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Como vencer um debate sem precisar ter razão 
  
Dialética Erística de Schopenhauer
  
  
  
	  
“Aquele que sai vencedor de uma discussão deve-o,
muitas vezes, não tanto à veracidade 
dos juízos expostos em suas proposições, 
quanto à astúcia e à destreza com que os defende”
 
O grande filósofo alemão Arthur Schopenhauer nos presenteia com esse brilhante tratado sobre as artimanhas derivadas da própria maldade humana. Um “manual de patifaria”, como já o chamaram, é um trabalho inconcluso do filósofo. Publicado postumamente, a obra não ostentava nem um título. Foi organizada e publicada por um amigo de Schopenhauer a partir de manuscritos. Talvez ele não tivesse escrevido a obra com o fim de publicá-lo, mas apenas como uma arma contra aqueles que se posicionavam contra sua filosofia, notadamente Hegel.
A dialética de Schopenhauer difere da de Aristóteles e de Hegel. Schopenhauer vê a dialética erística como o debate em si, a querela da qual se quer obter a vitória, sem importar o lado que está com a razão. A dialética erística seria a esgrima intelectual, o conjunto de meios lícitos e ilícitos para se obter a razão subjetiva do público e dos contendores. 
Quais as razões para lançar mão da dialética erística?
Primeiro, porque o objeto pode ser verdadeiro, mas aos olhos do público ou aos próprios olhos, pode não ser. A verdade é diferente da aprovação dos ouvintes, por causa da perversidade humana, da vaidade, deslealdade e verborragia inerentes ao ser humano. 
Se todos buscassem a verdade, à parte dos interesses pessoais, isso não ocorreria. Também porque necessitamos de tempo até elaborarmos ou esclarecermos os argumentos que temos. (Obs. Ex concessis = pelo que foi concedido) 
Segundo Schopenhauer, há dois modos e dois métodos da dialética: 
Modos: 
Ad rem: à coisa, se dirige ao assunto em questão 
Ad hominem: ao homem, com relação ao que a pessoa sabe 
Métodos: 
Direto: Nos fundamentos: Ataque à tese em seus fundamentos Nas consequências: Aceita a tese mas negamos que ela chegue à conclusão 
Indireto: Apagogia: Aceita a tese e a levamos a uma contradição Instância: Apresentação de um exemplo em contrário à tese 
 
Estratagemas:
1- Ampliação indevida Explicação: Generalização além dos limites válidos.
2- Homonímia sutil Explicação: Dois conceitos designados pela mesma palavra. “O senhor ainda não foi iniciados nos mistérios da filosofia Kantiana” “Ora, o que é cheio de mistérios não me interessa”.
3- Mudança de modo Explicação: Tomar de modo absoluto o que foi dito de modo relativo. O mouro é negro, mas tem os dentes brancos, portanto é ao mesmo tempo negro e não negro. 
4- Pré-silogismo Explicação: Premissas diversas e confusas com o fim de ocultar o verdadeiro objetivo. 
5- Premissas falsas Explicação: Uso intencional de premissas falsas. Exemplo: Se ele for de alguma religião, podemos usar como base os próprios dogmas dela. 
 
6- Petição de princípio oculta Explicação: Postular o que se deseja comprovar. Sob outro nome, “Maluf não gasta, investe”, generalizando ou provando algo universal aos pedaços. 
7- Perguntas em desordem Explicação: Muitas perguntas de modo pormenorizado, ocultando o que se quer admitir. 
8- Encolerizar o adversário Explicação: Ser injusto, provocar raiva no adversário a fim de não o deixar aproveitar a vantagem. 
9- Perguntas em ordem alterada Explicação: Perguntas em ordem diversa a fim de confundir o adversário. 
10- Pista falsa Explicação: Quando o adversário propositalmente nega nossas afirmações, devemos afirmar em contrário para faze-lo admitir o que queremos. 
 
11- Salto indutivo Explicação: Admitir a tese como estabelecida e reconhecida. Os ingênuos podem acreditar. 
12- Manipulação semântica Explicação: Escolher um nome que favoreça nossa afirmação. Fervor religioso e fanatismo, colocar sob custódia e aprisionar, dificuldades financeiras e bancarrota, 
13- Alternativa forçada Explicação: Apresentar duas escolhas, da qual ele vai escolher necessariamente a que nos interessa. “Deve-se obedecer ou desobedecer os pais?” 
14- Falsa proclamação de vitória Explicação: Após o adversário ter admitido algumas premissas declaramos como aceita a conclusão. 
15- Anulação do paradoxo Explicação: Apresentamos uma tese correta mas não totalmente evidente. Ex. Apresentar um exemplo ilustrativo. 
  
16- Várias modalidades do argumentum ad hominem Explicação: Examinar se a afirmação não está em contradição com algumas das premissas anteriores. 
17- Distinção de emergência Explicação: Quando o adversário nos pressiona, podemos nos safar por meio de uma diferenciação sutil. 
18- Uso intencional da mutatio controvensie Explicação: Não deixar que o adversário conclua um argumento que vai nos derrotar, interromper, afastar a tempo o andamento. 
19- Fuga do específico para o geral Explicação: Generalizar e atacar . 
20- Uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversário Explicação: Ao adversário admitir uma premissa falsa, não devemos perguntar pela conclusão, mas concluirmos nós mesmos. 
 
21- Preferir o argumento sofístico Explicação: Quando o adversário faz uso de um argumentos aparente, é melhor contra atacar com outro argumento aparente. 
22- Falsa alegação de petitio principii Explicação: Se o adversário nos forçar a admitir algo de que resultará a vitória, não a aceitamos com a alegação de ser um petitio principii. 
23- Impelir o adversário ao exagero Explicação: Forçar com perguntas o adversário a extrapolar as suas afirmações, saindo do domínio em que ela é válida. 
24- Falsa redução ao absurdo Explicação: Fabricação de consequências. A partir das proposições do adversário, utilizar deturpações e falsas conclusões para contradize-lo. 
25- Falsa instância Explicação: Falsa prova em contrário. 
 
26- Argumento reverso Explicação: Quando o argumento pode mais ser usado contra do que a favor dele. 
27- Provocar a raiva Explicação: Quando o adversário se zanga por algum motivo, devemos insistir nesse ponto, talvez por ocultar um ponto fraco. 
28- Argumento ad auditores Explicação: Faz-se uma objeção inválida, de modo a provocar risos no público iletrado. Para o riso, as pessoas estão sempre prontas. 
29- Digressão Explicação: Começar um outro ponto subitamente. 
30- Argumento dirigido ao sentimento de honra Explicação: Diante de autoridades no assunto, as pessoas tendem a acreditar. Expressões retóricas gregas e latinas, expressões técnicas tendem a impressionar. Citar livros já que ninguém vai tê-los em mão. “Chama-se de justas as coisas que aparentam ser” Aristóteles “A maioria tem muitas opiniões” Platão. “As pessoas são um mero eco da opinião alheia. Poucos sabem pensar, mas todos querem ter opiniões” Schopenhauer. 
  
31- Incompetência irônica Explicação: Declararmo-nos ironicamente incompetentes de entender a opinião. É melhor quando se tem autoridade. Contra-ataque: Dizer que o assunto é fácil, então foi por falha de explicação ele não entendeu, e explicar de novo. 
32- Rótulo odioso Explicação: Submeter a afirmação adversária a uma categoria odiosa: Isso é maniqueísmo, isso é nazismo, isso é idealismo, de forma a fazer o público identificar a categoria com a qual já tem preconceito. 
33- Negação da teoria na prática Explicação: Dizer que na prática não vai funcionar. 
34- Resposta ao meneio de esquiva Explicação: Se ele não responde, mas apenas se esquiva, devemos insistir nesse ponto. 
35- Persuasão pela vontade Explicação: Colocar o assunto de forma a fazer com que as consequências não sejam favoráveis financeiramente. “Meia onça de vontade vale mais que uma tonelada de entendimento e convicção” - Schopenhauer “O intelecto não é uma luz que arde sem óleo, mas é alimentado pela vontade e pelas paixões” Francis Bacon 
 
36- Discurso incompreensível Explicação: Assustar e desconcertar o adversário com palavreado sem sentido. 
37- Tomar a prova pela tese Explicação: Fazer um argumento ad hominem passar por um ad rem. 
38- Último estratagema Explicação: Dirigir o ataque à pessoa adversária.. 1
como vencer um debate sem precisar ter razÃo os 38 estratagemas de artur schoppenhauer dialÉtica erÍstica 1 ampliaÇÃo indevida levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la antídoto dos puncti dos pontos ou status controversiae maneira de controvérsia ingleses como nação do gênero dramático na música e na ópera eles nunca foram importantes a paz de 1814 cidades hanseáticas alemãs b instancia in contrarium danzig perdeu a independência pois danzig é uma cidade polonesa aristóteles tópicos livro iii cap.12,11 lamarck philosophie zoologique vol i p.203 os pólipos mônada o mais perfeito dos seres vegetais 2 homonÍmia sutil a importância de usá-la synonyma são duas palavras homonyma são dois conceitos aristóteles tópicos livro i cap.13 baixo agudo alto homônimos honesto sincero sinônimos sofisma ex hononymia lumen sentido literal e figurado ex.1 os casos inventados não são capazes de ser enganadores a+b os mistérios da filosofia de kant ex.2 a crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética hononímia a honra civil pelo conceito de point d´honneur ponto de honra injúria mutatio controversiae mudança dos pontos conflitivos em dicussão 3 mudanÇa de modo no modo relativo kata tÍ grego no modo absoluto simpliciter aplos grego absoluto aristóteles dá exemplo o mouro é negro mas nos dentes é branco ao mesmo tempo negro e não negro ex.1 os quietistas hegel e seus escritos crítica ad rem e formulação do argumentum ad hominem elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido ataquei a argumentação do adversário e mencionei hegel estes 3 estratagemas são afins estratagema ignoratio elenchi ignorância do contra argumento o adversário não consegue fundamentar a sua tese pois cai em contradição refutação direta de sua refutação per negationemum consequentiae regras 4,5 4 prÉ-silogismos admissão de cada conclusão uma de cada vez e a utilização do pré silogismo isto é as premissas das premissas sem ordem e confusamente 5 uso intencional de premissas falsas necessidade alguma de uso de proposições falsas se o adversário aceitar as verdadeiras proposições falsas mas verdadeiras ad hominem e argumentaremos ex concessis a partir do modo de pensar do adversário o falso como verdadeiro e viceversa se ele é militante de uma seita podemos argumentar contra ele como principia princípios as máximas dessa seita aristóteles tópicos livro viii cap 9 6 petiÇÃo de princÍpio oculta petitio principii 1 nome distinto boa reputação no lugar de honra virtude em vez de virgindade animais de sangue vermelho em vez de vertebrados 2 aceitar aquilo de um modo este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 1 
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geral o que é controvertido particular como a medicina no exemplo de incerteza 3 duas coisas são consequencia uma da outra 4 para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades 7 perguntas em desordem para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade método erotemático do grego eromai perguntar interrogar usado pelos antigos método socrático a partir do liber de elenchis sophisticis cap 15 de aristóteles os que com lentidão não conseguirão entender a discussão 8 encolerizar o adversÁrio encolerizar o adversário pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente e o tratando com insolência desprezo 9 perguntas em ordem alterada perguntas num modo organizado o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar podemos usar disto para tirarmos vantagens 10 pista falsa se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas então devemos perguntar o contrário de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar 11 salto indutivo se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu e o mesmo aos ouvintes que não podem deixar de levar à conclusão 12 manipulaÇÃo semÂntica discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese na espanha os dois partidos políticos serviles e liberales o nome protestantes como evangélicos o nome hereges foi escolhido pelos católicos transformação pelo adversário e nós subversão a primeira ordem constituída e na segunda regime opressor o que uma pessoa chamasse de culto devoção o adversário diria crendice fanatismo fazendo juízo analítico um diz o clero o outro os padres fervor religioso fanatismo caso amoroso adultério etc 13 alternativa forÇada uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha ou se não o fizer aceitará a nossa tese um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene deve ou não obedecê-lo se por frequencia em muitos ou poucos casos ele dirá muitos cinzento ao negro branco ao negro 14 falsa proclamaÇÃo de vitÓria respostas tolas por parte do adversário se ele for tímido ou tolo e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar fallacia non causae ut causae tratar como prova o que não é prova 15 anulaÇÂo do paradoxo se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la pedimos ao adversário que a aceite ou recuse se ele a recusar redução ad absurdum condução do absurdo triunfaremos se ele a aceitar já poderemos protelar a conclusão mudar de assunto nos dois casos 16 vÁrias modalidades do argumentum ad hominem argumenta ad hominem ou ex concessis se o adversário fizer uma afirmação nós o perguntaremos se não está em contradição com os princípios de uma escola ou seita ou com a conduta dele se ele falar em suicídio nós o atacamos porque você não se enforca se ele afirmar que berlim é uma cidade incômoda nós lhe diremos porque você não vai embora na primeira diligência semelhantemente isto nos acontece queiramos ou não 17 distinÇÃo de emergÊncia se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa no caso de desonestidade psicológica podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes 18 uso intencional da mutatio controversiae se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá devemos desviar o rumo da argumentação interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 2 
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questão mutatio controversiae 19 fuga do especÍfico para o geral adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado enfocaremos o tema atacando-o assim hipótese física é crível ilustraremos com muitos exemplos sob a incerteza geral do conhecimento humano 20 uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversÁrio se já interrogamos o adversário e ele se calou nada mais à questioná-lo tiraremos as nossas conclusões isto é um uso da fallacia non causae ut causae 21 preferir o argumento sofistÍco se estivermos frente à um argumento adversário aparente ou ilusório de igual modo combateremos não da verdade mas da vitória se ele apresentar argumentum ad hominem faremos um contra-argumento ad hominem ex concessis em lugar de uma longa explicação 22 falsa alegaÇÃo de petitio principii se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco recusamos a fazê-lo uma petitio principii petição de princípio deste modo lhe subtrairemos seu melhor argumento 23 impelir o adversÁrio ao exagero contradição e luta provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação e a contextualização do exagero se ao contrário deveremos prestar bastante atenção e refutá-lo eu disse isto e nada mais 24 falsa reductio ad absurdum a arte de criar consequências falsas consequências e distorções dos conceitos são absurdas e perigosas equivale a uma refutação indireta apagoge É um novo uso da fallacia non causae ut causae 25 falsa instÂncia apagoge instância exemplum in contrarium a apagoge inductio indução a é b c é provavelmente a logo c é provavelmenteb período de instância apagoge ao contrário enotasis exemplum in contrarium ruminantes tem chifres exemplo demolido cavalo descaracterizar a afirmação raciocínio ilógico 1 se o exemplo é verdadeiro no caso de milagres histórias de fantasmas etc 2 se se entra no conceito da verdade 3 se está em contradição com a verdade 26 retorsio argumenti retorsão do argumento um golpe brilhante quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele É um menino devemos deixá-lo fazer o que quiser retorsio porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos 27 provocar a raiva se o adversário fica zangado devemos utilizar o mesmo argumento porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada 28 argumento ad auditores uma pessoa culta num auditório inculto argumentum ad rem e ad hominem usamos um ad auditores se o adversário o captar os ouvintes não mas não é fácil encontrar um auditório assim argumentação quanto a crosta terrestre replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima ouvintes riem o adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor pressão atmosférica ouvintes sem conhecimento de física seria preciso expor todo um tratado 29 desvio se percebermos que cairemos adotamos um desvio algo diferente mas algo dentro do thema quaestionis ex china uso do desvio que todos os cidadãos na china são punidos desvio insolente sim pois bem como você dizia há pouco etc desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem cipião que atacou os cartaginenses não na itália mas na África na discussão devese usá-la faute de mieux falta de algo melhor este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 3 
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30 argumentum ad verecundiam É dirigido ao sentimento de honra fundamentos autoridades dizia sêneca unuscuisque mavult credere quam judicare qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo o jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário se desconhecidas as autoridades mais respeito se terá delas resumindo de todo contexto floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes o não saber manusear um livro pelo adversário cura francês citou trecho da bíblia quando da pavimentação de sua rua paveant illi ego non pavebo eles que se apavorem eu não apavorarei mas para alguns paver era pavimentar conselho de comunidade a men logois doxei tauta ge einai psanen as coisas que parecem justas a muitos dizemos que o são grego opinião absurda se torna universal ex carneiros que seguem os guias platão toís polois pola dokei os muitos tem muitas opiniões ex 1 e 2 sobre a distância sistema ptolemaico bentham tactique des assemblées legislatives vol.2 p.79 opinião geral 2 ou 3 pessoas arma dos fundamentos ex hipothesi um siegfried com chifres imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar tribunais autoridades leis e suas aplicações dialéticas 31 incompetÊncia irÔnica o que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão coisa insensata crítica da razão pura contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor professor diante do estudante exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu quando na realidade nada absorveu absurdo incompreensão como gentileza 32 rÓtulo odioso tornar suspeita reduzir a afirmação do adversário os ismos como em fanatismo espiritismo etc 1 ah isto nós já sabemos 2 categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira 33 negaÇÃo da teoria na prÁtica verdade na teoria mas na prática é falso aceitam-se fundamentos mas negam-se as consequências a ratione ad rationatum valet consequentia da premissa à consequência a conclusão é obrigatória algo que é impossível o que é certo na teoria tem de sê-lo na prática caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas na prática 1o ex só sei que nada sei 2o ex produto industrializado 3o ex teoria evolucionista de darwin 4o ex processo educativo 5o ex o saber no campo de trabalho 34 resposta ao meneio de esquiva recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando indo para outro lugar encontramos um ponto fraco o que corresponde a um mutismo relativo persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar 1o ex indecisão no falar 2o ex contradição de alguém 3o ex calúnia lançada à alguém 4o ex boca fechada não entra mosquito provérbio 5o ex afirmar algo que não viu ou tem certeza 35 persuasÃo pela vontade mesma se for tomada por um manicômio pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão fazemos ao adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão ex um eclesiástico e os dogmas da igreja o proprietário de terras na inglaterra tendo em vista os maquinários quam temere in nosmet legem sancimus iniquam com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos aplausos à parte e o adversário envergonhado intellectus luminis sicci non est o entendimento não é uma luz que arde sem óleo mas é alimentado pela vontade e pelas paixões colher a árvore pela raiz argumentum ab utili 1o ex discurso numa campanha política 2o ex o caso de um sacerdote 3o ex entrevista à um criminoso 4o ex incitação à greve 5o ex a exploração da lua pelo homem 36 discurso incompreensÍvel desconcertar o adversário com palavras este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 4 
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sem sentido gewönlich glaubt der mensch wenn er nur worte hört es müsse sich dabei doch auch was denken lassen em goethe fausto língua alemã normalmente o homem ao escutar apenas palavras acredita que também deve haver nelas algo para pensar tradução se se percebe que o adversário escuta coisas que não compreende e faz como que as entendesse podemos apresentá-lo nossas próprias teses filósofos em frente ao público alemão sucesso obtiveram com este método exampla odiosa em goldsmith vicar of wakefield p.34 1o ex 5+9 para um analfabeto 2o ex exposição da equação linear aos alunos numa só vez 3o ex função da eletricidade e solicitar explicações 4o ex quem tem boca vai à roma provérbio 5o ex a tradução exigida de uma língua por alguém incauto 37 tomar a prova pela tese se o adversário tem de fato razão e escolheu uma prova ruim para se defender se ao adversário ou aos ouvintes não lhes vem às mentes uma prova melhor vencemos se alguém tenta provar a existência de deus pelo argumento ontológico teoria ou ciência do ser enquanto ser que é fácil refutar bons advogados perdem uma causa boa no que a lei tem de ser aplicada em certos casos não são 1o ex o bem que desejo praticar não consigo mas o mal que habita em mim esse é o que faço apóstolo são paulo 2o ex o esquecimento de uma lei por um advogado 3o ex a inversão de valores nos dias atuais 4o ex o conceito do bem e o mal 5o ex num debate onde venço por possuir respostas 38 Último estratagema quando o adversário for superior no conhecimento nos tornamos insultuosos grosseiros ofensas pessoais declara que a partida está perdida argumentum ad personam deixamos de lado o objeto da discussão para atacarmos ao nosso adversário É usada com frequência hobbes de cive cap i omnis animi voluptas omnisque alacritas in eo sita est quod quis habeat quibuscum conferens se possit magnifice sentide de se ipso todo prazer do espírito e todo contentamento consiste em termos alguém em comparação com o qual possamos ter alta estima de nós mesmos a honra vale mais que a vida temístocles à euribíades patazon men akouson de bate mas escuta grego voltaire la paix vaux encore mieux que la vérité a paz vale ainda mais que a verdade e do árabe da árvore do silêncio pende como fruto a paz 1o ex contenda em reuniões 2o ex discurso religioso ou político 3o ex entre vizinhos 4o ex entre patrões e empregados 5oex nas relações conjugais este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 5 
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como vencer um debate sem precisar ter razÃo os 38 estratagemas de artur schoppenhauer dialÉtica erÍstica 1 ampliaÇÃo indevida levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la antídoto dos puncti dos pontos ou status controversiae maneira de controvérsia ingleses como nação do gênero dramático na música e na ópera eles nunca foram importantes a paz de 1814 cidades hanseáticas alemãs b instancia in contrarium danzig perdeu a independência pois danzig é uma cidade polonesa aristóteles tópicos livro iii cap.12,11 lamarck philosophie zoologique vol i p.203 os pólipos mônada o mais perfeito dos seres vegetais 2 homonÍmia sutil a importância de usá-la synonyma são duas palavras homonyma são dois conceitos aristóteles tópicos livro i cap.13 baixo agudo alto homônimos honesto sincero sinônimos sofisma ex hononymia lumen sentido literal e figurado ex.1 os casos inventados não são capazes de ser enganadores a+b os mistérios da filosofia de kant ex.2 a crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética hononímia a honra civil pelo conceito de point d´honneur ponto de honra injúria mutatio controversiae mudança dos pontos conflitivos em dicussão 3 mudanÇa de modo no modo relativo kata tÍ grego no modo absoluto simpliciter aplos grego absoluto aristóteles dá exemplo o mouro é negro mas nos dentes é branco ao mesmo tempo negro e não negro ex.1 os quietistas hegel e seus escritos crítica ad rem e formulação do argumentum ad hominem elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido ataquei a argumentação do adversário e mencionei hegel estes 3 estratagemas são afins estratagema ignoratio elenchi ignorância do contra argumento o adversário não consegue fundamentar a sua tese pois cai em contradição refutação direta de sua refutação per negationemum consequentiae regras 4,5 4 prÉ-silogismos admissão de cada conclusão uma de cada vez e a utilização do pré silogismo isto é as premissas das premissas sem ordem e confusamente 5 uso intencional de premissas falsas necessidade alguma de uso de proposições falsas se o adversário aceitar as verdadeiras proposições falsas mas verdadeiras ad hominem e argumentaremos ex concessis a partir do modo de pensar do adversário o falso como verdadeiro e viceversa se ele é militante de uma seita podemos argumentar contra ele como principia princípios as máximas dessa seita aristóteles tópicos livro viii cap 9 6 petiÇÃo de princÍpio oculta petitio principii 1 nome distinto boa reputação no lugar de honra virtude em vez de virgindade animais de sangue vermelho em vez de vertebrados 2 aceitar aquilo de um modo este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 1 
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geral o que é controvertido particular como a medicina no exemplo de incerteza 3 duas coisas são consequencia uma da outra 4 para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades 7 perguntas em desordem para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade método erotemático do grego eromai perguntar interrogar usado pelos antigos método socrático a partir do liber de elenchis sophisticis cap 15 de aristóteles os que com lentidão não conseguirão entender a discussão 8 encolerizar o adversÁrio encolerizar o adversário pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente e o tratando com insolência desprezo 9 perguntas em ordem alterada perguntas num modo organizado o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar podemos usar disto para tirarmos vantagens 10 pista falsa se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas então devemos perguntar o contrário de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar 11 salto indutivo se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu e o mesmo aos ouvintes que não podem deixar de levar à conclusão 12 manipulaÇÃo semÂntica discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese na espanha os dois partidos políticos serviles e liberales o nome protestantes como evangélicos o nome hereges foi escolhido pelos católicos transformação pelo adversário e nós subversão a primeira ordem constituída e na segunda regime opressor o que uma pessoa chamasse de culto devoção o adversário diria crendice fanatismo fazendo juízo analítico um diz o clero o outro os padres fervor religioso fanatismo caso amoroso adultério etc 13 alternativa forÇada uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha ou se não o fizer aceitará a nossa tese um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene deve ou não obedecê-lo se por frequencia em muitos ou poucos casos ele dirá muitos cinzento ao negro branco ao negro 14 falsa proclamaÇÃo de vitÓria respostas tolas por parte do adversário se ele for tímido ou tolo e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar fallacia non causae ut causae tratar como prova o que não é prova 15 anulaÇÂo do paradoxo se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la pedimos ao adversário que a aceite ou recuse se ele a recusar redução ad absurdum condução do absurdo triunfaremos se ele a aceitar já poderemos protelar a conclusão mudar de assunto nos dois casos 16 vÁrias modalidades do argumentum ad hominem argumenta ad hominem ou ex concessis se o adversário fizer uma afirmação nós o perguntaremos se não está em contradição com os princípios de uma escola ou seita ou com a conduta dele se ele falar em suicídio nós o atacamos porque você não se enforca se ele afirmar que berlim é uma cidade incômoda nós lhe diremos porque você não vai embora na primeira diligência semelhantemente isto nos acontece queiramos ou não 17 distinÇÃo de emergÊncia se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa no caso de desonestidade psicológica podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes 18 uso intencional da mutatio controversiae se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá devemos desviar o rumo da argumentação interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 2 
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questão mutatio controversiae 19 fuga do especÍfico para o geral adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado enfocaremos o tema atacando-o assim hipótese física é crível ilustraremos com muitos exemplos sob a incerteza geral do conhecimento humano 20 uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversÁrio se já interrogamos o adversário e ele se calou nada mais à questioná-lo tiraremos as nossas conclusões isto é um uso da fallacia non causae ut causae 21 preferir o argumento sofistÍco se estivermos frente à um argumento adversário aparente ou ilusório de igual modo combateremos não da verdade mas da vitória se ele apresentar argumentum ad hominem faremos um contra-argumento ad hominem ex concessis em lugar de uma longa explicação 22 falsa alegaÇÃo de petitio principii se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco recusamos a fazê-lo uma petitio principii petição de princípio deste modo lhe subtrairemos seu melhor argumento 23 impelir o adversÁrio ao exagero contradição e luta provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação e a contextualização do exagero se ao contrário deveremos prestar bastante atenção e refutá-lo eu disse isto e nada mais 24 falsa reductio ad absurdum a arte de criar consequências falsas consequências e distorções dos conceitos são absurdas e perigosas equivale a uma refutaçãoindireta apagoge É um novo uso da fallacia non causae ut causae 25 falsa instÂncia apagoge instância exemplum in contrarium a apagoge inductio indução a é b c é provavelmente a logo c é provavelmente b período de instância apagoge ao contrário enotasis exemplum in contrarium ruminantes tem chifres exemplo demolido cavalo descaracterizar a afirmação raciocínio ilógico 1 se o exemplo é verdadeiro no caso de milagres histórias de fantasmas etc 2 se se entra no conceito da verdade 3 se está em contradição com a verdade 26 retorsio argumenti retorsão do argumento um golpe brilhante quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele É um menino devemos deixá-lo fazer o que quiser retorsio porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos 27 provocar a raiva se o adversário fica zangado devemos utilizar o mesmo argumento porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada 28 argumento ad auditores uma pessoa culta num auditório inculto argumentum ad rem e ad hominem usamos um ad auditores se o adversário o captar os ouvintes não mas não é fácil encontrar um auditório assim argumentação quanto a crosta terrestre replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima ouvintes riem o adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor pressão atmosférica ouvintes sem conhecimento de física seria preciso expor todo um tratado 29 desvio se percebermos que cairemos adotamos um desvio algo diferente mas algo dentro do thema quaestionis ex china uso do desvio que todos os cidadãos na china são punidos desvio insolente sim pois bem como você dizia há pouco etc desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem cipião que atacou os cartaginenses não na itália mas na África na discussão devese usá-la faute de mieux falta de algo melhor este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 3 
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30 argumentum ad verecundiam É dirigido ao sentimento de honra fundamentos autoridades dizia sêneca unuscuisque mavult credere quam judicare qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo o jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário se desconhecidas as autoridades mais respeito se terá delas resumindo de todo contexto floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes o não saber manusear um livro pelo adversário cura francês citou trecho da bíblia quando da pavimentação de sua rua paveant illi ego non pavebo eles que se apavorem eu não apavorarei mas para alguns paver era pavimentar conselho de comunidade a men logois doxei tauta ge einai psanen as coisas que parecem justas a muitos dizemos que o são grego opinião absurda se torna universal ex carneiros que seguem os guias platão toís polois pola dokei os muitos tem muitas opiniões ex 1 e 2 sobre a distância sistema ptolemaico bentham tactique des assemblées legislatives vol.2 p.79 opinião geral 2 ou 3 pessoas arma dos fundamentos ex hipothesi um siegfried com chifres imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar tribunais autoridades leis e suas aplicações dialéticas 31 incompetÊncia irÔnica o que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão coisa insensata crítica da razão pura contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor professor diante do estudante exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu quando na realidade nada absorveu absurdo incompreensão como gentileza 32 rÓtulo odioso tornar suspeita reduzir a afirmação do adversário os ismos como em fanatismo espiritismo etc 1 ah isto nós já sabemos 2 categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira 33 negaÇÃo da teoria na prÁtica verdade na teoria mas na prática é falso aceitam-se fundamentos mas negam-se as consequências a ratione ad rationatum valet consequentia da premissa à consequência a conclusão é obrigatória algo que é impossível o que é certo na teoria tem de sê-lo na prática caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas na prática 1o ex só sei que nada sei 2o ex produto industrializado 3o ex teoria evolucionista de darwin 4o ex processo educativo 5o ex o saber no campo de trabalho 34 resposta ao meneio de esquiva recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando indo para outro lugar encontramos um ponto fraco o que corresponde a um mutismo relativo persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar 1o ex indecisão no falar 2o ex contradição de alguém 3o ex calúnia lançada à alguém 4o ex boca fechada não entra mosquito provérbio 5o ex afirmar algo que não viu ou tem certeza 35 persuasÃo pela vontade mesma se for tomada por um manicômio pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão fazemos ao adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão ex um eclesiástico e os dogmas da igreja o proprietário de terras na inglaterra tendo em vista os maquinários quam temere in nosmet legem sancimus iniquam com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos aplausos à parte e o adversário envergonhado intellectus luminis sicci non est o entendimento não é uma luz que arde sem óleo mas é alimentado pela vontade e pelas paixões colher a árvore pela raiz argumentum ab utili 1o ex discurso numa campanha política 2o ex o caso de um sacerdote 3o ex entrevista à um criminoso 4o ex incitação à greve 5o ex a exploração da lua pelo homem 36 discurso incompreensÍvel desconcertar o adversário com palavras este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 4 
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sem sentido gewönlich glaubt der mensch wenn er nur worte hört es müsse sich dabei doch auch was denken lassen em goethe fausto língua alemã normalmente o homem ao escutar apenas palavras acredita que também deve haver nelas algo para pensar tradução se se percebe que o adversário escuta coisas que não compreende e faz como que as entendesse podemos apresentá-lo nossas próprias teses filósofos em frente ao público alemão sucesso obtiveram com este método exampla odiosa em goldsmith vicar of wakefield p.34 1o ex 5+9 para um analfabeto 2o ex exposição da equação linear aos alunos numa só vez 3o ex função da eletricidade e solicitar explicações 4o ex quem tem boca vai à roma provérbio 5o ex a tradução exigida de uma língua por alguém incauto 37 tomar a prova pela tese se o adversário tem de fato razão e escolheu uma prova ruim para se defender se ao adversário ou aos ouvintes não lhes vem às mentes uma prova melhor vencemos se alguém tenta provar a existência de deus pelo argumento ontológico teoria ou ciência do ser enquanto ser que é fácil refutar bons advogados perdem uma causa boa no que a lei tem de ser aplicada em certos casos não são 1o ex o bem que desejo praticar não consigo mas o mal que habita em mim esse é o que faço apóstolo são paulo 2o ex o esquecimento de uma lei por um advogado 3o ex a inversão de valores nos dias atuais 4o ex o conceito do bem e o mal 5o ex num debate onde venço por possuir respostas 38 Último estratagema quando o adversário for superior no conhecimento nos tornamos insultuosos grosseiros ofensas pessoais declara que a partida está perdida argumentum ad personam deixamos de lado o objeto da discussão para atacarmos ao nosso adversário É usada com frequência hobbes de cive cap i omnis animi voluptas omnisque alacritas in eo sita est quod quis habeat quibuscum conferens se possit magnifice sentide de se ipso todo prazer do espírito e todo contentamento consiste em termos alguém em comparação com o qual possamos ter alta estima de nós mesmos a honra vale mais que a vida temístocles à euribíades patazon men akouson de bate mas escuta grego voltaire la paix vaux encore mieux que la vérité a paz valeainda mais que a verdade e do árabe da árvore do silêncio pende como fruto a paz 1o ex contenda em reuniões 2o ex discurso religioso ou político 3o ex entre vizinhos 4o ex entre patrões e empregados 5o ex nas relações conjugais este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 5 
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como vencer um debate sem precisar ter razÃo os 38 estratagemas de artur schoppenhauer dialÉtica erÍstica 1 ampliaÇÃo indevida levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la antídoto dos puncti dos pontos ou status controversiae maneira de controvérsia ingleses como nação do gênero dramático na música e na ópera eles nunca foram importantes a paz de 1814 cidades hanseáticas alemãs b instancia in contrarium danzig perdeu a independência pois danzig é uma cidade polonesa aristóteles tópicos livro iii cap.12,11 lamarck philosophie zoologique vol i p.203 os pólipos mônada o mais perfeito dos seres vegetais 2 homonÍmia sutil a importância de usá-la synonyma são duas palavras homonyma são dois conceitos aristóteles tópicos livro i cap.13 baixo agudo alto homônimos honesto sincero sinônimos sofisma ex hononymia lumen sentido literal e figurado ex.1 os casos inventados não são capazes de ser enganadores a+b os mistérios da filosofia de kant ex.2 a crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética hononímia a honra civil pelo conceito de point d´honneur ponto de honra injúria mutatio controversiae mudança dos pontos conflitivos em dicussão 3 mudanÇa de modo no modo relativo kata tÍ grego no modo absoluto simpliciter aplos grego absoluto aristóteles dá exemplo o mouro é negro mas nos dentes é branco ao mesmo tempo negro e não negro ex.1 os quietistas hegel e seus escritos crítica ad rem e formulação do argumentum ad hominem elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido ataquei a argumentação do adversário e mencionei hegel estes 3 estratagemas são afins estratagema ignoratio elenchi ignorância do contra argumento o adversário não consegue fundamentar a sua tese pois cai em contradição refutação direta de sua refutação per negationemum consequentiae regras 4,5 4 prÉ-silogismos admissão de cada conclusão uma de cada vez e a utilização do pré silogismo isto é as premissas das premissas sem ordem e confusamente 5 uso intencional de premissas falsas necessidade alguma de uso de proposições falsas se o adversário aceitar as verdadeiras proposições falsas mas verdadeiras ad hominem e argumentaremos ex concessis a partir do modo de pensar do adversário o falso como verdadeiro e viceversa se ele é militante de uma seita podemos argumentar contra ele como principia princípios as máximas dessa seita aristóteles tópicos livro viii cap 9 6 petiÇÃo de princÍpio oculta petitio principii 1 nome distinto boa reputação no lugar de honra virtude em vez de virgindade animais de sangue vermelho em vez de vertebrados 2 aceitar aquilo de um modo este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 1 
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geral o que é controvertido particular como a medicina no exemplo de incerteza 3 duas coisas são consequencia uma da outra 4 para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades 7 perguntas em desordem para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade método erotemático do grego eromai perguntar interrogar usado pelos antigos método socrático a partir do liber de elenchis sophisticis cap 15 de aristóteles os que com lentidão não conseguirão entender a discussão 8 encolerizar o adversÁrio encolerizar o adversário pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente e o tratando com insolência desprezo 9 perguntas em ordem alterada perguntas num modo organizado o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar podemos usar disto para tirarmos vantagens 10 pista falsa se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas então devemos perguntar o contrário de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar 11 salto indutivo se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu e o mesmo aos ouvintes que não podem deixar de levar à conclusão 12 manipulaÇÃo semÂntica discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese na espanha os dois partidos políticos serviles e liberales o nome protestantes como evangélicos o nome hereges foi escolhido pelos católicos transformação pelo adversário e nós subversão a primeira ordem constituída e na segunda regime opressor o que uma pessoa chamasse de culto devoção o adversário diria crendice fanatismo fazendo juízo analítico um diz o clero o outro os padres fervor religioso fanatismo caso amoroso adultério etc 13 alternativa forÇada uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha ou se não o fizer aceitará a nossa tese um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene deve ou não obedecê-lo se por frequencia em muitos ou poucos casos ele dirá muitos cinzento ao negro branco ao negro 14 falsa proclamaÇÃo de vitÓria respostas tolas por parte do adversário se ele for tímido ou tolo e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar fallacia non causae ut causae tratar como prova o que não é prova 15 anulaÇÂo do paradoxo se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la pedimos ao adversário que a aceite ou recuse se ele a recusar redução ad absurdum condução do absurdo triunfaremos se ele a aceitar já poderemos protelar a conclusão mudar de assunto nos dois casos 16 vÁrias modalidades do argumentum ad hominem argumenta ad hominem ou ex concessis se o adversário fizer uma afirmação nós o perguntaremos se não está em contradição com os princípios de uma escola ou seita ou com a conduta dele se ele falar em suicídio nós o atacamos porque você não se enforca se ele afirmar que berlim é uma cidade incômoda nós lhe diremos porque você não vai embora na primeira diligência semelhantemente isto nos acontece queiramos ou não 17 distinÇÃo de emergÊncia se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa no caso de desonestidade psicológica podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes 18 uso intencional da mutatio controversiae se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá devemos desviar o rumo da argumentação interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 2 
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questão mutatio controversiae 19 fuga do especÍfico para o geral adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado enfocaremos o tema atacando-o assim hipótese física é crível ilustraremos com muitos exemplos sob a incerteza geral do conhecimento humano 20 uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversÁrio se já interrogamos o adversário e ele se calou nada mais à questioná-lo tiraremos as nossas conclusões isto é um uso da fallacia non causae ut causae 21 preferir o argumento sofistÍco se estivermos frente à um argumento adversário aparente ou ilusório de igual modo combateremos não da verdade mas da vitória se ele apresentar argumentum ad hominem faremos um contra-argumento ad hominem ex concessis em lugar de uma longa explicação 22 falsa alegaÇÃo de petitio principii se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco recusamos a fazê-lo uma petitio principii petição de princípio deste modo lhe subtrairemos seu melhor argumento 23 impelir o adversÁrio ao exagero contradição e luta provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação e a contextualização do exagero se ao contrário deveremos prestar bastanteatenção e refutá-lo eu disse isto e nada mais 24 falsa reductio ad absurdum a arte de criar consequências falsas consequências e distorções dos conceitos são absurdas e perigosas equivale a uma refutação indireta apagoge É um novo uso da fallacia non causae ut causae 25 falsa instÂncia apagoge instância exemplum in contrarium a apagoge inductio indução a é b c é provavelmente a logo c é provavelmente b período de instância apagoge ao contrário enotasis exemplum in contrarium ruminantes tem chifres exemplo demolido cavalo descaracterizar a afirmação raciocínio ilógico 1 se o exemplo é verdadeiro no caso de milagres histórias de fantasmas etc 2 se se entra no conceito da verdade 3 se está em contradição com a verdade 26 retorsio argumenti retorsão do argumento um golpe brilhante quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele É um menino devemos deixá-lo fazer o que quiser retorsio porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos 27 provocar a raiva se o adversário fica zangado devemos utilizar o mesmo argumento porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada 28 argumento ad auditores uma pessoa culta num auditório inculto argumentum ad rem e ad hominem usamos um ad auditores se o adversário o captar os ouvintes não mas não é fácil encontrar um auditório assim argumentação quanto a crosta terrestre replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima ouvintes riem o adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor pressão atmosférica ouvintes sem conhecimento de física seria preciso expor todo um tratado 29 desvio se percebermos que cairemos adotamos um desvio algo diferente mas algo dentro do thema quaestionis ex china uso do desvio que todos os cidadãos na china são punidos desvio insolente sim pois bem como você dizia há pouco etc desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem cipião que atacou os cartaginenses não na itália mas na África na discussão devese usá-la faute de mieux falta de algo melhor este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 3 
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30 argumentum ad verecundiam É dirigido ao sentimento de honra fundamentos autoridades dizia sêneca unuscuisque mavult credere quam judicare qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo o jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário se desconhecidas as autoridades mais respeito se terá delas resumindo de todo contexto floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes o não saber manusear um livro pelo adversário cura francês citou trecho da bíblia quando da pavimentação de sua rua paveant illi ego non pavebo eles que se apavorem eu não apavorarei mas para alguns paver era pavimentar conselho de comunidade a men logois doxei tauta ge einai psanen as coisas que parecem justas a muitos dizemos que o são grego opinião absurda se torna universal ex carneiros que seguem os guias platão toís polois pola dokei os muitos tem muitas opiniões ex 1 e 2 sobre a distância sistema ptolemaico bentham tactique des assemblées legislatives vol.2 p.79 opinião geral 2 ou 3 pessoas arma dos fundamentos ex hipothesi um siegfried com chifres imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar tribunais autoridades leis e suas aplicações dialéticas 31 incompetÊncia irÔnica o que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão coisa insensata crítica da razão pura contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor professor diante do estudante exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu quando na realidade nada absorveu absurdo incompreensão como gentileza 32 rÓtulo odioso tornar suspeita reduzir a afirmação do adversário os ismos como em fanatismo espiritismo etc 1 ah isto nós já sabemos 2 categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira 33 negaÇÃo da teoria na prÁtica verdade na teoria mas na prática é falso aceitam-se fundamentos mas negam-se as consequências a ratione ad rationatum valet consequentia da premissa à consequência a conclusão é obrigatória algo que é impossível o que é certo na teoria tem de sê-lo na prática caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas na prática 1o ex só sei que nada sei 2o ex produto industrializado 3o ex teoria evolucionista de darwin 4o ex processo educativo 5o ex o saber no campo de trabalho 34 resposta ao meneio de esquiva recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando indo para outro lugar encontramos um ponto fraco o que corresponde a um mutismo relativo persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar 1o ex indecisão no falar 2o ex contradição de alguém 3o ex calúnia lançada à alguém 4o ex boca fechada não entra mosquito provérbio 5o ex afirmar algo que não viu ou tem certeza 35 persuasÃo pela vontade mesma se for tomada por um manicômio pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão fazemos ao adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão ex um eclesiástico e os dogmas da igreja o proprietário de terras na inglaterra tendo em vista os maquinários quam temere in nosmet legem sancimus iniquam com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos aplausos à parte e o adversário envergonhado intellectus luminis sicci non est o entendimento não é uma luz que arde sem óleo mas é alimentado pela vontade e pelas paixões colher a árvore pela raiz argumentum ab utili 1o ex discurso numa campanha política 2o ex o caso de um sacerdote 3o ex entrevista à um criminoso 4o ex incitação à greve 5o ex a exploração da lua pelo homem 36 discurso incompreensÍvel desconcertar o adversário com palavras este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 4 
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geral o que é controvertido particular como a medicina no exemplo de incerteza 3 duas coisas são consequencia uma da outra 4 para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades 7 perguntas em desordem para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade método erotemático do grego eromai perguntar interrogar usado pelos antigos método socrático a partir do liber de elenchis sophisticis cap 15 de aristóteles os que com lentidão não conseguirão entender a discussão 8 encolerizar o adversÁrio encolerizar o adversário pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente e o tratando com insolência desprezo 9 perguntas em ordem alterada perguntas num modo organizado o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar podemos usar disto para tirarmos vantagens 10 pista falsa se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas então devemos perguntar o contrário de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar 11 salto indutivo se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu e o mesmo aos ouvintes que não podem deixar de levar à conclusão 12 manipulaÇÃo semÂntica discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese na espanha os dois partidos políticos serviles e liberales o nome protestantes como evangélicos o nome hereges foi escolhido pelos católicos transformação pelo adversário e nós subversão a primeira ordem constituída e na segunda regime opressor o que uma pessoa chamasse de culto devoção o adversário diria crendice fanatismo fazendo juízo analítico um diz o clero o outro os padres fervor religioso fanatismo caso amoroso adultério etc 13 alternativa forÇada uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha ou se não o fizer aceitará a nossa tese um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene deve ou não obedecê-lo se por frequencia em muitos ou poucos casos ele dirá muitos cinzento ao negro branco ao negro 14 falsa proclamaÇÃo de vitÓria respostas tolas por parte do adversário se ele for tímido ou tolo e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar fallacia non causae ut causae tratar como prova o que não é prova 15 anulaÇÂo do paradoxo se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la pedimos ao adversário que a aceite ou recuse se ele a recusar redução ad absurdum condução do absurdo triunfaremos se ele a aceitar já poderemos protelar a conclusão mudar de assunto nos dois casos 16 vÁrias modalidades do argumentum ad hominem argumenta ad hominem ou ex concessis se o adversário fizer uma afirmação nós o perguntaremos se não está em contradição com os princípios de uma escola ou seita ou com a conduta dele se ele falar em suicídio nós o atacamos porque você não se enforca se ele afirmar que berlim é uma cidade incômoda nós lhe diremos porque você não vai embora na primeira diligência semelhantemente isto nos acontece queiramos ou não 17 distinÇÃo de emergÊncia se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa no caso de desonestidade psicológica podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes 18 uso intencional da mutatio controversiae se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá devemos desviar o rumo da argumentação interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 2 
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questão mutatio controversiae 19 fuga do especÍfico para o geral adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado enfocaremos o tema atacando-o assim hipótese física é crível ilustraremos com muitos exemplos sob a incerteza geral do conhecimento humano 20 uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversÁrio se já interrogamos o adversário e ele se calou nada mais à questioná-lo tiraremos as nossas conclusões isto é um uso da fallacia non causae ut causae 21 preferir o argumento sofistÍco se estivermos frente à um argumento adversário aparente ou ilusório de igual modo combateremos não da verdade mas da vitória se ele apresentar argumentum ad hominem faremos um contra-argumento ad hominem ex concessis em lugar de uma longa explicação 22 falsa alegaÇÃo de petitio principii se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco recusamos a fazê-lo uma petitio principii petição de princípio deste modo lhe subtrairemos seu melhor argumento 23 impelir o adversÁrio ao exagero contradiçãoe luta provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação e a contextualização do exagero se ao contrário deveremos prestar bastante atenção e refutá-lo eu disse isto e nada mais 24 falsa reductio ad absurdum a arte de criar consequências falsas consequências e distorções dos conceitos são absurdas e perigosas equivale a uma refutação indireta apagoge É um novo uso da fallacia non causae ut causae 25 falsa instÂncia apagoge instância exemplum in contrarium a apagoge inductio indução a é b c é provavelmente a logo c é provavelmente b período de instância apagoge ao contrário enotasis exemplum in contrarium ruminantes tem chifres exemplo demolido cavalo descaracterizar a afirmação raciocínio ilógico 1 se o exemplo é verdadeiro no caso de milagres histórias de fantasmas etc 2 se se entra no conceito da verdade 3 se está em contradição com a verdade 26 retorsio argumenti retorsão do argumento um golpe brilhante quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele É um menino devemos deixá-lo fazer o que quiser retorsio porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos 27 provocar a raiva se o adversário fica zangado devemos utilizar o mesmo argumento porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada 28 argumento ad auditores uma pessoa culta num auditório inculto argumentum ad rem e ad hominem usamos um ad auditores se o adversário o captar os ouvintes não mas não é fácil encontrar um auditório assim argumentação quanto a crosta terrestre replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima ouvintes riem o adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor pressão atmosférica ouvintes sem conhecimento de física seria preciso expor todo um tratado 29 desvio se percebermos que cairemos adotamos um desvio algo diferente mas algo dentro do thema quaestionis ex china uso do desvio que todos os cidadãos na china são punidos desvio insolente sim pois bem como você dizia há pouco etc desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem cipião que atacou os cartaginenses não na itália mas na África na discussão devese usá-la faute de mieux falta de algo melhor este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 3 
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30 argumentum ad verecundiam É dirigido ao sentimento de honra fundamentos autoridades dizia sêneca unuscuisque mavult credere quam judicare qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo o jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário se desconhecidas as autoridades mais respeito se terá delas resumindo de todo contexto floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes o não saber manusear um livro pelo adversário cura francês citou trecho da bíblia quando da pavimentação de sua rua paveant illi ego non pavebo eles que se apavorem eu não apavorarei mas para alguns paver era pavimentar conselho de comunidade a men logois doxei tauta ge einai psanen as coisas que parecem justas a muitos dizemos que o são grego opinião absurda se torna universal ex carneiros que seguem os guias platão toís polois pola dokei os muitos tem muitas opiniões ex 1 e 2 sobre a distância sistema ptolemaico bentham tactique des assemblées legislatives vol.2 p.79 opinião geral 2 ou 3 pessoas arma dos fundamentos ex hipothesi um siegfried com chifres imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar tribunais autoridades leis e suas aplicações dialéticas 31 incompetÊncia irÔnica o que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão coisa insensata crítica da razão pura contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor professor diante do estudante exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu quando na realidade nada absorveu absurdo incompreensão como gentileza 32 rÓtulo odioso tornar suspeita reduzir a afirmação do adversário os ismos como em fanatismo espiritismo etc 1 ah isto nós já sabemos 2 categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira 33 negaÇÃo da teoria na prÁtica verdade na teoria mas na prática é falso aceitam-se fundamentos mas negam-se as consequências a ratione ad rationatum valet consequentia da premissa à consequência a conclusão é obrigatória algo que é impossível o que é certo na teoria tem de sê-lo na prática caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas na prática 1o ex só sei que nada sei 2o ex produto industrializado 3o ex teoria evolucionista de darwin 4o ex processo educativo 5o ex o saber no campo de trabalho 34 resposta ao meneio de esquiva recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando indo para outro lugar encontramos um ponto fraco o que corresponde a um mutismo relativo persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar 1o ex indecisão no falar 2o ex contradição de alguém 3o ex calúnia lançada à alguém 4o ex boca fechada não entra mosquito provérbio 5o ex afirmar algo que não viu ou tem certeza 35 persuasÃo pela vontade mesma se for tomada por um manicômio pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão fazemos ao adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão ex um eclesiástico e os dogmas da igreja o proprietário de terras na inglaterra tendo em vista os maquinários quam temere in nosmet legem sancimus iniquam com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos aplausos à parte e o adversário envergonhado intellectus luminis sicci non est o entendimento não é uma luz que arde sem óleo mas é alimentado pela vontade e pelas paixões colher a árvore pela raiz argumentum ab utili 1o ex discurso numa campanha política 2o ex o caso de um sacerdote 3o ex entrevista à um criminoso 4o ex incitação à greve 5o ex a exploração da lua pelo homem 36 discurso incompreensÍvel desconcertar o adversário com palavras este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 4 
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sem sentido gewönlich glaubt der mensch wenn er nur worte hört es müsse sich dabei doch auch was denken lassen em goethe fausto língua alemã normalmente o homem ao escutar apenas palavras acredita que também deve haver nelas algo para pensar tradução se se percebe que o adversário escuta coisas que não compreende e faz como que as entendesse podemos apresentá-lo nossas próprias teses filósofos em frente ao público alemão sucesso obtiveram com este método exampla odiosa em goldsmith vicar of wakefield p.34 1o ex 5+9 para um analfabeto 2o ex exposição da equação linear aos alunos numa só vez 3o ex função da eletricidade e solicitar explicações 4o ex quem tem boca vai à roma provérbio 5o ex a tradução exigida de uma língua por alguém incauto 37 tomar a prova pela tese se o adversário tem de fato razão e escolheu uma prova ruim para se defender se ao adversário ou aos ouvintes não lhes vem às mentes uma prova melhor vencemos se alguém tenta provar a existência de deus pelo argumento ontológico teoria ou ciência do ser enquanto ser que é fácil refutar bons advogados perdem uma causa boa no que a lei tem de ser aplicada em certos casos não são 1o ex o bem que desejo praticar não consigo mas o mal que habita em mim esse é o que faço apóstolo são paulo 2o ex o esquecimento de uma lei por um advogado 3o ex a inversão de valores nos dias atuais 4o ex o conceito do bem e o mal 5o ex num debate onde venço por possuir respostas 38 Último estratagema quando o adversário for superior no conhecimento nos tornamos insultuosos grosseiros ofensas pessoais declara que a partida está perdida argumentum ad personam deixamos de lado o objeto da discussão para atacarmos ao nosso adversário É usada com frequência hobbes de cive cap i omnis animi voluptas omnisquealacritas in eo sita est quod quis habeat quibuscum conferens se possit magnifice sentide de se ipso todo prazer do espírito e todo contentamento consiste em termos alguém em comparação com o qual possamos ter alta estima de nós mesmos a honra vale mais que a vida temístocles à euribíades patazon men akouson de bate mas escuta grego voltaire la paix vaux encore mieux que la vérité a paz vale ainda mais que a verdade e do árabe da árvore do silêncio pende como fruto a paz 1o ex contenda em reuniões 2o ex discurso religioso ou político 3o ex entre vizinhos 4o ex entre patrões e empregados 5o ex nas relações conjugais este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 5 
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como vencer um debate sem precisar ter razÃo os 38 estratagemas de artur schoppenhauer dialÉtica erÍstica 1 ampliaÇÃo indevida levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la antídoto dos puncti dos pontos ou status controversiae maneira de controvérsia ingleses como nação do gênero dramático na música e na ópera eles nunca foram importantes a paz de 1814 cidades hanseáticas alemãs b instancia in contrarium danzig perdeu a independência pois danzig é uma cidade polonesa aristóteles tópicos livro iii cap.12,11 lamarck philosophie zoologique vol i p.203 os pólipos mônada o mais perfeito dos seres vegetais 2 homonÍmia sutil a importância de usá-la synonyma são duas palavras homonyma são dois conceitos aristóteles tópicos livro i cap.13 baixo agudo alto homônimos honesto sincero sinônimos sofisma ex hononymia lumen sentido literal e figurado ex.1 os casos inventados não são capazes de ser enganadores a+b os mistérios da filosofia de kant ex.2 a crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética hononímia a honra civil pelo conceito de point d´honneur ponto de honra injúria mutatio controversiae mudança dos pontos conflitivos em dicussão 3 mudanÇa de modo no modo relativo kata tÍ grego no modo absoluto simpliciter aplos grego absoluto aristóteles dá exemplo o mouro é negro mas nos dentes é branco ao mesmo tempo negro e não negro ex.1 os quietistas hegel e seus escritos crítica ad rem e formulação do argumentum ad hominem elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido ataquei a argumentação do adversário e mencionei hegel estes 3 estratagemas são afins estratagema ignoratio elenchi ignorância do contra argumento o adversário não consegue fundamentar a sua tese pois cai em contradição refutação direta de sua refutação per negationemum consequentiae regras 4,5 4 prÉ-silogismos admissão de cada conclusão uma de cada vez e a utilização do pré silogismo isto é as premissas das premissas sem ordem e confusamente 5 uso intencional de premissas falsas necessidade alguma de uso de proposições falsas se o adversário aceitar as verdadeiras proposições falsas mas verdadeiras ad hominem e argumentaremos ex concessis a partir do modo de pensar do adversário o falso como verdadeiro e viceversa se ele é militante de uma seita podemos argumentar contra ele como principia princípios as máximas dessa seita aristóteles tópicos livro viii cap 9 6 petiÇÃo de princÍpio oculta petitio principii 1 nome distinto boa reputação no lugar de honra virtude em vez de virgindade animais de sangue vermelho em vez de vertebrados 2 aceitar aquilo de um modo este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 1 
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geral o que é controvertido particular como a medicina no exemplo de incerteza 3 duas coisas são consequencia uma da outra 4 para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades 7 perguntas em desordem para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade método erotemático do grego eromai perguntar interrogar usado pelos antigos método socrático a partir do liber de elenchis sophisticis cap 15 de aristóteles os que com lentidão não conseguirão entender a discussão 8 encolerizar o adversÁrio encolerizar o adversário pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente e o tratando com insolência desprezo 9 perguntas em ordem alterada perguntas num modo organizado o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar podemos usar disto para tirarmos vantagens 10 pista falsa se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas então devemos perguntar o contrário de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar 11 salto indutivo se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu e o mesmo aos ouvintes que não podem deixar de levar à conclusão 12 manipulaÇÃo semÂntica discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese na espanha os dois partidos políticos serviles e liberales o nome protestantes como evangélicos o nome hereges foi escolhido pelos católicos transformação pelo adversário e nós subversão a primeira ordem constituída e na segunda regime opressor o que uma pessoa chamasse de culto devoção o adversário diria crendice fanatismo fazendo juízo analítico um diz o clero o outro os padres fervor religioso fanatismo caso amoroso adultério etc 13 alternativa forÇada uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha ou se não o fizer aceitará a nossa tese um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene deve ou não obedecê-lo se por frequencia em muitos ou poucos casos ele dirá muitos cinzento ao negro branco ao negro 14 falsa proclamaÇÃo de vitÓria respostas tolas por parte do adversário se ele for tímido ou tolo e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar fallacia non causae ut causae tratar como prova o que não é prova 15 anulaÇÂo do paradoxo se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la pedimos ao adversário que a aceite ou recuse se ele a recusar redução ad absurdum condução do absurdo triunfaremos se ele a aceitar já poderemos protelar a conclusão mudar de assunto nos dois casos 16 vÁrias modalidades do argumentum ad hominem argumenta ad hominem ou ex concessis se o adversário fizer uma afirmação nós o perguntaremos se não está em contradição com os princípios de uma escola ou seita ou com a conduta dele se ele falar em suicídio nós o atacamos porque você não se enforca se ele afirmar que berlim é uma cidade incômoda nós lhe diremos porque você não vai embora na primeira diligência semelhantemente isto nos acontece queiramos ou não 17 distinÇÃo de emergÊncia se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa no caso de desonestidade psicológica podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes 18 uso intencional da mutatio controversiae se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá devemos desviar o rumo da argumentação interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra este arquivo é uma cortesia do site acidez mental www.acidezmental.com e é distribuído gratuitamente se você pagou para recebê-lo você foi enganado 2 
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