente muito grande e a carga parece ser contínua, da mesma forma que o ar parece ser contínuo – mesmo sabendo que ele é constituído por partículas discretas (moléculas, átomos e íons). ➢ A carga é feita de unidades elementares que chamamos de quanta. A unidade fundamental de carga elétrica e é A unidade de carga elétrica no SI é o coulomb (C) Escalas e forças: Podemos estabelecer o seguinte quadro comparativo Obs. São justamente as forças nucleares que mantém o núcleo íntegro, i.e. elas são mais intensas do que as forças elétricas a tal ponto de manter os prótons dos núcleos junto apesar da repulsão elétrica. Condutores e Isolantes ➢ A estrutura e natureza elétrica dos átomos são responsáveis pelas propriedades dos condutores e isolantes. ➢ Como vimos, num modelo atômico simples, os prótons e nêutrons estão fortemente ligados no núcleo, enquanto os elétrons circulam em torno do núcleo. Dentro desta caracterização, podemos dividir os materiais nas seguintes classes conforme a sua estrutura eletrônica: ● CONDUTORES – materiais em que as cargas podem mover-se livremente. Quando carregados, as cargas se espalham pela sua superfície. Exemplo: Metais – cobre, alumínio, ferro,etc. ● ISOLANTES – materiais que impedem a movimentação livre das cargas, todos os elétrons estão ligados aos átomos da vizinhança. Eles podem ser carregados, mas as cargas não se movem. Exemplo: vidro, plásticos, papel, madeira, borracha, etc. ● SEMICONDUTORES – possuem propriedades elétricas intermediárias entre isolantes e condutores, e.g. silício e germânio. ● SUPERCONDUTORES – não oferecem nenhuma resistência ao movimento de cargas através deles (resistência nula!!). Condutores e Isolantes Todas as substâncias podem ser ordenadas de acordo com sua facilidade de conduzir corrente elétrica. ●A condutividade de um metal, por exemplo, pode ser mais do que um milhão de trilhão de vezes (~1015) maior do que a de um isolante como o vidro. Condutores ➢ É fácil estabelecer uma corrente elétrica em metais, porque um ou mais dos elétrons das camadas mais externas desses átomos não estão tão 'ligados' aos núcleos (elétrons de valência); eles de fato são praticamente livres para vagar pelo material. Tais materiais são chamados de bons condutores. ➢ Os metais são bons condutores de corrente elétrica pela mesma razão pela qual são bons condutores de calor. Os elétrons mais externos estão pouco/fracamente ligados. ➢ Metais caros como a prata, o ouro e a platina estão entre os melhores condutores, não sofrem corrosão. ➢ O cobre e o alumínio são comumente usados em sistemas de fiação elétrica por causa de seus bons desempenhos (baixa resistência) e de seus baixos custos. Isolantes ➢ Por um outro lado, em outros materiais, borracha e vidro, por exemplo, os elétrons estão extremamente ligados aos seus respectivos átomos. ➢ Como não existe liberdade de movimento, não é fácil fazê-los fluir para outros átomos do material. Consequentemente, esses são maus condutores de corrente elétrica (e calor). Tais materiais são chamados de bons isolantes. ➢ O vidro é um isolante extremamente bom, e é usado para manter afastados os fios das torres metálicas que estão esticados. ➢ Muitos plásticos também são bons isolantes, razão porque os fios elétricos são cobertos por uma camada de plástico. Semicondutores ➢ Alguns materiais, como o germânio e o silício, não são bons condutores nem bons isolantes. ➢Esses materiais caem no meio da faixa de resistividade elétrica; sendo condutores ruins em sua forma pura; mas tornando-se excelentes condutores quando a sua estrutura cristalina é modificada pela introdução de uma 'impureza' (retirando/adicionando elétrons). ➢ Materiais que se comportam dessa forma são chamados de semicondutores. Camadas finas de materiais semicondutores empilhadas juntas formam os transístores, usados para controlar o fluxo de corrente em circuitos, detectar e amplificar sinais de rádio, etc. Semicondutores ➢ De fato, esses sólidos foram os primeiros componente elétricos em que materiais com características elétricas diferentes não foram conectados por fios, mas unidos fisicamente numa só estrutura. ➢ Um semicondutor também conduz eletricidade quando luz (frequência apropriada) incidir nele (propriedade de fotocondutividade/ação fotovoltaica). ➢ O processo de conversão da energia solar utiliza células fotovoltaicas (normalmente feitas de silício ou outro material semicondutor). ➢Quando a luz solar incide sobre uma célula fotovoltaica, os elétrons do material semicondutor são postos em movimento, desta forma gerando eletricidade. Supercondutores ➢ Um condutor ordinário oferece apenas uma pequena resistência ao fluxo de carga elétrica; um isolante oferece resistência muito maior. ➢ Todavia, em certos materiais a temperaturas suficientemente baixas, a resistência elétrica desaparece! ➢ O material então deixa de oferecer resistência (condutividade infinita) ao fluxo de carga. Esses são os materiais supercondutores. Supercondutores ➢ Uma vez que a corrente elétrica tenha sido estabelecida num supercondutor, ela fluirá indefinidamente (num circuito fechado). Sem resistência elétrica, a corrente passa pelo material sem sofrer perda de energia; nenhum aquecimento ocorre durante o fluxo da carga. ➢ A supercondutividade em metais próximos ao zero absoluto (0K) foi observada em 1911; em 1987, foi observada a supercondutividade em “altas temperaturas” (acima de 100K); atualmente temos condutores com temperatura crítica de 254K. ➢ Hoje em dia vislumbra-se aplicações da supercondutividade em sistemas de linhas de transmissão de energia sem perdas e de alta velocidade, e veículos levitados magneticamente (Maglev) que pretendem substituir os trens tradicionais de trilhos. Eletrização Podemos eletrizar objetos transferindo elétrons de um lugar para outro. ➢ Podemos fazer isso através de contato físico, como ocorre quando os materiais são friccionados um no outro (tornando o material eletricamente carregado). ➢ Ou ainda, podemosredistribuir a carga de um objeto simplesmente colocando um objeto carregado próximo a ele – esse processo é chamado de indução. Existem três processos de eletrização: ✗ ATRITO – Transferência de cargas através contato de superfícies. Bom para isolantes, mas não para condutores. ✗ CONDUÇÃO – Redistribuição de cargas entre um objeto carregado e outro neutro por contato. Funciona se o objeto inicialmente neutro estiver isolado. ✗ INDUÇÃO – Separação de cargas opostas em um objeto pela aproximação de um outro objeto carregado (polarização). Pode ocorrer tanto em isolantes como em condutores. Eletrização por atrito e contato ➢ Todos estamos familiarizados com efeitos elétricos produzidos pelo atrito. ➢Você pode esfregar o pelo de um gato ou pentear seu cabelo e escutar os estalidos das faíscas produzidas; ou ainda em secadoras de roupa. ➢Em todos esses casos, os elétrons são transferidos pelo atrito de um material com o outro. ➢Os elétrons podem ser transferidos de um material para outro por simples contato. ➢Por exemplo, quando um bastão negativamente carregado é colocado em contato com um objeto neutro, alguns elétrons irão para o objeto neutro. Eletrização por indução Carregamento por indução: (a) os condutores metálicos (inicialmente) neutros em contato tornam-se carregados com cargas opostas quando um bastão atrai elétrons para a esfera da esquerda. (b) se as esferas são separadas enquanto o bastão ainda está próximo, elas manterão suas cargas iguais e de sinais opostos. (c) quando o bastão é finalmente removido e as esferas completamente afastadas, a distribuição de cargas em cada esfera tende a ficar uniforme. O bastão eletrizado não tocou em nenhum momento as esferas, e possui a mesma carga original. Se você coloca um objeto negativamente carregado próximo a uma superfície condutora, você fará com que os elétrons se movam pela superfície do material mesmo não havendo contato físico. Eletrização por indução Analogamente, podemos eletrizar uma única esfera por indução se a tocarmos enquanto diferentes partes dela estão diferentemente carregadas. Indução através do aterramento: (a) a carga livre na esfera condutora neutra é polarizada pelo bastão carregado positivamente. (b) quando o condutor é aterrado através de uma conexão com um fio a um condutor muito grande (Terra), os elétrons deste condutor neutralizam a carga positiva da face da esfera distante do bastão. O condutor fica então carregado negativamente. (c) A carga negativa permanece se o aterramento for rompido antes que o bastão seja removido. (d) Depois de o bastão ser removido, a esfera fica com uma carga negativa uniformemente distribuída. Polarização da carga ➢ A eletrização por indução não é um processo restrito aos condutores!! ➢ Quando um bastão eletrizado é trazido ao redor de um isolante, não existem elétrons livres para migrar através do material isolante. Todavia, ocorre um rearranjo das cargas no interior dos próprios átomos e moléculas. ➢ Embora os átomos não se movam de suas posições relativamente fixas, seus “centros de carga” são deslocados. Um dos lados do átomo (molécula), pela indução, torna-se mais negativo (positivo) do que o lado oposto; i.e. há um alinhamento das partes positiva/negativa. Dizemos que o átomo/molécula está eletricamente polarizado. ➢ A molécula de água é um exemplo de dipolo elétrico. Conceito da força elétricas e carga elétrica ✗ Eletricidade ✗ Forças elétricas ✗ Propriedades das cargas elétricas Próxima aula Assuntos da aula de hoje... Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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