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Aula Hernia de Disco

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Hérnia de Disco
Conceito
O disco é uma estrutura colocada entre duas vértebras. O disco possui uma área central gelatinosa (núcleo pulposo) circundada por um anel, que mantém esse núcleo no seu interior. O núcleo gelatinoso funciona como um amortecedor. Devido a fatores como seu envelhecimento (degeneração), o anel às vezes se rompe e permite a saída de parte do núcleo. Esse material gelatinoso comprime a raiz nervosa e provoca os sintomas de uma hérnia (de disco). 
Hérnia discal é a herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso, constituindo-se como uma das principais causas de dor lombar (CECIL, 1992). Quando há uma herniação medial, envolve a medula espinhal diretamente, pode haver pouca ou nenhuma dor, ou dor na distribuição radicular bilateral. Sendo que, em muitas vezes, as dores são sentidas em local distantes da herniação do disco (CECIL, 1992). 
    A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A hérnia de disco surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, no centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à compressão das raízes nervosas. 
        Existem, normalmente, 31 pares de raízes nervosas que saem da coluna e se distribuem para todo o corpo. Ciático, o maior nervo do corpo humano, sendo o principal nervo do membro inferior. Esse nervo forma-se da união de várias raízes nervosas que saem da coluna. Ele começa mais ou menos na altura da nádega e se distribui por todo o membro inferior. 
 A dor provocada por problemas no nervo ou nas raízes nervosas da região lombar, que são as que formam o nervo, é conhecida como dor ciática ou ciatalgia.). 
 	A maioria das hérnias ocorre na região lombar (perto da cintura), mas também existem hérnias da região torácica e cervical (pescoço).
Na região cervical, com a herniação, o disco também comprime raízes nervosas e através do plexo braquial (formado por raízes nervosas que saem da região cervical), irradia, parestesia (formigamento) para um dos braços, dependendo de quantas hérnias e sua localização irradia para ambos os MMSS. Mais comum C5 e C6.
As hérnias podem ser assintomáticas, neste caso herniação para o centro dos corpos vertebrais que delimitam o disco (Nódulo de Schmörl: são hérnias do núcleo pulposo para dentro do corpo vertebral.). E podem ser sintomáticas, e quando hérnia para dentro do canal vertebral comprimindo terminações e raízes nervosas. Estas dependem da localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular. 
Localização da dor Lombar
É geralmente entre L4 e L5 e entre L5 e S1 comprimindo as raízes L5 e S1, respectivamente. Mesmo sendo incomum, há herniação L3 e L4. (CECIL, 1992).
HDL-Causa dor lombar com irradiação para os membros inferiores.
A compressão do nervo poderá causar dor e paralisia da perna. A dor lombar aparece em 60 a 80% da população e destes, 40% apresentam ciática (dor na perna). 
Direção da Protusão
Posterior (central)
Dor nas duas pernas
Sintomas bilaterais
Pode levar a síndrome da cauda eqüina
Póstero-lateral
Dor unilateral
ciatalgia
Direção comum das herniaçãoes
Anterior
Mais raras
Causas
A hérnia de disco surge muitas vezes quando a pessoa carrega peso de forma errada – com isso aumenta a pressão e o disco se rompe. Ou então quando a pessoa enfrenta muita oscilação – no caso dos caminhoneiros, por exemplo, que estão sempre dirigindo. Há também casos em que a pessoa já nasce com defeito no colágeno. A dona-de-casa, por exemplo, pode ter o problema, se carregar peso de forma errada: tirar uma cama do lugar, levantar um botijão de gás. Por isso, é muito importante manter a postura correta ao carregar peso. 
As principais causas de hérnia de disco estão relacionadas a varios fatores, como a má postura, esforços decorrentes de atividades físicas excessivas ou inadequadas, excesso de carga, obesidade, estrutra genética, acidentes, entre outras.
Devido há uma fraqueza do ânulo fibroso, o material nuclear pode se protundir resultando em compressão sobre a medula espinhal ou raízes nervosas.
A protusão usualmente ocorre devido a uma repentina flexão e ou rotação com a musculatura relaxada.
· As atividades que podem contribuir para o surgimento de uma hérnia incluem: 
· o ato de levantar objetos pesados do chão abruptamente, 
· esforço de tosse ou vômito severo, 
· o parto normal, 
· esforço durante a evacuação intestinal, 
· obesidade
· condições congênitas, 
· processo de envelhecimento natural.
Sinais e Sintomas
Dor repentina e agravada por movimentos (especialmente flexão)
Dor central ou em somente um lado
Dor aliviada quando deitado e agravada quando sentado, tossindo, espirrando (pressão abdominal)
Dor ciática (indica irritação de raiz nervosa)
Espasmo muscular
Pode causar escoliose ciática (flexão lateral para o lado oposto da protusão para alívio da sintomatologia pelo diminuição do alongamento da raiz nervosa).
Pode causar perda da curvatura normal
Limitação de ADM na área lombar
Não consegue levantar ou sentar
Quando as raízes são afetadas os seguintes sinais estão presentes:
- fraqueza muscular e atrofia
- perda de reflexos
- dormencia e parestesia
Em 60% dos casos existe uma história de trauma 
Sinal de lasegue cruzado positivo
Dor na Hérnia Discal 
A dor radicular geralmente aparece depois de ataques repetidos de dor localizada e é percebida como aguda, de forma súbita que pode irradiar da coluna ao longo da distribuição inteira da raiz envolvida ou afetar somente uma parte desta raiz. Ambas as dores, localizada e radicular podem ser aliviadas com o repouso e aumenta com as atividades.
Tratamento:
Objetivos
O tratamento é feito com o objetivo de restabelecer o equilíbrio da coluna comprometido com o rompimento da estrutura discal. 
Combater dor e espasmo muscular
Posicionar como dormir, sentar, descansar, trabalhar
Restabelecer: mobilidade, flexibilidade e força muscular
Corrigir: curvas anormais da coluna
Educar posturas e hábitos de vida diária
Em primeira instância é realizado tratamento conservador (não cirúrgico) em 90% dos casos durante.
 Fase primária :
 É realizado repouso, analgesia (eletroterapia), mobilização leve, orientações
Não basta sedar a dor, mas sim restabelecer o equilíbrio da unidade funciona
Fase secundária 
Vai depender da posição do disco, se for posterior, o trabalho tem que ser enfatizado em extensão para centralizar o disco e assim diminuindo os sintomas. Se for anterior será enfatizado em flexão. 
CINESIOTERAPIA: 
Corrigir pelve (desnivelamento)
alongamento de quadrado lombar, isquiotibiais , panturrilha, paravertebrais, 
fortalecimento de abdominais (enfatizar oblíquo interno e transverso do abdome), iliopsoas
método mckenzie, tração, 
exercícios posturais, 
 Tratamento Contra Indicado 
    Evitar posições ou exercícios que provocam dor, esses devem ser evitados ou substituídos por outros, progredindo gradativamente, respeitando o limite de dor e a evolução do paciente. 
Procedimento Cirúrgico
Indicações
Dor recorrente freqüente que não sede com medicação e fisioterapia, tendo limitação de atividade de forma importante
Déficit neurológico progressivo
Síndrome da cauda eqüina com alteração esfincteriana 
Dor insuportável independentemente do repouso
Fraqueza progressiva
Cirurgia
Retirada do disco
Fixação de vértebras
Retirada do ligamento amarelo
Complicações Cirúrgicas
Tromboflebite
Embolias pulmonares
Infecção
Lesão da raís ou medula
Laceração dos vasos abdominais
Paplegias ou paraparesia
coma
Objetivo tratamento fisioterapêtico pós-operatório
diminuição da dor e espasmo
melhorar ADM
reeducação da postura
treino funcional deAVD
Pós-Operatório
1ª Semana
mudança de decúbito (evitar rotaçãos)
eletroterapia
Cinesioterapia isométrica (abdômen)
Movimento de MMII (bombeamento)
Exercícios repiratórios
Evitar posição senta
2ª Semana
Eletroterapia
Posição ortostática e inicio da posição sentado
Evitar carga em extensão e flexão
3ª a 4ª Semana
Cinesioterapia ativa (fortalecer musculatura abdominal e dorsal)
hidroterapia
Á partir da 4ª Semana
Cinesioterapia passiva de flexibildade da coluna
fortalecimento musculatura abdominal e dorsal
evitar extremidades de movimentos (flexão e extensão)
aumentar progressivamente os exercícios, chegando aos ativos.
Retorno a Atividade
O paciente só poderá retornar às atividades quando estiver totalmente assintomático. O retorno as suas atividades deve ser gradativamente, iniciando apenas com trabalhos para sua readaptação e posteriormente, retornando à sua atividade normal, porém se a atividade estiver agravando o quadro do paciente, este terá que mudar de função ou até mesmo dependendo da gravidade se aposentar. 
Correções Posturais 
Orientação Postural 
A postura é um fator importante no dia a dia, para que possamos evitar as dores musculares e articulares. A má postura por si só causa dor, ainda mais se estamos realizando uma tarefa em situação de má postura, dormindo em colchão inadequado, e pior ainda, em posição incorreta. Situações no dia-a-dia podem evitar diversos fatores que podem gerar lesões ou desvios que, juntamente com a dor, propiciarão desconfortos e problemas futuros. A má postura pode ser evitada com simples atitudes que serão listadas abaixo: 
Ande o mais ereto possível, (imagine-se caminhando equilibrando um livro na cabeça) endireite seu corpo, olhe acima do horizonte ao andar. 
Evite dobrar o corpo quando, estando em pé, realizar um serviço sobre uma mesa, balcão, bancada, levante o que está fazendo. 
Quando estiver sentado, não cruzar as pernas, manter as costas retas, usar todo o assento e encosto. 
Dormir sempre de lado, com as pernas encolhidas, travesseiro na altura do ombro, não muito macio que mantenha a distância do colchão, usar colchões com densidade adequada a seu peso e altura. Para casais, existem colchões com densidades diferentes em cada lado.Cama com estrado firme, e que não deforme com o seu peso. 
Evitar levantar pesos do chão, acima de 20 % do seu peso corporal, abaixe-se como um halterofilista. 
Não colocar pesos acima dos ombros e cabeça em prateleiras altas, use um banco. 
Não carregue bolsas pesadas inutilmente, durante o dia todo. Não carregue bolsas de um mesmo lado, divida o peso, carregando com os dois braços. 
Evitar torções do pescoço ou do tronco, evite assistir TV e ler na cama. 
Evitar uso prolongado de sapatos altos, eles além de provocar dores nas costas por interferir no centro de equilíbrio do corpo e conseqüente esforço muscular para equilibrar, também sobrecarregam a parte anterior no pé, 
Evitar atender ao telefone ao mesmo tempo em que realiza outras tarefas, provocando torções excessivas e desnecessárias no tronco. 
 BIBLIOGRAFIA
GOULD III, James A. Fisioterapia na Ortopedia e na medicina do esporte. São Paulo: Manole, 1993.
HEBERT, Sizínio. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1696 p.
Cipriano - Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos.
HOPPENFELD, Propedêutica Ortopédica, coluna e extremidades
Reider, O exame Físico em Ortopedia
Amélia Pasqual, Cadeias musculares.
Palmer, Fundamentos das técnicas de Avaliação Musculoesquelética.
Kisner, Carolyn; Colby, Hynnn Allen; ilustrações de Kisner, Jerry L. Exercícios terapêuticos - Barueri, SP: Manole, 2005.
Magee, David j., Avaliação musculoesqueletica, - 4. ed – Barueri, SP : Manole, 2005.
O’SULLIVAN, Susan B.; SHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. Barueri: Manole, 2004. 
KENDALL, F. P. MCCREARY, E. K.; PROVANCE, P. G.; RIBEIRO, L. B. Músculos: provas e funções. Barueri:Manole ,1995
HOPPENFELD, S.; MURTHY, V.; NASCIMENTO, F. G. Tratamento e reabilitação de fraturas. Barueri: Manole, 2001.
Kapandji, A. I, Fisiologia Articular, volume 2, São Paulo : Panamericana ; Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,2000
SMITH, L. K.; WEISS, E. L.; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. (última edição) São Paulo: Manole
Sobotta, J. Atlas de Anatomia. 20ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993

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