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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS CAMPUS ITUIUTABA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - I 2014 - 1º Semestre 2 ÍNDICE GERAL DO SEMESTRE AULA 1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO ELETROTÉCNICO.......................................pg 06 1. Símbolos utilizados nas instalações Elétricas. 2. Distribuição de condutores em esquemas de ligações básicas. AULA 2 – ELETROTÉCNICA ..............................................................................................pg 14 1. Tomadas de Corrente. 2. Número Mínimo de Tomadas de Uso Geral. 3. Potência das Tomadas. 4. Aparelhos de Iluminação. 5. Características dos Condutores. 6. Instalações em Eletrodutos. 7. Ocupação dos Eletrodutos. 8. Setores de uma Instalação e Esquemas Básicos. 9. Esquemas de ligações elétricas básicas. TRABALHO N° 1.....................................................................................................................pg 32 AULA 3 – LUMINOTÉCNICA...............................................................................................pg 37 1. Generalidades- Radiação. 2. Grandezas Utilizadas em Iluminação. 3. Sistemas de Iluminação. 4. Classificação dos Sistemas de Iluminação. TRABALHO N° 2.....................................................................................................................pg 43 AULA 4 – LUMINOTÉCNICA...............................................................................................pg 44 1. Fator de Iluminação. 2. Exemplo Prático de iluminação Interior. TRABALHO N° 3.....................................................................................................................pg 47 AULA 5 – LUMINOTÉCNICA...............................................................................................pg 47 1. Luz. 2. Intensidade Luminosa (I) TRABALHO N° 4.....................................................................................................................pg 49 3. Anexos. AULA 6 – ELETROTÉCNICA...............................................................................................pg 68 - Tabelas 3 AULA 7 – ELETROTÉCNICA...............................................................................................pg 74 1. Cálculo de Corrente de Projeto. 2. Anexos. 3. Seções de Fios e Cabos. 4. Eletrodutos ou Conduites. 5. Conduletes. 6. Moldura. 7. Bandeja. 8. Canaleta. 9. Duto. 10. Poço ou Prumada. AULA 8 – ELETROTÉCNICA...............................................................................................pg 86 1. Disjuntores e Fusíveis. 2. Curva de Periculosidade da Corrente Elétrica. 3. Proteção Contra Contatos Indiretos. 4. Disjuntores Diferenciais Residuais – DDR. 5. Interruptores Diferenciais Residuais – IDR. 6. Princípio de Funcionamento. 7. Instalação. 8. Proteção dos Aparelhos. TRABALHO N° 5 ....................................................................................................................pg 95 AULA 9 – ELETROTÉCNICA .........................................................................;;;;;;;;;.........pg 96 1. Aterramentos Elétricos. 2. Sistemas de Aterramento. 3. Medida de Resistência de Terra. 4. Dimensionamento do Condutor da Malha de Terra. 5. Descargas Elétricas Atmosféricas. 6. Princípio Básico de uma Proteção. 7. Gaiola de Faraday. 8. Pára-Raios Radioativos / Curso Avançado sobre Aterramentos Elétricos. TRABALHO N° 6 ..................................................................................................................pg 109 TRABALHO N° 7...................................................................................................................pg 111 AULA10 – CEMIG – NORMA ND 5.1.................................................................................pg 113 1. Campo de Aplicação. 2. Definições. 3. Tipos de Fornecimento. 4. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda. 5. Exemplo de Determinação de Carga Instalada. 6. Exemplo de Cálculo de Demanda. TRABALHO N° 8...................................................................................................................pg 130 4 AULA 11– ELETROTÉCNICA............................................................................................pg 131 1. Cálculo dos Condutores pelo Critério da Queda de Tensão. 2. Exercícios. AULA 12 – ELETROTÉCNICA...........................................................................................pg 136 1. Instalações de Motores Elétricos. 2. Escolha de um Motor. 3. Cálculo da Corrente Elétrica de um Motor. 4. Conjugado do Motor Elétrico. 5. Corrente de Partida dos Motores Elétricos. 6. Letra Código dos Motores. 7. Dados de Placa de um Motor. 8. Dimensionamento dos Alimentadores dos Motores. 9. Exercícios. 10. Dimensionamento com base na Queda de Tensão. TRABALHO N° 9...................................................................................................................pg 143 AULA 13 – ELETROTÉCNICA APLICADA.....................................................................pg 146 - Forma de Levantamento de Material. AULA 14 – ELETROTÉCNICA APLICADA.....................................................................pg 148 - Exemplo de Quadro de Cargas. AULA 15 – ELETROTÉCNICA- ASSUNTO COMPLEMENTAR..................................pg 148 1. Determinação da Potência dos Motores para Carga de Longa Duração. 2. Determinação da Potência Equivalente para Cargas Variáveis no Tempo. 3. Determinação da Potência dos Motores em Regime de Curta Duração. 4. Determinação da Potência dos Motores para Regime Intermitente. 5. Limite de Tensão Percentual e seus Efeitos no Sistema. 6. Determinação do Momento Linear da Carga. 7. Possibilidade de Ligação de Motores de Indução em Chave -. 8. Valores Aproximados de Momento de Inércia de Motores Trifásicos Assíncronos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS ...........................................................pg 153 5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O BOM ANDAMENTO DO SEMESTRE O aluno deverá assistir pelo menos 75% das aulas e ter rendimento maior ou igual a 60% do total dos 100 pontos, assim distribuídos: 1ª avaliação: 25 pontos; 2ª avaliação: 25 pontos; 3ª avaliação substitutiva (substituirá a 1ª ou a 2ª avaliação, aquela de menor aproveitamento): 25 pontos, trabalhos: 20 pontos e prova semestral: 30 pontos; em datas marcadas ao longo do curso. O professor realizará a chamada do aluno ao final das aulas. O trabalho deverá ser feito à tinta e entregue na data da prova semestral. Após corrigir as provas, o professor realizará sua vista no ato de sua devolução, o aluno não concordando com a nota e não havendo consenso, poderá pedir à secretaria a revisão da prova no período de 48 hs, esta será analisada por uma banca e dado o resultado final. Para isto o aluno deverá deixar a prova, sem nenhuma alteração, com o professor. Para validação de revisão de uma prova é necessário que esta tenha sido feita à tinta. O aluno que não pegar sua prova após devolução destas pelo professor automaticamente concorda com sua nota. 6 AULA 1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO ELETROTÉCNICO Atividade Inicial Ligue a primeira coluna com a segunda coluna concordando a grandeza e sua unidade e fórmula; siga o exemplo da seta tracejada abaixo. ASSOCIE AS COLUNAS Corrente Elétrica H; L=/i =n./i Resistores Elétricos N; F = m.a = Kg.m/s² Tensão Elétrica ou ddp C; Q = i.t Capacitância Wb; = T.m² = B.A.cos Indutância J; Eel = Q.U/2= Q²/2.C = C.U²/2 Potência Elétrica Hz; f = 1/s = 1/T Potencial Elétrico J; Eel = q.V = K.Q.q/d CampoElétrico W; P = U.i = R.i² = U²/R = Eel/t Energia Elétrica Ω; R = .L/A= U/i Energia Potencial Eletrostática Cal; Q = m.c. = m.L Trabalho do Campo Elétrico F; C = Q/U = R/K = .A/d Energia Potencial Armazenada por Capacitor T ou Wb/m² ou V.s/m² B=µi/2r=µni/L=µi/2R=/A Força Eletrostática V; V= Eel/q = K.Q/d Densidade de Corrente Elétrica N/C ou V/m E= F/q= K.Q/d² = U/d Densidade Linear de Cargas Elétricas V U = R.i = Eel/Q = P/i Densidade Superficial de Cargas Elétricas J Eel = P.t = U.Q = U.i.t Campo Magnético N; F = K.Q.q/d² = q.E Fluxo Magnético J; = q.U = Epot Força Mecânica A ou C/s; i = Q/t = U/R Quantidade de Calor C/m² = Q/A Carga Elétrica C/m; = Q/L Frequência A/m²; = i/A 7 1. SÍMBOLOS UTILIZADOS A fim de facilitar a identificação dos diversos elementos de circuito lança-se mão de símbolos, normalizados pela ABNT, ou consagradas pelo uso, assim transcreveremos os símbolos mais utilizados em nossos projetos de instalação elétrica. 8 9 10 11 12 2. DISTRIBUIÇÃO DE CONDUTORES EM ESQUEMAS DE LIGAÇÕES BÁSICAS. a) Interruptor Simples. b) Interruptor de duas Seções. c) Interruptor de três Seções. d) Interruptor paralelo ou „Three –Way” e) Interruptor Intermediário ou “Four-Way” f) Interruptor Bipolar. Curiosidade: Qual e o metal melhor condutor de eletricidade ouro ou a prata? Resp: De acordo com Reitz, Milford, Christy ("Fundamentos da Teoria Eletromagnética", pag. 142), as condutividades de alguns metais, em milhões de Siemens por metro (S/m), a uma temperatura de 20°C, são: * Prata: 62,89 * Cobre: 59,88 * Ouro: 42,55 * Alumínio: 37,74 Assim, a prata é melhor condutora do que o ouro e o cobre é melhor condutor do que o ouro. O ouro é mais utilizado em algumas aplicações eletrônicas, especialmente nos contatos delicados de circuitos integrados, pois, ao contrário da prata e do cobre, é imune à corrosão. O cobre é mais usado do que a prata por razões óbvias ($$$$$). O alumínio é usado em linhas de transmissão por ter uma relação peso/condutividade mais vantajosa do que a do cobre, especialmente quando se trata de construir linhas suspensas de grande potência. Exemplo: 1. No diagrama unifilar indicado abaixo, fazer todas as ligações necessárias para que todos os elementos, pertencentes a um único circuito, funcionem de acordo com: 13 - L1 e L2 são lâmpadas de 127 V comandadas por S (interruptor simples). - L3 e L4 são lâmpadas de 220 V, comandadas por S2 (interruptor de duas seções, uma seção comanda L3 e a outra L4). - L5 e L6 são lâmpadas de 127 V, comandadas por S3w, S4w e S3w‟ (interruptores paralelo e intermediário). - tomada baixa de 127 V. - tomada alta de 220 V. Exemplo: 2. No diagrama unifilar indicado abaixo, fazer todas as ligações necessárias para que todos os elementos, pertencentes a um único circuito, funcionem de acordo com: - L1 e L2 são lâmpadas de 220 V comandadas por S (interruptor simples). - L3 e L4 são lâmpadas de 110 V, comandadas por S2 (interruptor de duas seções, uma seção comanda L3 e a outra L4). - L5 e L6 são lâmpadas de 220 V, comandadas por S3w, S4w e S3w‟ (interruptores paralelo e intermediário). - tomada baixa de 110 V. - tomada alta de 220 V. QD L1 L2 L3 L4 L5 L6 S3w S S3w‟ S2 S4w 127 V 220 V 220 V QD L1 L2 L3 L4 L5 L6 S3w‟ S S4w S2 S3w 220 V 110 V 110 V 14 AULA 2 - ELETROTÉCNICA 1. TOMADAS DE CORRENTE * Tomadas de uso geral: que não se destinam à ligação de equipamentos específicos. Ex: Enceradeiras, Aspiradores de pó, Abajures, etc. * Tomadas de uso específico: destinados a ligação de determinados aparelhos fixos ou estacionários, mas que trabalham sempre no mesmo local. Ex: Chuveiro, Torneira, Máquina de lavar roupas, Copiadora Xerox, Condicionadores de ar, Forno de microondas, etc. 2. NÚMERO MÍNIMO DE TOMADAS DE USO GERAL 2.1. Instalações Residenciais * Cômodo ou dependência com área igual ou inferior a 8m²: 1 tomada. * Cômodo ou dependência com área superior a 8 m² : 1 tomada para cada 5m, ou fração de perímetro, uniformemente distribuídas. * Banheiros: 1 tomada junto a pia. * Cozinhas ou copas-cozinhas: 1 tomada para cada 3m ou fração de perímetro, sendo que acima de cada bancada com largura igual ou superior a 30 cm, deve ser prevista, pelo menos, 1 tomada. * Subsolo, sótãos, garagens, varandas: 1 tomada. 2.2. Instalações Comerciais: * Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m²: 1 tomada para cada 3m, ou fração de perímetro, ou 1 tomada para cada 4 m², ou fração de área. (Usar o critério que conduzir ao maior n° de tomadas). * Escritórios com áreas superiores a 40 m²: 10 tomadas para os primeiros 10 m² e 1 tomada para cada 10 m², ou fração de área restante. * Lojas: 1 tomada para cada 30 m², ou fração, não computadas as tomadas destinadas a lâmpadas em vitrinas de demonstrações de aparelhos. 3. POTÊNCIA DAS TOMADAS * Tomadas de uso específico: Potência Nominal (de entrada) do equipamento de utilização a ser ligado. * Tomadas de Uso geral: Valores mínimos. (100 V.A .) 3.1. Instalações Residenciais * Cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço: 600 V.A., por tomada, até 3 tomadas; 100 V.A. para as demais. * Outros Cômodos ou dependências: 100 V.A. por tomada. 3.2. Instalações Comerciais: 200 V.A. por tomada. 4. APARELHOS DE ILUMINAÇÃO – PONTOS DE LUZ 4.1. Residências e Apartamentos: A potência a ser instalada é função da área: 15 * 20 W/m²: para salas, escritórios e cozinhas. * 10 W/m²: para os demais cômodos ou dependências. * No banheiro: Uma arandela sobre a pia. 4.2. Comerciais e Industriais Geralmente usados aparelhos de iluminação a vapor, portanto exige-se o projeto. 5. CARACTERÍSTICAS DOS CONDUTORES Isolação: É o aspecto qualitativo, o material Ex: PVC Isolamento: É o aspecto quantitativo, condutor de 15 KV. Fio: Condutor sólido de um único elemento. Cabo: Condutor composto de um conjunto de condutores sólidos. Cabo isolado: Condutor + isolação. Proteção metálica dos fios: Fitas de aço, cabos armados. Proteção não metálica: PVC. 5.1. Fatores que afetam a Capacidade de Condução de Corrente nos condutores: * Meio condutor, ou seja, o material condutor. * Seção reta do condutor * Tipo de Isolação (determina a máxima temperatura em regime). * Temperatura ambiente. * Maneira de instalar. 5.2. Identificação dos Condutores: * Fase: branca, vermelha, preta ou cinza. * Neutro: azul claro. * Proteção: verde, verde / amarelo. 5.3. Condutores Proteção * Fase até 16 mm²: Sp = Sf * Fase entre 16mm² e 35 mm²: Sp = 16 mm² * Fase maior que 35 mm²: Sp = Sf / 2 6. INSTALAÇÕES EM ELETRODUTOS * Tamanhonominal mínimo: D = 16 mm. * Só podem ser embutidos os eletrodutos rígidos (de aço ou de PVC) e semi – rígidos (polietileno). * Só devem ser instalados cabos isolados. * Distância máxima entre caixas de passagem: 15 m, cada curva de 90° reduzir de 3 m, no máximo igual a 3 curvas. 7. OCUPAÇÃO DOS ELETRODUTOS * A soma das áreas totais dos condutores contidos num eletroduto não deve ser superior a 40 % da área útil do eletroduto. * Num mesmo eletroduto ou calha só podem ser instalados condutores de circuitos diferentes, quando eles se originarem do mesmo quadro de distribuição, tiverem a mesma tensão de isolamento e as seções dos condutores fase estiverem no intervalo de três valores normalizados: 16 Ex: 1,5; 2,5; 4 mm² 2,5; 4; 6 mm² 4; 6; 10 mm² 6; 10; 16 mm² * Quando a soma das áreas totais dos condutores num eletroduto for ≤ 33 % da área do eletroduto, os condutores são considerados não agrupados. 8. SETORES DE UMA INSTALAÇÃO E ESQUEMAS BÁSICOS 8.1. Instalação de uma Residência ou Pequeno Local Comercial Rede de Distribuição: Circuito da concessionária destinado a alimentar a instalação do consumidor. Origem da Instalação: Ponto de alimentação de uma instalação de B.T. Circuito de Distribuição: Circuito que alimenta um ou mais Q.D. Circuito Terminal: Circuito que alimenta diretamente os equipamentos de utilização e/ou as tomadas de corrente. Quadro de Distribuição: Conjunto que compreende um ou mais dispositivos de proteção e manobra, destinados à distribuição de energia elétrica aos circuitos terminais e/ou outros quadros de distribuição. Quadro de Distribuição Terminal: Alimenta exclusivamente os circuitos terminais. 8.2. Instalação de uma Indústria de Médio Porte Medidor de energia + chave geral Quadro Terminal ou de Distribuição Circuito de distribuição 2F+N+PE Origem da instalação Rede de Distribuição (B.T.) Circuitos Terminais :Pontos de Luz,Tomadas de corrente, Aparelhos fixos. F + N F + N + PE 2F + PE 17 Proteção Geral + Medição + Transformador Rede de distribuição (A .T.) Origem da instalação Quadro de Distribuição Quadro Terminal Quadro Terminal Circuitos Terminais FORÇA: Motores e Fornos. LUZ: Pontos de Luz, Tomadas de corrente, Aparelhos fixos. FORÇA: 3F + PE LUZ: 3F + N + PE 18 8.3. Instalação de um Edifício Residencial ou Comercial 9. Esquemas básicos de ligações em Instalações Elétricas. Circuitos de Distribuição Áreas comuns, serviço. Medidor e Proteção Geral Circuitos de Distribuição Principais Origem da Instalação Rede de Alimentação (A .T. ou B. T.) Chave Geral Q.T . Q.T. Q.T. Q.T. Q.T . Q.T. Q.T. Q.T. Q.T. Q.T. Circuitos de Distribuição (Prumadas) Circuitos Terminais Quadro de Distribuição 19 20 21 22 23 24 25 26 Curiosidade: Por que sentimos choque quando batemos o cotovelo? Resp: O choque no cotovelo é engano dos sentidos, em virtude de ser uma região onde o nervo ulnar fica exposto, e é fácil tocá-lo diretamente. Por que, quando batemos o cotovelo, temos a sensação de um choque elétrico? O choque do cotovelo é um engano dos sentidos, conhecido como parestesia, que pode simular também picadas, queimaduras e outras sensações não causadas por estímulos externo. Na região do cotovelo encontra-se o nervo ulnar, que fica muito exposto e por isso é fácil tocá-lo diretamente. A função dos nervos é transmitir mensagens, traduzindo sensações percebidas pelos receptores sensoriais (de tato, temperatura, dor etc.), através de impulsos elétricos. Para cada sensação existe um padrão, um código de descarga elétrica de milésimos de volt. Ao ser estimulado diretamente, o nervo ulnar, no caso se uma pancada, a descarga libera mensagem enviada ao cérebro no mesmo padrão da descarga, que codifica como um choque elétrico. 27 Exercícios: 1. Uma situação prática bastante comum nas residências é o chamado "interruptor paralelo", no qual é possível ligar ou desligar uma determinada lâmpada, de forma independente, estando no ponto mais alto ou mais baixo de uma escada, como mostra a figura: 28 Em relação a isso, são mostrados três possíveis circuitos elétricos, onde A e B correspondem aos pontos situados mais alto e mais baixo da escada e L é a lâmpada que queremos ligar ou desligar. O(s) esquema(s) que permite(m) ligar ou desligar a lâmpada, de forma independente, está(ão) representado(s) corretamente somente em: a) I. b) II. c) III. d) II e III. e) I e III. 2. Na figura a seguir, fazer todas as ligações para que, corretamente: - L1, L2, L3 e L4-127V, sejam comandadas pelos interruptores paralelos e intermediários. - L5 -220V, seja comandada pelo interruptor simples. - L6 e L7- 127V, sejam comandados, pelo interruptor de duas seções, onde cada lâmpada é comandada por uma seção. - As tomadas têm indicadas suas próprias tensões. Obs: Vamos omitir o condutor proteção, para não sobrecarregar o desenho. 29 30 3. 3 3 3. Fazer a instalação elétrica residencial a seguir, usando as simbologias conveconvencionais. 31 Exemplo: O Quadro de Distribuição abaixo alimenta os seguintes aparelhos: Aparelhos Potência em Watts Tempo de uso Televisor - TV 200 6 h/dia Geladeira - Gel. 300 10 h/dia Ar Condicionado - Ar 3000 2 h /dia Chuveiro Elétrico - Ch 5400 80 min/dia Ferro Elétrico - Fe 600 2 h /semana Freezer - Free 450 12 h /dia Lâmpada - L 100 6 h/dia Computador- C 800 4 h/dia - Determine a capacidade de corrente dos fusíveis (com folga) e o custo do consumo mensal dos Kwh desta residência se 1Kwh R$ 0,45. Fusíveis de capacidade de ruptura: (1-2-4-6-10-16-20-25-32-40-50-63-70-80-90-100) A Q.D. ++110V +110V F1 0V - 110 V F2 TV Gel C Free L Ch Ar Fe Resp: F1 = 63 A (margem de segurança) F2 = 50 A Custo mensal de R$ 361,26 32 TRABALHO Nº 1 1. No diagrama unifilar indicado abaixo, fazer todas as ligações necessárias para que todos os elementos, pertencentes a um único circuito, funcionem de acordo com: - L1 e L2 são lâmpadas de 110 V comandadas por S (interruptor simples). - L3 e L4 são lâmpadas de 220 V, comandadas por S2 (interruptor de duas seções, uma seção comanda L3 e a outra L4). - L5 e L6 são lâmpadas de 220 V, comandadas por S3w, S4w e S3w‟ (interruptores paralelo e intermediário). - tomada baixa de 110 V. - tomada alta de 220 V. 2. Estes circuitos representam uma pilha ligada a duas lâmpadas e uma chave interruptora. A alternativa que apresenta o(s) circuito(s)em que a ação da chave apaga ou acende as duas lâmpadas, simultaneamente, é: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. 3. O quadro abaixo apresenta os equipamentos elétricos de maior utilização em uma certa residência e os respectivos tempos médios de uso/funcionamento diário, por unidade de equipamento. Todos os equipamentos estão ligados em uma única rede elétrica alimentada com a voltagem de 220V. Para QD L1 L2 L3 L4 L5 L6 S3w S S3w‟ S2 S4w 110 V 220 V 110 V 33 proteção da instalação elétrica da residência, ela está ligada a um disjuntor, isto é, uma chave que abre, interrompendo o circuito, quando a corrente ultrapassa certo valor. Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): ( ). Somente os dois chuveiros elétricos consomem 195kWh em trinta dias. ( ). Considerando os equipamentos relacionados, o consumo total de energia elétrica em 30 dias é igual a 396kWh. ( ). É possível economizar 32,5kWh em trinta dias, diminuindo em 5 minutos o uso diário de cada chuveiro. ( ). Se os dois chuveiros forem usados simultaneamente, estando ligados em uma mesma rede e com um único disjuntor, este teria que suportar correntes até 40A. ( ). Em trinta dias, se o kWh custa R$0,20, despesa correspondente apenas ao consumo das lâmpadas, é R$16,32. ( ). Em 30 dias, o consumo de energia da geladeira é menor do que o consumo total dos dois televisores. ( ). Em 30 dias, o consumo de energia das lâmpadas é menor do que o consumo da geladeira. 4. A meta de economia no consumo de energia elétrica da residência de uma família brasileira, submetida às medidas de racionamento de energia elétrica, é igual a 138 kWh em um determinado mês. Visando a atender a meta de economia fixada pela empresa fornecedora de energia elétrica, a família listou os equipamentos elétricos cujo consumo planeja diminuir, considerando sua potência e tempo de uso atual, por unidade (Quadro 1). Reunida, a família dispôs-se às seguintes medidas de economia, resumidas no Quadro 2: reduzir o tempo de banho, diminuindo em 10 minutos por dia o uso de cada chuveiro elétrico; desligar a torneira elétrica; desligar o congelador; trocar as 4 lâmpadas incandescentes de 100 W, por lâmpadas fluorescentes de 20 W, cada uma. 34 *Por unidade de equipamento Considerando a situação descrita, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). ( ). Somente a economia proporcionada pela diminuição do tempo de uso dos chuveiros atinge 112 kWh por mês. ( ). Desligar o congelador proporciona uma economia maior do que desligar a torneira elétrica. ( ). O cumprimento de todas as medidas propostas significará uma redução do consumo de energia elétrica mensal em 284 kWh - mais do que o dobro da meta de economia pretendida. ( ). A maior economia de consumo mensal de energia elétrica foi proporcionada pela redução no tempo de uso dos dois chuveiros. ( ). A troca de lâmpadas significou uma economia de consumo mensal de 48 kWh. ( ). Somente desligando o congelador e a torneira elétrica, já é possível ultrapassar a meta de economia de consumo de energia elétrica fixada. 5. Em junho de 2001, o plano de metas do governo brasileiro para redução do consumo de energia elétrica impôs fortes mudanças nos hábitos da população. Nas residências, a exigência foi a redução de 20% na média de consumo dos meses de maio, junho e julho de 2000, o que transformou o chuveiro elétrico num dos inimigos para o cumprimento da meta estabelecida. Uma família, que em maio de 2001 consumiu 340kWh, pretendendo não se submeter às multas e cortes, alterou, apenas, a rotina do banho com chuveiro elétrico cujos valores nominais são 120 V - 2800/4400 W. A partir do mês seguinte, a chave seletora do chuveiro foi mudada da posição inverno para a posição verão e o tempo de banho da família foi reduzido de 80min/dia para 60 min/dia. O gráfico a seguir demonstra a evolução do consumo mensal de energia elétrica da residência dessa família, durante o ano 2000. 35 Com base nessas informações e supondo que os valores nominais do chuveiro foram mantidos, assegura-se que ao final do mês de junho de 2001 a família: a) não cumpriu a meta estabelecida, reduzindo o consumo do mês anterior, apenas, em 5%; b) não cumpriu a meta estabelecida, reduzindo o consumo do mês anterior, apenas, em 10%; c) não cumpriu a meta estabelecida, reduzindo o consumo do mês anterior, apenas, em 15%; d) cumpriu a meta estabelecida, reduzindo o consumo do mês anterior em 20%; e) cumpriu a meta estabelecida, reduzindo o consumo do mês anterior em mais de 20%. 6. A figura abaixo representa parte do circuito elétrico ideal de uma residência, com alguns dos componentes eletrodomésticos identificados. Na corrente alternada das residências (chamada de monofásica), os dois fios recebem os nomes de "fase" (F) e "neutro" (N) ou "terra" (e não "positivo" e "negativo", como em corrente contínua). O fio fase tem um potencial elétrico de aproximadamente 220V em relação ao neutro ou em relação a nós mesmos (também somos condutores de eletricidade), se estivermos descalços e em contato com o chão. Das quatro afirmativas abaixo, apenas uma está ERRADA. Assinale-a. a) Quando todos os equipamentos estão funcionando, a resistência elétrica equivalente da residência aumenta, aumentando, também, a corrente, e, por conseguinte, o consumo de energia. b) Todos os equipamentos de dentro da residência estão em paralelo entre si, pois cada um deles pode funcionar, independentemente de os outros estarem funcionando ou não. c) O disjuntor J deve ser colocado no fio fase (F) e não no neutro (N), pois, quando o desligarmos, para, por exemplo, fazermos um determinado serviço elétrico, a casa ficará completamente sem energia, eliminando-se qualquer possibilidade de risco de um choque elétrico. Justifique sua resposta através de cálculos. 36 d) O fusível ou disjuntor J está ligado em série com o conjunto dos equipamentos existentes na casa, pois, se desligarmos o disjuntor, todos os outros componentes eletroeletrônicos ficarão sem poder funcionar. 7. A figura acima representa, de forma esquemática, a instalação elétrica de uma residência, com circuitos de tomadas de uso geral e circuito específico para um chuveiro elétrico. Nessa residência, os seguintes equipamentos permaneceram ligados durante 3 horas a tomadas de uso geral, conforme o esquema da figura: um aquecedor elétrico (Aq) de 990 W, um ferro de passar roupas de 980 W e duas lâmpadas, L1 e L2, de 60 W cada uma. Nesse período, além desses equipamentos, um chuveiro elétrico de 4400 W, ligado ao circuito específico, como indicado na figura, funcionou durante 12 minutos. Para essas condições, determine: a) a energia total, em kWh, consumida durante esse período de 3 horas; b) a corrente elétrica que percorre cada um dos fios fase, no circuito primário do quadro de distribuição, com todos os equipamentos, inclusive o chuveiro, ligados; c) a corrente elétrica que percorre o condutor neutro, no circuito primário do quadro de distribuição, com todos os equipamentos, inclusive o chuveiro, ligados. Dados: - A tensão entre fase e neutro é 110 V e, entre as fases, 220 V. - Ignorar perdas dissipativas nos fios. 37 AULA 3 : LUMINOTÉCNICA Generalidades 1. HIPÓTESE COMPROVADA DE MAXWELL * Todo Campo Elétrico variável é equivalente nos seus efeitos a um Campo Magnético e, todo Campo Magnético variável é equivalente nos seus efeitos a um Campo Elétrico. Estes dois campos variáveis, em constantes e recíprocas induções, propagam-se no espaço formando as ondas eletromagnéticas. Seja C a velocidade da onda eletromagnética, então: C = 1 / 0.0 C = 1 / 4..10 -7 .10 -9 /36. C = 9.10 16 C = 3.10 8 m/s = V luz. Seja Eo e Bo as Amplitudes máximas das ondasde Campo Elétrico e Magnético respectivamente, então: Eo 2 = 2.o.C .I Bo 2 = 2.o.I / C I é a Intensidade da onda eletromagnética, em que: I = P / S ( W/ m 2 ) P é a Potência da onda eletromagnética. S é a área de incidência da onda. I é a Intensidade da onda eletromagnética, em que: I = P / S ( W/ m 2 ) P é a Potência da onda eletromagnética. S é a área de incidência da onda. EXEMPLO: Psol = I . S = I. 4..r 2 = 1400 . 4 . 3,14 . ( 1,5 . 10 11 ) 2 = 3,9564.10 26 W. Sol I = 1400 W/m 2 Terra r = 1,5 .1011 m 38 ITAIPU possui, em operação, 18 Máquinas Geradoras de aproximadamente 750 MW cada. PItaipu = 18 . 750 . 10 6 = 1,35.10 10 W. P Sol P ( 3.1016 Itaipus) EFEITO FOTOELÉTRICO: É emissão de elétrons livres de uma superfície metálica devido a incidência de radiação eletromagnética sobre ela. Hertz e Lenard descobrem que a radiação ultravioleta facilita descargas elétricas, pois faz com que alguns elétrons livres sejam emitidos pela superfície de metais. TRABALHOS DE PLANCK: Em 1900, formulou a teoria conhecida como a teoria dos quanta. “Um elétron, oscilando com frequência f, emite (ou absorve) uma onda eletromagnética de igual frequência, porém a energia não é emitida (ou absorvida) continuamente”. A energia radiante não é emitida ou absorvida de forma contínua, mas sim em porções descontínuas. As partículas transportam cada qual, uma quantidade de energia W bem definida denominadas fótons. A energia W de cada fóton é denominada quantum (no plural quanta). O quantum W de energia radiante de freqüência f é dado por: W = h . f onde h = 6,626.10 -34 J.s denominada de Constante de Planck. A EXPLICAÇÃO DE EINSTEIN PARA O FENÔMENO DO EFEITO FOTOELÉTRICO: Baseado nos trabalhos de Planck, Einstein concluiu: 1. A energia radiante está concentrada em pequenos pacotes concentrados chamados fótons, cuja energia é E = h .f ( f é a frequência da luz) 2. Um elétron no metal pode absorver apenas 1 único fóton e ser ejetado 39 3. Quando um elétron é ejetado, sua energia cinética será: Ec = h.f – W, onde W é o trabalho necessário para “arrancar” esse elétron. (Ec = m.v 2 /2 me= 9,1.10 -31 Kg) 4. A máxima energia cinética de um fotoelétron está relacionada com o menor gasto de energia na ejeção, chamado “função trabalho” (Wo), que é uma característica de cada metal. METAL FUNÇÃO TRABALHO - W Sódio 2,28 eV Alumínio 4,08 eV Zinco 4,31 eV Ferro 4,50 eV Prata 4,73 eV SENDO ASSIM: * A intensidade da luz representa apenas o número de fótons emitidos e não a energia de cada um deles. Dobrar a intensidade luminosa, por exemplo, significa simplesmente dobrar o número de fótons emitidos. Logo, a energia de cada elétron emitido não depende da intensidade luminosa. * Já que a energia do fóton é determinada pela frequência da luz emitida, é bastante lógico supor que se o elétron absorver um fóton cuja energia seja menor do que a função trabalho, não irá ocorrer o efeito fotoelétrico. A menor energia de um fóton necessária para arrancar um elétron é Wo. Logo, a menor frequência da luz deve ser: fo = Wo/ h. Não existe um intervalo de tempo entre a absorção do fóton e a ejeção do elétron porque a energia não viaja dispersa pelo espaço como apregoa a teoria clássica. Como a energia de uma onda eletromagnética é transmitida através de “pacotes” concentrados, o elétron pode absorvê-lo instantaneamente e ser ejetado logo após. Exemplo: 1. Determine a mínima frequência da luz que deve incidir numa superfície metálica cuja função trabalho é de 5 eV para realizar o efeito fotoelétrico. Resp: 1,2.10 15 Hz. 2. Determine a energia cinética máxima dos fotoelétrons se a função trabalho do material é de 2,3 eV e a frequência da radiação é de 3,0x10 15 Hz. Resp: 10,12 eV 3. No exercício anterior, qual a máxima velocidade do elétron? Resp: 1,88.10 6 m/s RADIAÇÃO: É a emissão ou transporte de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas (ou de partículas) que atravessam o vácuo a uma velocidade próxima a 300.000 Km/s. Quando a radiação atravessa um meio material (por exemplo: ar ou vidro) a velocidade de propagação é reduzida em função do índice de propagação do meio. Para cada tipo de onda, a velocidade de propagação, c, é igual ao produto do comprimento de onda f . ג = pela frequência, f, isto é: c ,ג 40 COR E FREQUÊNCIA No intervalo do espectro eletromagnético que corresponde à luz visível, cada frequência equivale à sensação de uma cor. Cor Comprimento de onda ( = ) Frequência ( ) Violeta 3900 – 4500 7,69 – 6,65 Anil 4500 – 4550 6,65 – 6,59 Azul 4550 – 4920 6,59 – 6,10 Verde 4920 – 5770 6,10 – 5,20 Amarelo 5770 – 5970 5,20 – 5,03 Alaranjado 5970 – 5220 5,03 – 4,82 Vermelho 6220 – 7800 4,82 – 3,84 Conforme a frequência aumenta, diminui o comprimento de onda, assim como mostra a tabela acima, e o trecho do espectro eletromagnético abaixo. Quando recebemos raios de luz de diferentes frequências podemos perceber cores diferentes destas, como combinações. A luz branca que percebemos vinda do Sol, por exemplo, é a combinação de todas as sete cores do espectro visível. 2. GRANDEZAS E UNIDADES UTILIZADAS EM ILUMINAÇÃO 41 2.1 - Fluxo ou Potência Radiante: É a potência emitida, transferida ou recebida em forma de radiação. Unidade: Watt(W) 2.2 - Intensidade Luminosa – I: Indica como se distribui a energia irradiada por uma fonte de luz em todas as direções: I = dФ/dw Unidade: candela (cd) Candela: Intensidade luminosa, na direção perpendicular a uma superfície de área igual a 1/6000000 m², de um corpo negro, à temperatura de solidificação da platina, sob pressão de 101325 N/m². 2.3 - Fluxo Luminoso – Ф: É a grandeza característica de um fluxo energético, exprimindo sua aptidão em produzir uma sensação luminosa no ser humano através de estímulos da retina ocular, avaliado segundo os valores da eficácia luminosa relativa, admitidos pela comissão Internacional de Iluminação - C.I.E. (ABNT) Unidade: lúmem (lm) Lúmem: Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido igual a um estereorradiano, por uma fonte luminosa puntiforme de intensidade invariável e igual a uma candela de mesmo valor em todas as direções. (Raios de fluxos luminosos). 2.4 - Quantidade de Luz: É a quantidade de energia radiante, avaliada de acordo com sua capacidade de produzir a sensação visual. Unidade: lm.s lm.s : Quantidade de luz, durante 1 seg, de um fluxo luminoso uniforme e igual a 1 lm. 2.5 - Eficiência ou Eficácia Luminosa: É a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte e a potência por ela absorvida. M = lm/w. dw dФ 42 2.6 - Iluminamento ou Iluminância – E - É o fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada: E = dФ/ds Unidade: Lux. Lux: Iluminamento de uma superfície plana, de área igual a 1 m², que recebe, na direção perpendicular, um fluxo luminoso igual a 1 lm, uniformemente distribuído. 1 Lux = 1 Lumem/ 1m² 2.7 - Refletância: É a relação entre o fluxo luminoso refletido por uma superfície e o fluxo luminoso incidente sobre ela (Fator de reflexão). 2.8 - Transmitância: É a relação entre o fluxo luminoso transmitido por uma superfície e o fluxo luminoso que incide sobre a mesma. 2.9 - Fator de Absorção: É a relação entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfície e o fluxo luminoso que incide sobre a mesma. 3. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 3.1 - Iluminação Direta: É a que se obtém dirigindo o fluxo luminoso diretamente sobre o plano de trabalho, de maneira que se produza a menor dispersão possível. 3.2 - Iluminação Semi-Direta:Neste sistema de iluminação cerca de 60 % do fluxo luminoso é dirigido para baixo, enquanto que os 40 % restantes são dirigidos para o teto. 3.3 - Iluminação Semi-Indireta: Neste sistema de iluminação cerca de 40 % do fluxo luminoso é dirigido para baixo, enquanto que os 60 % restantes são dirigidos para o teto. 3.4 - Iluminação Indireta: O fluxo luminoso é todo dirigido de baixo para cima, ou seja, a iluminação é obtida por reflexão total da luz no teto. 3.5 - Difuza ou Mista: A intensidade de luz distribui igualmente em todas as direções. Obs: Fator de Depreciação - d: É o fator que leva em consideração o fato de que, com o decorrer do tempo, haverá acumulação de poeira nos aparelhos de iluminação, o teto e as paredes ficarão sujos e as lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz. 4. CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO As luminárias para iluminação de interior são classificadas pela Comissão Internacional de Iluminação em cinco tipos, conforme a distribuição espacial do fluxo luminoso por eles emitidos, acima e abaixo de um plano horizontal passando pelo seu centro. 43 DIVERSOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Distribuição do fluxo luminoso Para o semi - espaço superior Para o semi - espaço inferior DIRETA 0-10 100-90 SEMI - DIRETA 10-40 90-60 MISTA OU DIFUZA 40-60 60-40 SEMI - INDIRETA 60-90 40-10 INDIRETA 90-100 10-0 Como vimos, na iluminação direta, o fluxo luminoso proveniente da luminária é especialmente orientado para o campo de trabalho. É o sistema que proporciona melhor rendimento da iluminação, mas é, também, o mais sensível à ocorrência de deslumbramentos e de um baixo fator de uniformidade. Na iluminação indireta, o fluxo luminoso emitido pela luminária só atingirá o plano de trabalho depois de refletido pelo teto ou paredes do ambiente. É o sistema que possui menor rendimento, mas que, em certas condições poderá apresentar efeitos decorativos. Neste caso, o teto e as paredes adjacentes deverão possuir alta refletância. Os sistemas semi-diretos e mistos reúnem um bom rendimento, boa apresentação e resultados normalmente mais favoráveis, na iluminação comercial. TRABALHO N° 2 1– Fazer uma pesquisa sobre os Tipos de Lâmpadas e suas Propriedades. • Lâmpadas Incandescentes; • Lâmpadas de Descarga: - Lâmpadas Fluorescentes Tubulares; - Lâmpadas PL; - Lâmpadas a Vapor de Mercúrio; - Lâmpadas a Vapor Metálico; - Lâmpadas de Luz Mista - Lâmpadas de Sódio a Alta Pressão. Referência: Livro Instalações Elétricas – Ademaro A . M. B. Cotrim 4ª Edição. 2- Qual a frequência mínima de incidência de uma onda eletromagnética sobre uma placa metálica com função trabalho de 12 eV para que haja efeito fotoelétrico? TRABALHO – Nº2 44 AULA 4 – LUMINOTÉCNICA 1. FATOR DE UTILIZAÇÃO - fu: É a razão do fluxo útil, isto é, aquele que incide efetivamente sobre o plano de trabalho, para o fluxo total emitido. Depende: - Da distribuição de luz da luminária; - Do rendimento da luminária; - Da deflexão do teto, paredes e plano de trabalho (piso); - Da distribuição das luminárias no ambiente; - Do fator do local (K), função das dimensões do ambiente e definido por: K = L .b / [hm(L + b] , onde: L......Comprimento do local b.... .Largura do local hm...Altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho). 2 - EXEMPLO PRÁTICO DE ILUMINAÇÃO INTERIOR Nos cálculos de iluminação interna devem ser seguidos os seguintes passos: (I). Escolha criteriosa do Tipo de Lâmpadas e Luminárias adequadas ao local; (II). Escolha do Iluminamento E (Lux), utilizando as tabelas de Iluminamentos (NBR5413 ou NR15). (III). Calcule o Fator do Local: K. (IV). Determine o Fator de Utilização (fu), dados nas tabelas dos fabricantes. É sempre menor que 1, o Fator de Utilização é também chamado de Coeficiente de Utilização. As refletâncias são indicadas por três algarismos, correspondendo a teto, paredes e piso. REFLETÂNCIAS ÍNDICE REFLEXÃO SIGNIFICADO 1 10% Superfície escura 3 30% Superfície medianamente clara 5 50% Superfície clara 7 70% Superfície branca Caso o valor de K calculado em (III) não corresponda a nenhum valor constante da Tabela (Anexo 7), adota-se o valor mais próximo. Anexo 7 45 (V) Determine o Fator de Depreciação (fd), utilizando a Tabela 2 (Abaixo), ou valores fornecidos, dados de acordo com o tipo de luminária. (VI) Calcule o Fluxo Total : ФT = S.E / (fu.fd) (Lúmem) (VII) Determine o Número de Luminárias através de: N = ФT /φ, sendo φ (lm) o fluxo de cada lâmpada. (VIII) Distribuição das Luminárias: O espaçamento entre luminárias depende de sua altura ao plano de trabalho (hm) e da sua distribuição de luz. Esse valor situa-se geralmente entre 1 e 1,5 vezes a altura de hm, em ambas as direções; o espaçamento entre as paredes deve corresponder aproximadamente à metade desse hm. Tabela 1 - ILUMINÂNCIAS RECOMENDADAS PELA NBR 5413- E Atividades Iluminâncias (Lux) Mínimo para ambiente de trabalho 150 Tarefas visuais simples e variadas 250 a 500 Observações contínuas de detalhes médios e finos (trabalho normal) 500 a 1000 Tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, por exemplo: desenho) 1000 a 2000 Trabalho muito fino (Iluminação local, por exemplo, conserto de relógios) Acima de 2000 Tabela 2 - FATOR DE DEPRECIAÇÃO - fd Tipo de Ambiente Período de Manutenção (h) 2500 5000 7500 Limpo 0,95 0,91 0,88 Normal 0,91 0,85 0,80 Sujo 0,80 0,66 0,57 Obs: Dado o tipo de luminária (Anexo 5), o fd é obtido diretamente pelo índice d e o fu é obtido pelo índice do local (Anexo 4) Exemplos: 1- Um escritório (sala de desenho) possui 18m de comprimento, 9m de largura e 3m de altura (pé direito), teto claro, paredes claras, piso escuro, deve ser iluminado com luminárias Philips TCS 029, com duas lâmpadas fluorescentes TLDRS 32/64, em ambiente normal com período de manutenção de 5000 hs. Projete a Iluminação deste escritório. Solução: Anexo 3 Adotar números pares de luminárias, se possível Ver também Anexo 1 46 (I) Aparelho de iluminação: Luminária TCS 029, duas lâmpadas TLDRS 32/64 (Anexo 3) 2 x 2500 = 5000 lm. (II) Do Anexo 1, adota-se E = 500 Lux. (III) Tem-se: L = 187 m; b = 9m; hm = 2,2 m (luminárias no teto e mesas a 0,8 m do piso) Calcula-se K = 18 x 9 /[ 2,2.(18 + 9) ] = 2,727272 ≈ 2,73. (IV) Entra no Anexo 7 com K = 2,5 e considera-se o local 551, obtendo-se fu = 0,53. (V) Da Tabela 2, considerando ambiente normal e manutenção a cada 5000 h, obtém-se fd = 0,85. (VI) Da expressão: ФT = (18x9).500 / ( 0,53 x 0,85) = 179800 Lm. (VII) Da expressão: N = 179800/5000 = 35,96 ≈ 36 Luminárias. (VIII) Distribuição das luminárias: 2. Um galpão industrial de fabricação em geral possui dimensões de (30x22) m² com pé direito de 8m e deverá ser iluminado com luminárias tipo 2, com uma lâmpada vapor de sódio tipo SON/T 400. Determinar o número de luminárias necessárias, considerando parede e teto brancos. Resp: 10 luminárias 3. Dimensionar a iluminação de um depósito de um galpão industrial com dimensões (40x10) m² com altura do plano de trabalhode 6m. O galpão possui teto e paredes claras e deverá ter luminárias do tipo 3 com lâmpadas vapor de mercúrio HPL-N 400. Resp: 8 ou 10 Luminárias 4. A iluminação geral de uma biblioteca de dimensões (40x15) m² com altura ao plano de trabalho de 3m deve ser iluminada com luminárias do tipo TMS500c/RN500-2TL40W, utilizando-se 4 lâmpadas do tipo TLRS 40/37, por luminária. Sabe-se que o ambiente é limpo com período de manutenção de 7500 hs e que as paredes são medianamente claras, teto branco e piso escuro. Calcule o número de luminárias necessário. Resp: 16 ou 18 Luminárias 5. Uma placa metálica com função trabalho de 10 eV recebe luz (onda eletromagnética) com comprimento de onda de 3,0.10 -8 m emite elétrons (efeito fotoelétrico) com determinada velocidade. Qual a velocidade dos elétrons emitidos, considerando: me 10 -30 Kg; e = 1,6.10 -19 C; h= 6,6.10 -34 J.s; C= 3,0.10 8 m/s. Resp: v = 3,16.10 6 m/s 47 TRABALHO N° 3 1. Uma sala de aula possui 15m de comprimento, 10m de largura e 3,3 m de altura (pé direito), teto branco, paredes claras, piso 3escuro, deve ser iluminado com Luminárias Philips TCH 751– 1 TL 40 W, com quatro lâmpadas fluorescentes TLRS 40/75, em ambiente normal com período de manutenção de 7500 hs. Projete a Iluminação desta sala, sendo que os braços das carteiras estão a 50 cm do piso. 2. Um corredor (circulação de uma loja) possui 25 m de comprimento, 3m de largura e 4 m de altura (pé direito), teto claro, paredes claras, piso escuro. Deve ser iluminado com luminárias Philips TMS 500 c/ RN 500–2 TLD 32 W, com duas lâmpadas fluorescentes TLDRS 32/84, em ambiente normal com período de manutenção de 2500 hs. Projete a Iluminação deste corredor. 3. Projetar a iluminação do corredor bloco C da escola. Use o bom-senso. 4. Qual a menor frequência de radiação eletromagnética que deve incidir numa placa metálica com função trabalho de 10 eV, para realizar efeito fotoelétrico? AULA 5 - LUMINOTÉCNICA 1. LUZ: É uma modalidade de energia radiante que um observador verifica pela sensação visual de claridade determinada pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação, no processo de percepção sensorial visual. A faixa de radiações das ondas eletromagnéticas detectadas pelo olho humano se situa entre 380 e 780 nanômetros [1nm = 10 -9 m = 10 Å (Ångström)]. 2. INTENSIDADE LUMINOSA (I): I = Ф/ω ω... Ângulo sólido Um esferorradiano é o ângulo sólido ω correspondente à área S = 1 m², em uma esfera de raio r = 1 m. 2.1- Ângulo sólido ω: É aquele que tem por vértice o centro da esfera e que é limitado pelo contorno da área unitária na superfície da esfera, vem a ser um esferorradiano (sr). Exemplo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anders_Jonas_%C3%85ngstr%C3%B6m 48 Se uma fonte luminosa, localizada no centro da esfera de raio unitário, irradiar a mesma intensidade luminosa de I = 1 cd, cada metro quadrado da superfície da esfera receberá um fluxo luminoso de Ф = 1 lm. Qual será o fluxo luminoso que incidirá sobre a esfera toda? Solução: Como a superfície da esfera S é dada por S = 4..R² e R = 1m , então: S = 12,56 m². 1m² ------- 1lm 12,56 m²----Ф Ф = 12,56 lm Os fabricantes, em seus catálogos, apresentam curvas de distribuição da intensidade luminosa (Diagrama Polar). Costuma-se, na representação polar, referir os valores de intensidade luminosa, constantes, ao fluxo de 1000 lm. Conhecidas as curvas fotométricas das lâmpadas (Intensidade luminosa em candelas referidas a 1000 lumens da lâmpada), podemos determinar a intensidade luminosa e com isso o iluminamento num determinado ponto. O nível de Iluminamento E (Lux), pode ser obtido nos planos horizontal e vertical, sendo: - No plano Vertical : EV = I(θ).sen 3 θ / d² - No plano Horizontal: EH = I(θ).cos 3 θ / h² - No ponto P : EP = I(θ).cos 3 θ / D² Iluminâncias ou Iluminamentos podem ser determinados também em função: - Da idade do observador; - Da velocidade e precisão exigidas na operação; Fonte de luz I D h D.cosθ θ d P 49 - Da refletância da superfície onde se desenvolve a tarefa. - Do tipo de luminária Exemplo: 1. Uma luminária modelo PL 700 MV, utilizando uma lâmpada vapor de mercúrio HPL-N 700 encontra-se 6 m acima do plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária: a) Num ponto de foco direto ( θ=0). b) Num ponto P1 com inclinação de 25° na luminária, em relação ao foco direto. c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto. 2. Utilizando uma Luminária modelo PL400MV com uma lâmpada mista de 500 W, posição de foco direto com altura ao plano de trabalho igual a 3,2 m; poderia ter um iluminamento satisfatório para um ambiente como um auditório escolar? TRABALHO N° 4 1. Uma luminária modelo PL 400 MV, utilizando uma lâmpada vapor de mercúrio HPL-N 400 encontra-se 5 m acima do plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária: a) Num ponto de foco direto (θ=0). b) Num ponto P1 com inclinação de 25° na luminária, em relação ao foco direto. c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto. d) Num ponto P3 com inclinação de 65° na luminária, em relação ao foco direto. 2. Uma luminária modelo PL 400 MV, utilizando uma lâmpada mista ML 250 encontra-se 3,6 m acima do plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária: a) Num ponto de foco direto (θ=0). b) Num ponto P1 com inclinação de 30° na luminária, em relação ao foco direto. c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto. d) Num ponto P3 com inclinação de 60° na luminária, em relação ao foco direto. ANEXO 1 50 1. TABELA DE ILUMINÂNCIAS OU ILUMINAMENTOS MÉDIOS EM LUX. VALORES DE E. (ILUMINAMENTOS) ILUMINÂNCIAS MÉDIAS EM LUX ATIVIDADES NBR- 5413/82 ESCRITÓRIOS Salas de Trabalhos 300 a 750 Salas de Desenho 500 a 1000 Arquivos 300 ESCOLAS Salas de Aula 300 Artes Manuais - Desenhos 500 Refeitórios 100 Auditórios 200 Quadro Negro 500 Corredores 60 LOJAS Circulação 300 Área de Exposição 500 Balcões - Mostruários 600 a 1000 Exposições de Realce 1500 a 5000 Depósito 200 INDÚSTRIAS Depósitos 200 Fabricação em Geral 300 Inspeção Comum 300 a 500 Inspeção Delicada 500 a 1000 Empacotamento e Encaixotamento 150 Montagem Simples 300 a 500 Montagem Delicada 1000 HOSPITAIS Enfermaria 200 a 500 Salas de Operações 500 Mesa de Operações 6000 Laboratórios 200 a 500 BIBLIOTECAS Iluminação Geral 100 Mesas 500 Estantes 300 fichários 300 51 ANEXO 2 52 53 54 ANEXO 3 - FLUXO LUMINOSO DAS LÂMPADAS LÂMPADAS INCANDESCENTES STANDARD CODIGO COMERCIAL POTÊNCIA (W) FLUXO LUMINOSO (Lm) 115-120V 125V 130V 220V 240V Standard (E-27) 25 280 260 260 220 210 40 510 500 500 430 430 60 840 830 830 720 720 100 1670 1500 1560 1380 1370 150 2620 2470 2460 2190 2160 200 3460 - 3400 3120 3080 300 5310 - 5220 5040 5320 500 9400 - 9350 8650 8500 Standard (E-40) 300 5310 - 5220 5040 5320 500 9400 - 9350 8650 8500 LÂMPADAS INCANDESCENTES SOFT CÓDOGO COMERCIAL POTÊNCIA (W) FLUXO LUMIONOSO (Lm) 115-120V 125V 130V 220V 240V Soft (E-27) 25 260 250250 200 200 40 490 480 480 400 380 60 790 770 770 650 600 100 1470 1450 1450 1280 1260 LÂMPADAS INCANDESCENTES ESPELHADAS CÓDIGO COMERCIAL POTÊNCIA (W) FLUXO LUMINOSO (Lm) 120 V 220V Compactalux Facho Médio 100 1100 1000 150 1600 1450 300 3600 3550 Compactalux K 60 540 600 100 1070 1000 Compactalux Spot 60 650 550 100 1700 1050 Bulbo Prateado 60 730 620 100 1280 1200 Mini-Spot 40 360 320 60 595 550 Continuação 55 LÂMPADAS FLUORESCENTES CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) TL 15/54 690 TLD 15/33 900 TLD 15/54 900 TLD 15/75 840 TLD 30/33 2250 TLD 30/34 1500 TLD 30/54 1900 TLD 30/75 2000 TLDRS 20/27 650 TLDRS 20/33 1120 TLDRS 20/34 760 TLDRS 20/37 650 TLDRS 20/47 700 TLDRS 20/54 1000 TLDRS 32/64 2500 TLDRS 32/84 2900 TLDRS 32/85 2750 TLRS 20/27 650 TLRS 20/34 760 TLRS 20/37 650 TLRS 20/75 1060 TLRS 40/27 1700 TLRS 40/33 3000 TLRS 40/34 2020 TLRS 40/37 1700 TLRS 40/47 1800 TLRS 40/54 2550 TLRS 40/75 2700 TLRS 65/27 2800 TLRS 65/33 4950 TLRS 65/34 3200 TLRS 65/37 2850 TLRS 65/57 2800 TLRS 65/75 4500 TLRS 110/33 8900 TLRS 110/54 7600 TLRS 110/75 8300 PL *5 250 PL *7 400 PL *9 600 PL *11 900 PL *13 900 56 LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) HPL-N 80 3600 HPL-N 125 6000 HPL-N 250 12600 HPL-N 400 22000 HPL-N 700 38500 HPL-N 1000 56000 LÂMPADAS DE LUZ MISTA CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) ML 160 3000 ML 250 5500 ML 500 13500 LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO A ALTA PRESSÃO CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) SON 50 3300 SON 70 5800 SON 150 13250 SON 250 25000 SON 400 47000 SON 1000 120000 SON/T 150 13500 SON/T/250 27000 SON/T 400 47000 SON/T 1000 130000 LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO DE BAIXA PRESSÃO CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) SOX 35 4800 SOX 65 8000 SOX 90 13500 SOX 136 22500 SOX 180 33000 LÂMPADAS A VAPOR METÁLICO CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) HPI 400 27600 HPI/T 400 31500 HPI/T 1000 81000 HPI/T 2000 183000 HPI/T 2000 U 189000 LÂMPADAS DE HALOGÊNIO CÓDIGO COMERCIAL FLUXO LUMINOSO (Lm) HÁ 300 5100 HÁ 500 9500 HÁ 1000 22000 HÁ 1500 33000 HÁ 2000 44000 HAD 500/2 10000 HAD 1000 24000 Continuação 57 ANEXO 4 - Índice do Local 58 Curiosidade: Por que os pássaros não tomam choque quando pousam nos fios de alta tensão? Resp: Curiosamente, os pássaros conseguem pousar sobre fios elétricos, encapados ou não, sem levar choque. Aparentemente causa grande espanto quando analisado, pois quando um fio desencapado é tocado libera grande descarga elétrica. Com os pássaros é diferente. A distância entre as patas dos pássaros é bem curta, não é suficiente para gerar uma diferença de potencial elétrico entre dois pontos (DDP). O choque, dessa forma, somente acontece quando a corrente elétrica entra por um determinado local e sai por outro, ou seja, fecha o ciclo da eletricidade que é a condução de energia. A eletricidade liberada no pássaro não lhe provocará uma descarga elétrica porque ele não estará encostado em nenhum objeto a não ser o fio, porém, se o pássaro desequilibrar e encostar-se a outro objeto, ele receberá a corrente elétrica. Se uma pessoa, por descuido ou curiosidade, pegar um fio com as duas mãos, nada acontecerá também; desde que ela esteja como pássaro, sem encostar-se a nada além daquele fio. Agora se você pegar em um fio destes e der diferença de potencial a ele (encostar-se a algo - outro fio, poste....) o choque acontecerá. Em localidades que existem Tuiuiús, os fios das redes elétricas são mais afastados uns dos outros. O pouso deles sobre estes fios não ocasiona o choque; porém suas asas são muito grandes; no pouso ou ao voar a asa pode encostar-se a outro fio gerando uma ddp e ocasionando a passagem de corrente pelo pássaro ou como é mais conhecido - o famoso choque elétrico Continuação 59 ANEXO 5- Coeficiente de utilização Tipos 60 Continuação 61 Continuação Teto branco........75% Parede branca............................50% Parede clara...............................30% Teto claro............50% Parede medianamente clara.....10% 62 Continuação 63 Continuação ANEXO 6 64 ANEXO 7 FATOR DE UTILIZAÇÃO- fu 65 Continuação. 66 xxxxx Continuação 67 ANEXO 8 Esquema Básico para Cálculo de Lâmpadas Incandescentes e Fluorescentes Fluxo Total........................F = E.S/(Fu.Fd) Número de Lâmpadas.....NºL = F/f Número de Calhas..........NºC = NºL/NºL de cada calha 68 AULA 6 : ELETROTÉCNICA Tabela 6.1 – Potências Nominais Típicas de Eletrodomésticos. Aparelho Potência (KW) Aquecedor de água por acumulação (Boiler) * 50 a 100 litros 1,0 * 150 a 200 litros 1,25 * 250 litros 1,5 * 300 a 350 litros 2,0 * 400 litros 2,5 Aquecedor de água por passagem 4,0 a 8,0 Aquecedor de ambiente (portátil) 0,7 a 1,3 Aspirador de pó 0,25 a 0,8 Batedeira doméstica 0,07 a 0,3 Cafeteira 1,0 Chuveiro 2,5 a 5,4 Condicionador de ar * 2125 Kcal / h 1,5 * 2500 Kcal / h 1,65 * 3000 Kcal / h 1,9 * 3500 Kcal / h 2,1 * 4500 Kcal / h 2,9 * 5250 Kcal / h 3,1 * 7500 Kcal / h 4,0 Congelador freezer 0,35 a 0,5 Exaustor doméstico 0,3 Ferro de passar roupas 0,4 a 1,65 Fogão residencial 4,0 a 12,0 Forno de microondas residencial 1,2 Geladeira doméstica 0,15 a 0,4 Lavadora de pratos residencial 1,2 a 2,7 Lavadora de roupas residencial 0,5 a 1,0 Liquidificador 0,1 a 0,25 Máquina de costura doméstica 0,06 a 0,15 Máquina de escrever 0,15 Moedor de lixo residencial 0,3 a 0,6 Secadora de roupas residencial 2,5 a 6,0 Secador de cabelo portátil 0,5 a 1,5 Televisor transistorizado 0,07 a 0,1 Torradeira 0,5 a 1,2 Torneira elétrica 2,5 a 3,2 Ventilador portátil 0,06 a 0,1 Computador – Scaner – Impressora 1 69 Equipamento cosФ η a Iluminação Incandescente 1 1 1 Mista 1 1 1,4* Vapor de sódio à baixa pressão (sempre aparelhos compensados) * 18 a 180 W 0,85 0,7 a 0,8 1,6* Aparelhos não compensados (Baixo cosФ) Iodeto metálico 220V – 230 a 100 W 380 V – 2000 W 0,6 0,6 0,9 a 0,95 0,9 3,5* 3,5* Fluorescente com starter – 18 a 65 W partida rápida – 20 a 110 W 0,5 0,5 0,6 a 0,83 0,54 a 0,8 3,2 a 2,4 3,7 a 2,5 Vapor de mercúrio * 220 V – 50 a 1000 W 0,5 0,87 a 0,95 4,0* Vapor de sódio à alta pressão * 70 a 1000 W 0,4 0,9 4,2* Aparelhos compensados (Alto cosФ) Iodeto metálico 220V – 230 a 100 W 380 V – 2000 W 0,85 0,85 0,9 a 0,95 0,9 2,4* 2,4* Fluorescente com starter – 18 a 65 W * partida rápida – 20 a 110 W 0,85 0,85 0,6 a 0,83 0,54 a 0,8 1,9 a 1,4 2,2 a 1,5 Vapor de mercúrio * 220 V – 50 a 1000 W 0,85 0,87 a 0,95 2,5* Vapor de sódio à alta pressão * 70 a 1000 W 0,85 0,9 2,0* Motores Trifásicos de Gaiola ou Curto-Circuito Até 600 W 0,5 - 2,0 De 1 a 4 CV 0,75 0,75 1,8 De 5 a 50 CV 0,85 0,8 1,5 Mais de 50 CV 0,9 0,9 1,2 Aquecimento por Resistor 1,0 1,0 1,0 * Para certos aparelhos de iluminação, o fator a foi majorado para levar em conta as correntes absorvidas na partida. Quando o Fator a variar entre dois valores utilize, nos cálculos, o maior valor. 70 Seções mínimas dos condutores de proteção Sf (mm²) Sp(mm²) S 16 S 16 < S 35 16 S > 35 S/2 Seções mínimas dos condutores de proteção Sf (mm²) Sp (mm²) S 16 S 16 < S 35 16 50 25 70 35 95 50 120 70 150 70 185 95 240 120 300 150 400 185 500 240 Tamanho nominal dos eletrodutos mm 16 20 25 32 40 50 60 75 85 Pol 3/8 1/2 3/4 1 11/4 11/2 2 21/2 3 Equivalência AWG x mm² AWG 14 12 10 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250 300 350 400 500 mm² 1,5 2,5 4 6 10 16 25 50 70 70 95 120 120 150 185 240 Seções mínimas dos condutores fase nas instalações residenciais Tomadas de corrente em quartos, salas e similares: 1,5 mm² Tomadas de corrente em cozinhas, áreas de serviço, garagens e similares: 2,5 mm² Iluminação: 1,5 mm² Aquecedor de água em geral 4,0 mm² Aparelhos de condicionadores de ar 2,5 mm² Fogões elétricos 6,0 mm² 71 Capacidade de condução de corrente e queda de tensões – Temperatura ambiente de 30°C – Instalação em eletrodutos (Aparentes, embutidos ou em canaletas, calhas fechadas ou molduras) S (mm²) Capacidade (A) 2 condutores carregados 3 condutores carregados Diâmetro nominal externo-mm 1,5 17,5 15,5 2,8 2,5 24 21 3,4 4 32 28 3,9 6 41 36 4,4 10 57 50 5,6 16 76 68 6,5 25 101 89 8,0 35 125 110 9,1 50 151 134 10,8 70 192 171 12,2 95 232 207 14,4 120 269 239 15,6 150 309 275 17,4 185 353 314 19,3 240 415 370 21,9 300 477 426 - 400 571 510 - 500 656 587 - 630 758 678 - 800 881 788 - 1000 1012 906 - Eletrodutos rígidos de PVC Tamanho nominal Diâmetro externo (mm) Espessura da parede (mm) 16 16,4 2,0 20 20,8 2,5 25 25,9 2,6 32 32,9 3,2 40 41,9 3,6 50 47,4 4,0 60 50,0 4,6 75 74,7 5,5 85 87,6 6,2 72 Eletrodutos rígidos de aço-carbono Tamanho nominal Diâmetro externo (mm) Espessura de parede (mm) 10 16,7 2,00 15 20,9 2,25 20 26,5 2,25 25 33,3 2,65 32 41,4 3,00 40 47,3 3,00 50 59,3 3,35 65 75,1 3,75 80 87,9 3,75 90 100,6 4,25 100 113,3 4,25 125 138,7 5,00 150 160,1 5,30 Ocupação máxima do eletroduto: A área útil do eletroduto é dada por: Ae = [.(de - 2e)²]/4 (mm²)...onde: de= diâmetro externo (mm) e = espessura (mm) A área total de um condutor/cabo isolado Ac é dado por: Ac = .d²/4 (mm²).........onde d= diâmetro externo do condutor/cabo isolado. Assim, o número máximo de condutores ou cabos isolados, iguais entre si, que pode ser contido em um eletroduto será: N= 0,4.Ae/Ac N ...número inteiro menor ou mais próximo (bom senso) Exemplo: Tomemos como exemplo, condutores isolados de seção nominal 2,5 mm², cujo diâmetro nominal, com a isolação é de 3,5324 mm e seja um eletroduto de PVC de tamanho nominal 20. Determinar o número máximo de condutores que podem ser colocados dentro deste eletroduto. Solução: da tabela anterior: de = 20,8 mm e = 2,5 mm, então: Ae = /4.(20,8 – 2. 2,5)² = 196,067 mm² Ac = /4. (3,5324²) = 9,8 mm², assim: N = 0,4. 196,067/9,8 = 8 8 condutores 73 Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC Sn mm² Número de condutores dentro do eletroduto 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 4 16 16 20 20 20 25 25 25 25 6 16 20 20 25 25 25 25 32 32 10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 25 25 32 32 40 40 40 50 50 50 35 25 32 40 40 50 50 50 50 60 50 32 40 40 50 50 60 60 60 75 70 40 40 50 50 60 60 75 75 75 95 40 50 60 60 75 75 75 85 85 120 50 50 60 75 75 75 85 85 - 150 50 60 75 75 85 85 - - - 185 50 75 75 85 85 - - - - 240 60 75 85 - - - - - - Acima de 240 Usar eletrocalhas, bandeja ou dutos. Tipo de isolação de um condutor Isolação Características V0/V T(°C) PVC/A Cloreto de polivinila 0,61/1 70 PVC/B Cloreto de polivinila 12/20 70 PE Polietileno termoplástico 12/20 70 EPR Borracha etileno-propileno 27/35 90 XLPE Polietileno reticulado quimicamente 27/35 90 V0....Tensão entre o condutor e a terra. V.... Tensão entre condutores (KV) T..... Temperatura máxima de operação contínua (°C) 74 AULA 7 – ELETROTÉCNICA 1. CÁLCULO DE CORRENTE DE PROJETO : IB IB = PN . a . b . c . d. e. f ( A ) PN .... Potência nominal de saída dos equipamentos alimentados pelo circuito- Tabela 6.1 a = 1 / η.cosФ (tomadas: a = 1) Tabela 6.2 b = f.u.........Fator de Utilização O regime de funcionamento de um equipamento de utilização pode ser tal que a potência utilizada seja inferior à potência nominal (de entrada), daí a definição do fator de utilização de um equipamento (b): Geralmente não é usado em circuitos terminais (b = 1). b = potência utilizada / potência nominal Logicamente a escolha desse coeficiente exige um bom conhecimento dos equipamentos de utilização e de suas condições de funcionamento. Devemos considerar que: -Para equipamentos a motor de uma instalação industrial, na falta de informações mais precisas, podemos adotar b = 0,75. -Para os aparelhos de iluminação, de aquecimentos e de ar condicionado, em qualquer tipo de instalação, devemos adotar sempre b = 1. - Para as tomadas de corrente em qualquer tipo de instalação, devemos adotar b = 1. c = Fator de Demanda, não se aplica a circuitos terminais - Tabelas 7.3 e 7.4 e para motores c=1 d = Fator que leva em conta o crescimento de carga no circuito, varia de 1 (crescimento nulo) a geralmente 1,25 (crescimento de 25%) – Deve ser criteriosamente escolhido pelo projetista. e = Fator aplicado aos circuitos de motores: = 1,25 para circuito com um único motor. = 1,25 aplicável ao maior motor, nos circuito que alimentam vários motores. * Quando existires vários motores com a maior potência, apenas um deles é considerado como o maior motor. f = Fator relacionado com o tipo de alimentação do circuito. Tabela 7.5 Quando tivermos no circuito condições diferentes de temperatura (ambiente ou do solo) ou de agrupamento de condutores (mais de três condutores carregados) ou de eletrodutos, devemos calcular a corrente fictícia de projeto, IB‟: IB’ = IB / K K ... Fator que leva em conta a temperatura, agrupamento de condutores e de eletrodutos e será dado por: 75 K = K1 . K2 . K3 K1 .. Fator de Correção de Temperatura - Tabela 7.6 K2.. Fator de Agrupamento de Condutores - Tabelas: 7.7 e 7.8 K3.. Fator de Agrupamento de Eletrodutos - Tabelas: 7.9 e 7.10 Faça algumas criticas a respeito desta instalação! Tabela 7.3-FATORES DE DEMANDA PARA UNIDADES RESIDENCIAIS Potência instalada de iluminação e tomadas (KW) Fator de Demanda - c 0 < P ≤ 1 0,86 1 < P ≤ 2 0,75 2 < P ≤ 3 0,66 3 < P ≤ 4 0,59 4 < P ≤ 5 0,52 5 < P ≤ 6 0,45 6 < P ≤ 7 0,40 76 7 < P ≤ 8 0,35 8 < P ≤ 9 0,31 9 < P ≤ 10 0,27 P > 10 0,24 Tabela 7.4 – FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES EM GERAL Uso Fator de Demanda - c Iluminação 1 Aquecimento/Ar Condicionado 1 Tomadas (N= nº de tomadas)- Não consideradas as destinadas à ligação de aparelhos fixos 1 + 0,9/N Aquecimento de água (“Boilers”, chuveiros, torneiras, etc.) 1 Aparelhos para cozinhar ( fogõese fornos) 0,7 Tabela 7.5 – VALORES DO FATOR: f Tipo de alimentação Tensão (V) f ( A/KW) Monofásica ( F – N ou F – F) 110 9 115 8,6 127 8 208 4,8 220 4,5 230 4,3 Trifásica 205 2,8 220 2,7 230 2,5 380 1,5 440 1,3 460 1,25 Tabela7.6 – FATORES DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA – K1 Temperatura (°C) Isolação PVC EPR ou XLPE Ambiente 15 1,15 1,1 20 1,1 1,1 25 1,05 1,05 35 0,95 0,95 40 0,85 0,9 45 0,8 0,85 50 0,7 0,8 55 0,6 0,75 Do solo 15 1,05 1,05 25 0,95 0,95 30 0,9 0,95 35 0,85 0,9 40 0,75 0,85 45 0,4 0,8 77 50 0,65 0,75 Tabela 7.7 – Fatores de correção para agrupamentos de mais de um circuito ou mais de um cabo multipolar instalados em eletrodutos ou calhas, ou agrupados sobre uma superfície. Disposição dos cabos Fatores de correção Número de circuitos ou cabos multipolares 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 Agrupados sobre uma superfície ou contidos em eletroduto ou calha 1 0,8 0,7 0,65 0,6 0,55 0,55 0,5 0,5 0,5 0,45 0,45 0,4 Camada única em parede ou piso contíguos 1 0,85 0,8 0,75 0,75 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,65 espaçados 1 0,95 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 Camada única no teto contíguos 0,95 0,8 0,7 0,7 0,65 0,65 0,65 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,55 espaçados 0,95 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 Tabela 7.8- Fatores de agrupamento para mais de um circuito - cabos unipolares ou cabos multipolares diretamente enterrados. Número de circuitos Distância entre cabos *(a) Nula Diâmetro do cabo 0,125m 0,25m 0,5m 2 0,75 0,80 0,85 0,80 0,90 3 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 4 0,60 0,60 0,70 0,75 0,80 5 0,55 0,55 0,65 0,70 0,80 6 0,50 0,55 0,60 0,70 0,80 Tabela 7.9 – Fatores de correção em função do número de eletrodutos no ar e da sua disposição. Número de eletrodutos dispostos horizontalmente 1 2 3 4 5 6 Número de eletrodutos dispostos verticalmente 1 1,00 0,94 0,91 0,88 0,87 0,86 2 0,92 0,87 0,84 0,81 0,80 0,79 3 0,85 0,81 0,78 0,76 0,75 0,74 4 0,82 0,78 0,74 0,73 0,72 0,72 5 0,80 0,76 0,72 0,71 0,70 0,70 6 0,79 0,75 0,71 0,70 0,69 0,68 Tabela 7.10– Fatores de correção em função do número de eletrodutos enterrados ou embutidos e de sua disposição. Número de eletrodutos 78 dispostos horizontalmente 1 2 3 4 5 6 Número de eletrodutos dispostos verticalmente 1 1,00 0,87 0,77 0,72 0,68 0,65 2 0,87 0,71 0,62 0,57 0,53 0,50 3 0,77 0,62 0,53 0,48 0,45 0,42 4 0,72 0,57 0,48 0,44 0,40 0,38 5 0,68 0,53 0,45 0,40 0,37 0,35 6 0,65 0,50 0,42 0,38 0,35 0,32 3. SEÇÕES DE FIOS E CABOS O padrão norte-americano, ainda em uso no Brasil, consiste na utilização da escala “AWG- American Wire Gage” de diâmetros e, a partir de determinado valor, na indicação de seções normalizadas em unidades do sistema inglês. A escala AWG é uma progressão geométrica, de diâmetros em polegadas relacionada com os passos de estiramento dos fios; trata-se de uma escala retrocessiva, isto é, os números diminuem com o crescimento dos diâmetros. Acima de 4/0 são indicadas as seções em “circular mil” (cmil) ou em “10 3 circular mil” (Kcmil); 1 circular mil é a área de um circulo cujo diâmetro é 1 milésimo de polegada. 1 cmil = 5,067 x 10 -4 mm² O IEC (International Electrotechnical Commission) recomenda que as seções dos fios e cabos sejam expressas em milímetros quadrados, de acordo com uma escala padronizada, já usada na maioria dos países. 4. ELETRODUTOS OU CONDUÍTES. Tubos destinados à construção de condutos elétricos. 5. CONDULETE. Tipo especial de caixa de derivação para instalações aparentes, dotadas de tampa própria e de partes roscadas para fixação direta de eletrodutos rígidos. 79 6. MOLDURA. Conduto de instalação aparente destinado a ser fixado ao longo de paredes, compreendendo uma base fixa com ranhuras para a colocação de condutores e uma tampa desmontável em toda a sua extensão. 7. BANDEJA. Conduto de instalação aparente, aberto em toda sua extensão, onde os condutores são lançados. 8. CANALETA. Conduto com tampas ao nível do solo removíveis em toda sua extensão. Podem conter cabos isolados ou cabos embutidos em eletrodutos. 9. DUTO. Tubo destinado à construção de condutos subterrâneos. 80 10. POÇO OU PRUMADA. Conduto vertical formado pela estrutura do prédio. EXERCÍCIO Determinar a corrente de projeto nos casos: a) Circuito terminal que alimenta um motor trifásico de 60 CV, 380 V. (Resp: 99,36 A) b) Circuito terminal que alimenta 15 aparelhos de iluminação fluorescente, compensados, partida rápida, com 4 lâmpadas de 65 W cada, 220 V, monofásico ( F-N). (Resp: 38,61 A) c) Circuito de distribuição que alimenta um quadro de distribuição de motores, trifásicos, 460 V, com 3 motores de 20 CV, 5 motores de 10 CV e 12 motores de 4 CV . (Resp: 182,47 A) d) Circuito F-N de uma residência, alimentando: - 6 pontos de luz (incandescente) de 100 W cada; - 8 tomadas de uso geral de 100 VA cada, sendo de 110 V a tensão. (Resp: 10,836 A) e) Circuito de distribuição que alimenta o quadro de um conjunto comercial; trifásico (3F – N), 220 V, com as seguintes cargas ligadas ao quadro: - 34 aparelhos de iluminação fluorescente, compensados, partida rápida, 4 X 40 W, cada; - 53 tomadas de uso geral. 200 VA cada; - 7 aparelhos de ar condicionado de 2,1 KW cada (potência de entrada); - 2 chuveiros de 4,5 KW. (Resp: 209,016 A) f) Circuito de distribuição que alimenta um quadro de distribuição de motores trifásicos de 380 V, com 5 motores de 20 CV, 10 motores de 15 CV, 6 motores de 7,5 CV. Considere que as alimentações dos motores são feitas através de 5 circuitos, com cabos multipolares separados de 25 cm, com isolação XLPE, em único eletroduto, diretamente enterrado e sob temperatura de 35 °C. (Resp: 619,746 A) 81 Resolução dos exercícios a) Circuito terminal: b = c = 1 1 CV = 736 W IB = Pn.a.b.c.d.e.f = (60.736).1,2.1.1.1.1,25.1,5/1000 = 99,36 A b) Circuito terminal: b = c = 1 IB = Pn.a.b.c.d.e.f = (4.65.15).2,2.1.1.1.1.4,5/1000 = 38,61 A. c) IB1 = Pn.a.b.c.d.e.f = (1.20.736).1,5.0,75.1.1.1,25.1,25/1000 = 25,875 A Pn.a.b.c.d.e.f = (2.20.736).1,5.0,75.1.1.1.1,25/1000= 41,4 A = 67,25 A Q.T. 15 Luminarias com 4 lâmp. Fluoresc.de 65 W cada, partida rápida (F-N) -220 V IB 60 CV 380V- 3 Q.T. IB Circuito de Distribuição IB 3 x 20 CV - 3 5 x 10CV - 3 12 x 4 CV - 3 IB1 IB2 IB3 460 V Q.D. 335 mm² + 116mm² 40mm 2 6mm² 16mm 82 IB2 = Pn.a.b.c.d.e.f = ( 1.10.736).1,5.0,75.1.1.1,25.1,25/1000 = 12,9375 A Pn.a.b.c.d.e.f = (4.10.736).1,5.0,75.1.1.1.1,25/1000 = 41,4 A = 54,3375 A IB3 = Pn.a.b.c.d.e.f = (1.4.736).1,8.0,75.1.1.1,25.1,25/1000 = 6,21 A Pn.a.b.c.d.e.f = (11.4.736).1,8.0,75.1.1.1.1,25/1000 = 54,648 A = 60,858 A IB = (IB1 + IB2 + IB3) = 67,25 + 54,3375 + 60,858 = 182,4705 A d) IB1 = Pn.a.b.c.d.e.f = (6.100).1.1.0,86.1.1.9/1000 = 4,644 A IB2 = Pn.a.b.c.d.e.f = (8.100).1.1.(0,86).1.1.9/1000 = 6,192 A IB = IB1 + IB2 = 10,836 A 800 W = 0,8 KW 6 lâmp. incand. de 100 W cada 8 tomadas de
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