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2º ano - Filosofia - Respostas do PET 01

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ATENÇÃO: CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DE FILOSOFIA – 2º ANO
RESOLUÇÃO DAS ATIVIDADES DO PET – VOLUME 01
Queridos alunos, como puderam perceber, a maior parte das perguntas são cunho pessoal. As respostas que estou colocando aqui, não significa que as suas estão erradas. Imagine que estou em sala explicando cada uma para vocês. São para guia-los e esclarecer qualquer dúvida que ainda possa ter restado. Bons estudos!
UNIDADE TEMÁTICA: A EMERGÊNCIA DA FILOSOFIA
SEMANA 01
ATIVIDADES
1 – Faça uma entrevista com três pessoas (por favor: virtualmente, à distância, tá?) e pergunte:
a) O que elas entendem por mito?
Resposta pessoal.
O mito é a forma mais remota de crença, por meio da qual os povos se relacionam com o sobrenatural. De modo geral, o mito está impregnado do desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte. Para tanto, os relatos míticos se sustentam pela crença em forças superiores, cuja existência não precisa ser comprovada. São elas que protegem ou ameaçam, recompensam ou castigam.
b) Quais são os mitos que elas conhecem?
Resposta pessoal.
Exemplos: o mito da Medusa; Teseu e o Minotauro; A saga de Édipo.
c) Relate, por escrito, o mito que mais chamou a sua atenção.
Resposta pessoal.
Exemplo: Medusa.
Conta o mito que Medusa foi uma sacerdotisa do templo de Atena, que foi assediada amorosamente por Poseidon, o deus dos mares, cedendo aos seus encantos ao deitar com ele no templo da deusa Atena. Com isso, Atena transforma seu cabelo em serpentes e seu rosto num horrível semblante capaz de transformar em pedra todos que encontram seus olhos.
2 – Construa duas colunas formulando uma explicação mítica à esquerda e outra racional à direita sobre um determinado fenômeno natural elencando, comparativamente, suas características.
Exemplo:
	TERREMOTOS
	EXPLICAÇÃO MÍTICA
	EXPLICAÇÃO RACIONAL
	Os gregos antigos atribuíam os terremotos à fúria dos deuses.
	Os terremotos são causados pelo movimento das gigantescas placas que formam a superfície terrestre.
	FOME E PESTES
	EXPLICAÇÃO MÍTICA
	EXPLICAÇÃO RACIONAL
	Quando a cidade era acometida pela fome e/ou pestes, os habitantes da cidade faziam um ritual de purificação, conhecido como “pharmakos”. Ele acontecia de duas formas: através do fogo, onde a cidade era “purgada” por inteiro, ou através do sangue, onde era escolhido um casal para sacrifício aos deuses.
	De acordo com a época, sabemos que a desigualdade social era muito grande, onde grande parte da população era de escravos, fora a falta de saneamento básico, coisa inexistente na época, mas uma das grandes causadoras de doenças.
3 – Existe relação entre mito e realidade?
Examinando racionalmente os mitos, tendemos a concluir que não passam de lendas, histórias, portanto, inverossímeis. No entanto, para os gregos antigos, os povos indígenas e outras comunidades tradicionais, trata-se da maneira como se responde às perguntas sobre a origem dos deuses e do mundo. Podemos dizer que o mito vivido é uma verdade. Não na concepção atual do que é a verdade, mas como relato que não necessita de comprovações, porque o critério de adesão ao mito é a crença, a fé. O mito é, portanto, uma intuição compreensiva da realidade, cujas raízes se fundam nas emoções e na afetividade. Expressa o que desejamos ou tememos, representa a nossa atração ou repulsa pelas coisas.
4 – Qual a finalidade dos mitos para a humanidade? E, a partir disso, pense e registre o que pode significar a popularidade dos super-heróis hoje em nossa sociedade.
Os mitos servem como uma forma da humanidade expressar o desejo de conhecer o mundo e compreendê-lo, afugentando a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido e da morte. Os super-heróis seriam uma forma do ser humano também externar seu desejo por justiça, sua vontade de poder fazer algo além de suas capacidades.
5 – Após compreender a definição de mitologia, filosofia e ciência, explique as diferenças entre esses três domínios.
Nessa questão, basta colocar as definições, não é necessário fazer a diferenciação.
- Mitologia: conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal.
- Filosofia: do grego philos, “amor”, “amizade” e sophia, “sabedoria”. Logo significa “amor a sabedoria” ou “amizade pelo saber”.
- Ciência: corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.
UNIDADE TEMÁTICA: NATUREZA E CULTURA
SEMANA 02
ATIVIDADES
1 – A exemplo da angústia e desamparo, próprios do existencialismo, que outros sentimentos podem ser identificados na realidade dos jovens do século XXI?
Resposta pessoal.
Sempre olhando para o contexto em que vivemos, ou seja, nossa realidade, vemos que vivemos em um mundo onde se é cultuada a aparência, o status social. Os jovens acabam querendo fazer parte desse mundo, onde a beleza gera “likes”, o status social, com suas festas, viagens, bebidas, drogas, geram popularidade. Tudo isso gera sentimentos de inveja, raiva, tristeza, acarretando depressões, ansiedade, vícios ou até suicídios para aqueles que não conseguem “se misturar”.
2 – Que ideias de liberdade são encontradas nas propagandas de bebidas, carros e motos veiculadas na mídia?
Resposta pessoal.
A falsa ideia de que se pode fazer tudo, ter tudo, de que se não consumir tais produtos você não faz parte da “”galera popular”, a falsa sensação de necessidade desses produtos para seu status social.
3 – Diante de tantas ideias de liberdade, somos livres? Explique.
Resposta pessoal.
Quando se fala em liberdade, temos muitos pensamentos diferentes em relação a esse conceito: posso pensar que sou livre, se eu pensar que tenho livre-arbítrio, ou seja, eu tenho liberdade de escolha, mas essa liberdade de escolha tem consequências, então tenho que pensar que sou responsável pelas minhas escolhas e devo assumir suas consequências, pois ser livre não quer dizer que posso fazer tudo o que eu desejo. Outra forma de pensar nessa questão, é que somos livres sim, mas tudo tem um limite, pois seguindo a mesma vertente anterior, mesmo que nossas ações venham de causas que estão além de nossa escolha, ou seja, por elas serem influenciadas por causas anteriores, isso significa que não podemos prever o futuro, e que nossas escolhas influenciam nossas ações.
4 – Elabore um texto que discuta os conceitos: consciência, liberdade, responsabilidade e determinismo. Caso precise, pesquise...
Resposta pessoal.
5 – Enfim, após leituras e pesquisas, responda a essa questão ultra-mega-fácil: quem é você?
Resposta pessoal.
UNIDADE TEMÁTICA: CORPO E DUALISMO
SEMANA 03
ATIVIDADES
LEIA O TRECHO A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES 1, 2 E 3.
“O bom senso é a mesma coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa não costumam desejar tê-lo mais do que o têm. E não é verossímil que todos se enganem a tal respeito; mas isso antes testemunha que o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina bom senso ou a razão, é naturalmente igual em todos os homens; e, destarte, que a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de serem mais uns racionais do que outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as mesmas coisas. Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplica-lo bem.” (Descartes. Discurso do Método.)
1 – O que todos os seres humanos possuem em comum?
Segundo Descartes, os seres humanos possuem o bom senso ou razão em comum.
2 – De acordo com Descartes, por que as pessoas possuem opiniões diversas?
Para o filósofo, por termos diversas opiniões sobre diversos assuntos, significa que usamos de razão e bom senso para julgarmos as coisas e assim, formar nossa própria opinião.
3 – A partir do pensamento cartesiano, o que distingue as pessoas entre si?
O fato de umas pessoasserem mais racionais que outras.
4 – Pesquise as ideias do filósofo francês René Descartes e produza um texto refletindo de que modo a Fenomenologia se opõe ou critica a visão racionalista de Descartes.
Resposta pessoal.
Para a produção desse texto, é necessário que vocês conheçam o que é a Fenomenologia e algumas das teorias de Descartes. Fiz umas pesquisas e estou passando pra vocês aqui o que encontrei, e colocarei a fonte logo abaixo do texto.
O QUE É FENOMENOLOGIA?
- Fenomenologia de Husserl
A fenomenologia é um método e uma filosofia que surgiu com o alemão Edmund Husserl (1859-1938), cujas principais obras são Investigações lógicas, A filosofia como ciência rigorosa e Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica, entre outras. Influenciou filósofos importantes que seguiram percursos autônomos, entre os quais Heidegger, Merleau-Ponty e Sartre.
Hursserl entende por fenomenologia o processo pelo qual examina o fluxo da consciência em relação com objetos que existem fora dela. Podemos compreender o conceito de fenômeno como “aquilo que aparece”. Nesse sentido, a fenomenologia aborda os objetos do conhecimento como aparecem, como se apresentam à consciência.
A fenomenologia critica a filosofia tradicional por desenvolver uma metafísica vazia e abstrata, voltada para a explicação, ao passo que na fenomenologia o próprio ser humano é o ponto de partida de reflexão. Ao buscar o que é dado na experiência, descreve “o que se passa” efetivamente do ponto de vista daquele que vive determinada situação concreta.
Intencionalidade 
O postulado básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade, que significa “dirigir-se para”, “visar a alguma coisa”. Toda consciência é intencional por tender para algo, por visar a algo fora de si. Contrariando o que afirmaram os racionalistas (como Descartes), não há pura consciência separada do mundo, porque toda consciência é consciência de alguma coisa. Contra os empiristas (como Locke), a fenomenologia afirma que não há objeto em si, já que o objeto é sempre para um sujeito que lhe dá significado. Dessa maneira, pretende resolver a contradição entre corpo-mente e sujeito-objeto.
A fenomenologia pretende “humanizar” a ciência, apoiada em uma nova relação entre sujeito e objeto, ser humano e mundo, considerados polos inseparáveis. Nesse aspecto, contrapõe-se também à filosofia positivista do século XIX, que se baseia na convicção de um conhecimento científico neutro e despojado de subjetividade.
Como a consciência é doadora de sentido, fonte de significado, o processo de conhecer nunca termina: é uma exploração exaustiva do mundo. Vale lembrar que a consciência do mundo não se reduz ao conhecimento intelectual, pois a consciência também é fonte de intencionalidades afetivas e práticas. O nosso olhar é o ato pelo qual temos a experiência vivida da realidade, percebendo, imaginando, julgando, amando, temendo etc.
(Texto retirado do livro Filosofando – Introdução à Filosofia. ARANHA, M.L.A – MARTINS, M.H.P. Pág. 144)
RENÉ DESCARTES
- Racionalismo cartesiano: a dúvida metódica
René Descartes é considerado o “pai” da filosofia moderna, porque, ao tomar a consciência como ponto de partida, abriu caminho para a discussão sobre ciência e ética, sobretudo ao enfatizar a capacidade humana de construir o próprio conhecimento.
O propósito inicial de Descartes era encontrar um método tão seguro que o conduzisse à verdade indubitável. Procurou-o, então, no ideal matemático, isto é, em uma ciência que fosse mathesis universalis (matemática universal), o que não significa ampliar a matemática ao conhecimento do mundo, mas usar o tipo de conhecimento que é peculiar à matemática.
Como sabemos, o conhecimento da matemática é inteiramente dominado pela inteligência – e não pelos sentidos – e está apoiada na ordem e na medida, o que lhe permite estabelecer cadeias de razões para deduzir uma coisa de outra.
Na busca desse método seguro, Descartes estabeleceu quatro regras em seu raciocínio filosófico:
- da evidência: acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e distinta;
- da análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolvê-las por partes;
- da ordem: conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para só depois lançar-se aos mais compostos;
- da enumeração: fazer revisões gerais para ter certeza de que nada foi omitido.
Vejamos como essas regras são aplicadas. Ao fundamentar sua filosofia, Descartes parte em busca de uma verdade primeira que não possa ser colocada em dúvida. Começa duvidando de tudo: do testemunho dos sentidos, das afirmações do senso comum, dos argumentos da autoridade, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo.
Trata-se da dúvida metódica, porque é essa dúvida que o impele a indagar se não restaria algo que fosse inteiramente indubitável. Por isso Descartes não é um filósofo cético: ele duvida para alcançar alguma verdade.
Cogito, ergo sum
Descartes só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que duvida ao alcançar sua primeira intuição: cogito, ergo sum.
“[...] enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade eu penso, logo existo era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceita-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da filosofia que procurava.”
(DESCARTES. Discurso do Método.)
Esse “eu” é puro pensamento, uma res cogitans (um ser pensante). Portanto, é como se dissesse: “Existo enquanto penso”. Com essa primeira intuição, Descartes julga estar diante de uma ideia clara e distinta, com base na qual seria reconstruído todo o saber.
Embora o conceito de ideias claras e distintas resolva alguns problemas com relação à verdade de parte de nosso conhecimento, não dá garantia nenhuma de que o objeto pensado corresponda a uma realidade fora do pensamento. Como sair do próprio pensamento e recuperar o mundo do qual tinha duvidado? Apoiado nas regras do método, Descartes passaria gradativamente de noções já encontradas para outras igualmente indubitáveis.
Para ir além dessa primeira intuição do cogito, Descartes examina se haveria no espírito outras ideias igualmente claras e distintas. Distingue então três tipos de ideias:
- as que “parecem ter nascido comigo” (inatas);
- as que “vieram de fora” (adventícias);
- as que foram “feitas e inventadas por mim mesmo” (factícias”.
Ora, o cogito é uma ideia que não deriva do particular – não é do tipo das ideias que “vêm de fora”, formadas pela ação dos sentidos –, tampouco é semelhante às que criamos pela imaginação. Ao contrário, ideias semelhantes já se encontram no espírito, como fundamento para a apreensão de outras verdades. Portanto, são ideias inatas, verdadeiras, não sujeitas a erro, pois provêm da razão.
(Texto retirado do livro Filosofando – Introdução à Filosofia. ARANHA, M.L.A – MARTINS, M.H.P. Págs. 122-123)
5 – Pesquise sobre Ludologia e o livro Homo Ludens escrito por Huizinga... você vai ver o quanto a nossa vida se assemelha a um jogo... Anote suas impressões.
Resposta pessoal.
OBS: não era necessário fazer essa questão.
UNIDADE TEMÁTICA: VERDADE E VALIDADE
SEMANA 04
ATIVIDADES
1 – Faça uma pesquisa na internet e encontre definições e usos em textos ou exercícios dos seguintes termos: juízo, premissa, argumento, proposição, conclusão, sofisma e silogismo.
- JUÍZO: ação, função do espírito, do entendimento, que permite julgar, apreciar, perceber a existência de uma relação entre pessoas, ideias ou coisas, destrinçar os atributos ou predicados existentes em algum sujeito; discernimento; inteligência. Entende-se por juízo qualquer tipo de afirmação ou negação entre duas ideias ou dois conceitos. Ao afirmarmos, por exemplo, que “este livro é de filosofia”, acabamos de formular um juízo. O enunciado verbalde um juízo é denominado proposição ou premissa.
- PREMISSA: significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão. Em lógica a premissa significa cada uma das proposições de um silogismo. Dependendo do contexto em que é usada a palavra premissa pode ter como sinônimos, por exemplo: princípio, ideia inicial, alegação, enunciado ou argumento. Premissa na lógica: é um conjunto de uma ou mais de uma sentença declarativa que é acompanhada de outra frase declarativa que é a conclusão. A verdade da conclusão é uma consequência lógica das premissas que a antecederam. Portanto, as premissas são as proposições que justificam a conclusão obtida. Toda premissa, pode ser verdadeira ou falsa, bem como a conclusão, não aceitando jamais a ambiguidade. As frases que apresentam uma premissa são referidas como verdadeiras ou falsas (válidas ou inválidas), portanto, devem ser portadoras da verdade.
- ARGUMENTO: raciocínio mais ou menos desenvolvido que tende a provar ou refutar uma proposição ou uma tese. Chama-se mais precisamente argumento em forma aquele que é conforme as regras da lógica formal, e argumento ad hominem o que incrimina o indivíduo e não suas ideias. O argumento é ou um raciocínio destinado a provar ou a refutar uma proposição, ou uma razão isolada apresentada a favor ou contra uma tese.
- PROPOSIÇÃO: é um termo usado em lógica para descrever o conteúdo de asserções. Uma asserção é um conteúdo que pode ser tomado como verdade é altamente controversa entre filósofos, muitos dos quais são céticos sobre a existência de proposições. Muitos lógicos preferem evitar o uso do termo proposição em favor de usar sentença. Na lógica aristotélica uma proposição é um tipo particular de sentença, a saber, aquela que afirma ou nega um predicado de um sujeito. Proposições são usualmente consideradas como o conteúdo de crenças e outros pensamentos representativos. Elas também podem ser o objeto de outras atitudes, como desejo, preferência, intenção, como em "Desejo um carro novo" e "Espero que chova", por exemplo. 
- CONCLUSÃO: ato de concluir, de finalizar alguma coisa; finalização. Consequência de um argumento: a conclusão de um silogismo não deve ultrapassar as premissas. Última proposição de um silogismo, contida nas anteriores, sendo que seu sentido (verdadeiro ou falso) depende do que já foi dito anteriormente.
- SOFISMA: significa um pensamento ou retórica que procura induzir ao erro, apresentada com aparente lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e com a intenção de enganar. Atualmente, um discurso sofista é considerado uma argumentação que supostamente apresenta a verdade, mas sua real intenção reside na ideia do erro, motivado por um comportamento capcioso, numa tentativa de enganar e ludibriar. Em um sentido popular, um sofisma pode ser interpretado como uma mentira ou um ato de má fé.
- SILOGISMO: é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tempos. O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário. O silogismo seria mediado devido à necessidade de se usar o raciocínio para se chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas.
2 – Sabendo que é verdadeira a afirmação “Todos os alunos de Fulano foram aprovados no concurso”, então é necessariamente verdade:
a) Fulano não foi aprovado no concurso.
b) Fulano foi aprovado no concurso.
c) Se Roberto não é aluno de Fulano, então ele não foi aprovado no concurso.
d) Se Carlos não foi aprovado no concurso, então ele não é aluno de Fulano.
e) Se Elvis foi aprovado no concurso, então ele é aluno de Fulano.
Resposta correta: letra D.
Bom, vamos lá. 
A letra A está incorreta, pois Fulano é o professor.
A letra B está incorreta, pois da mesma forma, Fulano é o professor.
A letra C está incorreta, pois Roberto não é aluno de Fulano, porém, pode ter passado no concurso.
A letra D está correta, pois na afirmação acima, afirma que “Todos os alunos de Fulano foram aprovados no concurso”, então Carlos não pode ser aluno de Fulano.
A letra E está incorreta, pois Elvis pode ter sido aprovado no concurso e não ser aluno de Fulano.
3 – Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem é casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada esposa e a profissão de cada um.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
d) Carlos não e médico.
	
	Lúcia
	Patrícia
	Maria
	Engenheiro
	Advogado
	Médico
	Luís
	N
	N
	SIM
	N
	N
	SIM
	Carlos
	N
	SIM
	N
	SIM
	N
	N
	Paulo
	SIM
	N
	N
	N
	SIM
	N
Luís é casado com Maria e é médico.
Carlos é casado com Patrícia e é engenheiro.
Paulo é casado com Lúcia e é advogado.

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