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30/10/2013 1 Circuitos de Corrente alternada: Fasores e análise fasorial (Análise Fasorial, Diagrama Fasorial, Impedância e Admitância – Série e Paralelo) Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Tecnologia Área de Eletrônica e Sistemas Prof. João Bosco Gertrudes e-mail: jbosco@ecomp.uefs.br; jbosco@dsce.fee.unicamp.br Atendimento em sala: terças e quintas das 14:30h as 15:30h TEC 500 – Circuitos Elétricos e Eletrônicos 2013.2 � Introdução � Revisão de Números Complexos � Fasores (Tensão e Corrente) � Relações Tensão/Corrente em Circuitos CA (Impedância e Admitância) � Análise Fasorial para a solução de problemas envolvendo circuitos CA. Análise Fasorial 2 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 2 � Números Complexos � Sistema de números complexos pode ser aplicado a formas de ondas senoidais, para facilitar as operações algébricas das formas de ondas envolvidas na análise de circuitos. � O número complexo pode ser representado por um ponto em um plano, referido a um sistema de eixos cartesianos. � O ponto também determina um raio vetor a partir da origem. � O eixo horizontal é o eixo real e o vertical, eixo imaginário. � O símbolo j (ou i) é utilizado para denotar a parte imaginária. Análise Fasorial 3 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 1 � Representações de Números Complexos � Forma Retangular: � Números com magnitude e fase. � X é a projeção do vetor no eixo real. � Y é a projeção do vetor no eixo imaginário. Análise Fasorial 4 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 2 30/10/2013 3 � Representações de Números Complexos � Forma Polar: � Z indica módulo. � � ângulo medido no sentido anti-horário a partir do eixo real positivo. Análise Fasorial 5 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 3 � Representações de Números Complexos � Forma Polar: � O sinal negativo em um número complexo na forma polar resulta em um número complexo oposto ao número complexo com sinal positivo: Análise fasorial 6 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 4 30/10/2013 4 � Conversão entre as duas formas � Retangular para Polar: � Polar para Retangular: Análise Fasorial 7 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 3 Figura 2 � Operações Matemáticas com Números Complexos � Complexo conjugado: troca-se o sinal da parte imaginária na forma retangular, ou o sinal do ângulo na forma polar. � Adição: Sejam e , adicionar as partes reais e imaginárias separadamente: � Subtração: As partes reais e imaginárias são consideradas separadamente: � A adição e a subtração não podem ser realizadas na forma polar. Análise Fasorial 8 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 5 � Operações Matemáticas com Números Complexos � Multiplicação: multiplicar as partes real e imaginária de um pelas partes correspondentes do outro. � Se os números estão na forma polar: C1 = Z1 ∠ θ1 e C2 = Z2 ∠ θ2 � Multiplicar os módulos e somar algebricamente os ângulos. Análise Fasorial 9 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Operações Matemáticas com Números Complexos � Divisão: Multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador. � Na forma polar: dividir o módulo do numerador pelo módulo do denominador, e subtrair os respectivos ângulos: Análise Fasorial 10 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 6 � Fasores � Operações Algébricas de tensões e correntes senoidais são necessárias quando analisamos circuitos CA. � Um método seria traçar as duas formas de onda senoidais no mesmo gráfico e somar algebricamente as ordenadas de cada ponto. Análise Fasorial 11 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 5 � Fasores � Um método mais prático seria usar um vetor radial que tem um módulo (comprimento) constante e com uma extremidade fixa na origem. � Este vetor é denominado fasor quando usado na análise de circuitos. � No instante t = 0, o fasor estará nas posições da figura 6. � Usando álgebra vetorial: � Convertendo v1 e v2 para a forma de Fasores, � Obtemos vT com a álgebra dos números complexos. Análise Fasorial 12 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 6 30/10/2013 7 � Fasores � A figura (6a) que mostra os módulos e posições relativas dos Fasores envolvidos e é denominada diagrama de Fasores. � Isto é um valor instantâneo dos vetores girantes em t = 0s � Portanto, para trabalharmos com funções senoidais, devemos convertê-las para Fasores, calcular o resultado com álgebra dos números complexos e depois transformar de volta para o domínio do tempo. Análise Fasorial 13 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 6 � Fasores � Usamos quase que exclusivamente os valores rms, e não os valores de pico, na análise de circuitos c.a.. Assim, o fasor pode ser definido, por razões práticas e de uniformidade, como tendo um módulo igual ao valor rms da função senoidal que a representa. � A fase continua a mesma. � Em geral, nas análises, a forma fasorial de uma tensão ou corrente senoidal será: V = V∠θ e I = I∠θ � Onde V e I são os valores rms e θ é o ângulo de fase. � A álgebra dos Fasores só pode ser aplicada a formas de onda senoidais de mesma freqüência. Análise Fasorial 14 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 8 � Exemplo1 � As ordenadas das funções vistas na figura 7b em t = 0s são determinadas pelas posições angulares dos Fasores vistos na figura 7a. Análise Fasorial 15 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 7 � Impedância e o Diagrama de Fasores � Elementos resistivos � Para um circuito puramente resistivo vimos que v e i estão em fase e suas amplitudes são dadas por: � Em forma fasorial: � Aplicando a lei de Ohm por meio da utilização da álgebra dos Fasores, temos: Análise Fasorial 16 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 7 ou onde 30/10/2013 9 � Impedância e o Diagrama de Fasores � Como i e v estão em fase, o ângulo associado a i deve ser também 0o. Logo, θθθθR = 0o � No domínio do tempo, � O fato de que θθθθR = 0o é empregado na forma polar a seguir para garantir uma relação de fase adequada entre a tensão e a corrente em um resistor: � A grandeza ZR, que tem um ângulo e módulo associado, é denominada impedância do elemento resistivo. Ela é medida em ohms e indica quanto o elemento ‘impede’ a passagem de corrente no circuito. � ZR não é um fasor. O termo fasor é reservado para grandezas que variam no tempo, sendo R e o seu ângulo associado de 0o grandezas fixas. Análise Fasorial 17 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 7 � Exemplo 2: � Usando a álgebra dos números complexos, determine a corrente i no circuito da figura 8. Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 18 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 8 Figura 9 30/10/2013 10 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 2. Análise Fasorial 19 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 12 Figura 13 � Exemplo 3: � Usando a álgebra dos números complexos, determine a tensão v no circuito da figura 10. Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 20 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 10 Figura 11 30/10/2013 11 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 3. Análise Fasorial 21 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 12 Figura 13 � Reatância Indutiva � Vimos que um indutor puro faz com que a corrente seja atrasada em 90o da tensão. E que a reatância do indutor, XL é dada por ωL. � Pela lei de Ohm� Como i está atrasada em relação a v, a corrente deve ter um ângulo de -90o. Para isto, θL tem de ser igual a +90o. Logo, Análise Fasorial 22 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 12 � Reatância Indutiva � No domínio do tempo � A impedância do indutor é então � É medida em ohms e indica o quanto o indutor ‘impede’ a passagem de corrente. Análise Fasorial 23 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Exemplo 4: � Usando a álgebra dos números complexos, determine a corrente i no circuito da figura 14. Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 24 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 14 Figura 15 30/10/2013 13 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 4 Análise Fasorial 25 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 17 Figura 18 � Exemplo 5: Determine a tensão num indutor com reatância indutiva de 4Ω, cuja corrente vale i =5sen(ωωωωt+30º). Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 26 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 16 30/10/2013 14 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 5 Análise Fasorial 27 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 17 Figura 18 � Reatância Capacitiva � Vimos que um capacitor puro faz com que a corrente seja adiantada em 90o da tensão. E que a reatância do capacitor, XC é dada por 1/(ωωωωC). � Pela lei de Ohm � Como i está adiantada em relação a v, a corrente deve ter um ângulo de 90o. Para isto, θθθθC tem de ser igual a -90o. Logo, Análise Fasorial 28 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos 30/10/2013 15 � � No domínio do tempo � A impedância do capacitor é então � É medida em ohms e indica o quanto o capacitor ‘impede’ a passagem de corrente. Análise Fasorial 29 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Exemplo 6: � Usando a álgebra dos números complexos, determine a corrente i no circuito da figura 19. Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 30 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 19 Figura 20 5,3A ∠ 90° 30/10/2013 16 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 6 Análise Fasorial 31 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 23 Figura 24 � Exemplo 7: � Usando a álgebra dos números complexos, determine a tensão v no circuito da figura 21. Faça um esboço das formas de ondas de v e i. Análise Fasorial 32 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 21 Figura 22 30/10/2013 17 � O Diagrama de Fasores para o exemplo 7 Análise Fasorial 33 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 23 Figura 24 � Diagrama de Impedâncias � Os ângulos de fase foram associados à resistência, reatância capacitiva e indutiva. � Cada uma destas grandezas pode ser representada no plano complexo. � A resistência sempre está na parte positiva do eixo real, a reatância indutiva na parte positiva do eixo imaginário, e a capacitiva na parte negativa deste eixo. � O resultado é um diagrama de impedâncias que pode representar o valor total da impedância de qualquer circuito CA. � Se o ângulo da impedância total é igual a 0o, dizemos que o circuito é resistivo. � Se o ângulo for positivo, dizemos que o circuito é indutivo. � Se o ângulo for negativo, dizemos que o circuito é capacitivo. � Importante: A impedância não é um fasor, e sim uma ferramenta na determinação do módulo e do ângulo de fase de grandezas associadas com circuitos alternados senoidais. Análise Fasorial 34 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 25 XC ∠-90° 30/10/2013 18 � Circuitos CA em Série � As propriedades gerais dos circuitos CA em série são as mesmas que as dos circuitos CC. � A impedância é a soma das impedâncias individuais. Análise Fasorial 35 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Circuitos CA em Série � Exemplo 8: Construa o diagrama de impedâncias para o circuito visto na figura 26. E determine a impedância total. Análise Fasorial 36 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Figura 26 Figura 27 30/10/2013 19 Figura 28 Figura 29 � Circuitos CA em Série � Exemplo 9: Construa o diagrama de impedâncias para o circuito visto na figura 28. E determine a impedância total. Análise Fasorial 37 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Circuitos CA em Série � A corrente é dada por (Lei de Ohm): � A tensão em cada elemento é dada por � A regra dos divisores de tensão é a mesma que para circuitos CC Análise Fasorial 38 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Lembre-se que as grandezas agora possuem um módulo e uma fase 30/10/2013 20 � Circuitos CA em Paralelo � Admitância e Susceptância � No caso de circuitos CC, a condutância foi definida como sendo igual a 1/R. � Em CA, definimos a admitância Y como sendo igual a 1/Z. � A unidade é siemens (S) e é uma medida de quanto o circuito admite a passagem da corrente. � Admitâncias em paralelo podem ser somadas. � O inverso da reatância (1/X) é a susceptância (B), medida em siemens. � Indica o quanto um componente é suscetível à passagem de corrente Análise Fasorial 39 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos � Circuitos CA em Paralelo � Relação Tensão-Corrente: � Lei de Kirchhoff para correntes: � Regra dos divisores de corrente Análise Fasorial 40 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos ou 30/10/2013 21 � Exemplo : � Para o circuito da figura, calcule: ZT, Is, IC e VL. A frequência da rede é de 60 Hz Análise Fasorial 41 TEC 500 Circuitos Elétricos e Eletrônicos
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