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INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS

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2- INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
 
ACÇÕES NA ESTRUTURA 
CAUSAS DA DETERIORAÇÃO 
DETERIORAÇÃO 
ANOMALIAS 
INSPECÇÃO 
SINTOMAS (indícios) 
DIAGNÓSTICO 
DETERMINAÇÃO DAS 
PROJECTO DE REPARAÇÃO 
PROJECTO DE REFORÇO 
ACÇÕES DE REPARAÇÃO 
E/OU REFORÇO 
 
TIPOS DE INSPECÇÕES 
INSPECÇÕES PERIÓDICAS – são realizadas no âmbito de um programa de 
manutenção da estrutura (inspecções proactivas). 
São em geral inspecções visuais e pouco profundas, com vista a 
detectar indícios de anomalias, ou anomalias de fácil detecção e 
diagnóstico. 
Os relatórios das inspecções periódicas podem recomendar acções de 
manutenção ou pequenos trabalhos de reparação, ou propor a 
realização de inspecções especiais. 
 
INSPECÇÕES EXCEPCIONAIS OU ESPECIAIS - resultam de 
recomendações de inspecções visuais ou de denúncias de utentes 
(inspecções reactivas). 
Têm em vista a analisar anomalias importantes, determinar as suas 
causas (diagnosticar), e a recomendar a elaboração de projectos de 
reparação e/ou reforço. 
Nestas inspecções pode ser necessário utilizar meios de inspecção e 
ensaio dos materiais e da estrutura ou elaborar a análise da estrutura 
com vista a quantificar a sua capacidade resistente. 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
NÍVEIS DE INSPECÇÃO 
1. INSPECÇÃO VISUAL - levantamento 
exaustivo das anomalias, com 
identificação e medição da abertura 
de fendas, detecção de corrosão 
das armaduras e suas causas, ... 
 
2. LEVANTAMENTO DIMENSIONAL - caso não exista projecto 
devem ser efectuados desenhos de dimensionamento da 
estrutura. Se existir projecto, deverá ser efectuada a 
comprovação da geometria realmente executada. 
 
 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
3. EXECUÇÃO DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS SIMPLES: 
• Resistência e 
uniformidade do 
betão: esclerómetro, 
ultra-sons, pull-off, 
pull-out. 
 
 
 
 
 
 
 
• Corrosão: 
profundidade de 
carbonatação 
(com soluto de 
fenolftaleína), 
índice de cloretos, 
humidade do betão, 
resistividade eléctrica, 
potencial eléctrico. 
 
 
 
• Detecção de delaminação e de ocos no interior: som de 
resposta ao impacto com o martelo. 
• Constituição química do betão: ensaios químicos ao cimento, 
aos inertes (inertes reactivos que possam provocar a reacção 
com o álcalis do cimento). 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
4. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS - caso não existam 
documentos relativos ao controle de qualidade dos materiais 
aplicados em obra deverão ser efectuados os seguintes ensaios 
não destrutivos: 
• CARACTERIZAÇÃO 
DO BETÃO - ensaio 
de carotes extraídas 
do betão para 
quantificação da: 
? Resistência à 
compressão 
? Porosidade 
? Permeabilidade à 
água e ao ar 
? Absorção e água 
? Resistência ao 
gelo/degelo 
 
 
• CARACTERIZAÇÃO ARMADURAS ORDINÁRIAS - extracção e 
ensaio à tracção de provetes das armaduras. 
 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
5. LEVANTAMENTO DAS ARMADURAS - se existir projecto, deverão 
ser comprovadas das armaduras executadas. Caso não exista 
projecto, deverá ser efectuado o levantamento das armaduras. 
A inspecção das armaduras pode ser 
efectuada recorrendo a: 
• Magnetómetro (FerroScan da Hilti, por 
exemplo), 
• Radiografia ou 
• Demolição localizada. 
 
6. INSPECÇÃO ÀS FUNDAÇÕES 
• Executar estudos geotécnicos (sondagens e ensaios 
geotécnicos) para caracterizar os solos de fundação. 
• Conhecer a história dos movimentos de terras e alterações 
dos solos na vizinhança das fundações da estrutura: 
escavações, descompressão de terrenos, construções 
adjacentes, execução de muros de contenção, ancoragens 
ao solo, deslizamentos ou rotações de muros próximos, 
movimentos de taludes. 
• Investigar alterações de linhas de água, lençóis freáticos, 
roturas de canalizações de esgotos ou outras, etc.. 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
7. AVALIAR AS CARGAS APLICADAS - avaliar as cargas aplicadas 
à estrutura e conhecer a história das acções a que a estrutura 
foi sujeita: 
• sismos, 
• sobrecargas excessivas, 
• acção do fogo, 
• tipos de utilização, etc. 
 
8. ANÁLISE DO PROJECTO - análise do projecto da estrutura (se 
houver projecto) e contactar o projectista para esclarecer 
eventuais dúvidas, nomeadamente, confirmar se a estrutura foi 
executada de acordo com o projecto fornecido ou se houve 
alterações posteriores. 
É frequente existirem grandes diferenças entre o projecto de 
licenciamento, arquivado nos serviços camarários, e o projecto 
de execução, ou terem sido efectuadas alterações ao projecto 
de execução durante a obra que não constam do projecto de 
licenciamento. 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
9. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DA OBRA - análise dos 
documentos da obra e contactos com o empreiteiro para 
esclarecer quaisquer dúvidas na sua interpretação: 
• livro de obra, 
• actas das reuniões de obra, 
• elementos de pormenorização e preparação de obra, 
• documentos de controle de qualidade tais como o controlo 
dos betões, dos aços das armaduras ordinárias e dos aços 
de pré-esforço, 
• telas finais, etc.. 
10. ANÁLISE DE OUTROS DOCUMENTOS - análise dos documentos 
relativos a: 
• manutenção da estrutura, 
• relatórios de inspecção periódicas ou excepcionais 
anteriores, 
• reparações ou reforços já realizados. 
11. ANÁLISE DA CAPACIDADE RESISTENTE ESTRUTURA - análise da 
capacidade resistente estrutura, com a modelação do 
comportamento estrutural (modelação numérica para as acções 
verticais e horizontais, “push-over analysis”, análise não linear, 
modelação dos danos estruturais, etc.) 
12. ENSAIOS DE CARGA 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
RELATÓRIO DA INSPECÇÃO 
1. INTRODUÇÃO 
Identificação da obra e das razões que justificaram a 
inspecção. Identificação do dono da obra. 
Definição do nível da inspecção. 
Indicação da data do projecto e da construção (idade da obra). 
Identificação dos autores do projecto e do empreiteiro. 
2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA 
Descrição detalhada da estrutura (tipo estrutural, materiais). 
Apresentação do levantamento da estrutura. 
3. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DA ESTRUTURA E DO AMBIENTE 
ENVOLVENTE 
Tipo de utilização: 
• Em edifícios - escritórios, habitação, etc., 
• Em pontes - tipo de tráfego 
Agentes agressivos: humidade, temperatura, exposição solar, 
proximidade do mar, exposição a cloretos ou outros produtos 
químicos. 
4. LEVANTAMENTO DAS ANOMALIAS 
Levantamento exaustivo das anomalias com a sua 
identificação (e quantificação, se possível) e localização em 
plantas e alçados, e com registo fotográfico. 
5. APRESENTAÇÃO DOS ENSAIOS E DOS SEUS RESULTADOS 
INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS 
6. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS E DAS ANOMALIAS 
Análise dos resultados dos ensaios e diagnóstico das 
anomalias: 
• relação causa ⇒ efeito, ou acção ⇒ anomalia. 
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
Conclusões com a avaliação final da estrutura 
Recomendações relativamente a trabalhos de manutenção, 
reparação e/ou reforço. 
Medidas urgentes se necessário: 
• evacuação de edifícios, 
• escoramento, 
• redução de cargas, etc.. 
 
PROJECTO DE REPARAÇÃO 
 
PROJECTO DE REFORÇO ESTRUTURAL 
 
 
INSPECÇÃO VISUAL DE PONTES 
As inspecções visuais simples têm como objectivo caracterizar em termos estruturais 
e de durabilidade os diferentes elementos da obra. 
1. DESCRIÇÃO DA OBRA 
1.1. DESCRIÇÃO GERAL 
i. Localização 
ii. Função (ponte, viaduto, passagem superior ou inferior, rodoviária, 
ferroviária, pedonal, canal, etc.), vãos, comprimento, gabarito. 
iii. Tipo estrutural (descrição geral) 
iv. Dono da Obra 
v. Descrição do projecto (data, peças escritas e desenhadas, etc.) 
vi. Identificação do projectista 
vii. Data da construção 
viii. Identificação do empreiteiro e subempreiteiros, 
ix. Identificação da fiscalização 
x. Númerode faixas de rodagem, vias (largura), passeios (constituição e 
largura), 
1.2. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS 
i. Elementos relativos à construção (actas de reuniões, projectos de alteração, 
pormenores construtivos, livro de obra, telas finais, etc.) 
ii. Tipo estrutural 
? 
? 
? 
? 
? 
? 
? 
Superstrutura – tabuleiro (laje, carlingas, longarinas, .....) 
Infraestrutura – pilares, encontros (perdidos, aparentes), fundações 
(directas ou indirectas). 
iii. Materiais, acessórios (apoios, monitorização permanente,etc.) 
iv. Topografia 
v. Geotecnia 
vi. Trabalhos de manutenção, reparação, alteração ou de reforço efectuados 
(elementos relativos ao projecto, construção, fiscalização, etc.) 
vii. Guarda rodas, guarda corpos, acrotérios, lancis dos passeios, drenagem 
(tubos de queda, rede de drenagem, grelhas, sumidouros, ralos, etc.) 
viii. Serviços que atravessam a ponte (água, esgotos, gás, electricidade, 
telefone, TV cabo, redes de dados, etc.) 
1.3. LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO 
Peças desenhadas: 
Planta de Localização 
Planta de Implantação 
Plantas 
Alçados 
Cortes 
2. INSPECÇÃO 
2.1. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
Lajes, vigas, carlingas, longarinas, pilares, vigas de estribo, muros de testa, muros de 
ala, muros de avenida, fundações, acrotérios, protecções de taludes, lajes de 
transição, etc.. 
i. Profundidade de carbonatação com fenolftaleína 
ii. Ensaio de esclerómetro 
iii. Mapeamento de fendas e medição das aberturas 
iv. Detecção de deformações excessivas ou anormais, deslocamentos, 
assentamentos diferenciais ou globais, rotações, vibrações anormais, 
deslizamentos ou escorregamentos 
v. Corrosão: manchas de óxido de ferro, armaduras sem recobrimento ou com 
recobrimento reduzido, corrosão aparente, fendas ou delaminação do betão 
(localizada ou generalizada) devido à corrosão do aço, ..... 
vi. Deterioração do betão: deterioração por acções mecânicas, deterioração por 
acções químicas 
vii. Plantas, fungos, etc.. 
viii. Erosão dos taludes 
ix. Descalçamento das fundações 
2.2. ELEMENTOS NÃO ESTRUTURAIS E APOIOS 
i. Apoios: funcionamento, lubrificação, limpeza (lixo, areias, vegetação, etc.) 
ii. Juntas estruturais 
iii. Guarda rodas (em betão, metálicos, corrosão, quebrados, ligações 
desaparafusadas, etc.) 
iv. Guarda corpos (em betão, metálicos, corrosão, quebrados, ligações 
desaparafusadas, etc.) 
v. Iluminação (postes, candeeiros, lâmpadas, etc.) e redes eléctricas 
(alimentação da iluminação, rede de terra, etc.) 
vi. Pavimento da faixa de drenagem 
vii. Pavimento dos passeios 
2.3. ENVOLVENTE 
i. Protecções de taludes 
ii. Rede de drenagem 
iii. Vedações 
iv. Serviços afectados pela construção (água, esgotos, gás, electricidade, 
telefone, TV cabo, redes de dados, etc.) 
v. Sinalização rodoviária, ferroviária, pedonal, etc. 
 
PONTE FERROVIÁRIA SOBRE A RIBEIRA DO FARELO 
INSPECÇÃO REPARAÇÃO E REFORÇO 
Introdução - Na linha do 
Algarve, entre Portimão e 
Lagos (ao Km 338,540), 
foi construída em 1922 
uma ponte ferroviária 
sobre a ribeira do Farelo. 
Trata-se da primeira 
ponte ferroviária em betão 
armado construída em 
Portugal. 
Esta obra de arte é 
constituída por uma 
superestrutura em betão 
armado e encontros em 
alvenaria de pedra. A 
superestrutura é formada 
por dois arcos com 
tímpanos fechados com paredes de betão armado, e tabuleiro inferior. A superestrutura 
tem 25m de comprimento e 5.64m de largura. 
Deterioração superficial - A obra apresentava uma fendilhação generalizada, tipo pele 
de crocodilo, a qual é realçada pelos fungos e sujidade que se acomula e por 
eflorescências esbranquiçadas. 
Eram visíveis bastantes fungos no alçado Norte e na viga transversal do apoio Oeste, 
devido a deficiências de drenagem do tardoz desta viga. O reboco encontrava-se 
descolado da base em largas áreas no coroamento dos arcos. Foi observada corrosão 
activa nas armaduras em zonas localizadas. 
Observaram-se fendas com aberturas pouco 
significativas do ponto de vista da resistência mas 
com alguma importância na durabilidade da obra. 
Foi possível identificar reparações com argamassas 
de duas idades diferentes. 
PONTE SOBRE A RIBEIRA DO FARELO 
 
 
 
 
Caracterização do betão - Foram retirados apenas alguns corpos de prova (7 carotes), 
com os quais é possível ter um valor de referência para a resistência do betão à 
compressão. 
Da análise visual das carotes de betão pode-se concluir que se trata de um betão 
compacto, com inertes de calcário rolado de dimensão inferior a 25mm. Nas zonas das 
carotes as armaduras têm recobrimentos de cerca de 50 mm, incluindo a espessura do 
reboco 
PONTE SOBRE A RIBEIRA DO FARELO 
Os ensaios de 
carbonatação revelam 
um bom estado do 
betão nas zonas 
expostas à acção 
solar (profundidade 
de carbonatação de 
5mm), mas alguma 
penetração da 
carbonatação nas 
zonas onde o reboco 
se desligou do betão, 
e em especial nas 
superfícies inferiores 
do tabuleiro. A 
profundidade de 
carbonatação é, no 
entanto, sempre bastante inferior ao 
recobrimento das armaduras. 
O teor de cloretos no betão é em geral alto 
(entre 0.19% e 0.47% do peso de cimento para 
profundidades entre 0mm e 60mm), 
diminuíndo com a profundidade. Os valores 
máximos são tangentes ao valor crítico 
(0.40%) quando se atinge a profundidade das 
armaduras. Em certos pontos, onde as 
armaduras são mais superficiais, é possível que estas tenham sido atacadas pela acção 
dos cloretos. 
Foi efectuada uma campanha com o esclerómetro sobre a superfície rebocada, 
manifestando alguma uniformidade nos valores obtidos nas zonas de reboco 
uivalentes a um betão da classe B35. 
retiradas, são varões lisos sem corrosão activa. 
aparentemente ligado ao betão. 
Dos ensaios de compressão das carotes conclui-se que o betão possui características 
mecânicas eq
Caracterização do aço - As armaduras têm um valor característico da tensão de 
cedência de 250 MPa. As armaduras observadas, quer nas carotes quer nas amostras 
PONTE SOBRE A RIBEIRA DO FARELO 
Trabalhos de 
reparação: 
1 - Descasque de todo 
o reboco; 
2 - Nas zonas onde foi 
detectada corrosão 
activa das armaduras: 
remoção do betão para 
expor as armaduras 
corroídas até 10mm 
para além destas; 
limpeza e protecção 
anti-corrosiva das 
armaduras; 
reconstrução com 
betão ou argamassa 
não-retráctil. 
3 - Reposição dos rebocos com argamassa não-retráctil ou com betão de reparação, em 
função da espessura a repor; 4 - Melhoramento do sistema de drenagem do 
tabuleiro e do tardoz das carlingas dos apoios; 
5 - Impermeabilização do tabuleiro; 6 - Pintura com uma emulsão acrílica 
destinada a controlar a penetração da humidade e a carbonatação, e recobrir as fendas 
com menor abertura; 7 - Limpeza dos aparelhos de apoio. 
Trabalhos de 
reforço: 
Como medida de 
reforço 
considerou-se o pré-
esforço das 
carlingas, 
resolvendo o 
problema da 
fendilhação e as 
questões 
relacionadas com a 
durabilidade que a 
fendilhação 
exagerada pode 
causar. 
O sistema de reforço concebido melhora o comportamento aos estados limites últimos de 
resistência, em especial de flexão. No entanto, não é possível garantir os estados limites 
de resistência para o comboio regulamentar, ficando garantida a segurança para um 
comboio de cargas com 89% e 77% do comboio regulamentar, para a flexão e para o 
esforço transverso, respectivamente. 
O pré-esforço foi realizado com barras tipo Macalloy com 26.5mm de diâmetro, bainhas 
em PVC rígido, e respectivas ancoragens. As bainhas são injectadas com calda e as 
zonas de ancoragem são seladas com betão não retráctil. 
 
 
PONTE FERROVIÁRIA 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS 
• ARMADURAS 
• BETÃO 
 
LEVANTAMENTO DAS ARMADURAS 
 
LEVANTAMENTO DO NÍVEL DE CORROSÃO DAS 
ARMADURAS 
• INSPECÇÃOVISUAL 
• CLORETOS 
• CARBONATAÇÃO 
 
ENSAIOS DE CARGA 
 
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA 
 
 
 
• OBRA EXECUTADA EM 1922 EM BETÃO ARMADO 
• ARCO COM 25m DE VÃO E TABULEIRO INFERIOR 
 
 
 
 
 
VISTA INTERIOR DO ARCO
OESTEESTE
OESTEESTE
VISTA EXTERIOR DO ARCO
B
A D
C
E e FG e H
 
Localização das carotes extraídas. 
 
ANÁLISE DAS CAROTES 
 
CORRECÇÕES 
 
D
h
Hd
CAROTE
D
H=2D
CILINDRO
RELAÇÃO H/D ARMADURAS CURA E BETONAGEM ......
 
 
 Geometria Armaduras 
CAROTE L/D Fcil/Fcarot 
M [mm] h [mm] M [mm] h [mm] k 
A 0.96 0.79 9.5 37 12.7 25 1.12 
B 1.11 0.83 9.5 14 1.02 
C 1.21 0.86 12.7 35 1.06 
E 1.39 0.90 1.00 
F 1.39 0.90 1.00 
G 1.31 0.88 1.00 
H 1.96 1.00 1.00 
 
 
Relação entre a carote e o provete cilíndrico standard com L/D = 2.0: 
 Fcil. = 
2.0
5 D L+1. Fcarot. ................... para carotes cortadas na horizontal 
 Fcil. = 
1.84
5 D L+1. Fcarot. ................... para carotes cortados na vertical 
 Para ter em conta o aumento de resistência devido à presença de 
armaduras: 
 K = 1 + 1.5 
 h
D L
φ∑ 
 onde h é a distância da armadura à base do provete mais próxima, e M 
é o diâmetro do varão. 
 
 
 Provetes cilíndricos 
 Fensaio F fi 
CAROTE kN kN MPa 
A 329.00 289.94 42.7 
B 353.00 300.08 44.2 
C 201.00 183.79 27.1 
E 260.00 234.14 34.5 
F 194.00 174.92 25.8 
G 123.00 108.59 16.0 
H 240.00 238.85 35.2 
fmédio 32.2 
 
 
O limite inferior do valor médio, tendo em conta o número de provetes 
ensaiados (n), deve ser estimado pela seguinte expressão: 
 fmédio,inf = fmédio 1
12%− n

 fmédio,inf = 30.7 MPa 
 
 
 
Este valor deve ser corrigido para ter em conta as diferentes condições 
de betonagem, vibração e cura entre a estrutura e os provetes 
cilíndricos: 
 fcm,cil. = 1.3 fmédio,inf fcm,cil. = 39.9 MPa 
 
 
 
O valor característico em cilindros é dado por: 
fck = fcm (1-1.64K) = 0.75 fcm para K=15% fck,cil. = 29.9 MPa 
 
 
O valor característico em cubos é: 
fck,cubo = fck,cil. /0.8 fck,cubo = 37.4 Mpa 
 
 
ENSAIOS DE CARGA 
 
Locomotiva da Série 1800. 
 
A B C D E F
178001825018650 kg187641873618100 kg
2036205720576380205720572036
14608
18680mm
P = 110 300 kg
FRENTE RECTAGUARDA
 
 
 
 
 
 
A B C D E F
 
Locomotiva com o eixo B ao centro da ponte. 
 
VT2
A B C D E F
 
Locomotiva com o eixo B sobre a VT2. 
 
Posições da locomotiva nos ensaios estáticos. 
 
ENSAIOS ESTÁTICOS 
 
 EXTENSÕES EXTENSÕES NAS 
SITUAÇÃO NA SUPERFÍCIE DO BETÃO [E-6] INCLINAÇÃO DESLOCAMENTOS [mm] ARMADURAS [E-6] 
 T2.1 T2.1 VPN P45º mm/m 0 (Sul) 1 (Norte) 2 (VT) 3 (VL) 0 1 
1º ENSAIO 
Em vazio 0 0 0 0 0.00 0.000 0.000 0.000 0.000
Comboio a meio vão -1 -1 4 3 0.21 1.606 1.734 0.313 0.090 
Comboio sobre a viga VT2 -1 0 4 4 0.786 0.778 0.643 0.075 
Em vazio 5 7 3 4 0.012 0.026 0.167 0.014
 
2º ENSAIO 
Em vazio 0 0 0 0 0.000 0.000 0.000 0.000 0 0
Comboio a meio vão -1 0 0 0 1.647 1.741 0.310 0.098 14 14 
Comboio sobre a viga VT2 -4 -2 1 1 0.871 0.803 0.710 0.090 10 10 
 
 
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
Defl. 0 - 10km/h
mm
t
ENSAIO 1 
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
Defl. 0 - 10km/h
mm
t
ENSAIO 2 
 
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
Defl. 0 - 80km/h
mm
t
ENSAIO 3 
 
Deslocamentos na VP Sul.
 
 
-0.20
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
Defl. 1 - 10km/h
mm
t
ENSAIO 4 
-0.20
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
1.60
Defl. 1 - 75km/h
mm
t
ENSAIO 5 
Deslocamentos na VP Norte. 
 
-0.20
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
Defl. 2 - 10km/h
mm
t
ENSAIO 6 
-0.10
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
Defl. 2 - 80km/h
mm
t
ENSAIO 7 
Deslocamentos na VT.
 
 
-5
0
5
10
15
20
25
Extensómetro - 10km/h
E-6
t
ENSAIO 8 
-5
0
5
10
15
20
25
Extensómetro - 10km/h
E-6
tENSAIO 9 
 
-10
-5
0
5
10
15
20
25
Extensómetro - 10km/h
E-6
t
ENSAIO 10 
-5
0
5
10
15
20
25
30
Extensómetro - 80km/h
E-6
t
ENSAIO 11 
 
Extensões nas armaduras
 
 
PONTE RODOVIÁRIA 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO BETÃO 
 
LEVANTAMENTO DO NÍVEL DE CORROSÃO DAS 
ARMADURAS 
• INSPECÇÃO VISUAL 
• RESISTIVIDADE 
• POTENCIAL ELÉCTRICO 
• TEOR DE HUMIDADE 
 
 
ANOMALIAS EM PONTES 
 
PONTE DA VALA 
NOVA 
BENAVENTE 1954 
 
 
 
CORROSÃO NAS 
ARMADURAS DE 
LIGAÇÃO DO 
MONTANTE DA 
GUARDA AO 
TABULEIRO E NAS 
ANCORAGENS DO 
PRÉ-ESFORÇO 
TRANSVERSAL. 
 
 
DETERIORAÇÃO 
DOS APOIOS 
MÓVEIS: 
FALTA DE 
LUBRIFICAÇÃO 
E CORROSÃO, 
COM 
DANIFICAÇÃO 
DO BETÃO 
ADJACENTE. 
INSPECÇÃO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO 
As inspecções visuais simples têm como objectivo caracterizar em termos estruturais 
e de durabilidade os diferentes elementos da obra. 
1. DESCRIÇÃO DA OBRA 
1.1. DESCRIÇÃO GERAL 
i. Localização 
ii. Função (habitação, parquamento de veículos ligeiros ou pesados, serviços, 
escolas, etc.), número de pisos acima e abaixo do solo, geometria e 
dimensões em planta. 
iii. Tipo de estrutura e materiais usados (descrição geral) 
iv. Dono da Obra 
v. Descrição do projecto (data, peças escritas e desenhadas, etc.) 
vi. Identificação do projectista 
vii. Data da construção 
viii. Identificação do empreiteiro e subempreiteiros, 
ix. Identificação da fiscalização 
1.2. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS 
i. Elementos relativos à construção (actas de reuniões, projectos de alteração, 
pormenores construtivos, livro de obra, telas finais, etc.) 
ii. Tipo estrutural 
? 
? 
lajes vigadas, lajes fungiformes, elementos pré-moldados, paredes 
resistentes, ..... 
muros de contenção periférica das caves, fundações (directas ou 
indirectas). 
iii. Geotecnia 
iv. Trabalhos de manutenção, reparação, alteração ou de reforço efectuados 
(elementos relativos ao projecto, construção, fiscalização, etc.) 
1.3. LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO 
Peças desenhadas: Planta de Localização; Planta de Implantação; Plantas; Alçados; 
Cortes 
2. INSPECÇÃO 
2.1. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
Lajes, vigas, escadas, pilares, paredes, muros de contenção, etc., tendo cuidado 
particular nos elementos exteriores: varandas, cornijas, pérgulas, etc. (25% das 
anomalias são em elementos exteriores aos edifícios) 
i. Profundidade de carbonatação com fenolftaleína 
ii. Ensaio de esclerómetro 
iii. Mapeamento de fendas e medição das aberturas. Monitorização da sua 
evolução (instalação de fissurómetros ou de testemunhos de gesso) 
Tipos de fendas em estruturas de betão armado: 
• Resultantes de esforços - flexão, esforço transverso, tracção, 
compressão, torção, punçoamento 
• Resultantes de cargas localizada - compressão 
• Resultantes de deformações impedidas – assentamentos de apoios, 
retracção, variações de temperatura, deformação plástica do betão logo 
após a betonagem 
• Resultantes de tensões internas – de comprimentos de emenda de 
armaduras insuficientes, de falta de comprimento de amarração, 
compressões excessivas em zonas de ancoragens de pré-esforço 
iv. Detecção de deformações excessivas ou anormais, deslocamentos, 
assentamentos diferenciais ou globais, rotações, vibrações anormais. Em 
particular perda de verticalidade dos pilares, paredes e muros, e de 
horizontalidade das lajes e vigas, desnivelamento entre elementos 
adjacentes a juntas estruturais. 
v. Corrosão: manchas de óxido de ferro, armaduras sem recobrimento ou com 
recobrimentoreduzido, corrosão aparente, fendas ou delaminação do betão 
(localizada ou generalizada) devido à corrosão do aço, ..... 
vi. Deterioração do betão: deterioração por acções mecânicas, deterioração por 
acções químicas 
vii. Plantas, fungos, etc. 
viii. Investigar descalçamento das fundações. Conhecer a história dos 
movimentos de terras e alterações dos solos na vizinhança das fundações 
da estrutura: escavações, descompressão de terrenos, construções 
adjacentes, execução de muros de contenção, ancoragens ao solo, 
deslizamentos ou rotações de muros próximos, movimentos de taludes. 
Investigar alterações de linhas de água, lençóis freáticos, roturas de 
canalizações de esgotos ou outras, etc.. 
2.2. ELEMENTOS NÃO ESTRUTURAIS E APOIOS 
i. Juntas estruturais 
ii. Fendilhação ou esmagamento em paredes de alvenaria, fendilhação em 
tectos ou em pavimentos rígidos(mosaicos, massames, etc.) são, em regra, 
sintomas de deformações excessivas nas vigas ou lajes, ou de 
assentamentos diferenciais de apoios. 
 
DESCALÇAMENTO DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS 
POR ESCAVAÇÃO ADJACENTE 
A escavação para construção de caves de um novo 
edifício adjacente a um edifício já construído, 
situação 1, pode ser executada por “contenção 
tipo Berlim” ou com recurso a paredes moldadas. 
Nestes método de escavação e contenção das 
terras é frequente, ou quase inevitável, o 
aparecimento de anomalias em edifícios vizinhos 
com estrutura de alvenaria. 
O processo de “contenção tipo Berlim”, por 
exemplo, consiste na escavação faseada do 
terreno, situação 2 esquematizada na Figura 2, 
seguido da construção de muros contra o terreno e 
ancorados com tirantes da aço de alta resistência 
contra o terreno adjacente, situação 3. As 
ancoragens no terreno são concretizadas com a 
execução de bolbos nas extremidades dos tirantes realizados com injecção de calda 
de cimento a pressões da ordem de 5kg/cm², ou seja 50ton/m², situação 3. Os 
tirantes são posteriormente tensionados por forma a pressionar o muro contra as 
terras a conter, situação 4. 
 
 
Uma vez estabilizado o primeiro nível de muros é escavado um segundo nível mais 
abaixo, repetindo o processo descrito, situação 5 e 6. Este processo tem várias 
variantes, podendo, por exemplo, serem utilizados perfis metálicos previamente 
cravados no solo, no plano do muro, para suporte deste durante as várias fases da 
construção. 
Figura 1 – Situação inicial do 
edifício. 
Figura 2 – Escavação e execução do primeiro nível do muro de contenção. 
As dimensões dos painéis de betão armado, a profundidade de cada nível de 
escavação, o afastamento e a inclinação das ancoragens e a força a introduzir nos 
tirantes, são alguns dos parâmetros a considerar no projecto deste tipo de obra, em 
função das condições locais (tipo de solo, construções adjacentes, etc.). Finalmente 
são construídas as lajes dos pisos, as quais têm também a função de escorar os 
muros de contenção, podendo-se então desactivar as ancoragens por corte das 
cabeças na extremidade junto ao muro, situação 7. 
Como se referiu, é corrente este tipo de obras causar danos no edifícios adjacentes, 
em especial se estes possuírem estruturas com pouca ductilidade como é o caso 
dos edifícios de alvenaria. 
As fases de escavação, situações 2 e 5, provocam a descompressão dos solos 
vizinhos, causando assentamentos diferenciais verticais das fundações da 
construção existente, e a fendilhação das paredes, quer no plano paralelo ao muro 
quer das paredes perpendiculares a este. 
 
Figura 3 – Escavação e execução dos restantes níveis do muro de contenção e 
situação final (7). 
 
 
As fases de injecção da calda de cimento para execução do bolbo de ancoragem no 
terreno, introduzem tensões ascendentes muito elevadas (≈50ton/m²), causando 
subida dos pavimentos e das fundações afastadas do muro em execução, situação 
3. O tensionamento dos tirantes vai também provocar forças ascendentes no solo 
que agravam a situação anterior, situação 4. 
 
ESCAVAÇÕES DE “RISCO” 
 
 
ESCAVAÇÃO DE “RISCO” EM TERRENOS ARENOSOS 
 
ROTURA DOS TERRENOS ADJACENTES, 
DANOS NO PAVIMENTO BETOMINOSO DA ESTRADA, E 
EVENTUALMENTE, NAS INFRAESTRUTURAS ENTERRADAS 
 
FENDAS E TESTEMUNHOS DE GESSO EM PAREDES 
DE ALVENARIA DE PEDRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 
 
 
 
INSPECÇÃO VISUAL E LEVANTAMENTO 
DA PONTE SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA 
NA RUA CALVET DE MAGALHÃES 
EM CAXIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agosto de 2003 
 INSPECÇÃO VISUAL E LEVANTAMENTO DA PONTE 
SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DAS PEÇAS DESENHADAS 
 
Nº DESIGNAÇÃO 
1 LEVANTAMENTO DA PONTE – PLANTAS, ALÇADOS, CORTES E PORMENORES 
2 REGISTO FOTOGRÁFICO DAS ANOMALIAS – FOTOGRAFIAS DE VISTAS 
SUPERIORES AO NÍVEL DO TABULEIRO 
3 REGISTO FOTOGRÁFICO DAS ANOMALIAS – FOTOGRAFIAS DE VISTAS 
INFERIORES AO NÍVEL DO TABULEIRO 
 
 
 INSPECÇÃO VISUAL E LEVANTAMENTO DA PONTE 
SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1 
2. DESCRIÇÃO DA OBRA ................................................................................................ 1 
2.1. DESCRIÇÃO GERAL ......................................................................................................... 1 
2.2. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................ 1 
2.3. SOLUÇÃO ESTRUTURAL ................................................................................................. 2 
2.4. LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO..................................................................................... 2 
3. INSPECÇÃO .................................................................................................................. 3 
3.1. ASPECTOS GERAIS.......................................................................................................... 4 
3.2. TABULEIRO........................................................................................................................ 4 
3.3. ENCONTROS..................................................................................................................... 8 
3.4. PAVIMENTO RODOVIÁRIO............................................................................................... 8 
3.5. PASSEIOS.......................................................................................................................... 8 
3.6. JUNTAS ............................................................................................................................ 10 
3.7. GUARDA-CORPOS.......................................................................................................... 11 
3.8. SISTEMA DE DRENAGEM .............................................................................................. 11 
3.9. RIBEIRA............................................................................................................................ 11 
3.10. OUTROS ASPECTOS...................................................................................................... 11 
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...................................................................... 12 
4.1. CONCLUSÕES................................................................................................................. 12 
4.2. RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................ 13 
 
 
 INSPECÇÃO VISUAL E LEVANTAMENTO DA PONTE 
SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIASCÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente relatório refere-se à inspecção visual e levantamento da Ponte sobre a 
Ribeira de Barcarena, na Rua Calvet de Magalhães em Caxias. Este trabalho foi 
solicitado pelo Departamento de Infra-estruturas Municipais da Câmara Municipal de 
Oeiras. 
O objectivo do presente trabalho é, com base em inspecções visuais simples e em alguns 
ensaios de campo não destrutivos, caracterizar em termos estruturais e de durabilidade 
os diferentes elementos da obra, e produzir peças desenhadas com a definição 
geométrica da obra. 
O relatório consta de um capítulo inicial com a descrição da obra, um segundo capítulo 
em que é feito o relato da inspecção visual, com a apresentação dos resultados dos 
ensaios efecuados e das anomalias detectadas, e um último capítulo com conclusões e 
recomendações relativas aos trabalhos de manutenção a levar a efeito na ponte. 
2. DESCRIÇÃO DA OBRA 
2.1. DESCRIÇÃO GERAL 
A ponte em análise estabelece a ligação, sobre a Ribeira de Barcarena, entre o Bairro Dr. 
Francisco Sá Carneiro e Caxias. Trata-se de uma ponte rodoviária, com uma função 
também importante para o tráfego pedonal. 
É uma estrutura de um só vão, em laje de betão, apoiada em dois encontros constituídos 
unicamente por muros de testa em betão simples. O tabuleiro é enviesado, fazendo o 
eixo da obra com o eixo da ribeira um ângulo de cerca de 74º. 
A largura do tabuleiro é de 8.70m e o vão livre entre faces dos encontros é de 14.20m. O 
gabarito (distância entre a face inferior do tabuleiro e o fundo da ribeira) é de 4.0m. 
A faixa de rodagem é constituída por duas vias com 3.05m de largura, existindo ainda 
dois passeios com 1.20m de largura cada. 
Não existe projecto da obra arquivado e desconhece-se a identidade dos seus autores, 
mas existe, no entanto, a informação, dos serviços camarários, de que a construção data 
de 1978. 
2.2. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS 
São ainda de realçar os seguintes aspectos particulares da ponte: 
A ponte tem guarda-corpos em estrutura de aço, mas não possui nem 
guarda-rodas nem acrotérios. 
? 
? 
? 
Não foram observados indícios de trabalhos de manutenção ou de reparação, 
ou de alterações posteriores à construção. 
Existem sete tubagens de serviços diversos que atravessam a ribeira 
suspensas em ambos os bordos da laje do tabuleiro, e na zona descarregam 
no leito da ribeira diversos colectores de esgotos. 
1 
 INSPECÇÃO VISUAL E LEVANTAMENTO DA PONTE 
SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 
 
 
 
 
? Não existe iluminação dentro do perímetro estrito da obra, nem outros 
equipamentos eléctricos. 
2.3. SOLUÇÃO ESTRUTURAL 
Como se referiu, a estrutura é constituída por uma laje em betão armado pré-esforçado, 
que vence o leito da ribeira num único vão de 14.2m (entre faces interiores dos apoios). A 
laje tem cerca de 0.55m de espessura, a qual reduz junto aos passeios para um valor 
médio de 0.40m. A largura total do tabuleiro é de 8.70m e o seu comprimento é de 
15.20m entre juntas estruturais. 
Nas imediações da ponte as margens da ribeira estão delimitadas por muros de 
contenção em betão (ver fotografia 121) e o seu leito está protegido por lajes de betão. 
 
Fotografia 121 – Vista geral de Sul da ponte. 
Os encontros são do tipo de gravidade, em betão simples, constituídos por muros de 
testa que estão no prolongamento dos muros de contenção das margens da ribeira. 
Não existe qualquer informação quanto às lajes de transição, nem se observa qualquer 
deformação no pavimento rodoviário que indicie anomalias nesta estrutura. 
2.4. LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO 
Em anexo apresentam-se peças desenhadas com: 
Planta de Localização ? 
? 
? 
? 
Planta 
Alçado lateral e alçados dos encontros 
Pormenores da geometria do tabuleiro e da estrutura dos guarda-corpos. 
2 
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SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
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3. INSPECÇÃO 
As inspecções foram realizadas nos dias 2, 4 e 11 de Agosto de 2003. 
No dia 4 de Agosto, de manhã, foi efectuada a inspecção com o auxílio de uma unidade 
móvel de inspecção de pontes, permitindo o fácil acesso à parte inferior do tabuleiro e 
aos encontros. Para esta inspecção foi solicitada autorização ao Departamento de 
Insfraestruturas Municipais da C. M. de Oeiras e solicitada a presença de dois agentes da 
Polícia de Segurança Pública para controlo do tráfego. 
Durante as inspecções à ponte as condições climatéricas foram de céu limpo, 
temperaturas altas (às 11 horas da manhã do dia 4/8 registou-se 30ºC no local) e 
humidade relativa baixa (±60%). 
 
 
Fotografia 212 – Utilização de uma unidade móvel de inspecção de pontes. 
Durante a inspecção foram efectuados ensaios de dureza superficial do betão do 
tabuleiro e dos encontros em 10 pontos, com o auxílio de um esclerómetro. Foram 
também efectuados, nos mesmos pontos, ensaios para determinação da profundidade de 
carbonatação do betão. 
Enquanto que os primeiros ensaios permitem avaliar a ordem de grandeza da resistência 
do betão e a sua homogeneidade em diversos pontos da ponte, os ensaios para 
determinação da profundidade de carbonatação permitem avaliar a capacidade do betão 
em proteger as armaduras contra a corrosão. Nestes últimos ensaios foi utilizada 
fenolfetaleína para identificar as zonas do betão com pH alto, portanto zonas em 
condições para a protecção eficaz das armaduras contra a corrosão. 
Nas figuras 1 e 2 apresenta-se a localização dos pontos de ensaio no tabuleiro e nos 
encontros, respectivamente. No Quadro 1 indica-se a profundidade de carbonatação nos 
3 
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SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
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10 pontos ensaiados, e nos Quadros 2 a 3 os resultados dos ensaios com o 
esclerómetro. Os resultados destes ensaios são analisados nas secções seguintes. 
3.1. ASPECTOS GERAIS 
O tráfego rodoviário observado é do tipo urbano, de intensidade média, quanto ao tráfego 
pedonal, este pode-se classificar como intenso. 
No dia 4 de Agosto, a lâmina de água no fundo da ribeira tinha uma espessura entre 
0.10m e 0.20m. 
Não foi possível inspeccionar as fundações, não se tendo observado quaisquer indícios 
de anomalias causadas por mau funcionamento das fundações. 
Também não são visíveis aparelhos de apoio, não havendo indícios de que, caso 
existam, haja mau funcionamento dos mesmos. 
3.2. TABULEIRO 
Embora não se observem deformações permanentes no tabuleiro, este apresenta 
vibrações incómodas à passagem de veículos pesados. Este fenómeno não parece trazer 
inconvenientes graves para o funcionamento da obra. 
A superfície inferior da laje foi observada com detalhe, tendo-se anotado a ausência de 
fendas estruturais. 
Junto aos tubos de queda o betão apresenta-se bastante degradado, com delaminação 
nalguns pontos e corrosão em armaduras, estando algumas já expostas. É de realçar o 
facto de no ensaio de carbonatação efectuado mais próximo de tubos de queda a 
profundidade do betão carbonatado é bastante superior aos restantes (ver ponto Pt6 no 
Quadro 1). 
 
Fotografia 174 – Ensaio de carbonatação no ponto Pt6, betão degradado e delaminado na 
proximidade de um tubo de queda. 
4 
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Figura 1 – Localização dos pontos de ensaio no tabuleiro. 
Quadro 1 - Profundidade de carbonatação [mm] 
Encontros Tabuleiro 
Localização 
a Poente a Nascente a Poente ao centro a Nascente 
Ponto Pm1 Pm2 Pm3 Pm4 Pt1 Pt2 Pt3 Pt5 Pt4 Pt6 
[mm] 12 15 20 16 20 8 17 8 11 30 
 
Com excepção das zonas vizinhas aos tubos dequeda, o betão da superfície inferior do 
tabuleiro apresenta-se compacto, sem poros, com a superfície sem grandes 
irregularidades nem rebarbas. Com excepção do ponto Pt6 já referido, a profundidade de 
carbonatação é inferior ao recobrimento das armaduras. 
Os resultados dos ensaios com o esclerómetro nos seis pontos do tabuleiro confirmam a 
boa qualidade do betão do tabuleiro. 
No bordo do tabuleiro a Sul existe uma armadura exposta, como se pode observar na 
fotografia seguinte. 
5 
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SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
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Quadro 2 – Ensaio de esclerómetro no tabuleiro. 
ENSAIO DE ESCLERÓMETRO Data do ensaio: 04-08-2003 
Resistência superficial do betão Esclerómetro tipo Controls C0181/N 
Obra: Ponte sobre a Ribeira de Barcarena 
 na Av. João de Freitas Branco, em Caxias 
 
Tabuleiro 
Localização a Poente ao centro a Nascente 
Ponto Pt1 Pt2 Pt3 Pt4 Pt5 Pt6 
Inclinação do 
esclerómetro α=+90º α=+90º α=+90º α=+90º α=+90º α=+90º 
Nº da leitura Leitura Leitura Leitura Leitura Leitura Leitura 
1 61 64 56 62 54 50 
2 60 61 49 58 52 58 
3 58 65 58 56 50 58 
4 60 66 56 59 46 54 
5 62 62 48 63 54 60 
6 64 62 48 63 56 59 
7 57 60 51 62 57 58 
8 60 61 50 62 46 62 
9 61 64 60 62 57 61 
10 58 63 60 61 59 52 
Rm 60.1 62.8 53.3 60.8 54.3 58.8 
fcm (MPa) 70.0 70.0 65.6 70.0 67.6 70.0 
fck,cubos (MPa) 62.0 62.0 57.7 62.0 59.7 62.0 
fck (MPa) 52.7 52.7 49.0 52.7 50.7 52.7 
6 
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Fotografia 166 – Armadura exposta numa aresta do tabuleiro e betão degradado junto a um 
tubo de queda. 
Existem elementos e suporte das tubagens que foram instalados de forma deficiente. De 
facto as buchas de ligação foram posicionadas muito próximo do bordo do betão, 
quebrando as arestas e colocando em risco a durabilidade do betão e a segurança das 
tubagens. 
 
Fotografia 171 – Elemento de suporte da tubagem instalado de forma deficiente. 
7 
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3.3. ENCONTROS 
Como se referiu, os encontros são em betão simples, não sendo de referir quaisquer 
anomalias. Os ensaios de carbonatação realizados perdem o interesse dada a 
inexistência de armaduras. Ainda assim, pode-se constatar que a profundidade de 
carbonatação é em geral reduzida. 
Dos ensaios realizados com o esclerómetro também se pode concluir tratar-se de um 
betão de boa qualidade. 
JUSANTE MONTANTE
Figura 2 – Localização dos pontos de ensaio nos encontros. 
3.4. PAVIMENTO RODOVIÁRIO 
O pavimento rodoviário encontra-se em bom estado de conservação. 
3.5. PASSEIOS 
Os passeios têm um pavimento em mosaico anti-derrapante e lancis em calcário. 
Os passeios encontram-se, de uma forma geral, em bom estado, necessitando apenas 
de reparação o pavimento do passeio Sul. 
 
8 
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Quadro 3 – Ensaio de esclerómetro nos encontros. 
 ENSAIO DE ESCLERÓMETRO Data do ensaio: 04-08-2003 
 Resistência superficial do betão Esclerómetro tipo Controls C0181/N 
 Obra: Ponte sobre a Ribeira de Barcarena 
 na Av. João de Freitas Branco, em Caxias 
 
 Encontros 
 
Localização Poente Nascente 
 Ponto Pm1 Pm2 Pm3 Pm4 
 
Inclinação do 
esclerómetro α=0º α=0º α=0º α=0º 
 Nº da leitura Leitura Leitura Leitura Leitura 
 1 55 48 44 47 
 2 57 47 40 56 
 3 50 48 38 46 
 4 53 47 30 53 
 5 52 57 40 52 
 6 55 50 46 44 
 7 48 45 50 49 
 8 52 53 40 48 
 9 56 44 32 55 
 10 50 50 40 53 
 Rm 52.8 48.9 41.1 50.4 
 fcm (MPa) 64.6 57.1 42.6 60.0 
 fck,cubos (MPa) 56.9 49.6 35.4 52.5 
 fck (MPa) 48.4 42.2 30.1 44.6 
 
 
9 
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Fotografia 104 – Estado do pavimento do passeio Sul. 
3.6. JUNTAS 
As juntas de transição entre o tabuleiro e a estrada são em chapa metálica. A junta a 
Nascente encontra-se danificada, necessitando de reparação. 
 
Fotografia 103 – Estado da junta a Nascente. 
 
10 
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3.7. GUARDA-CORPOS 
Os guarda-corpos, embora não apresentem corrosão significativa, a pintura está bastante 
degradada. 
 
Fotografia 308 – Estado da pintura dos guarda-corpos. 
3.8. SISTEMA DE DRENAGEM 
Os tubos de queda são em tubo de aço de secção circular, a qual foi ovalizada na 
extremidade inferior, possivelmente para facilitar a sua inserção entre as armaduras do 
tabuleiro. Os tubos de queda apresentam corrosão na sua extremidade inferior. 
Os tubos de queda estão entupidos, tendo alguns tubos varões de aço no interior, em 
resultado de uma possível tentativa gorada para os desentupir. 
3.9. RIBEIRA 
Existe lixo acumulado no fundo da ribeira, em especial na vizinhança da ponte. 
3.10. OUTROS ASPECTOS 
Não existe sinalização rodoviária ou pedonal relacionada com a obra. 
A Norte da ponte, junto ao encontro Nascente a calçada encontra-se levantada e a 
necessitar de ser reposta. 
Existe uma fenda, sem significado estrutural, na ligação de um muro ao encontro Poente 
(ver fotografia 114). 
A ponte e as margens da ribeira encontram-se vedadas com guardas ou redes de arame. 
No entanto, junto à escada metálica de acesso ao leito da ribeira, situada a Sul do 
encontro Nascente, falta uma vedação. Embora já a alguma distância da ponte, um 
11 
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pouco mais a Sul, na margem Nascente a vedação em rede encontra-se danificada. A 
falta destas vedações cria o risco de queda para a ribeira do elevado número de crianças 
que vivem na vizinhança, pelo que se recomenda a reposição destas vedações. 
 
Fotografia 157 –Tubo de queda entupido com varão de aço no interior. 
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
No presente capítulo apresentam-se as conclusões relativas à inspecção e levantamento 
da ponte sobre a Ribeira de Barcarena em Caxias e expõem-se recomendações de 
actuação para efeitos de manutenção da obra. 
4.1. CONCLUSÕES 
A ponte sobre a Ribeira de Barcarena em Caxias é uma construção de finais dos anos 70 
do século passado, tendo aproiximadamente 25 anos de idade. Esta obra aparenta ter 
sido executada com qualidade e com base num bom projecto. 
No entanto, observaram-se as seguintes anomalias: 
degradação do betão na face inferior do tabuleiro, nas zonas dos tubos de 
queda; 
? 
? 
? 
? 
? 
? 
? 
quebra da junta a Nascente; 
falta de manutenção da pintura dos guarda-corpos metálicos; 
falha de pavimento no passeio a Sul; 
calçada levantada na zona a Norte junto ao encontro Nascente; 
falta de vedações a Sul junto ao encontro Nascente; 
deficiência da drenagem por entupimento dos tubos de queda. 
12 
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SOBRE A RIBEIRA DE BARCARENA EM CAXIAS 
 
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13 
4.2. RECOMENDAÇÕES 
Recomenda-se que sejam executados os seguintes trabalhos de manutenção: 
a. Remoção do lixo existente no fundo da ribeira na vizinhança da ponte. 
b. Desentupimento dos tubos de queda e alteração do sistema por forma evitar a 
degradação do betão envolvente e facilitar a limpeza dos tubos. 
c. Reparação das armaduras corroídas e saneamento do betão na faceinferior do 
tabuleiro, na vizinhança dos tubos de queda. 
d. Reparação das armaduras expostas junto ao bordo do tabuleiro. 
e. Substituição de alguns suportes das tubagens por forma a evitar a degradação do 
betão, saneamento e reparação do betão danificado. 
f. Execução de vedação na margem Nascente, a Sul da ponte. 
g. Reparação da calçada na margem Nascente, a Norte da obra. 
h. Reparação da junta a Nascente. 
i. pintura dos guarda-corpos. 
 
 
 
 
Lisboa, Agosto de 2003 
 
 
 
Válter José da Guia Lúcio 
(Eng. Civil, insc. O.Eng. nº 16660) 
JUSANTE MONTANTE
MONTANTE JUSANTE
1
JUSA
NTE
MON
TANT
E
ALÇADO SUL
PLANTA
CORTE A-B
ESC.: 1/100
ESC.: 1/100
ESC.: 1/100
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
ESC.: 1/2000
ESC.: 1/20
PORMENOR 1
ALÇADO - ESC.: 1/100
GUARDA METÁLICA TIPO 1
SECÇÃO TIPO - ESC.: 1/20
GUARDA METÁLICA TIPO 1
ALÇADO PARCIAL - ESC.: 1/20
GUARDA METÁLICA TIPO 1
ALÇADO - ESC.: 1/100
GUARDA METÁLICA TIPO 2
ALÇADO PARCIAL - ESC.: 1/20
GUARDA METÁLICA TIPO 2
SECÇÃO TIPO - ESC.: 1/20
GUARDA METÁLICA TIPO 2
CORTE C-D
ESC.: 1/100
	Inspecção de Pontes.pdf
	DESCRIÇÃO DA OBRA
	DESCRIÇÃO GERAL
	
	Localização
	Função \(ponte, viaduto, passagem superior ou �
	Tipo estrutural \(descrição geral\)
	Dono da Obra
	Descrição do projecto \(data, peças escritas e
	Identificação do projectista
	Data da construção
	Identificação do empreiteiro e subempreiteiros,
	Identificação da fiscalização
	Número de faixas de rodagem, vias \(largura\),
	INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS
	
	Elementos relativos à construção \(actas de re
	Tipo estrutural
	Materiais, acessórios \(apoios, monitorização 
	Topografia
	Geotecnia
	Trabalhos de manutenção, reparação, alteração�
	Guarda rodas, guarda corpos, acrotérios, lancis �
	Serviços que atravessam a ponte \(água, esgoto�
	LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
	INSPECÇÃO
	ELEMENTOS ESTRUTURAIS
	Lajes, vigas, carlingas, longarinas, pilares, vig
	Profundidade de carbonatação com fenolftaleína
	Ensaio de esclerómetro
	Mapeamento de fendas e medição das aberturas
	Detecção de deformações excessivas ou anormais�
	Corrosão: manchas de óxido de ferro, armaduras s
	Deterioração do betão: deterioração por acçõe
	Plantas, fungos, etc..
	Erosão dos taludes
	Descalçamento das fundações
	ELEMENTOS NÃO ESTRUTURAIS E APOIOS
	
	Apoios: funcionamento, lubrificação, limpeza \�
	Juntas estruturais
	Guarda rodas \(em betão, metálicos, corrosão, 
	Guarda corpos \(em betão, metálicos, corrosão,
	Iluminação \(postes, candeeiros, lâmpadas, etc
	Pavimento da faixa de drenagem
	Pavimento dos passeios
	ENVOLVENTE
	
	Protecções de taludes
	Rede de drenagem
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	Serviços afectados pela construção \(água, es�
	Sinalização rodoviária, ferroviária, pedonal, �
	PONTE DA RIBEIRA DO FARELO.pdf
	Trabalhos de reparação:
	Trabalhos de reforço:
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	DESCRIÇÃO DA OBRA
	DESCRIÇÃO GERAL
	
	Localização
	Função \(habitação, parquamento de veículos l
	Tipo de estrutura e materiais usados \(descriç�
	Dono da Obra
	Descrição do projecto \(data, peças escritas e
	Identificação do projectista
	Data da construção
	Identificação do empreiteiro e subempreiteiros,
	Identificação da fiscalização
	INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS
	
	Elementos relativos à construção \(actas de re
	Tipo estrutural
	Geotecnia
	Trabalhos de manutenção, reparação, alteração�
	LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
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	ELEMENTOS ESTRUTURAIS
	
	Profundidade de carbonatação com fenolftaleína
	Ensaio de esclerómetro
	Mapeamento de fendas e medição das aberturas. Mo
	Detecção de deformações excessivas ou anormais�
	Corrosão: manchas de óxido de ferro, armaduras s
	Deterioração do betão: deterioração por acçõe
	Plantas, fungos, etc.
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	ELEMENTOS NÃO ESTRUTURAIS E APOIOS
	
	Juntas estruturais
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