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Resumo sobre as Técnicas Anestésicas Intraorais

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SUPRAPERIOSTAL
Obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores
Procedimentos odontológicos são confinados a uma área relativamente circunscrita, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares
Áreas Anestesiadas. Toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa
Indicações
Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes
Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita
Técnica
Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado
Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado
Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular
b. Coroa do dente
c. Contorno da raiz do dente
Orientação do bisel*: voltado para o osso
Procedimento:
a. Preparar o tecido no local de injeção.
(1) Limpar com gaze seca estéril.
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional).
(3) Aplicar anestésico tópico por, no mínimo, 1 minuto.
b. Orientar a agulha de modo que o bisel esteja voltado para o osso.
c. Levantar o lábio e tensionar o tecido.
d. Segurar a seringa paralela ao longo eixo do dente.
e. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o dente-alvo.
f. Avançar a agulha até que o bisel esteja na região apical do dente ou acima desta. Na maioria dos casos, a profundidade da penetração será de apenas alguns milímetros. Como a agulha está no tecido mole (não tocando o osso), não deve haver resistência ao seu avanço nem deve haver qualquer desconforto para o paciente com esta injeção.
g. Aspirar duas vezes.
Caso a aspiração seja negativa, injetar aproximadamente 0,6 ml (um terço de um tubete) lentamente em 20 segundos. (Não deixe os tecidos inflarem como um balão.)
h. Retirar a seringa lentamente.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR
Quando utilizado para obtenção de anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar em 77% a 100% dos pacientes.1 No entanto, a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não é consistentemente inervada pelo nervo ASP. 
Uma segunda injeção, geralmente supraperiosteal, está indicada após o bloqueio do nervo ASP quando a anestesia efetiva do primeiro molar não ocorre.
Áreas Anestesiadas
Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%)
Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.
Indicações
Tratamento de dois ou mais molares superiores
Quando a injeção supraperiosteal está contraindicada (p. ex., na presença de infecção ou inflamação aguda)
Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz.
Area de introducao: altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior
Area-alvo: nervo ASP — posterior, superior e medial a borda posterior da maxila
Pontos de referencia
a. Prega mucovestibular
b. Tuberosidade da maxila
c. Processo zigomatico da maxila
Orientacao do bisel: voltado para o osso durante a injecao.
Caso o osso seja tocado acidentalmente, a sensacao sera
menos desagradavel.
Procedimento:
Assumir a posicao correta.
Para o bloqueio do nervo ASP esquerdo, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posicao de 10 horas.
Para o bloqueio do nervo ASP direito, o profissional destro deve sentar-se de frente para o paciente na posicao de 8 horas.
Preparar os tecidos na altura da prega mucovestibular para a introducao.
Orientar o bisel da agulha voltado para o osso.
Abrir parcialmente a boca do paciente, puxando a mandibula para o lado da injecao.
Retrair a bochecha do paciente com seu dedo (para melhorar a visibilidade).
Tensionar os tecidos no local da injecao.
Introduzir a agulha na altura alta da prega mucovestibular sobre o segundo molar 
Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para tras em um so movimento (nao em tres movimentos).
Para cima: superiormente em um angulo de 45 graus com o plano oclusal
Para dentro: medialmente em direcao a linha media em um angulo de 45 graus com o plano oclusal
Para tras: posteriormente em um angulo de 45 graus com o eixo longitudinal do segundo molar
Avancar lentamente atraves dos tecidos moles. Nao deve haver resistencia e, portanto, nenhum desconforto para o paciente. Caso seja encontrada alguma resistencia (osso), o angulo da agulha em direcao a linha media esta muito grande. Logo retirar ligeiramente a agulha (mas não remove-la totalmente dos tecidos) e aproximar o cilindro da seringa do plano oclusal. Avancar a agulha novamente.
Avancar a agulha ate a profundidade desejada. No adulto de tamanho normal, a penetracao ate uma profundidade de 16 mm colocara a ponta da agulha muito proxima do forame atraves do qual o nervo ASP entra na face posterior da maxila.
Nota: O objetivo é depositar o anestésico local próximo do nervo ASP, em localização posterossuperior e medial à tuberosidade da maxila.
Aspirar em dois planos. Rotacionar o cilindro da seringa (bisel da agulha) um quarto de volta e aspirar novamente.
Caso ambas as aspiracoes sejam negativas:
Lentamente, durante 30 a 60 segundos, depositar 0,9 a 1,8 ml de solucao de anestesico.
 Aspire algumas vezes (em um plano), durante a administracao do farmaco.
A anestesia do nervo ASP e geralmente atraumatica, devido ao grande espaco tecidual disponível para acomodar a solucao de anestesico e ao fato de que o osso nao e tocado.
Retirar a seringa lentamente.
Proteger a agulha.
Aguardar no minimo, de 3 a 5 minutos antes de começar o procedimento odontologico.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
O bloqueio do nervo ASM esta indicado para procedimentos em pre-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior.
Áreas Anestesiadas
Polpas do primeiro e segundo pre-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior
Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.
Indicações
Quando o bloqueio do nervo infraorbitario nao produzir anestesia pulpar distal ao canino superior
Procedimentos dentarios envolvendo apenas os pre-molares superiores
Area de introducao: altura da prega mucovestibular acima do segundo pre-molar superior
Area-alvo: osso maxilar acima do apice do segundo pre-molar superior 
Ponto de referencia: prega mucovestibular acima do segundo pre-molar superior
Orientacao do bisel: voltado para o osso
Procedimento:
Assumir a posicao correta
Para um bloqueio do nervo ASM direito, o administrador destro deve ficar de frente
para o paciente na posicao de 10 horas. Para um bloqueio do nervo ASM esquerdo, o profissional destro deve ficar de frente para o paciente na posicao de 8 ou 9 horas.
Preparar os tecidos no local da injecao.
Distender o labio superior do paciente para tensionar os tecidos e obter visibilidade.
Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular acima do segundo pre-molar, com o bisel voltado para o osso.
Penetrar a mucosa e avancar a agulha lentamente ate que sua extremidade esteja localizada acima do ápice do segundo pre-molar.
Aspirar.
Depositar lentamente 0,9 a 1,2 ml (de metade a dois tercos do tubete) da solução (aproximadamente 30 a 40 segundos).
Retirar a seringa e proteger a agulha.
Aguardar 3 a 5 minutos antes de iniciar o tratamento odontologico.
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
Ela produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior ate os pre-molares, em cerca de 72% dos pacientes.
Nervos Anestesiados
Alveolar superoanterior
Alveolar superior medio
Nervo infraorbitario
Palpebral inferior
Nasal lateral
Labial superior
Áreas Anestesiadas
Polpas do incisivo central superior ate o canino superior do lado da injecao
Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pre-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar
Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes
Palpebra inferior, aspecto lateraldo nariz, labio superior
Indicações
Procedimentos odontologicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes
Inflamacao ou infeccao (que contraindica a injeção supraperiosteal): se houver celulite, pode estar indicado o bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA.
Quando as injecoes supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso
Area de insercao: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pre-molar superior
Area-alvo: forame infraorbitario (abaixo da incisura infraorbitaria).
Pontos de referencia:
a. Prega mucovestibular
b. Incisura infraorbitaria
c. Forame infraorbitario
Orientacao do bisel: voltado para o osso
Procedimento:
Assumir a posicao correta. Para bloqueio do nervo infraorbitario direito ou esquerdo,
o administrador destro deve sentar-se na posição de 10 horas, de frente para o paciente ou voltado para o mesmo lado que o paciente.
Posicionar o paciente em posicao supina (posição preferida) ou semissupina, com o pescoco ligeiramente estendido. 
Preparar os tecidos no local de injecao (altura da prega mucovestibular) para a penetracao.
Afastar o labio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e aumentando a visibilidade.
Uma gaze esteril de 5 × 5 cm colocada sob o dedo enluvado auxilia na retracao do labio durante a injeção do nervo ASA.
Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pre-molar, com o bisel voltado para o osso.
Orientar a seringa em direcao ao forame infraorbitario.
ANESTESIAS NO PALATO
São as mais traumáticas. Para isso as etapas da administração atraumática da anestesia do palato são as seguintes:
Produzir anestesia tópica adequada no local de penetração da agulha.
Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e a deposição da solução.
Manter controle sobre a agulha.
Injetar a solução de anestésico lentamente.
Confiar em si próprio. Você pode completar o procedimento de maneira atraumática.
A anestesia compressiva pode ser produzida no local de injeção aplicando-se pressão considerável nos tecidos adjacentes ao local da injeção.
A anestesia compressiva deve ser mantida durante a penetração dos tecidos moles pela agulha e deve ser mantida durante todo o tempo em que a agulha permanecer nos tecidos moles do palato.
Para obter esse controle, o administrador tem de conseguir um apoio firme para a mão.
Cinco injeções palatinas são descritas. Três — o bloqueio do nervo palatino anterior (ou maior), que produz anestesia das porções posteriores do palato duro; o bloqueio do nervo nasopalatino, que produz anestesia do palato duro anterior; e a infiltração local do palato duro — são utilizadas basicamente para obter anestesia do tecido mole e hemostasia antes de procedimentos cirúrgicos. Nenhuma produz qualquer anestesia pulpar dos dentes superiores.
NERVO PALATINO MAIOR
Util durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino.
Áreas Anestesiadas. A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média.
Indicações
Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária para o tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival)
Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros.
Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior
Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), quando passa anteriormente entre os tecidos moles e o osso do palato duro.
Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino
Procedimentos 
Para bloqueio do nervo palatino maior direito, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 7 ou 8 horas.
Para um bloqueio do nervo palatino maior esquerdo, o administrador destro deve sentar-se
de frente para o paciente na posição de 11 horas.
Solicitar ao paciente, que está em posição supina para:
(1) Abrir bem a boca.
(2) Estender o pescoço.
(3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita (para melhorar a visibilidade).
Localizar o forame palatino maior. O forame se localiza mais frequentemente num ponto distal ao segundo molar superior, mas pode se localizar anterior ou posteriormente à sua posição habitual.
Preparação dos tecidos.
Após 2 minutos de aplicação do anestésico tópico, mova a haste de algodão posteriormente, de forma que fique diretamente sobre o forame palatino maior.
Aplicar pressão considerável na área do forame com o cotonete na mão esquerda (caso seja destro). Observar a isquemia (palidez dos tecidos moles) no local da injeção.
Aplicar pressão por, no mínimo, 30 segundos, e, enquanto isso, fazer o seguinte:
Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto, com a agulha aproximando-se do local de injeção em ângulo reto.
Colocar o bisel da agulha delicadamente contra os tecidos moles previamente pálidos (isquêmicos) no local de injeção. Com o bisel situado contra o tecido:
Aplicar pressão suficiente para curvar lentamente a agulha.
Depositar um pequeno volume do anestésico antes da agulha entrar nos tecidos
Introduzir a agulha e continuar a injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento.
A isquemia se propagará para os tecidos adjacentes enquanto o anestésico (usualmente associado a um vasoconstritor) é depositado.
Continuar a aplicar anestesia compressiva durante toda a deposição de solução anestésica 
Avançar lentamente a agulha até que toque suavemente o osso palatino. A profundidade de penetração é em geral de aproximadamente de 5 mm.
Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico. À medida que o tecido é perfurado, haverá aumento da resistência à deposição da solução, o que é absolutamente normal no bloqueio do nervo palatino maior.
Caso a aspiração seja negativa, injetar lentamente (no mínimo durante 30 segundos) não mais do que um quarto a um terço de um tubete (0,45 a 0,6 ml).
NERVO NASOPALATINO
A primeira técnica envolve apenas uma penetração tecidual, lateralmente à papila incisiva na face palatina dos incisivos centrais superiores. A segunda técnica envolve três punções de agulha, porém, quando executada corretamente, é significativamente menos traumática que a técnica de perfuração única direta.
Nela, os tecidos moles vestibulares entre os incisivos superiores são anestesiados (primeira injeção), e depois a agulha é direcionada a partir da face vestibular, atravessando a papila interproximal entre os incisivos centrais em direção à papila incisiva para anestesiar os tecidos superficiais nessa área (segunda injeção). Uma terceira injeção, aplicada diretamente nos tecidos moles palatinos sobrejacentes ao nervo nasopalatino, agora parcialmente anestesiados, é necessária. Embora, sempre que possível, deva ser preferida uma técnica com apenas uma perfuração, a segunda técnica pode produzir uma anestesia nasopalatina eficaz com um mínimo de desconforto.
Áreas Anestesiadas. Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo
Indicações
Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival)
Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos moles e duros do palato.
Técnica (Injeção Única no Palato )
Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (localizada na linha média atrás dos incisivos centrais.
Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva.
Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva
Trajeto de introdução: aproximar o local de injeção emum ângulo de 45 graus em direção à papila incisiva
Procedimento:
Sentar-se na posição de 9 ou 10 horas voltado para a mesma direção do paciente
Solicitar ao paciente para fazer o seguinte:
(1) Abrir bem a boca.
(2) Estender o pescoço.
(3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita para melhorar a visibilidade.
Preparar o tecido imediatamente lateral à papila incisiva
Após 2 minutos de aplicação do anestésico tópico, mover a haste de algodão diretamente sobre a papila incisiva
(1) Comprimir a área da papila com a haste de algodão em sua mão esquerda (caso seja destro).
(2) Observar a isquemia no local da injeção.
Colocar o bisel contra os tecidos moles isquêmicos no local da injeção. 
Com o bisel situado sobre o tecido:
(1) Aplicar pressão suficiente para curvar ligeiramente a agulha.
(2) Depositar um pequeno volume do anestésico.
Permitir que o bisel perfure a mucosa.
(1) Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento.
(2) Observar a isquemia propagando-se para os tecidos adjacentes enquanto a solução é depositada.
Continuar a aplicar pressão com a haste de algodão enquanto injeta o anestésico.
Avançar a agulha lentamente em direção ao forame incisivo até que toque suavemente o osso.
A profundidade de penetração é de aproximadamente 5 mm.
Injetar pequenos volumes de anestésico enquanto avança a agulha. À medida que o tecido
é perfurado, haverá aumento da resistência à injeção da solução, o que é normal no bloqueio do nervo nasopalatino.
Retirar a agulha 1 mm (para evitar a injeção subperiosteal). O bisel agora se situa sobre o centro do forame incisivo.
Aspirar.
Caso a aspiração seja negativa, injetar lentamente (no mínimo durante 15 a 30 segundos) não mais que um quarto a um terço de um tubete (0,45 ml).
Em alguns pacientes é difícil injetar 0,45 ml de solução anestésica nesta injeção. A injeção
do anestésico pode cessar quando a área de isquemia observada no local da injeção aumentar em relação à produzida apenas pela compressão.
Retirar a seringa lentamente
Proteger a agulha
Aguardar 2 a 3 minutos antes de iniciar o procedimento odontológico.
Técnica (Múltiplas Perfurações da Agulha)
Área de introdução:
Freio labial na linha média entre os incisivos centrais superiores
Papila interdentária entre os incisivos centrais superiores 
Se necessário, os tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva 
Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva
Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva
Trajetória de introdução:
Primeira injeção: infiltração no freio labial
Segunda injeção: agulha mantida em ângulo reto com a papila interdentária
Terceira injeção: agulha mantida em um ângulo de 45 graus em relação à papila incisiva
Orientação do bisel:
Primeira injeção: voltado para o osso
Segunda injeção: irrelevante
Terceira injeção: irrelevante
Procedimento:
Primeira injeção: infiltração de 0,3 ml no freio labial
Preparar o tecido no local da injeção.
Retrair o lábio superior para distender os tecidos e melhorar a visibilidade. (Tomar cuidado
para não distender o freio excessivamente.)
Introduzir delicadamente a agulha no freio e depositar 0,3 ml do anestésico em aproximadamente 15 segundos.
A anestesia dos tecidos moles ocorre imediatamente. O objetivo dessa injeção é anestesiar a papila interdental entre os dois incisivos centrais.
Segunda injeção: penetração através da face vestibular da papila entre os incisivos centrais superiores em direção à papila incisiva.
Retrair delicadamente o lábio superior para aumentar a visibilidade. (Não distender
excessivamente o freio labial.)
Se o administrador é destro, sentar na posição de 11 ou 12 horas voltado para a mesma direção do paciente. Inclinar a cabeça do paciente para a direita para proporcionar um ângulo apropriado para a penetração da agulha.
Segurando a agulha em ângulo reto em relação à papila interdentária, introduzi-la na papila logo acima do nível do osso da crista.
Direcioná-la para a papila incisiva (na face palatina da papila interdentária).
Os tecidos moles na superfície vestibular foram anestesiados previamente, de modo que não haverá desconforto. Entretanto, à medida que a agulha avança em direção à face palatina não anestesiada, tornar-se-á necessário administrar pequenas quantidades do anestésico local para evitar o desconforto.
Com a cabeça do paciente estendida para trás, você pode observar a isquemia produzida pelo anestésico e ver a extremidade da agulha se aproximando da face palatina da papila incisiva. Deve-se tomar cuidado para evitar que a agulha atravesse a papila até a cavidade oral no lado palatino.
Aspirar em dois planos ao notar a isquemia na papila incisiva ou quando a ponta da agulha for visível logo abaixo da superfície tecidual. Caso a aspiração seja negativa, administrar não mais do que 0,3 ml de solução anestésica em aproximadamente 15 segundos. Haverá resistência considerável à deposição de solução, mas nenhum desconforto para o paciente.
A estabilização da seringa nesta segunda injeção é um pouco incômoda, mas fundamental. O uso de um dedo da outra mão para estabilizar a agulha é recomendado (Fig. 13-41). No entanto, o corpo da seringa deve ser segurado de forma a permanecer na linha de visão do paciente e isso é potencialmente desconcertante para alguns pacientes.
Retirar a seringa lentamente.
Proteger a agulha.
A anestesia na distribuição dos nervos nasopalatinos direito e esquerdo geralmente ocorre em 2 a 3 minutos.
Se a área de anestesia clinicamente eficaz for menor que a adequada (como ocorre frequentemente, prosseguir com a terceira injeção.
Terceira injeção:
Secar o tecido imediatamente lateral à papila incisiva.
Solicitar ao paciente para abrir bem a boca.
Estender o pescoço do paciente.
Colocar a agulha nos tecidos moles adjacentes à papila incisiva (em forma de diamante), dirigida à parte mais distal da papila.
Avançar a agulha até fazer contato com o osso.
Retirar a agulha 1 mm para evitar a injeção subperiosteal.
Aspirar em dois planos.
Caso a aspiração seja negativa, depositar lentamente não mais de 0,3 ml do anestésico
em aproximadamente 15 segundos.
Nota: O uso da anestesia tópica e por pressão é desnecessário na segunda e terceira injeções, porque os tecidos sendo penetrados pela agulha já estão anestesiados (pela primeira e segunda injeções, respectivamente).
Retirar a seringa.
Proteger a agulha.
Aguardar no mínimo 2 a 3 minutos para o início da anestesia antes de começar o tratamento odontológico.
INFILTRAÇÃO LOCAL NO PALATO
Áreas Anestesiadas. Tecidos moles na vizinhança imediata da injeção.
Indicações
Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos
Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retração no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes.
Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva.
Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área de tratamento
Trajeto de introdução: aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus.
Procedimento:
Se o administrador for destro, sentar na posição de 10 horas.
Ficar de frente para o paciente para a infiltração palatina do lado direito.
Ficar voltado na mesma direção que o paciente para a infiltração palatina do lado esquerdo.
Solicitar ao paciente para:
(1) Abrir bem a boca.
(2) Estender o pescoço.
(3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita para melhorar a visibilidade.
c. Preparar o tecido no local da injeção.
(1) Limpar e secar com gaze estéril.
(2) Aplicar antisséptico tópico (opcional).
(3) Aplicar anestésico tópico por 2 minutos.
Após 2 minutos de aplicação do anestésico tópico, colocar a haste de algodão no tecido imediatamente adjacente ao local da injeção.
Com a haste de algodão em sua mão esquerda (caso seja destro) aplicar pressão nos tecidos moles palatinos.Observar a isquemia no local da injeção.
Posicionar o bisel da agulha contra os tecidos moles isquêmicos no local da injeção. 
Com o bisel posicionado contra o tecido:
(1) Aplicar pressão suficiente para curvar ligeiramente a agulha.
(2) Depositar um pequeno volume de anestésico.
Permitir que o bisel perfure a mucosa.
(1) Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico local durante todo o procedimento.
(2) A isquemia se propagará para os tecidos adjacentes enquanto o anestésico é depositado. (Quando esta injeção é usada para produzir hemostasia, o vasoconstritor presente na solução produzirá isquemia intensa dos tecidos.)
Continuar a aplicar pressão com a haste de algodão durante toda a injeção.
Continuar a avançar a agulha e a injetar o anestésico até tocar delicadamente o osso. A espessura do tecido é de apenas 3 a 5 mm na maioria dos pacientes.
Se a hemostasia for o objetivo desta técnica, continuar a administrar a solução até que a isquemia abranja o local da cirurgia. Na prática habitual, 0,2 a 0,3 ml de solução será adequado.
Para a hemostasia de locais cirúrgicos mais extensos:
(1) Remover a agulha do local da primeira injeção.
(2) Colocá-la no local da nova injeção, na periferia do tecido previamente anestesiado.
Penetrar nos tecidos e depositar o anestésico.
Continuar este procedimento de superposição até que haja hemostasia em toda a área cirúrgica.
Retirar a seringa.
Proteger a agulha.
Iniciar o procedimento odontológico imediatamente.
 
NERVO MAXILAR 
Anestesia profunda de uma hemimaxila. Ele é útil em procedimentos odontológicos que envolvem quadrantes e em procedimentos cirúrgicos extensos.
Áreas Anestesiadas.
Anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio
Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes dentes
Tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole, medialmente à linha média
Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior
Indicações
Controle da dor antes de procedimentos cirúrgicos extensos, periodontais ou restauradores que requeiram anestesia de toda a divisão maxilar
Casos em que uma inflamação ou infecção tecidual impede o uso de outros bloqueios regionais (p. ex., ASP, ASA, ASMA, P-ASA) ou da injeção supraperiosteal.
Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos para neuralgias ou tiques da segunda divisão do nervo trigêmeo.
Técnica (Abordagem da Tuberosidade Alta)
Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima da face distal do segundo molar superior
Área-alvo: Nervo maxilar, no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina
Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular na face distal do segundo molar
superior
b. Tuberosidade da maxila
c. Processo zigomático da maxila
Procedimento:
 Para injeção alta na tuberosidade esquerda, um administrador destro deve sentar-se na posição 10 horas de frente para o paciente.
Para injeção alta na tuberosidade direita, um administrador destro deve sentar-se na posição de 8 horas de frente para o paciente.
Colocar o paciente em posição supina ou em semissupina, para o bloqueio direito ou esquerdo.
Preparar o tecido na altura da prega mucovestibular, na face distal do segundo molar superior.
Abrir parcialmente a boca do paciente; puxar a mandíbula para o lado da injeção.
Retrair a bochecha na área da injeção com seu dedo indicador para aumentar a visibilidade.
Esticar e tensionar os tecidos com este dedo
Colocar a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o segundo molar superior.
Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás, conforme descrito para o bloqueio do nervo ASP.
Avançar a agulha até uma profundidade de 30 mm.
Não deve ser encontrada resistência à penetração da agulha. Se for encontrada, o ângulo da agulha em direção à linha média está muito grande.
A esta profundidade (30 mm), a extremidade da agulha deve estar na fossa pterigopalatina,
próxima da divisão maxilar do nervo trigêmeo.
Aspirar em dois planos.
Caso a aspiração seja negativa:
Depositar lentamente (mais de 60 segundos) 1,8 ml.
Aspirar várias vezes durante a injeção.
 Retirar a seringa.
Proteger a agulha.
Aguardar no mínimo 3 a 5 minutos antes de iniciar o procedimento odontológico.
Técnica (Abordagem do Canal Palatino Maior)
Área de introdução: tecidos moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior.
Área-alvo: o nervo maxilar, no ponto que atravessa a fossa pterigopalatina; a agulha atravessa o canal palatino maior para alcançar a fossa pterigopalatina
Pontos de referência: forame palatino maior, junção do processo alveolar maxilar e o osso palatino
Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos
Procedimento:
Assumir a posição correta.
Para bloqueio maxilar através do canal palatino maior direito, sentar-se de frente para o paciente na posição de 7 ou 8 horas.
Para bloqueio maxilar através do canal palatino maior esquerdo, sentar-se na mesma direção do paciente na posição de 10 ou 11 horas
Pedir ao paciente, em posição supina, para:
(1) Abrir bem a boca.
(2) Estender o pescoço.
(3) Virar a cabeça para a esquerda ou direita (para melhorar a visibilidade).
Localizar o forame palatino maior.
Colocar uma haste de algodão na junção do processo alveolar maxilar e do palato duro.
Começar na região do segundo molar e palpar comprimindo posteriormente os tecidos
com a haste de algodão.
A haste de algodão “cairá” na depressão criada pelo forame palatino maior.
O forame está mais frequentemente localizado na face distal do segundo molar superior
Preparar os tecidos diretamente sobre o forame palatino maior.
(1) Limpar e secar com gaze estéril.
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional).
(3) Aplicar anestésico tópico por 2 minutos.
Após 2 minutos de aplicação do anestésico tópico, movimentar a haste de algodão posteriormente, de modo que se situe logo posterior ao forame palatino maior.
Comprimir o tecido com a haste de algodão, seguro na mão esquerda (caso seja destro).
Observar a isquemia no local da injeção.
Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto, com a agulha aproximando-se do local da injeção num ângulo reto.
Colocar o bisel contra os tecidos moles isquêmicos no local da injeção.
Com o bisel localizado contra o tecido: Comprimir suficientemente para curvar levemente
a agulha. Injetar um pequeno volume do anestésico local.
Permitir que o bisel perfure a mucosa.
Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento.
A isquemia se propagará pelos tecidos adjacentes à medida que o anestésico for depositado.
Continuar a comprimir com a haste de algodão durante esta etapa do procedimento. O bloqueio do nervo palatino maior está agora completo.
Sondar delicadamente o forame palatino maior.
A agulha geralmente deve ser mantida em um ângulo de 45 graus para facilitar a entrada
no forame palatino maior.
Após localizar o forame, avançar a agulha muito lentamente no canal palatino maior até uma profundidade de 30 mm. 
(1) Nunca tentar forçar a agulha contra resistência.
(2) Se for encontrada alguma resistência, retirar ligeiramente a agulha e lentamente tentar
introduzi-la em um ângulo diferente.
(3) Se a agulha não puder avançar mais e a profundidade de penetração for quase adequada, continuar com as próximas etapas; no entanto, se a profundidade for consideravelmente deficiente, retirar a agulha e interromper a tentativa.
Aspirar em dois planos.
Se negativa, injetar lentamente 1,8 ml de solução durante, no mínimo, 1 minuto.
Retirar a seringa.
Proteger a agulha.
Aguardar no mínimo 3 a 5 minutos antes de iniciar o tratamento odontológico.
NERVO ALVEOLAR INFERIOR
Nervos Anestesiados
Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3)
Incisivo
Mentual
Lingual (comumente)
Áreas Anestesiadas.
Dentes mandibulares até a linha média
Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula
Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual)Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual)
Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual)
Indicações
Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante
Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais
Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais
Técnica
Área de inserção: membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas — uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano anteroposterior de injeção
Área-alvo: nervo alveolar inferior ao descer em direção ao forame mandibular, porém antes de ele entrar no forame
Marcos
a. Incisura coronoide (concavidade maior na borda anterior do ramo da mandíbula)
b. Rafe pterigomandibular (parte vertical)
c. Plano oclusal dos dentes mandibulares posteriores
Procedimento
Assumir a posição correta.
Para um BNAI direito, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de frente para o paciente.
Para um BNAI esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas voltado para a mesma direção do paciente.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal (recomendado) ou em semidecúbito (caso necessário).
Localizar o ponto de penetração da agulha (injeção).
Três parâmetros devem ser considerados durante a administração do BNAI: (1) a altura da injeção, (2) a colocação anteroposterior da agulha (que ajuda a localizar um ponto preciso para a entrada da agulha) e (3) a profundidade de penetração (que determina a localização do nervo alveolar inferior).
 
Preparar o tedido no local da injeção:
Colocar o corpo da seringa no canto da boca do lado contralateral.
Local anteroposterior de injeção: A penetração da agulha se dá na interseção de dois pontos.
 Profundidade de penetração: no terceiro parâmetro do BNAI, deve haver o contato com o osso. Avançar a agulha devagar até poder sentir que ela encontra uma resistência óssea.
Em pacientes ansiosos ou sensíveis pode ser aconselhável depositar pequenos volumes
enquanto se avança a agulha. Soluções AL tamponadas diminuem a sensibilidade do paciente durante o avanço da agulha.
A profundidade média de penetração até o contato com o osso vai ser de 20 a 25 mm.
Caso se faça contato com o osso cedo demais (menos da metade do comprimento de uma
agulha dentária longa), a ponta da agulha está geralmente localizada demasiado anteriormente (lateralmente) no ramo da mandíbula.
Para corrigir: 
(i) Retrair a agulha ligeiramente, mas não retirá-la do tecido.
(ii) Trazer o corpo da seringa mais para a frente da boca, sobre o canino ou o incisivo lateral do lado contralateral.
(iii) Redirecionar a agulha até que seja obtida uma profundidade de inserção
mais apropriada. A ponta da agulha está localizada agora mais posteriormente no
sulco mandibular.
(f) Se não houver o contato com o osso, a ponta da agulha está localizada demasiado
posteriormente (medialmente).
Para corrigir:
(i) Retirá-la ligeiramente (deixando aproximadamente um quarto de seu comprimento no tecido) e reposicionar o corpo da seringa mais posteriormente (sobre os molares mandibulares).
(ii) Continuar a inserção da agulha até fazer contato com o osso a uma profundidade
apropriada (20 a 25 mm).
d. Introduzir a agulha. Ao fazer contato com o osso, retrair aproximadamente 1 mm para evitar a injeção subperiosteal.
e. Aspirar em dois planos. Caso a aspiração seja negativa, depositar lentamente 1,5 ml de anestésico num período mínimo de 60 segundos. (Devido à elevada incidência de aspiração positiva e à tendência natural a se depositar a solução demasiado rapidamente, a sequência de injeção lenta, nova aspiração, injeção lenta e nova aspiração é fortemente recomendada.)
Retirar lentamente a seringa e aspirar novamente quando aproximadamente metade de seu comprimento permanecer nos tecidos. Caso a aspiração seja negativa, depositar parte da solução restante (0,2 ml) para anestesiar o nervo lingual.
Retirar a seringa lentamente e tornar a agulha segura.
Depois de aproximadamente 20 segundos, fazer o paciente retornar à posição ereta ou semiereta.
Aguardar de 3 a 5 minutos antes de testar quanto à anestesia pulpar.

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