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Iluminação natural e artificial no design de interiores

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Iluminação natural e artificial no design de interiores Julho/2017 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 013 Vol.01/2017 Julho/2017 
 
Iluminação natural e artificial no design de interiores 
 
Luzia Augusta Ribeiro Almeida - augustaribeirodesigner@hotmail.com 
Master em Arquitetura e Iluminação 
Instituto de Pós-Graduação – IPOG 
Aracaju, SE, 20 de setembro de 2016 
 
 
Resumo 
O objetivo deste artigo é apresentar as necessidades de uma iluminação natural e artificial nos 
ambientes internos de uma residência. O uso eficiente da iluminação no Design de Interiores 
está condicionado ao estudo da disponibilidade da luz natural e a sua integração ao sistema 
artificial. Iluminar um ambiente, principalmente os residenciais pressupõe que, muito além de 
números e fórmulas, a luz deve ser estendida como instrumento que proporciona experiências 
e sensação. Assim, buscou-se estudar da relação entre a melhoria da qualidade de vida das 
pessoas através de parâmetros técnicos aplicados na elaboração de projetos de iluminação e 
design de interiores apropriados. É importante planejar, ordenar e iluminar da melhor forma 
cada espaço, sempre prezando quatro pontos essenciais: a estética, o conforto, a 
funcionalidade e a praticidade. Levando em consideração, é claro, a identidade e a rotina do 
seu cliente. 
 
Palavras-chave: Iluminação. Residência. Projeto. 
 
1. Introdução 
 
O escopo deste artigo é discutir a classificação dos tipos de iluminação entre a natural e a 
artificial. Um bom projeto de iluminação residencial deve contar com a iluminação natural, 
isso faz parte do que chamamos conforto ambiental, porém a luz artificial é indispensável para 
qualquer projeto que se faça. Sabemos que a qualidade da luz é decisivo para uma qualidade 
de vida ideal do bem estar e qualidade emocional do ser humano. Não é tão simples fazer um 
projeto de iluminação. Cabe ao profissional dessa área analisar o ambiente a ser feito o 
projeto, e extrair dele todo o seu potencial de iluminação, tanto natural quanto artificial. 
Muitas vezes, um ambiente está mal iluminado por falta de aproveitamento adequado da luz, e 
o Designer de Interiores tem todo o poder em suas mãos para intervir e criar ali um ambiente 
interessante e cheio de luz. 
A partir da iluminação natural é que vamos definir a iluminação artificial. Um dos artifícios 
mais eficazes para difundir a iluminação natural é utilizar as cores corretas na decoração. As 
cores claras absorvem menos a luz e a refletem com maior intensidade, já as cores escuras 
absorvem a luz e não a reflete de volta para o ambiente. Assim como as cores, também não 
devemos nos esquecer de que a iluminação possui um forte impacto psicofisiológico sobre os 
ocupantes dos espaços, e por isso mesmo devemos usá-la adequadamente, buscando sempre 
melhorias em sua utilização. 
2 
 
Na iluminação, não existem regras fixas de quando e como utilizar a luz natural e a artificial. 
O maior desafio, no entanto, consiste em se conseguir combinar da melhor forma as duas 
fazendo sua integração. E isso vai partir das necessidades reais do cliente e do olhar 
profissional do Designer, que encontrará a solução mais esteticamente harmônica, viável e, 
sobretudo econômica para cada projeto. 
Devem-se considerar também as mudanças climáticas e o clima predominante na região, pois 
todos esses fatores podem influenciar na iluminação e temperatura do local, tanto para melhor 
quanto para pior. Imagine você projetando ou você comprando móveis novos para sua casa, 
objetos decorativos, tapetes, quadros, enfim, um grande investimento, mas se não pensarmos 
em conjunto com a iluminação artificial, nada disso terá o mesmo valor. O quadro e os 
objetos decorativos não terão destaque, os móveis não irão transmitir sua beleza, enfim, 
precisamos além de criar destaque, criar um ambiente aconchegante e que passe os 
sentimentos adequados. Hoje a iluminação está muito mais valorizada no mercado da 
construção civil. . Para efeito de estudo foram diferenciados os sistemas de iluminação 
artificial direto, indireto, combinado e difuso. Os procedimentos metodológicos para atingir 
os objetivos dessa pesquisa foram compostos por duas etapas. A primeira constituída de 
levantamento teórico, realização de pesquisa bibliográfica de documental de informações que 
venham trazer esclarecimentos sobre o assunto abordado. Após a revisão bibliográfica 
apoiada na literatura sobre iluminação natural e iluminação artificial, foram pesquisados os 
métodos para integração de sistemas de iluminação natural e artificial, bem como programas 
de computador para cálculo e avaliação de projetos luminotécnicos. Também foram 
pesquisadas as questões que envolvem projetos luminotécnico integrado a luz natural e a luz 
artificial. Por fim, para assegurar maior fidedignidade à análise das informações coletadas, 
foram observados dados e informações colhidas numa pesquisa junto a profissionais que 
atuam no design de interiores para se ter a noção de quais são os métodos e procedimentos 
empregados em seus projetos luminotécnicos. 
 
2. Luz Natural 
 
A luz natural como o próprio nome diz, é gerada naturalmente sem influência do homem. É 
uma luz benéfica e saudável ao ser humano, pois faz com que o organismo produza vitamina 
D, além disso, é ela que aumenta a energia e regulariza o metabolismo. Isso tudo depende de 
que se tenha uma exposição moderada a ela, pois uma exposição em excesso à luz solar causa 
prejuízos, podendo acarretar em câncer de pele, danos aos olhos, resultando em cataratas. É a 
luz natural que mais traz conforto às pessoas em todas suas modalidades, luz da manhã, do 
meio-dia e da tarde. Durante a incidência da luz natural nos ambientes, pouca ou nenhuma luz 
artificial é necessárias, o projeto pode ficar mais leve fazendo uso da luz de destaque e luz 
difusa para ser usada a partir do início da noite. Tudo vai depender do uso do ambiente, do 
projeto de decoração e do que esperam seus moradores ou proprietários. 
Saber aproveitar a luz natural que a casa ou estabelecimento recebe vai ajudar no controle do 
consumo de energia elétrica, esse é sempre um ponto importante para o cliente. 
O reconhecimento da importância da luz natural, bem como seu aproveitamento efetivo na 
iluminação dos espaços, nunca foi tão priorizado como hoje. A importância de uso da 
iluminação natural em projeto de Design de Interiores é um componente fundamental e 
efetivo, em qualquer ambiente habitável, pois grande parte dos ocupantes estão habituados à 
compreensão e experiência de um espaço pelo meio de sua luminosidade. De acordo com o 
Dicionário Michaelis (2008), a luz pode ser definida como uma eletromagnética, na qual o 
comprimento de ondas possui intervalos, tornando-se sensível aos olhos e atuando nos órgãos 
visuais, produzindo a sensação da visão. 
3 
 
Todavia, é necessário também conhecer seus inconvenientes, como direção e altíssima 
intensidade, pois de acordo como a maior desvantagem da luz natural é a sua 
imprevisibilidade. A luz natural é uma das fontes de energia mais importantes para o homem 
desenvolver suas atividades, pois proporciona uma visão nítida do mundo. Além disso, todo 
ser vivo depende da exploração à luz natural para ativar o ciclo de funções fisiológicos. 
A luz natural também tem sido uma tendência em sustentabilidade, o aproveitamento da luz 
natural vem ganhando cada vez mais espaço no design de interiores e na arquitetura. 
Principalmente devido a muitos ambientes serem escuros e tempo de gastos excessivos com 
energia elétrica as pessoas utilizam a eletricidade com muita frequência, sendo que existe uma 
solução sustentável e benéfica para o meio ambiente a claridade natural. 
A luz natural é um meio altamente eficaz para redução dos custos de energia utilizada nailuminação elétrica. Mas o pensamento arquitetônico muitas vezes reduz a expressão da luz 
solar a fim de criar efeitos atraentes nas fachadas e dificilmente discute seus potenciais não 
apenas no custo, mas na saúde, bem-estar e energia. 
 
 
Figura 1 
Fonte: mcreations09.blogspot.com.br/2011/03/imagem-totalmente-criada-no-software-
3d.html 
3. Luz artificial 
 
A luz artificial é gerada a partir de uma fonte natural criada pelo homem. A vantagem dessa 
luz nos ambientes, é que ela pode ser controlada e direcionado conforme a vontade e 
necessidade das pessoas que ali habitam O bom uso da luz pode ser o ponto alto de qualquer 
ambiente. Porém, o mau uso desta, pode resultar num efeito que destroi qualquer boa ideia. 
Tanto a falta como o excesso da iluminação artificial podem transformar o seu espaço, seja 
ele residencial ou comercial. Logo, a iluminação artificial busca reproduzir, nos interiores, 
condições de iluminação semelhantes as diurnas, não sublinha nos ambientes o estudo de 
alerta, contrariando as condições de conforto visual e conforto geral. 
O surgimento da luz artificial aconteceu durante o período da pré-história, quando o homem 
passou a dominar o fogo. Até o século XIX, o fogo foi utilizado como principal fonte de 
iluminação noturna, em seguida foi substituída pelas lâmpadas incandescentes e depois pelas 
fluorescentes e hoje as mais utilizadas são as LEDS. As lâmpadas led são mais eficientes que 
as demais lâmpadas, porque tem maior durabilidade, eficiência e economia. 
Sendo o objetivo deste estudo se faz necessário analisar a importância da aplicação artificial 
eficiente nos ambientes, o foco das pesquisas, compõem o sistema, a pontuando quais as 
lâmpadas, luminárias e reatores mais eficientes. Porém uma vez se conhece tal eficiência e 
4 
 
necessária o conhecimento do comportamento desses equipamentos quanto à distribuição da 
iluminação no espaço. 
Sabendo-se que o posicionamento e as especificações fotométricas das lâmpadas e luminárias 
podem contribuir de forma crucial para o conforto ambiental e para a conservação de energia, 
observa-se uma lacuna nos estudos do projeto de iluminação artificial em termos de níveis e 
distribuição de iluminancias, aliado à eficiências energética do sistema, entre outras coisas. 
Diversos métodos já foram propostas para resolver a questão da integração dos sistemas de 
iluminação natural e artificial, visando à economia de energia, a necessidade do uso da 
iluminação artificial suplementar a natural. Apesar de existirem tais métodos e estudos acerca 
do tema, verificando-se que a definição " projeto de iluminação" ainda é visto, de forma 
distinta por acadêmicos e profissionais atuantes no mercados de trabalho. 
Neste sentido, a especificação do sistema de iluminação natural, a especificação de um 
sistema de iluminação artificial que garanta máxima eficiência energética dentro dos objetivos 
de projeto, e a especificação de sistema de controle e acionamento da iluminação artificial que 
façam a conexão da operação desse sistema com a luz natural disponível. Outro aspecto 
relativo à eficiência energética que também precisa ser considerado em projetos 
luminotécnicos diz respeito ao aumento da carga térmica no interior de um ambiente causado 
pelas fontes luminosas, sejam elas a luz natural ou luminárias do sistema de iluminação 
artificial. 
Deste modo, o sistema de iluminação artificial integrado ao projeto arquitetônico deverá 
suplementar as oscilações no nível de iluminação natural, mantendo constante o nível de 
iluminância prescrito para cada ambiente, utilizando tecnologias de iluminação mais 
eficientes e as estratégicas de controle disponíveis. Em síntese, quando se estuda o impacto da 
luz artificial busca-se a relação entre a melhoria da qualidade de vida das pessoas que atingem 
os parâmetros a serem aplicadas na elaboração de projetos de iluminação e design de 
interiores apropriados. 
Gurgel descreve várias maneiras e aspectos que devem ser pensados em um projeto de 
iluminação adequado: (2004, p.234,241-242). 
.Que atividades e tarefas serão exercidos no ambiente. Deve-se observar se um mesmo tipo de 
iluminação é suficiente para todas elas. 
.Cores e texturas, cores muito escuras e fortes dificultam a iluminação e cores claras e suaves 
refletem melhor a luz. 
.Dimensões e pé direito. Para diminuir visualmente a altura de ambiente ou largura de um 
corredor por exemplo. Valorizar os elementos estruturais é um diferencial. 
.É preciso atentar-se à idade dos usuários. É notável que uma pessoa de 60 anos necessita de 
muito mais iluminação do que uma criança de 10 anos. 
.Como é a iluminação natural do ambiente e o que é possível fazer para melhorar. 
.Locais que devem ser instaladas as tomadas e interruptores para um melhor conforto e 
praticidade, independentes da idade dos usuários. 
.O excesso de luz solar deve ser controlado com cortinas e persianas e outro artifício. 
 
Dez dicas de iluminação na residência: 
 
É verdade que gosto não se discute. A iluminação de nossa casa é um assunto pessoal e deve 
ser feito sob medida. Mas quem nunca caiu no erro de usar lâmpadas dicróicas na sala e não 
conseguir assistir televisão porque se sente ofuscado? Ou não utilizou lâmpadas que emitem 
muito calor no banheiro e transpira na hora de se maquiar? Isso sem contar aquela conta de 
luz gigantes do fim do mês. Para evitar esse tipo de problema, mas preservar sua casa com a 
sua cara, confira as 10 regras na iluminação na casa da Arquiteta e Light Designer Neide 
Senzi, responsável pelos projetos do Museu do Ipiranga, Mercado Municipal, entre outros. 
5 
 
 
1. O projeto de iluminação de uma residência deve levar em conta não apenas a estética, mas 
a função de cada ambiente e a relação que o morador terá com ele. O posicionamento das 
luminárias deve ser pensado de acordo com a decoração, sempre levando em conta o aspecto 
funcional do cômodo. É importante descobrir o tipo ideal de lâmpada para o efeito de 
iluminação desejado e o posicionamento ideal que ela deve ter. As características do produto 
devem atender do ambiente, não o contrário. 
 
2. Na cozinha, é preciso enxergar com precisão os alimentos. Por isso, o ideal para esse 
cômodo é utilizar lâmpadas com grande índice de reprodução da cor (IRC). As lâmpadas 
incandescentes( como as halógenas e as dicróicas ) são as que possuem maior IRC. 
 
3. Na sala de Estar, o ambiente precisa ser agradável e aconchegante. Para ter esse efeito o 
ideal é utilizar lâmpadas com aparência de cor amarelada. A iluminação focada, obtida com 
lâmpada refletores (como as dicróicas), é mais sofisticada, mas deve ser usada como cautela 
já que pode causar uma sensação de ofuscamento, dependendo da posição em que seja 
colocada. Elas também devem ser bem distribuídas porque não distribuem a luz para 
ambientes. A melhor opção é utilizar uma iluminação mais difusa, com luminárias suspensas. 
 
4. No quarto, a luz uniforme e indireta é a que dá melhor resultado. Ela pode ser obtida com 
luminárias com filtros de acrílico ou vidro foscos. A iluminação precisa se ajustar as 
atividades que podem ser desenvolvidas no quarto - ler, ver televisão, namorar, trocar de 
roupa. Um recurso que costuma ser bastante útil é a dimerização, ou seja, um controle para a 
intensidade da lâmpada. 
 
5. No escritório a iluminação deve ser focada em alguns pontos - nos livros e estantes e na 
mesa de trabalhos. Mas também é preciso trabalhar para evitar o ofuscamento. Lâmpadas 
refletoras, por exemplo, podem incidir sobre a tela do computador e deixar o ambiente mais 
cansativo. 
 
6. Se você gosta de brincar com diferentes cenas de iluminação, a sala de jantar é o melhor 
lugar. Dependendo do clima desejado - um almoço em família, um jantar a dois, uma 
recepção para os amigos - a iluminação pode ser modificado. Algumas opções de um almoço 
de família cena são: doisfoco de luz em cima da mesa vindo do teto, que criam uma 
atmosfera mais intimistas e deixam o resto da casa na penumbra, luz difusa sobre a mesa, que 
deixa o ambiente iluminado como todos arandelas para criar uma iluminação indireta e mais 
aconchegante, ideal para um almoço de família, ou um lustre pendente central, que poderia 
ter dimerização para controlar a intensidade da luz de acordo com a necessidade. 
 
7. O banheiro é o cômodo onde mais se cometem erros de iluminação. A regra básica é 
iluminação uniforme e intensa, principalmente na bancada da pia. As lâmpadas refletoras 
devem ser evitadas a todo o custo porque criam sombras no rostos e prejudicam as mulheres 
na hora de se maquiar e homens quando fazem a barba. Para o banheiro são indicadas 
luminárias com acrílico leitoso, vidro leitoso ou lâmpadas difusas, como a fluorescente. A luz 
de camarim, que alguns usam no banheiro, também é bastante prejudicial para a aparência, já 
que cria sombras, e as lâmpadas são muito quentes, fazendo o usuário do espelho 
 transpirar com facilidades, (essa iluminação só é usada no camarim para o artista simular a 
visão que a plateia dele: com luzes em foco). 
 
6 
 
8. É importante pensar na quantidade de luz realmente necessária em cada cômodo. Muito 
projetos exageram na quantidade de lâmpadas que, muitas vezes, ficam em espaços que não 
precisariam ser mais iluminados. No jardins, por exemplo, é comum vemos lâmpadas de 300 
wats sendo utilizadas em vários pontos de luz. Elas são desnecessárias. Lâmpadas com 70 
watts de potências dariam um efeito bem semelhante com uma imensa economia de energia. 
 
9. A cor das paredes do cômodo deve ser em para escolher forma de iluminá-lo. No caso de 
paredes mais escuras, que absorvem mais luz, o ambiente precisa de lâmpadas com maior 
intensidade. A aparência da cor da lâmpada também deve ser levada em consideração; se for 
amarela e incidir sobre uma parede azul, pode deixá-la verde e o usuário pede o efeito de cor 
que queira quando escolheu a tinta. Se o morador optar por tintas de cores mais claras, pode 
brincar com filtros coloridos sobre as lâmpadas e produzir efeitos de cor com maior 
versatilidade. 
 
10. Toda lâmpada emite calor, umas mais outros menos. É importante, na hora da escolha da 
lâmpada, levar em conta sua emissão de calor. Lâmpadas incandescentes são as que mais 
emitem calor colocá-las logo acima de uma poltrona para assistir televisão ou na praia farão 
qualquer um transpirar. É bom lembrar que, quando mais eficiente a lâmpada, menos calor ele 
emite - e mais o usuário economiza na conta de luz. 
 
4. Iluminação de salas de estar 
 
Na maioria dos casos, a iluminação geral não é geral. É costume iluminar vários pontos com 
luz em destaque e mesmo fazer “wall washer”; por reflexão das paredes, o local ficará 
iluminado. É uma iluminação geral sim, mas não da forma convencional (SILVA, 2009:88). 
Ao projetar deve-se observar que a iluminação geral não deve ter r eflexos, não deve provocar 
sombras marcantes, deve ser tão econômicas possível. O importante é que o ambiente tenha 
uma iluminação agradável, capaz de ser alterada de acordo com cada situação. Sua função é 
mais decorativa, já que não é possível regular a quantidade de luz. 
Por se tratar como área de convívio familiar, é recomendável criar "cenas" através de circuitos 
luminotécnico independentes, acionados por interruptores comuns na parede ou através de um 
sistema de automação, que disponibilizem ou não o controle da intensidade dos fachos através 
de “dimmer”. Iluminação em sancas é cada vez mais utilizada por dar luz indireta importante, 
que valoriza o ambiente. Conforme a lâmpada que colocarmos na sanca podemos fazer a 
variação de luminosidade chegar até aos níveis de ambiente de festas e reduzi-las até baixas 
iluminação que geram conforto e aconchego. 
É importante salientar que esta solução também é considerada iluminação geral da forma mais 
convencional que conhecemos, pois não ilumina o ambiente de maneira uniforme mas 
contribui de maneira significativa para uma iluminação executada apenas com pontos de 
destaque. 
 
7 
 
 
Figura 2 
Fonte: novalimaperfil.com.br 
 
Ainda sobre iluminação de sala de estar, tendo em vista as características de uso deste 
ambiente, recomenda-se conferir ao espaço a sensação de aconchego e conforto pelo uso de 
lâmpadas com temperatura de cor quente, abaixo de 4000K. Esta temperatura de cor para a 
iluminação geral do ambiente também é justificada por ter coerência a temperatura de cor das 
principais lâmpadas utilizadas para iluminação de destaque como as incandescentes e 
halógenas. Quando o objeto está mais próximo ao forro como um quadro pendurado na 
parede ou uma escultura de parede o uso de lâmpadas dicróicas em embutir orientáveis parece 
ser o mais recomendável. 
No que diz respeito à iluminação de destaque são inúmeras as soluções encontradas em 
projetos atuais. Pode-se embutir dicróicas de 35W em nichos decorativos, pode-se causar wall 
washe em uma parede com revestimento especial ou um painel de cortina. O importante é que 
seja percebido o que se deseja iluminar, qual contraste que se obter não provoque desconforto 
nos usuários do ambiente, seja ofuscamento, seja desconforto térmico. Neste sentido é 
importante frisar que as lâmpadas mais usuais em projetos para iluminação decorativa ou de 
destaque irradiam uma elevada carga térmica por isso devem ser utilizadas com cautela e 
segurança para não comprometer o conforto térmico do ambiente. 
Esse tipo de iluminação ainda requer um pouco de tradicionalismo, o objetivo é destacar a 
mesa de jantar. Para manter proporção e harmonia é recomendável que luzes lineares 
suspensa sejam mantidas entre um terço a dois terço do comprimento da mesa. A iluminação 
tem um grande peso no conforto da sala de jantar, a primeira atenção, deve ir para o ponto de 
luz que terá sobre a mesa. Sobre a altura, a distância mínima entre a base inferior da luminária 
e a mesa deve ser no mínimo de 75 a 90 centímetro, depende um pouco do pé direito, outra 
base é algo próximo de 1.50 entre o piso e a base do pendente. 
O uso de pendente ou lustres fazendo o papel principal na iluminação geral de salas de jantar 
é, sem dúvida, a principal solução encontrada nos projetos atuais, mas para que a iluminação 
seja adequada é importante o uso de dimerização para controle da intensidade luminosa sobre 
os que estão sentados à mesa ou para possibilitar a limpeza do ambiente. 
A temperatura de cor das lâmpadas deve estar na faixa de 2700 a 3000K para conferir ao 
ambiente um clima aconchegante e confortável. A lâmpada utilizada no pendente sobre a 
mesa deve ter índice de reprodução de cor próximo de 100 para garantir a qualidade de 
visualização dos alimentos à mesa. Também é importante a escolha de lâmpadas com baixa 
emissão de calor tendo em vista o conforto dos que estão à mesa. 
Outro tipo de demarcação espacial ocorre quando a iluminação é usada para acentuar formas 
ou para realçar o contraste de texturas e as características dos materiais. Aqui é a alvenaria 
8 
 
pintada, revelamos as qualidades táteis da superfície, nas quais as sombras realçam depressões 
e relevos (WILHLDE, 2011; p. 28). 
 
Figura 3 
Fonte: www.tiberio.com.br 
 
5. Iluminação de quartos 
 
Quando se fala do quarto, essa questão se torna ainda mais evidente, há toda uma atmosfera 
especial para iluminar, pois esse ambiente tem que ser devidamente iluminado de forma 
aconchegante, sofisticado, charmoso e delicado. Assim como na sala, o recomendado nos 
quartos é a utilização de luminárias de luz indireta ou sancas no forro em gesso para evitar o 
ofuscamento de quem está deitado na cama. 
Uma boa ideia é fazer uso de luminárias nas cabeceiras, neste caso, podemos fazer uso de 
abajures, luminárias de coluna e pendentes. É sempre importante salientar que apesar denas 
regiões mais quentes do país o uso de lâmpadas brancas parecem contribuir para uma 
sensação de frescor, analisando as características fisiológicas e a influência da luz sobre o 
ciclo circadiano é mais recomendado o uso de lâmpadas amarelas em ambientes de descanso. 
Para iluminação de destaque em quadros sobre a cabeceira da cama ou em outras paredes do 
quarto a melhor solução é a utilização de dicróica em spot embutido assimétrico. 
Outro aspecto importante a ser considerado é o controle da luz nos quartos. Além da 
dimerização, aspecto já citado acima, sugere-se que ao lado de cada cabeceira os usuários 
tenham a possibilidade de acionar de forma paralela a iluminação de um dos pontos do 
ambiente. 
Para iluminação de destaque em quadros sobre a cabeceira da cama ou em outras paredes do 
quarto a melhor solução é a utilização de dicróica em spot embutido assimétrico, O foco 
assimétrico produzido pela luminária proporciona direcionamento do facho luminoso no 
objeto de destaque impedindo o ofuscamento de quem está deitado na cama. 
De acordo com Silva (2004), quando o ambiente a ser iluminado for para deixar as pessoas 
relaxadas, com conforto, devemos utilizar temperaturas de cor mais baixas, luz mais amarela. 
Assim, para propiciar um melhor descanso e a sensação de aconchego, recomenda-se utilizar 
lâmpadas com temperatura de cor entre 2700 e 3000K. 
Deve-se evitar sempre o ofuscamento, dado que quando a luz bate em alguma superfície e 
reflete diretamente nos nossos olhos, incomodando e interferindo na visão. Para evitar esse 
fenômeno indesejado dentro de casa é preciso tomar cuidado com os pontos de luz intensa 
perto de matérias reflexivos, como os espelhos, utilizados no acabamento ou detalhes 
decorativos. A iluminação de closet, sendo normalmente contíguo ao quarto, merece algumas 
observações. O closet pode ser iluminado adequadamente através da instalação de lâmpadas 
no interior dos armários ou com spots orientáveis embutido no forro. 
9 
 
 
 
 
Figura 4 
Fonte: https://criandoespacos.word.press.com/category/uncategorized/pag/2/ 
 
6. Iluminação de banheiros 
 
É importante que haja tanto iluminação natural quanto artificial no seu banheiro, a luz natural 
é um benefício que deve ser utilizado sem moderação, com ela, além de economizarmos no 
consumo de energia elétrica, proporcionamos um ambiente mais vivo ao banheiro. Outra dica 
para modernizar o seu banheiro é apostar na iluminação certa. Se não tem a iluminação 
natural através das janelas uma boa dica pode ser a iluminação indireta, esta produz ambiente 
bastante agradáveis e relaxante que nos faz lembrar os spas. Os hábitos dos moradores de uma 
residência influenciam diretamente no planejamento do projeto luminotécnicos de qualquer 
ambiente. No caso dos banheiros não é diferente, grande desafio é a iluminação para uso de 
espelho. Por ter um grande índice de reflexão, a probabilidade de que seja provocado 
ofuscamento é muito grande. 
Devemos usar luz linear para iluminar a bancada da pia que não faz sombra e tenha uma cor 
branca para não distorcer as cores (da maquiagem por exemplo). Neste caso, é preciso olhar a 
temperatura de cor da lâmpada (número que fica especificado na embalagem) com cores 
acima de 2700K. Evite lâmpadas dicróicas e halógenas. Deixe apenas para criar efeitos 
decorativos. 
 
10 
 
 
 Figura 5 
 Fonte: www.assimeugosto.com/arquitetura/marmore-carrara/ 
 
Além do ofuscamento, deve-se evitar o sombreamento do rosto dos usuários. Por isso, sugere-
se que a iluminação seja posicionada de forma lateralizada. A preferência deve ser dada à 
lâmpadas fluorescentes para priorizar o conforto térmico de quem utiliza o espelho. Para que a 
iluminação fique perfeita, lembre-se que ela deve ser prática e funcional. As fontes de luz 
devem ser colocadas de preferência nas laterais do espelho do banheiro para evitar sombras 
no rosto. Outra solução simples, barata e minimalista é apostar numa luminária central com 
luz fria. Já para obter uma luz mais próxima da luz natural mais próxima da luz natural do dia, 
misture luz incandescente (quente) com luz fluorescente (fria). 
Normamente é suficiente o uso de embutidos com lâmpadas fluorescentes sempre com difusor 
em vidros de acrílico. No box do chuveiro uma aplicação simples e adequada é o uso de 
lâmpadas halopar 20 de 50 W, pois não sofrem o efeito da umidade pois são fechada com 
vidro resistente. Este mesmo raciocínio se aplica a iluminação sobre a banheira. Segundo 
Silva (2009) evita-se usar lâmpadas refletoras sem vidro de proteção, como Halospot AR70, 
pois o alumínio oxidará em seguida pelo efeito do vapor d'água, perdendo luminosidade. 
Uma solução bastante encontrada em projetos e que traz uma iluminação suave e sem 
problema com ofuscamento ou sombreamento é a aplicação de iluminação embutida atrás do 
espelho. 
Apesar de ser muito comum a instalação de dicróicas na parte de cima do espelho, esta 
solução é completamente equivocada. Ainda de acordo com Silva (2009), neste caso, a luz 
desce sobre a pessoa e muitas vezes - conforme a colocação - também sobre o espelho, 
causando duplo desconforto e uma profusão de reflexos, praticamente impedindo a pessoa de 
olhar-se com clareza. Caso não existe outra opção para a iluminação do espelho recomenda-se 
a instalação de filtro na luminária para que a luz se torne o mais difusa possível diminuindo 
suas desvantagens. 
 
7. Iluminação de cozinhas e copas 
 
Para iniciar um projeto luminotécnica de uma cozinha, o primeiro passo é analisar o layout do 
mobiliário. Outro elemento importante é cor de acabamento, tanto para as paredes quanto para 
o mobiliário. A cozinha merece um cuidado especial na quantidade da luz e principalmente da 
temperatura da cor da luz. A quantidade de lux necessária é de no mínimo 300 lux. A 
iluminação é um dos parâmetros essenciais para a concepção de qualquer projeto. O tipo de 
iluminação empregado irá caracterizar a edificação, adequando-se a sua função e 
possibilitando o exercício das atividades visuais. A integração do sistema de iluminação 
natural e artificial se faz necessária para melhor aproveitamento da luz natural, além de 
possibilitar a geração de ambientes mais agradáveis aos seus usuários. 
As cozinhas e copas ganharam muito valor nas residências contemporâneas. Muitas vezes o 
projeto arquitetônico apresenta estes espaços integrados à área social da casa. 
No caso da iluminação geral deve-se dar preferência às lâmpadas com um bom pacote de luz 
que garanta boa eficiência. Neste sentido as lâmpadas do tipo fluorescente são as mais 
indicadas sempre instaladas em luminárias fechadas com vidro ou acrílico difusor para 
facilitar a limpeza e impedir que a gordura se prenda à superfície da lâmpada ou do sistema 
refletor da luminária. É importante que a luminária seja fechada para garantir a segurança das 
pessoas e impedir que, caso a lâmpada sofra algum dano, cacos de vidro caiam sobre 
alimentos e bancadas. 
11 
 
Esta preocupação com a segurança e facilidade de limpeza e manutenção também deve ser 
observada na escolha de pendentes sobre mesas e bancadas de refeições rápidas. 
Outro cuidado que devemos ter é o de não usar lâmpadas expostas, pois o vapor e a gordura 
das panelas serão um complicador para iluminação. 
A iluminação é um dos parâmetros essenciais para a concepção de qualquer projeto. O tipo de 
iluminação empregado irá caracterizar a edificação, adequando-se a sua função e 
possibilitando o exercício das atividades visuais. A integração do sistema de iluminação 
natural e artificial se faz necessária para melhor aproveitamento da luz natural, além de 
possibilitar a geração de ambientes mais agradáveis aos seus usuários. 
O sistema de iluminação artificial apresentado atualmente conta a diversidade das atividadesexecutadas nestes ambientes. 
Aparentemente, o objeto geral dos projetos de iluminação artificial é de atingir os níveis de 
iluminação mínimos recomendados, com baixo custo de implementação. Apesar da busca 
pela economia e praticidade, os projetos de iluminação artificial implantados são indiferentes 
à incidência de luz natural nas residências, o que consequentemente gera desperdício de 
energia. 
Para podermos vivenciar, utilizar os ambientes edificados de forma mais completa, utilizamos 
todos os nossos sentidos. Aquele que nos possibilita ter a primeira percepção espacial do 
designer é a nossa visão. Esta se dá através da luz, permitindo-nos visualizar o espaço 
construído, sua forma, volumes, cores, etc. 
A luz artificial também pode nos oferecer, assim como a luz natural uma variedade de 
possibilidades no tratamento lumínico dos ambientes, principalmente devido ao crescente 
desenvolvimento tecnológico no setor de lâmpadas e luminárias. 
 
 
Figura 6 
Fonte: www.procompra.com.br/blog/decoraçao/veja-profetos-de-iluminaçao-para-cada-
ambiente/ 
 
8. A importância da iluminação no design de interiores 
 
A decoração é a última parte do todo. Ela é responsável por dar vida ao projeto e mostrar o 
bom ou mal gosto de seu proprietário, tudo é levado em conta nesse momento. A disposição 
do mobiliário, portas, janelas, entradas e saídas, textura das paredes, teto e piso. 
O erro mais comum e grave encontrado nos projetos de iluminação são locais extremamente 
iluminados ou pouco iluminados. Isso pode comprometer todo o restante da decoração. 
12 
 
A estética, praticidade, elegância e beleza do projeto final, são os aspectos que devem ser 
levados em conta na hora de projetar a iluminação de qualquer ambiente. Para isso, existem 
estudos sobre higiene visual, decoração de interiores residenciais, bem como prescrições 
científicas comerciais e industriais. 
A trajetória da iluminação presente em espaços interiores nos faz crer da sua importância 
impar ao longo de anos de desenvolvimentos da histórias marcantes. Ao analisarmos o papel 
da iluminação no design nos dias de hoje, observamos algumas convergências e divergências 
entre opiniões entre os profissionais da área. Afinal, como a iluminação é difundida e 
observada na contemporaneidade. 
Conforme já abordamos, um projeto profissional de iluminação traz inúmeros benefícios para 
o ambiente em que vivemos. 
Os projetos são desenvolvidos de forma personalizada, de acordo com a necessidade/sonhos 
de cada cliente. 
Outras características da luz é quando revela ou desmaterializa formas: relacionar uma obra 
de acordo com seu contexto, promover a percepção do tempo com dinâmica efeitos cinéticos, 
conectar ou separar o interior do exterior, unir, diferenciar ambientes. De fato os designers 
possuem a luz como ferramenta para poder modificar o ambiente. 
A escolha de quais elementos serão valorizados é primordial, para que o profissional e seu 
cliente visualizar o projeto final, antes mesmo de estar acabado. O espaço deve sempre ter um 
objetivo. 
O conceito de boa iluminação vem se modificando ao longo dos anos e cada dia mais o 
profissional especializado - o Lighting Designer - vem conquistando seu espaço entre os 
arquitetos, designers e decoradores. 
A grande mudança para a população em geral em 2001, com o racionamento de energia 
elétrica que atingiu todo o País e quando os hábitos e padrões de consumo foram 
significativamente alterados em todos os lares. 
Portanto para se fazer um bom projeto de iluminação de forma que ela fique esteticamente 
agradável, econômica e atendendo às necessidades de seus usuários é necessário muito mais 
do que apenas distribuir luz. É preciso que a luz esteja em harmonia com o ambiente e 
cumpra sua função oferecendo conforto visual. 
É essencial ter o layout de cada ambiente e determinar claramente o objetivo do espaço, com 
esse ponto definidos é possível saber o que e como iluminar de forma funcional e bonita. Vale 
lembrar, que o estudo luminotécnico e tão específico as lâmpadas e luminárias mais 
apropriadas, proporcionando efeitos diferentes para espaços internos. 
Hoje a coqueluche do projeto de iluminação são as lâmpadas LED (light - emiting diodes), a 
mais recente tecnologia da iluminação que vem evoluindo desde os bulbos incandescentes. 
Com o LED, é possível ganhar até 300% à mais de eficiência que as lâmpadas fluorescentes 
compactos e 1000% à mais que as incandescentes. O que mais surpreende é que ela tem vida 
útil de aproximadamente 50.000 horas, enquanto a incandescente apenas 1.000. 
Os LEDs são inicialmente mais caros, mas é um investimento retornável a longo prazo. 
 
13 
 
 
 Figura 7 
 Fonte:www.gazetainformativa.com.br/projeto-luminotecnico-a-importancia-de-uma- 
 iluminaçao-eficiente/ 
 
9. Conclusão 
 
De maneira geral, quando se realiza um estudo de iluminação para determinado ambiente 
busca-se cumprir dois objetivos: fornecer uma iluminação suficiente para a realização das 
atividades específicas de forma segura e econômica e garantir um ambiente visual agradável, 
facilitando a compreensão do espaço pelo observador. 
Este artigo teve como objetivo levantar as principais linhas mestras que devem nortear o 
projeto de iluminação de interior residenciais. 
A partir do estudo conclui-se que a iluminação é multifuncional, compõe o cenário dos 
projetos residenciais, delimita espaços, hierarquias, expõe desigualdades sociais, interage com 
o meio, com o seu usuário, abrigando funções indicando percursos, estimulando sensações e 
oferecendo privacidade ou exposição. 
Por trás dela estão envolvidas muitas disciplinaridade, sejam técnicas, estéticas ou humanas. 
Dentre outros pontos positivos mencionados no corpo deste artigo acerca da luz natural, 
permite valores mais altos de iluminação se comparados à luz elétrica. Ademais, a carga 
térmica gerada pela luz artificial de maior do que a da luz natural - que nos climas quentes 
representa um problema a mais - um projeto de iluminação necessária durante 80/90% das 
horas de luz permite, por exemplo, substantiva economia em luz artificial. 
De acordo com o que foi demonstrado o problema consiste não em saber se deve recorrer à 
luz natural ou artificial, mas, ao contrário, como conseguir combinar da melhor forma as 
duas; isto é, fazer a sua integração. A sua importância faz-se sentir a dois níveis. Por um lado 
ela pode ser responsável por economia de energia com a iluminação artificial dos espaços 
interiores. De outro, um bom projeto de design e iluminação, se bem pensados, irão capacitar 
o usuário do ambiente a ter mais independência, mais conforto e mais adequação em sua 
residências, irão lhes proporcionar maiores condições de fazer suas atividades diárias de uma 
maneira mais independente. Logo, a iluminação deve ser pensada para atingir ação do "morar 
bem”, garantindo que às atividades ali desenvolvidas influenciem positivamente na vida do 
usuário. 
Um bom projeto deve proporcionar ao usuário uma iluminação adequada, que forneça uma 
aparência satisfatória do ambiente e que permita a execução fácil e sem esforços para 
trabalhos de caráter visual. Para isso, o projetista deve se basear nas normas existentes, mas 
ao mesmo tempo deve se preocupar com o caráter qualitativo do projeto luminotécnico. 
14 
 
Neste artigo, buscou-se, conseguintemente, através de estudos e pesquisas realizadas, alinhar 
questões de ordem técnica com a necessidade de se levar em consideração as dimensões 
técnicas no processo criativo ao mesmo tempo em que considerações de ordem estética, 
ambiental e técnicas devem se complementar na ambientação dos projetos que sintetizem a 
viabilidade da relação entre iluminação natural e artificial em design de ambientes interiores.Referências 
 
GURGEL, Miriam. Projetando espaços. Guia de arquitetura de interiores para áreaas 
residênciais.2.ed. São Paulo: Senac, 2004 
 
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponivelem: 
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em 16 de agosto de 
2016. 
 
SILVA, Mauri Luiz da. Luz, lâmpadas e iluminação. Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 
2004. 
 
____. Iluminação: Simplificando o Projeto. Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2009. 
 
WRIGHT, Frank Loyd. Uma Autobiografia, Nova Iorque. Dueli, Sloan and Pearce. 1943 
 
WILHIDE, Elizabeth. Como criar em iluminação/design. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011.

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