Buscar

Apostila Instalações Elétrcas Prediais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COORDENAÇÃO DE ELETROTÉCNICA 
 
João Pessoa, janeiro de 2013.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COORDENAÇÃO DE ELETROTÉCNICA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA, M.Sc.
1 
 
João Pessoa, janeiro de 2013. 
COORDENAÇÃO DE ELETROTÉCNICA 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA, M.Sc. 
2 
 
INTRODUÇÃO 
O trabalho com eletricidade exige procedimentos padronizados e treinamento específico, 
sendo bastante vulnerável à ocorrência de acidentes, inclusive fatais. A probabilidade de ocorrência de 
acidentes é ainda mais agravada quando se desenvolve trabalhos em altura, visto que em alguns casos, 
os trabalhadores envolvidos não possuem a habilidade necessária, tampouco utilizam equipamentos e 
dispositivos para sua segurança e para os demais membros da equipe. 
Embora as tarefas executadas pelos alunos no laboratório sejam executadas com as 
instalações desenergizadas, há os riscos adicionais como altura, manuseio de ferramentas e quedas de 
equipamentos elétricos utilizados nas tarefas práticas. Por isso, as tarefas devem estabelecer os 
requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a 
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos professores, alunos e demais 
envolvidos que interagem direta ou indiretamente com as atividades do laboratório, conforme 
determina a Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade e 
Norma Regulamentadora N° 36 – Trabalhos em Altura do MTE. 
Esta apostila é destinada à execução de instalações elétricas residenciais. Para a elaboração 
de projetos elétricos e execução de instalações elétricas complexas, é recomendada a consulta às 
normas da concessionária e as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além de 
literaturas técnicas especializadas em instalações elétricas. 
Para que o profissional responsável pela execução das instalações elétricas possa 
desenvolver seu trabalho, se faz necessário que o mesmo saiba interpretar o projeto elétrico de uma 
unidade. Para isso, o mesmo deve ser capaz de interpretar símbolos gráficos que são normatizados 
pela ABNT e utilizados nos projetos elétricos. 
METODOLOGIA 
 Aulas expositivas; 
 Aulas práticas; 
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
 Assiduidade; 
 Segurança e organização na execução de tarefas de montagens; 
 Desenvoltura e companheirismo, durante o período de tarefas de montagens; 
 Provas práticas. 
3 
 
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE A ELETRICIDADE 
São abordados nesta apostila aspectos sobre a eletricidade, de uma forma simplificada, 
buscando oferecer uma visão genérica sobre o assunto. 
Para maiores detalhes e informações, sugere-se procurar uma literatura técnica 
especializada em eletricidade e instalações elétricas. 
1.1 ENERGIA 
Energia é a capacidade de produzir trabalho e ela pode se apresentar sob várias formas. As 
principais fontes de energia elétrica existente são: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, marés 
e fotovoltaica. 
Uma das mais importantes características da energia é a possibilidade de sua 
transformação de uma forma para outra. 
Por exemplo: a energia térmica pode ser convertida em energia mecânica (motores de 
combustão interna), energia química em energia elétrica (pilhas) etc. 
1.1.1 Energia Elétrica 
A energia elétrica é uma forma de energia que pode ser transportada com maior facilidade. 
Para chegar a uma casa, nas ruas, no comércio, ela percorre um longo caminho a partir das usinas 
geradoras de energia. As usinas de alta capacidade de geração de energia elétrica estão geralmente 
localizadas em locais distantes dos grandes centros. Atualmente, existem pequenas usinas produtoras 
de energia elétrica instaladas em fábricas, estas têm como finalidade principal fornecer o 
complemento de energia elétrica em determinados horários, onde as tarifas de energia elétrica são 
altas, ou até mesmo suprir toda a necessidade de energia elétrica necessária para o funcionamento da 
fábrica, ficando neste caso, livre de grandes contratos com as concessionárias de energia elétrica. 
A energia elétrica passa por 3 principais etapas: 
a) Geração: - A energia elétrica é produzida a partir da energia mecânica de rotação de um 
eixo de uma turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por diferentes fontes 
primárias, como por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a força do vapor (térmica) que pode 
ter origem na queima do carvão, óleo combustível ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear). 
Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, a qual é expressa por 
uma onda senoidal, com frequência fixa e amplitude que varia conforme a modalidade do atendimento 
em baixa, média ou alta tensão. 
Em nosso país a produção de energia elétrica provém, na sua maior parte, de usinas 
hidrelétricas, mas existem também em pequena escala usinas termoelétricas e eólicas. 
Na Figura 1 está apresentado um esboço de uma usina hidroelétrica, a qual é responsável 
pela geração de energia elétrica. 
4 
 
 
Figura 1 – Sistema de geração de energia – Usina Hidrelétrica. 
Nas Usinas Hidroelétricas a fonte primária de energia é a Energia Hidráulica produzida a 
partir do movimento da água. A força da queda de um grande volume de água represada é utilizada 
para movimentar turbinas que acionam um gerador elétrico. 
b) Transmissão: - As usinas nem sempre se situam próximas aos centros consumidores de 
energia elétrica. Por isso, é preciso transportar a energia elétrica produzida nas usinas até os locais de 
consumo: cidades, indústrias, propriedades rurais, etc. Para viabilizar o transporte de energia elétrica, 
são construídas as subestações elevadoras de tensão e as linhas de transmissão de energia elétrica. Em 
geral apenas poucos consumidores com um alto consumo de energia elétrica são conectados às redes 
de transmissão onde predomina a estrutura de linhas aéreas. 
c) Distribuição: - A Rede de Distribuição recebe a energia elétrica em um nível de tensão 
adequado à sua Distribuição por toda a cidade, porém, inadequada para sua utilização imediata para a 
maioria dos consumidores. Assim, os transformadores instalados nos postes das cidades fornecem a 
energia elétrica diretamente para as residências, para o comércio e outros locais de consumo, no nível 
de tensão (220/380 Volts, por exemplo), adequado à utilização. 
1.2 CONDUTORES ELÉTRICOS 
O condutor é o componente do circuito que conduz a corrente elétrica entre os diversos 
pontos do circuito. Ele é tão mais eficaz quanto maior for sua capacidade de facilitar a passagem da 
corrente. Por causa disso, os condutores elétricos são fabricados com materiais cuja formação atômica 
facilita a ocorrência de uma corrente elétrica, ou seja, materiais que conduzem eletricidade com maior 
eficácia devido a sua condutibilidade. 
Os metais são condutores de corrente elétrica. Entretanto determinados metais conduzem 
melhor a corrente elétrica do que outros, ou seja, alguns oferecem menor resistência à passagem da 
corrente elétrica. 
Na Figura 2 é apresentada uma ilustração de um condutor elétrico. A resistência elétrica de 
um condutor pode ser expressa pela fórmula: 
 
Figura 2 – Condutor elétrico. 
5 
 
Onde: 
R = Resistência elétrica do condutor - Ω 
ρ = Resistividade (varia com o material empregado) – Ωmm²/m 
L = Comprimento do condutor - m 
S = Seção (área) transversal do condutor - mm² 
Observação: O inverso da resistência elétrica tem o nome de Condutividade. 
Os metais mais usados para condução de energia elétrica são: 
 Prata - utilizada em pastilhas de contato de contatores, relés, etc. Resistividade média é 
0,016 Ωmm²/m a 20ºC; 
 Cobre - utilizado na fabricação de fiosem geral e equipamentos elétricos (chaves, 
interruptores, tomadas, etc). Resistividade média do cobre duro é 0,0179 Ωmm2/m a 20ºC; 
 Alumínio - utilizado na fabricação de condutores para linhas e redes por ser mais leve e 
de custo mais baixo. Resistividade média é 0,028 Ωmm²/m a 20º C. 
Os materiais mais utilizados como condutores elétricos são o cobre e o alumínio. Esses dois 
materiais apresentam vantagens e desvantagens em sua utilização. A tabela a seguir apresenta em 
destaque os itens nos quais um material apresenta vantagem sobre o outro. 
 
Em instalações residenciais, comerciais e industriais, o condutor de cobre é o condutor 
mais utilizado. 
Devido a sua menor densidade, o condutor de alumínio é mais empregado em linhas de 
transmissão de energia. A menor densidade dos condutores é um fator financeiro determinante, visto 
que a densidade dos condutores refletem diretamente no projeto das torres de sustentação, com isso 
as torres podem ser menos reforçadas, reduzido desta forma os custos na confecção das mesmas. 
1.2.1 Considerações Básicas sobre os Condutores 
Os condutores de metal podem ter os seguintes tipos de formação: 
 Fio – formado por um único fio sólido; 
 Cabo – formado por encordoamento de diversos fios sólidos. 
Na Figura 3 são apresentadas duas ilustrações que distinguem os condutores elétricos 
quanto à formação. 
6 
 
 
Figura 3 – Condutor elétrico. 
Quanto ao isolamento, os condutores podem ser isolados ou não, dependendo da 
aplicação. 
 Isolação – é um termo qualitativo referindo-se ao tipo do produto da capa para isolar 
eletricamente o condutor de metal; 
 Isolamento – é quantitativo, referindo-se à classe de tensão para a qual o condutor foi 
projetado; 
Quando o condutor não tem isolação (capa) é chamado de condutor “Nu”. 
A camada de isolação de um condutor pode ser de compostos termoplásticos como o PVC 
(Cloreto de Polivinila) ou por termofixos (vulcanização) como o EPR (Borracha Etileno-propileno) e o 
XLPE (Polietileno Reticulado). 
Tipo de isolação 
Temperatura 
máxima para serviço 
contínuo (condutor 
°C) 
Temperatura 
limite de sobrecarga 
(condutor °C) 
Temperatura 
limite de curto-
circuito (condutor °C) 
Cloreto de 
polivilina (PVC) 
70 100 160 
Borracha etileno-
propileno (EPR) 
90 130 250 
Polietileno 
reticulado (XLPE) 
90 130 250 
No Brasil, até 1982, os condutores elétricos eram fabricados de acordo com a escala AWG 
/MCM. A partir daquele ano, de acordo com o plano de metrificação do INMETRO - Instituto Nacional 
de Metrologia, foi implantada a série métrica conforme as normas da IEC – International Eletrotecnical 
Comission. 
A escala de fabricação dos condutores adotada no Brasil é a “série métrica” onde os 
condutores são representados pela sua seção transversal (área) em mm². (milímetros quadrados). 
Normalmente são fabricados condutores para transportar a energia elétrica nas seções de 0,5 mm² a 
500 mm². Os fios são geralmente encontrados até a seção de 16 mm². 
A Norma vigente, a NBR 5410/97 prevê em instalações de baixa tensão, o uso de 
condutores isolados (unipolares e multipolares) e cabos “nus” (utilizados principalmente em 
Aterramentos). 
7 
 
Um condutor isolado é constituído por um fio ou cabos recoberto por uma isolação. Um 
cabo unipolar é constituído de um condutor isolado recoberto por uma camada para a proteção 
mecânica, denominada cobertura. A Figura 4 e a Figura 5 apresentam condutores isolados, sendo fios e 
cabos respectivamente. 
 
Figura 4 – Condutor isolado (fios). 
 
Figura 5 – Condutor isolado (cabos). 
Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados, envolvidos por 
uma camada para a proteção mecânica, denominada também, de cobertura. Na Figura 6 é 
apresentada uma ilustração de um cabo multipolar. 
 
Figura 6 – Condutor multipolar. 
Um Cabo “nu” é constituído apenas pelo condutor propriamente dito, sem isolação, 
cobertura ou revestimento. Na Figura 7 é apresentada uma ilustração de um cabo nu. 
 
Figura 7 – Condutor nu. 
Todos os condutores elétricos devem estar devidamente protegidos contra sobrecargas e 
curtos-circuitos. A proteção deverá ser feita através de fusíveis ou disjuntores adequados. Tais 
dispositivos de proteção deverão ser dimensionados de acordo com a capacidade de condução de 
corrente do condutor estabelecida pela norma vigente e que, também, é fornecida pelo fabricante. 
8 
 
As normas da ABNT aplicáveis a fios e cabos são: 
 NBR-6880 para condutores de cobre para cabos isolados. 
 NBR-6148 para fios e cabos com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila para 
tensões até 750V. 
1.2.2 Especificações 
A identificação dos condutores Fase, Neutro e Proteção, é feita através de cores 
padronizadas da isolação, com o objetivo de facilitar a execução e/ou manutenção/reforma na 
instalação elétrica, bem como, aumenta a segurança da pessoa que está lidando com a instalação 
elétrica. 
A Norma NBR 5410 determina que os condutores isolados deve ser identificados pela cor 
da Isolação, conforme a sua função: 
 Condutor Neutro (N): a isolação deve ser sempre na cor azul claro; 
 Condutor de Proteção (PE): a isolação deve ser na cor dupla verde amarela ou verde; 
 Condutor de Proteção (PEN): a isolação deve ser na cor azul claro com anilhas verde-
amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado; 
 Condutor Fase (F): a isolação deverá ser de cores diferentes dos condutores, Neutro e o 
de Proteção (PE). Por exemplo: usar isolação de cores vermelha e/ou preta. 
Em nenhuma hipótese, podem ser trocadas essas cores. Exemplo os cabos com isolação 
verde-amarela não podem ser utilizados como condutor fase. 
1.3 ILUMINAÇÃO – TIPOS DE LÂMPADAS 
Segundo a empresa de fabricação de lâmpadas (Philisps), a iluminação consome em torno 
de 19% da energia produzida no mundo e grande parte das instalações de iluminação do planeta utiliza 
tecnologias antigas e pouco eficientes, aliadas ao uso inadequado de lâmpadas nos mais diversos 
ambientes. Investir em sistemas de iluminação mais eficientes e duráveis ajuda a reduzir o consumo de 
energia de maneira significativa, a economizar dinheiro e contribuir para a preservação do meio 
ambiente. 
Existem lâmpadas de diferentes tipos, umas servem para fins de iluminação, outras têm 
aplicações especiais. As características mais importantes em uma lâmpada são: 
 O fluxo luminoso que produz, ou seja, a iluminação que dá (medido em lumen); 
 A eficiência luminosa, muitas vezes designada por "rendimento luminoso" (h), que é a 
razão entre o fluxo luminoso (em lúmen) produzido e a energia elétrica (em Watt) consumida pela 
lâmpada; 
 Duração (em horas), ou seja, o tempo de vida médio da lâmpada; 
 O índice de reprodução de cor (IRC) define o quanto uma lâmpada vai ou não distorcer 
cores dos objetos ou ambiente ao qual está iluminando, o IRC varia conforme o tipo de lâmpada. 
Os tipos de lâmpadas mais comuns são: 
9 
 
1.3.1 Lâmpadas Incandescentes 
São as lâmpadas mais antigas, e ainda muito utilizadas em residências. Por serem de baixa 
eficiência (gastam muita energia para produzir muito calor e pouca luz - apenas 5% da energia elétrica 
consumida são transformadas em luz, o restante é transformado em calor), estão sendo substituídas 
pelas lâmpadas fluorescentes compactas. 
 Uso: Em residências e espaços comerciais – para iluminação geral (em pendentes, 
plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os 
modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas 
sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e geladeiras; 
 Características: Luz amarelada, excelente reprodução de cores, emitem calor; 
NaFigura 8 são apresentadas ilustrações de diferentes tipos de lâmpadas incandescentes. 
 
(a) (b) (c) (d) 
Figura 8 – Exemplos de lâmpadas incandescentes: (a) Bulbo transparente, (b) Bulbo leitoso para iluminação não 
ofuscante, (c) Lâmpada vela e (d) Lâmpada incandescente para fogão e geladeira. 
1.3.2 Lâmpadas Halógenas 
Também são consideradas lâmpadas incandescentes, mas por possuírem halogêneo 
(bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. Elas são divididas em 2 
grupos: para serem utilizadas em tensão de rede 110 V ou 220 V – consideradas de baixa eficiência, 
mas superiores às lâmpadas incandescentes comuns; e para serem utilizadas em redes de baixa tensão 
– 12 V (obrigatório o uso de transformador), apresentando alta eficiência. 
 Uso: Para destacar objetos ou uma determinada área, pois apresentam alto controle do 
facho de luz. Indicadas para residências e comércios, podem ser utilizadas em pendentes, lustres e em 
spots embutidos. Alguns modelos estão disponíveis em diferentes cores. 
 Características: Luz amarelada, excelente reprodução de cores, emitem calor, possuem 
durabilidade maior que as demais incandescentes; 
Na Figura 9 são apresentadas ilustrações de diferentes tipos de lâmpadas halógenas. 
 
Figura 9 – Exemplos de lâmpadas halógenas de cores e modelos variados. 
10 
 
1.3.3 Lâmpadas Fluorescentes 
Constituem as lâmpadas mais utilizadas e mais indicadas para o uso residencial e comercial, 
pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. São comercializadas nos modelos: tubular 
(reator externo) e compacta eletrônica (reator integrado). 
 Uso: Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na iluminação geral 
de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito 
(abajures, arandelas, luminárias de piso). 
 Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz (branca, azulada, 
amarelada, etc.), baixa emissão de calor, reprodução de cor de aproximadamente 85%; 
Na Figura 10 são apresentadas ilustrações de diferentes tipos de lâmpadas fluorescentes. 
 
Figura 10 – Exemplos de lâmpadas fluorescentes de cores e modelos variados. 
1.3.4 Lâmpadas de Descarga (HID) 
Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos 
(gases sódio, xenon, mercúrio – cada modelo de lâmpada de descarga apresenta um tipo de gás) do 
tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 minutos para acender por 
completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação (manter-se 
ligada). 
Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, 
possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas, os principais tipos são: 
multivapores metálicos, vapor de sódio, vapor de mercúrio e lâmpadas mistas. 
 Uso: São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, 
fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas). 
 Características: há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de reprodução de 
cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos calor que as halógenas; 
Na Figura 11 são apresentadas ilustrações de diferentes tipos de lâmpadas de descargas. 
11 
 
 
Figura 11 – Exemplos de lâmpadas de descargas: (a) Vapor de Sódio Ovoide, (b) Vapor Metálico Tubular. 
1.3.5 LED´s - Lighting Emitted Diodes (Diodo Emissor de Luz) 
Consideradas as lâmpadas mais modernas – produto de última tecnologia. Convertem 
energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos chips. É um produto 
ecologicamente correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma vida 
extremamente longa; utilizam baixa tensão de rede (10 V ou 24 V), logo necessitam de 
transformadores para converterem a energia. Devido à alta eficiência e ao baixo consumo estão 
substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial. 
 Uso: Iluminação de destaque em ambientes residenciais e comerciais. Podem ser 
utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), 
balizadores (iluminação de corredores e escadas) e na iluminação de fachadas. 
 Características: possui baixíssimo consumo de energia e vida útil muito grande, há 
lâmpadas de diferentes tonalidades de cores e não emitem calor; 
Na Figura 12 são apresentadas ilustrações de diferentes tipos de lâmpadas tipo LED. 
 
Figura 12 – Exemplos de LED’s utilizados na iluminação de ambientes. 
1.4 INTERRUPTORES E TOMADAS DE USO GERAL 
Existem diversos tipos de interruptores e tomadas de uso geral, sendo que cada um, é 
adequado para uma determinada aplicação. Para a correta aplicação dos componentes, sugere-se 
consultar os catálogos de fabricantes com o objetivo de identificar, quais os dispositivos mais 
apropriados para cada situação. 
Os Interruptores podem ser simples, duplos, triplos, intermediários (four way), paralelos 
(three way), bipolares, “dimmers”, pulsadores, etc, sendo que cada um é próprio para ser usado em 
uma determinada função específica. Alguns tipos proporcionam mais conforto e segurança, economia 
de energia do que os outros. Na Figura 13(a) são apresentadas ilustrações de diversos tipos de 
interruptores, de uma, duas e três seções, respectivamente, além de um interruptor para campainha. 
12 
 
Na Figura 13(b) são apresentadas ilustrações dos contatos dos interruptores, de dois contatos 
(interruptor simples), de três contatos (interruptor three-way) e de quatro contatos (interruptor four-
way), respectivamente. 
 
 
(a) (b) 
Figura 13 – Tipos de interruptores. 
Os dimmers são interruptores que, através de um circuito (geralmente eletrônico), variam 
a tensão entre os terminais da lâmpada, alterando a intensidade luminosa da lâmpada instalada em 
seu circuito, podendo proporcionar economia de energia elétrica. Entretanto, somente as lâmpadas 
que podem trabalhar com tensões menores que a tensão nominal, permitindo dessa forma o 
funcionamento através de dimmers. 
Existem interruptores tipo “dimmer” nos modelos de interruptor simples e interruptor 
paralelo. A instalação do “dimmer” é feita do mesmo modo que a do interruptor correspondente. 
As tomadas de uso geral, recomendadas são as de 2P + T, para conter os Condutores Fase, 
Neutro e o de Proteção (PE ou fio terra). 
Os interruptores e tomadas de uso geral (TUG) para serem utilizados em instalações 
elétricas residenciais, são feitos para suportar com segurança, uma determinada corrente e tensão, 
máximas. 
As correntes elétricas máximas para as tomadas, geralmente são de 10, 15 ou 20 A. 
O nível de isolamento (tensão elétrica), normalmente é de 250 V. 
O significado dos dados técnicos dos dispositivos projetados para suportar uma corrente 
elétrica máxima de 10 A e uma tensão elétrica de 250 V, é o seguinte: 
 Em termos de corrente elétrica: não ligar uma carga em 220 V, maior do que 2.200 VA 
(10 A x 220 V). 
 Em termos de tensão elétrica: não ligar esses dispositivos em um o circuito elétrico, 
quando a tensão elétrica for maior do que 250 Volts. 
Existem diversos dispositivos com valores de carga diferentes (menores ou maiores) dos 
mencionados anteriormente. Por isso, sempre deve ser consultado os catálogos dos fabricantes de 
dispositivos, para se certificar para qual a corrente e tensão, máximas, foi projetado o dispositivo para 
funcionar. 
Existem ainda as tomadas de uso específico (TUE), as quais são destinadas ao uso de 
equipamentos como: ar condicionado, chuveiro elétrico, torneira elétrica, etc. Para essas tomadas se 
faz necessário considerar a carga do equipamento elétrico a ser ligado, com o objetivo de dimensionar 
13 
 
previamente a corrente elétrica do equipamento, para o consequentedimensionamento da 
capacidade de corrente da tomada de energia. 
1.4.1 Conformidade dos Interruptores e Tomadas 
É importante que todo produto esteja em conformidade com as normas vigentes da ABNT 
e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. 
No ano de 2006, através da resolução nº11 do Conselho Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO - (20/12/2006) ficou estabelecido que a partir de 01 
de janeiro de 2009 os fabricantes e importadores de plugues e tomadas somente poderiam fornecer 
produtos de acordo com o Padrão Brasileiro ABNT NBR 14136. Para fabricantes e importadores de 
equipamentos o prazo para a aplicação dos plugues do cordão de alimentação dentro Padrão Brasileiro 
foi em 01 de janeiro de 2010. 
O novo padrão de plugue e tomadas foi estabelecido com o objetivo de proporcionar uma 
maior proteção contra contato acidental (choque elétrico). Nas Figura 14(a) e 14(b) são apresentadas 
ilustrações sobre o novo padrão, observa-se que além da proteção contra choques elétricos, há uma 
distinção entre a capacidade de condução de corrente elétrica, não sendo possível conectar um plugue 
de 20 A em uma tomada de 10 A, o que poderia provocar uma sobrecarga na tomada. 
 
(a) 
 
Figura 
1.5 ACESSÓRIOS 
As lâmpadas incandescente
dentre outras, apresentam dois terminais, um em forma de rosca metálica e o outro na forma de um 
pequeno disco, conforme ilustrado na 
através de um receptáculo. O receptáculo 
com rosca metálica interna, onde é atarraxada a lâmpada, e os bornes nos quais
condutores. Serve como ponto de conexão
intensidade da corrente e a tensão. Norm
lâmpadas de potência elevada, usa
receptáculo de porcelana. 
(a) 
Figura 15 – Componentes elétricos. (a) lâmpada incandescente. (b) receptáculo e
Além dos componentes acima citados, utilizar
são utilizados para acomodar os condutores, fornecendo
principalmente. Na Figura 16 são apresentadas ilustrações de eletrodutos e acessórios (curvas e luva).
(b) 
Figura 14 – Novo padrão de plugues e tomadas. 
incandescentes, fluorescentes compacta, vapor de sódio, vapor de mercúrio, 
dois terminais, um em forma de rosca metálica e o outro na forma de um 
ilustrado na Figura 15(a). O encaixe das lâmpadas na luminária é realizado 
através de um receptáculo. O receptáculo possui uma base de porcelana ou ou
interna, onde é atarraxada a lâmpada, e os bornes nos quais
condutores. Serve como ponto de conexão entre a lâmpada e os condutores. Na base estão indicadas
intensidade da corrente e a tensão. Normalmente, as bases mais usadas são para roscas E
potência elevada, usa-se a base E-40. Na Figura 15(b) são apresentadas imagens de um 
 
(b) 
Componentes elétricos. (a) lâmpada incandescente. (b) receptáculo e
Além dos componentes acima citados, utilizar-se-ão eletrodutos e caixas. Os eletrodutos 
são utilizados para acomodar os condutores, fornecendo-lhes a proteção mecânica contra impactos 
são apresentadas ilustrações de eletrodutos e acessórios (curvas e luva).
14 
 
s, fluorescentes compacta, vapor de sódio, vapor de mercúrio, 
dois terminais, um em forma de rosca metálica e o outro na forma de um 
encaixe das lâmpadas na luminária é realizado 
ou outro material isolante, 
interna, onde é atarraxada a lâmpada, e os bornes nos quais são ligados os 
entre a lâmpada e os condutores. Na base estão indicadas a 
bases mais usadas são para roscas E-27; para 
são apresentadas imagens de um 
 
Componentes elétricos. (a) lâmpada incandescente. (b) receptáculo e-27. 
ão eletrodutos e caixas. Os eletrodutos 
lhes a proteção mecânica contra impactos 
são apresentadas ilustrações de eletrodutos e acessórios (curvas e luva). 
15 
 
 
Figura 16 – Eletrodutos e acessórios. 
As caixas servem tanto de isolamento como de suporte para os componentes: fiação, 
interruptores, luminárias, tomadas, entre outros. Na Figura 17 são apresentadas ilustrações de 
diversos tipos de caixas utilizadas em instalações elétricas. As caixas instaladas embutidas são 
geralmente de PVC, enquanto que as caixas instaladas aparentes são geralmente metálicas ou de 
algum material de alta resistência mecânica. 
 
Figura 17 – Caixas de utilizadas em instalações elétricas. 
Para a proteção das pessoas e dos circuitos são utilizados disjuntores. Um disjuntor é um 
dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma 
determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas 
elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem um valor pré-
estabelecido para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e 
mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Por outro lado, além de dispositivos de 
proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores 
normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. Na Figura 18Figura 
18 são apresentadas ilustrações de disjuntores de 1, 2, 3 e 4 pólos, respectivamente. 
 
Figura 18 – Disjuntor de 1, 2 3 e 4 pólos, respectivamente. 
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem ser 
rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. 
Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a 
interrupção. 
16 
 
Em eletrônica e em engenharia elétrica, fusível é um dispositivo de proteção contra 
sobrecorrente em circuitos. Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo 
ponto de fusão que se intercala em um ponto de uma instalação elétrica, para que se funda, por efeito 
Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar um determinado valor, devido a um curto-
circuito ou sobrecarga, o que poderia danificar a integridade dos condutores, com o risco de incêndio 
ou destruição de outros elementos do circuito. 
Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma parte essencial de 
um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do 
circuito. 
Para especificarmos o fusível que queremos adotar, utilizamos a IEC utiliza a montagem 
com 2 letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa de Interrupção" , ou seja, que tipo de 
sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas: 
 "g" - Atuação para sobrecarga e curto 
 "a" - Atuação apenas para curto-circuito, 
A segunda letra denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que tipo de equipamento o 
fusível irá proteger, que são elas: 
 "L/G" - Proteção de cabos e uso geral 
 "M" - Proteção de Motores 
 "R"- Proteção de circuitos com semicondutores 
Sendo assim, temos as montagens dos principais fusíveis utilizados no mercado: 
 "gL/gG"- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e curto) 
 "aM" - Fusível para proteção de motores 
 "aR" -Fusível para proteção de semicondutores 
Nas Figura 19aFigura 19, 19b, 19c e 19d são apresentadas ilustrações de fusíveis tipo lâmina, 
tipo NH, tipo cartucho de vidro e tipo Diazed, respectivamente. 
 
 
 
(a) (b) (c) (d) 
Figura 19 – Fusíveis de proteção. (a) Automotivo. (b) NH. (c) Vidro e (d) Diazed. 
Os disjuntores e/ou fusíveis devem ser instalados em quadro de distribuição de circuitos. 
Um quadro de distribuição é um equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica de uma ou 
mais fontes de alimentação e distribuí-las a um ou mais circuitos e assim disponibilizar energia elétrica 
17 
 
para toda a instalação. Na Figura 20Figura 20 são apresentadas ilustrações de diversos tipos de quadros 
de distribuição. 
 
Figura 20 – Quadros de distribuição. 
A energia elétricaque supre uma unidade residencial ou industrial, antes de alimentar a 
unidade ela é medida, para posteriormente ser faturada pela concessionária de serviços elétricos. A 
medição de energia elétrica é realizada através de um medidor de energia elétrica. O Medidor de 
energia elétrica é um dispositivo ou equipamento eletromecânico e/ou eletrônico capaz de medir o 
consumo de energia elétrica. A unidade mais usada é kWh. Está presente na maioria de casas e 
habitações no mundo moderno. Pode ser ligado diretamente entre a rede elétrica e a carga (casa) ou 
através de transformadores de acoplamento de tensão e/ou corrente. Nas Figura 21Figura 21a e 21b 
são apresentadas ilustrações de medidores de energia elétrica, do tipo eletromecânico e eletrônico, 
respectivamente. 
 
 
(a) (b) 
Figura 21 – Medidor de energia elétrica. (a) Eletromecânico. (b) Eletrônico. 
18 
 
1.5.1 Fornecimento de energia elétrica 
As Normas vigentes das concessionárias em sua grande maioria estabelecem que as 
unidades consumidoras ligadas em baixa tensão (Grupo B) podem ser atendidas das seguintes 
maneiras. Aqui na Paraíba o fornecimento de energia elétrica se dá: 
 A dois fios: Uma Fase e um Neutro, Tensão de 220 V (F-N); 
 A três fios: Duas Fases e um Neutro, Tensões de 220 V (F-N) ou 380 V (F-F); 
 A quatro fios: Três Fases e um Neutro, Tensões de 220 V (F-N) ou 380 V (F-F); 
Observação: A unidade consumidora será atendida por 2, 3 ou 4 fios, em função da 
demanda prevista para a unidade em (kW), ou quando há necessidade de utilização de equipamentos 
especiais bifásicos ou trifásicos. 
1.6 UNIDADES DE GRANDEZAS ELÉTRICAS 
As unidades geralmente utilizadas no Brasil que representam as grandezas elétricas são: 
 
1.7 TIPOS DE INSTALAÇÃO 
As instalações embutidas apresentam normalmente a rede de condutores disposta 
internamente em eletrodutos (tubos metálicos ou de PVC) e caixas de passagens, que por sua vez, são 
montados no interior das paredes, pisos, e tetos da edificação. São utilizadas principalmente em 
residências onde os pontos de luz e tomadas da edificação não sofre significativas mudanças de 
localização. Na Figura 22(a) é apresentada uma ilustração de uma instalação elétrica do tipo embutida 
na parede. As instalações aparentes são utilizadas principalmente em indústrias e alguns prédios 
comerciais, onde há geralmente ocorrem alterações/reformas sucessivas da instalação elétrica. Na 
Figura 22(b) é apresentada uma ilustração de uma instalação elétrica do tipo aparente, instalada em 
parede. 
19 
 
 
(a) (b) 
Figura 22 – Instalação elétrica embutida na parede. 
1.8 DIAGRAMAS ELÉTRICOS UNIFILAR E MULTIFILAR 
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela, por meio de 
símbolos gráficos. 
 Diagrama unifilar é representado por meio de símbolos gráficos dos componentes da 
instalação, situados na planta baixa, apresentando a posição física dos elementos. No diagrama 
apresentado na Figura 23(a), aparecem: interruptor de uma seção, ponto de luz incandescente, 
eletrodutos e condutores. Esse diagrama permite verificar a disposição de elementos de um circuito. 
Nesse caso, observa-se que há um interruptor simples próximo à porta, comandando um ponto de luz. 
Eles estão ligados por condutores que passam no interior dos eletrodutos. 
 Diagrama multifilar ou funcional é a representação do circuito elétrico por meio de 
símbolos gráficos, permitindo analisar o seu funcionamento. Como se pode observar na Figura 23(b), o 
condutor fase é conectado ao interruptor, para uma perfeita interrupção do circuito. Desta forma, com 
o interruptor desligado (aberto) pode-se trocar a lâmpada sem risco, já que o condutor fase é o que 
possui o maior potencial. O condutor retorno é o que interliga interruptor e lâmpada. 
 
(a) (b) 
Figura 23 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada com um interruptor de uma seção.(a) Diagrama 
unifilar. (b) Diagrama multifilar. 
1.9 SIMBOLOGIA GRÁFICA 
Para uma melhor compreensão, e como forma de facilitar a identificação dos 
componentes, equipamentos e outros elementos que possam ser utilizados nas instalações elétricas 
20 
 
são utilizados símbolos gráficos que representam elementos da instalação elétrica. Com isso, o 
projetista pode dar início ao desenho do projeto elétrico na planta residencial ou industrial, utilizando-
se de uma simbologia gráfica. 
A seguir será apresentada a simbologia adotada pela NBR 5444 para os principais 
elementos/componentes utilizados nas instalações elétricas. 
Símbolos Significado Símbolos Significado 
 
Eletroduto 
embutido no teto ou 
parede 
 
S1a 
Interruptor de uma 
seção, (“a” - indica o 
ponto comandado) 
 
Eletroduto 
embutido no piso 
S2ab 
Interruptor de duas 
seções 
 
Condutor de fase 
no interior do 
eletroduto 
S3abc 
Interruptor de três 
seções 
 
Condutor neutro 
no interior eletroduto 
S3w 
Interruptor 
paralelo ou Three-
Way 
 
Condutor de 
retorno no interior 
do eletroduto 
S4w 
Interruptor 
intermediário ou 
Four-Way 
 
Condutor terra no 
interior do eletroduto 
Tomada de luz na 
parede, baixo (300 
mm do piso acabado) 
Condutor fase, 
neutro e retorno para 
campainha 
Tomada de luz a 
meio a altura (1.300 
mm do piso acabado) 
 Cigarra 
Tomada de luz alta 
(2.000 mm do piso 
acabado) 
 
Campainha 
 
Botão de 
Campainha na parede 
ou cigarra 
 
Ponto de luz 
incandescente no 
teto (embutido) 
 
Quadro para 
medidor 
 
Ponto de luz 
fluorescente no teto 
Ponto de luz 
incandescente no 
teto. 
21 
 
 
Ponto de luz 
fluorescente na 
parede 
Ponto de luz 
incandescente na 
parede (arandela) 
 
Ponto de luz 
fluorescente no teto 
(embutido) 
 
Quadro de 
distribuição geral de 
luz e força aparente 
 
Quadro de 
distribuição geral de 
luz e força embutido 
 
22 
 
2. Montagens experimentais 
2.1 EMENDA DE CONDUTORES 
2.1.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 alicate universal; 
 01 alicate de bico; 
 Fita isolante; 
 01 canivete ou estilete. 
2.1.2 Introdução 
Comumente o eletricista se depara com um problema: o percurso da instalação em linha é 
maior que o fio condutor disponível. Que fazer então? Ele deverá executar uma ou mais emendas. 
Essas emendas, entretanto, poderão se transformar mais tarde fontes de mau contato, produzindo 
aquecimento e, portanto, perigos de incêndio ou de falhas no funcionamento da instalação, se forem 
mal executadas. A função de um eletricista é saber fazer, fiscalizar e identificar as possíveis falhas. 
Assim, estes são bons motivos para se aprender as técnicas e recomendações indicadas na execução 
de uma boa instalação. 
As emendas e derivações são adotadas quando é necessário unir as extremidades de 
condutores de modo a assegurar resistência mecânica adequada e um contato elétrico perfeito, usam-
se emendas e derivações. 
Os tipos de emendas mais empregados são: 
 Emendas em linhas abertas; 
 Emendas em caixas de ligação; 
 Emendas com fios grossos. 
As emendas feitas em linhas abertas são feitas enrolando-se a extremidade do condutor à 
ponta do outro e vice-versa. Este tipo de emenda é denominado de prolongamento. 
2.1.3 Procedimentos 
1º Passo: Desencape as pontas dos condutores, retirando com um canivete ou estilete a cobertura 
isolante em PVC. Execute sempre cortando em direção à ponta, como se estivesse apontando um lápis, 
com o cuidado de não “ferir” o condutor. O procedimento correto pode ser visualizado na Figura 24. 
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 06 (seis) 
voltas em torno da ponta do outro condutor (aproximadamente 50 vezes o diâmetro do condutor). 
23 
 
 
Figura24 - Desencapando as pontas dos condutores. 
2º Passo: Limpe os condutores, retirando os restos do isolamento. Caso o condutor apresente 
oxidação na região da emenda, raspe o condutor com as costas da lâmina, a fim de eliminar a 
oxidação. Caso o condutor seja estanhado, não há necessidade da raspagem do mesmo. 
3º Passo: Fio sem isolação deve ser cruzado, e as primeiras espiras enroladas com os dedos. 
Emende os condutores, cruzando as pontas dos mesmos, conforme apresentado na Figura 25. Em 
seguida torça uma sobre a outra em sentido oposto, conforme apresentado na Figura 26. 
 
Figura 25 – Cruzando os condutores. Figura 26 - Cruzando os condutores. 
4º Passo: Complete a torção das pontas com ajuda de um alicate, como mostrado nas Figura 27. As 
pontas devem ficar completamente enroladas e apertadas no condutor, evitando-se assim que estas 
pontas perfurem o isolamento. Então, prossegue-se com o alicate universal, dando o aperto final com 
dois alicates de acordo com a Figura 28. 
 
Figura 27 – Cruzando os condutores. Figura 28 - Emenda típica. 
5º Passo: O isolamento da emenda deve ser iniciado pela extremidade mais cômoda. Prenda a 
ponta da fita e, em seguida, dê três ou mais voltas sobre a mesma, continue enrolando a fita, de modo 
que cada volta se sobreponha à anterior. Continue enrolando a fita isolante sobre a camada isolante de 
24 
 
PVC do condutor. A execução de uma emenda bem feita deve garantir que a camada isolante do 
condutor seja ultrapassada por uns dois centímetros. Corte a fita isolante com o auxilio do canivete ou 
ferramenta similar. 
As emendas de condutores em caixas de ligações são denominadas popularmente como 
“rabo de rato”. Para esse tipo de emenda, os condutores são desencapados da mesma forma e 
comprimento do processo anterior. Os fios devem estar fora da caixa e a emenda deve ser iniciada 
torcendo-se os condutores com os dedos, conforme apresentado nas Figura 29 e 30. 
 
Figura 29 – Cruzando os condutores. 
 
Figura 30 - Emenda “rabo de rato”. 
O aperto final deve ser dado com o alicate, conforme Figura 31. Dobrando-se a emenda no 
meio, faz-se o travamento, conforme Figura 32. 
 
Figura 31 – Cruzando os condutores. 
 
Figura 32 - Emenda “rabo de rato”. 
Quando é necessário derivar um condutor em uma rede elétrica, independentemente do 
tipo de ligação, usa-se a derivação, conforme apresentado na Figura 33. 
 
Figura 33 – Cruzando os condutores. 
25 
 
O condutor a ser derivado deve ser desencapado num comprimento de aproximadamente 
50 vezes seu diâmetro. A região do outro condutor onde se efetuará a emenda deve ser desencapada 
num comprimento aproximado de 10 vezes o seu diâmetro, conforme apresentado na Figura 34. 
 
Figura 34 – Desencapando os condutores. 
Deve-se cruzar o condutor em um ângulo de 90° em relação ao condutor principal, 
segurando-os com o alicate universal, conforme apresentado na Figura 35. 
 
Figura 35 – Cruzando os condutores. 
O condutor derivado deve ser enrolado com os dedos sobre o principal mantendo-se as 
espiras uma ao lado da outra, e um mínimo de 6 espiras, conforme apresentado nas Figura 36 e 37. 
 
Figura 36 – Cruzando os condutores. 
 
Figura 37 – Emenda em derivação. 
Com o auxilio de dois alicates, dá-se o aperto final e conclui a emenda, conforme 
apresentado na Figura 38. 
26 
 
 
Figura 38 – Cruzando os condutores. 
Em virtude da resistência que os condutores oferecem na torção das pontas, em 
condutores com seção igual ou superior a 10 mm² outro processo de emenda é utilizado. Isso exige 
técnica especial de junções, a fim de assegurar uma ligação mecânica forte, além do bom contato 
elétrico. 
Para a execução de emendas de fios grossos, observa-se a regra geral de que as emendas 
só podem ser executadas com auxílio de conectores. A tabela a seguir resume informações sobre esse 
tipo de emenda. 
Tipo de 
emenda 
Aplicação Ilustração 
Emendas 
com fio 
amarrilho 
O fio 
utilizado como 
amarrilho deve 
ser de 1 mm² 
 
Emendas 
em 
prolongamen
to e em 
derivação 
Instalações 
externas 
 
Condutor 
encordoado 
(cabo) 
Emenda 
entrelaçada de 
uso geral. 
 
Emenda 
com 
conector 
Prolongamen
to ou derivações 
em fios singelos 
ou cabos. 
 
27 
 
2.2 INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR UM INTERRUPTOR DE UMA 
SEÇÃO 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.2.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 01 interruptor de uma seção; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.2.2 Introdução 
Uma das instalações mais elementares na iluminação de um ambiente é a energização de 
uma lâmpada através do acionamento à distância. Um exemplo típico seria a iluminação de um quarto. 
Trata-se de uma maneira cômoda e segura de realizar o acionamento (ligar e desligar) da lâmpada sem 
que seja necessário o manuseio direto da lâmpada no próprio receptáculo. Para isso, utiliza-se de um 
interruptor, que geralmente se localiza junto à porta de entrada do ambiente. 
O interruptor unipolar ou de uma seção é responsável pelo seccionamento de um único 
condutor. As normas exigem que o mesmo tenha mecanismo operado por mola, sob tensão mecânica, 
de modo que o circuito seja aberto ou fechado rapidamente, em intervalo de tempo muito curto, 
evitando a formação do arco elétrico entre os contatos ou minimizando os seus efeitos. 
Uma lâmpada incandescente apresenta dois terminais, um em forma de rosca metálica e o 
outro na forma de um pequeno disco, ilustrado na Figura 39(a). O encaixe das lâmpadas na luminária é 
realizado através de um receptáculo. O receptáculo apresenta-se isolado externamente, com um 
contato na parte superior interna e com um cilindro metálico rosqueado, conforme apresentado na 
Figura 39(b). Assim, o receptáculo permite o contato elétrico na face superior com o pequeno disco 
metálico da lâmpada e entre as partes rosqueadas. 
Com isso, para energizar o conjunto receptáculo e lâmpada, basta conectar aos dois 
terminais do receptáculo os condutores fase e neutro. O condutor fase estando submetido ao maior 
potencial, no nosso caso, 220 volts. O condutor neutro deve está submetido ao potencial de 0 Volts, 
proporcionando assim uma diferença de potencial que acionará a lâmpada. 
28 
 
Para lhes proporcionar uma maior de segurança, é recomendável que se introduza a 
lâmpada no receptáculo com o circuito desenergizado. Além disso, para se evitar possíveis choques ao 
se trocar em partes metálicas da lâmpada com o circuito energizado, é recomendável que o fio neutro 
seja conectado à parte metálica rosqueável do receptáculo. 
 
(a) (b) 
Figura 39 – Componentes elétricos. (a) lâmpada incandescente. (b) receptáculo e-27. 
Além dos componentes acima citados, utilizar-se-ão eletrodutos e caixas. Os eletrodutos 
são utilizados para acomodar os condutores, fornecendo-lhes a proteção mecânica contra impactos 
principalmente. Na Figura40 são apresentadas ilustrações de eletrodutos e acessórios (curvas e luva). 
 
Figura 40 – Eletrodutos e acessórios. 
As caixas servem tanto de isolamento como de suporte para os componentes: fiação, 
interruptores, luminárias, tomadas, entre outros. Na Figura 41 são apresentadas ilustrações de 
diversos tipos de caixas utilizadas em instalações elétricas. As caixas instaladas embutidas são 
geralmente de PVC, enquanto que as caixas instaladas aparentes são geralmente metálicas ou de 
algum material de alta resistência mecânica. 
 
Figura 41 – Caixas de utilizadas em instalações elétricas. 
2.2.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
29 
 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 42(a). 
 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 42 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada com um interruptor de uma seção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) e (c) – Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar, ilustrado na Figura 42(b) e 42(c). 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor. 
2.3 INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR UM INTERRUPTOR DE UMA 
SEÇÃO CONJUGADO COM UMA TOMADA 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
30 
 
2.3.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 01 interruptor de uma seção 
conjugado com uma tomada; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.3.2 Introdução 
Um exemplo típico dessa configuração é um banheiro. Como é normal, deseja-se iluminá-lo 
e no mínimo instalar uma tomada para se utilizar um barbeador elétrico ou um secador de cabelo. 
Então, por motivos de economia, pode-se utilizar um interruptor de uma seção conjugado com uma 
tomada em um único ponto, ao invés de uma caixa para a tomada e outra para o interruptor. 
A Norma NBR 5410 que estabelece as regras gerais a serem observadas na divisão da 
instalação em circuitos determina que devam ser previstos circuitos terminais distintos para 
iluminação e tomadas de corrente. Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos 
equipamentos de utilização que alimentam. Dentre as razões para estas exigências, está que a 
instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários, de forma a proporcionar 
facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como evitar que, por ocasião de um defeito em um 
circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação (por exemplo, circuitos de iluminação). 
Nota: O item 4.2.5.5 da NBR 5410 determina: “...devem ser previstos circuitos terminais distintos 
para pontos de iluminação e para pontos de tomada, exceção feita para locais de habitação, onde 
podem ser previstos pontos de tomada e pontos de iluminação alimentados por circuito comum...”, 
desde que atendidas algumas considerações do item 9.5.3.3, da mesma NBR. 
2.3.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 43(a). 
31 
 
 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 43 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada com um interruptor de uma seção conjugado com 
tomada. (a) – Diagrama unifilar. (b) e (c) – Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor conjugado com a tomada e 
emendas, seguindo o diagrama multifilar, ilustrado na Figura 43(b) e 43(c). 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor e verificando a 
tensão entre os terminais da tomada. 
2.4 INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR DE 
UMA SEÇÃO 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
32 
 
2.4.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 02 lâmpadas incandescentes; 
 01 interruptor de uma seção; 
 02 receptáculos ou soquetes E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.4.2 Introdução 
Dependendo das características do ambiente e para melhorar a distribuição da iluminação 
no mesmo, pode ser necessária a instalação de duas ou mais lâmpadas em pontos distintos, sendo 
estas energizadas simultaneamente. Desse modo, por questões de economia e simplificação da 
instalação, as lâmpadas podem ser acionadas por um único interruptor. Este tipo de instalação é 
comumente usado em residências, em ambientes com mais de uma lâmpada, como a sala de estar, 
garagem, terraço, etc. Neste caso, deve-se analisar sempre a corrente do circuito, que não pode ser 
superior a corrente nominal do interruptor e dos condutores. 
2.4.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 44(a). 
(a) (b) 
33 
 
 
(c)Figura 44 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas com um interruptor de uma seção. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) e (c)– Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar, ilustrado na Figura 44(b) e 44(c). 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor. 
2.5 INSTALAÇÃO DE DUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES ACIONADAS POR UM INTERRUPTOR DE 
DUAS SEÇÕES 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.5.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 02 lâmpadas incandescentes; 
 01 interruptor de uma seção; 
 02 receptáculos ou soquetes E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.5.2 Introdução 
Neste tipo de instalação, o objetivo é também melhorar a distribuição da iluminação no 
ambiente utilizando-se lâmpadas em pontos distintos, sendo estas acionadas de forma independentes 
entre si. Este tipo de instalação é utilizado onde se deseja fazer o controle de iluminação por zona em 
34 
 
grandes ambientes. A configuração adotada permite flexibilidade e economia de energia, visto que 
nem sempre se faz necessária a iluminação de todo o ambiente. 
2.5.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 45Figura 44(a). 
 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 45 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionada com um interruptor de duas seções. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) e (c)– Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar, ilustrado nas Figura 45(b) e 45(c). 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor. 
35 
 
2.6 INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR INTERRUPTORES PARALELO 
OU “THREE-WAY” 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.6.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 02 interruptores three way; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.6.2 Introdução 
O interruptor paralelo ou three-way é uma chave unipolar de duas saídas, e o seu aspecto 
físico nada difere dos interruptores já apresentados. Ele dispõe de mais um terminal de ligação, isto é, 
apresenta três terminais de ligação. Para desempenhar sua função básica, o interruptor paralelo tem a 
característica de somente ser utilizado em conjunto com outro interruptor paralelo, e acionar uma ou 
várias lâmpadas a partir de dois pontos distintos. É usado principalmente em escadas, e em ambientes 
com duas entradas. Na escada, a lâmpada serviria para iluminar os degraus, e os interruptores paralelo 
seriam instalados no inicio e no fim da escada, conforme ilustrado na Figura 46. O acionamento da 
lâmpada poderia ser feito com qualquer um dos dois interruptores paralelo. Os interruptores paralelo 
são usualmente utilizados também em quartos, onde se tem uma opção de acionamento na entrada 
do quarto e outro próxima a cama. 
 
Figura 46 – Exemplo típico de utilização do interruptor paralelo ou three way. 
36 
 
2.6.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 47(a). 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 47 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptores three way. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) e (c)– Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar, ilustrado nas Figura 47(b) e 47(c). Para uma maior segurança, o fio a ser 
seccionado ou fio que vai ao interruptor three way, deve ser o fio fase. O fio fase deve ser conectado 
ao terminal central de um dos interruptores three way, o retorno que vai à lâmpada deve ser 
conectado ao terminal central do outro interruptor three way. . Na Figura 47 (c) as linhas tracejadas 
representam os caminhos alternativos para passagem da corrente elétrica. 
37 
 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. Para uma maior segurança no circuito, o fio a ser seccionado ou fio que vai ao 
interruptor, deve ser o fio fase, que pode ser identificado com o auxilio de uma chave teste (tipo chave 
néon) ou voltímetro. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor. 
2.7 INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR INTERRUPTORES THREE-WAY 
E FOUR-WAY 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquerequipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.7.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente; 
 02 interruptores three way; 
 01 interruptor four way; 
 01 receptáculo ou soquete E-27; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.7.2 Introdução 
O interruptor four way ou “intermediário” possui quatro terminais e deve ser instalado 
entre dois interruptores paralelo. A instalação de outros interruptores intermediários permites o 
acionamento em diversos pontos, isto é, para cada novo interruptor intermediário instalado, 
incrementa-se um ponto de acionamento adicional. Esta configuração é usada em ambientes, onde se 
deseja acionar lâmpadas de três ou mais lugares distintos, como em galpões grandes com mais de duas 
portas de acesso, onde se deve colocar um interruptor ao lado de cada porta. O esquema a seguir, 
mostra uma ligação de uma lâmpada comandada de 3 locais diferentes, com a utilização de 1 
interruptor intermediário e 2 interruptores paralelo. 
2.7.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
38 
 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 48(a). 
 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 48 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptores three way e four way. 
(a) – Diagrama unifilar. (b) e (c)– Diagramas multifilares. 
3º Passo: Faça as conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor e emendas se necessário, 
seguindo o diagrama multifilar, ilustrado nas Figura 48 (b) e 48(c). Para uma maior segurança, o fio a 
ser seccionado ou fio que vai a um dos interruptores paralelo, deve ser o fio fase. O fio fase deve ser 
conectado ao terminal central de um dos interruptores paralelo, o retorno que vai à lâmpada deve ser 
conectado ao terminal central do outro interruptor paralelo. O interruptor intermediário será instalado 
entre os interruptores paralelo, como mostrado no diagrama multifilar na Figura 48(c). O acionamento 
do interruptor intermediário permite a inversão do caminho da corrente elétrica. Na Figura 48(c) as 
linhas tracejadas representam os caminhos alternativos para passagem da corrente elétrica. 
Lembre-se: As emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro 
de eletrodutos. 
4º Passo: Energize o circuito da cabine ou módulo e teste-o acionando o interruptor. 
39 
 
2.8 INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA FLUORESCENTE DE 40 W COM REATOR DO TIPO COMUM 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.8.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada fluorescente de 40 W; 
 01 reator para lâmpada fluorescente de 40 W; 
 01 conjunto suporte para lâmpada fluorescente de 
40 W, starter e receptáculos; 
 01 starter; 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.8.2 Introdução 
Atualmente, a iluminação de grandes recintos não se faz mais com lâmpadas 
incandescentes, sendo a principal causa o baixo rendimento da iluminação incandescente, e a 
consequente baixa eficiência energética. Dependendo das características do recinto podem-se aplicar 
lâmpadas fluorescentes ou outro tipo de lâmpadas de descargas. 
As lâmpadas fluorescentes funcionam de modo semelhante aos tubos de descarga de gás 
néon, possuem um par de eletrodos em cada extremo. Os elétrons são emitidos de um eletrodo por 
meio de uma sobretensão. O tubo de vidro é coberto com um material à base de fósforo, este, quando 
excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases, geralmente vapor de mercúrio, 
produz luz visível. Os equipamentos auxiliares para acionamento das lâmpadas fluorescentes são o 
reator e o starter. 
Os reatores podem ser de dois tipos: Os eletromagnéticos, que são bobinas enroladas em 
um núcleo de ferro, e os eletrônicos, que são produzidos a partir de circuitos eletrônicos, sem a 
necessidade das bobinas eletromagnéticas. Os reatores têm duas funções: Produzir a sobretensão no 
momento do desligamento do starter e limitar corrente. No momento em que se dá a condução do 
gás, tudo se passa como se houvesse um curto-circuito, pois a resistência elétrica passa a ser quase 
nula, porém neste momento o reator age como uma reatância, limitando a corrente. 
Os reatores eletromagnéticos grandes e pesados, que funcionam em 60 hertz, vêm sendo 
substituídos pelos modelos eletrônicos, que economizam energia e têm menor carga térmica. Os 
reatores eletrônicos trabalham em 35 kilohertz, o que evita a intermitência conhecida como cintilação 
e o efeito estroboscópico, ambos responsáveis pelo cansaço visual. Os reatores de baixo desempenho 
40 
 
são os chamados "acendedores" e servem apenas para acender lâmpadas em ambientes residenciais. 
Os de alto desempenho são equipados com filtros que evitam interferências no sistema elétrico e são 
indicados para instalações comerciais, hospitais, bancos, escolas etc. Há ainda os reatores eletrônicos 
dimerizáveis, que permitem a dimerização de fluorescentes - possibilidade inimaginável há apenas dez 
anos. Seu uso permite a integração da luz natural com a artificial - quando combinado a sensores, ele 
vai aumentando ou diminuindo a intensidade luminosa das lâmpadas conforme a necessidade, de 
modo que a luz artificial seja usada apenas como complemento à luz natural. Também possibilita a 
criação de diferentes cenários de luz. 
O starter baseia-se no princípio do bimetal, isto é, um contato que no início do 
funcionamento está fechado, mas que com o aquecimento da lâmina, abre o circuito, produzindo a 
sobretensão necessária para dar partida à lâmpada. Há reatores de partida rápida, que não necessitam 
de starter, pois no momento em que é ligado o circuito já se produz a tensão suficiente à partida da 
lâmpada. 
O starter ou arrancador é um dispositivo eletrônico usado como ignitor para lâmpadas 
fluorescentes. É constituído por um invólucro de plástico (ou metal), uma pequena placa de fenolite 
em forma de círculo, nesta há soldados um capacitor, cuja finalidade é a absorção das centelhas que se 
formam na partida, evitando as interferências eletromagnéticas, e uma lâmpada de néon contendo no 
seu interior um interruptor bimetálico que ao aquecer curva-se abrindo o circuito elétrico. O 
interruptor bimetálico fica aberto por no máximo dois segundos. O invólucro serve como forma de 
segurança, pois ele usa alta tensão para operar. 
2.8.3 Funcionamento 
Ao ser fechado o interruptor S, o “starter” fecha e abre rapidamente. Quando ele está 
fechado os filamentos sãoaquecidos ionizando o vapor de mercúrio (gás) existente dentro do tubo e 
ao abrir é dada a partida na lâmpada, ou seja, passa a circular corrente entre os filamentos e a 
lâmpada emite a luz. Depois que a lâmpada está acesa, “pode-se retirar” o “starter” do circuito, uma 
vez que não circula corrente pelo mesmo. Na Figura 49 é apresentada um diagrama ilustrativo do 
acionamento de uma lâmpada fluorescente com o auxílio de reator e starter. 
 
Figura 49 – Diagrama ilustrativo de acionamento de uma lâmpada fluorescente com reator e starter. 
 
41 
 
2.8.4 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
2º Passo: Monte o arranjo reator, starter, carcaça e lâmpada, fazendo as devidas conexões entre 
eles, e emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado nas Figura 50(b) e 50(c). 
3º Passo: Com o auxílio de um cabo guia, coloque a respectiva fiação no interior do eletroduto, 
seguindo o diagrama unifilar apresentado na planta baixa, ilustrado na Figura 50(a). 
4º Passo: Energize o circuito e teste-o acionando o interruptor e depois retirando o starter após a 
lâmpada atingir o estágio final de operação. 
 
(a) (b) 
 
(c) 
Figura 50 - Instalação de uma lâmpada fluorescente de 40 W com reator tipo comum. 
 (a) – Diagrama unifilar. (b) e (c)– Diagramas multifilares. 
42 
 
2.9 INSTALAÇÃO DE LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR FOTOCÉLULA 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.9.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente de 60 W; 
 01 soquete; 
 01 fotocélula 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.9.2 Introdução 
O relé fotoelétrico é um relé destinado ao acionamento de lâmpadas elétricas em sistemas 
em geral. Em circuitos de iluminação de exteriores (de ruas, placas luminosas, de sinalização em caixas 
d'água, em pátios e também automóveis que tenham controle automático de acionamento dos faróis, 
etc.), é muito comum o acionamento automático por elementos fotossensíveis. Sua larga utilização em 
iluminação pública é devido as lâmpadas dos postes serem geralmente de acionamento individual, 
sendo o relé fotoelétrico responsável pelo acionamento das lâmpadas ao anoitecer e desligamento ao 
amanhecer conforme a luz do dia. É comum encontrar na iluminação pública, lâmpadas acesas durante 
o dia, sendo que o principal motivo é a falta de manutenção nos relés fotoelétricos danificados. 
Atualmente seu mecanismo de operação é constituído por componentes eletrônicos, dentre eles um 
sensor fotoelétrico que responde eletricamente às variações de intensidade da luz que incide sobre 
ele. 
Atenção: Leia as instruções de teste contidas no manual de instruções do sensor 
fotoelétrico, e siga-as a fim de verificar sua instalação e funcionamento. 
2.9.3 Procedimentos 
1º Passo: Com o auxílio de um voltímetro, verificar se o circuito em que irá intervir está 
desenergizado: 
 Em caso positivo, prossiga; 
 Em caso negativo, desenergize o circuito, desligando o disjuntor ou fusível ou chave 
seccionadora responsável pelo seccionamento/proteção da sua cabine ou módulo didático. 
43 
 
2º Passo: Para uma maior compreensão, vamos proceder a ligação da seguinte maneira: Imagine 
que a lâmpada está recebendo os dois fios (fase e neutro), conforme Figura 51. Vamos cortar somente 
o fio fase que energiza a lâmpada, conforme ilustrado na Figura 52. Nos terminais seccionados (A-C) 
instalaríamos o elemento acionador, geralmente um interruptor. Entretanto, neste caso instalaremos 
um relé fotoelétrico. 
 
Figura 51 - Instalação direta de lâmpada incandescente sem interruptor (Fonte: Multicraft). 
 
Figura 52 – Seccionamento o condutor fase no acionamento de lâmpada incandescente (Fonte: Multicraft). 
3º Passo: Monte o arranjo relé fotoelétrico e lâmpada, fazendo as devidas conexões entre eles, e 
emendas, se necessário, seguindo os passos a seguir, conforme ilustrado na Figura 53. 
 Conecte o condutor verde do relé ao terminal A; 
 Conecte o condutor preto do relé ao terminal B; 
 Conecte o condutor vermelho do relé ao terminal C; 
 
(a) – Modelo A (Fonte: Multicraft). (b) Modelo B. 
Figura 53 – Instalação de lâmpada acionada por fotocélula – Diagrama multifilar. 
4º Passo: A fim de testar o circuito, utilize um dispositivo emissor de luz, externo ao circuito, que 
emita raios de luz sobre o sensor da fotocélula. Interrompa a passagem de luz para o elemento 
fotossensível para que a lâmpada seja acionada. Leia as instruções de teste contidas no “corpo” da 
fotocélula, e siga-as a fim de verificar o seu funcionamento. 
44 
 
2.10 INSTALAÇÃO DE LÂMPADA INCANDESCENTE ACIONADA POR SENSOR DE PRESENÇA 
Observações: Leia o guia com toda atenção. Em determinadas situações você irá trabalhar com 
instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, eles 
podem provocar desde leves incômodos até a morte. Retire o fusível e/ou desligue o disjuntor do 
quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma 
energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o 
circuito se encontra totalmente desenergizado. Lembre-se de verificar o nível de tensão da rede 
quando na instalação de qualquer equipamento elétrico. 
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou 
técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula. 
2.10.1 Material Utilizado 
 Fios; 
 01 lâmpada incandescente de 60 W; 
 01 soquete; 
 01 sensor de presença 
 01 chave de fenda/philips; 
 01 alicate universal/bico; 
 01 módulo de montagem; 
 01 cabo guia (passa fio). 
2.10.2 Introdução 
Os Sensores de Presença são utilizados principalmente no controle da iluminação dos 
ambientes, mantendo as luzes acesas enquanto houver movimento no local e, após um período, 
programado pelo usuário, apaga automaticamente a luz. Os Sensores de presença são ideais para 
automação de iluminação em ambientes comerciais ou residenciais, como salas, corredores, hall de 
entrada, garagens, banheiros e outros, proporcionam comodidade e segurança e economizam energia. 
A maioria dos sensores é projetada para trabalhar em área interna, pois não possuem 
muitos ajustes de sensibilidade e nem suas lentes e carcaças são apropriadas para suportar a ação do 
sol, chuva, ete. Portanto se o sensor vai ser colocado em uma área externa deve-se escolher um sensor 
projetado para tal tarefa, para uso externo. Eles podem ser instalados na parede, no teto, sobre os 
murros, pátios. Lembrando que sempre existe um tipo de sensor para cada aplicação. Os sensores de 
paredes são geralmente instalados com um acessório, que serve para

Continue navegando