Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) Departamento de Ciências Contábeis Prof. Silas Adolfo Potin Contabilidade Internacional Aula 02 Influência do ambiente legal, Órgãos Reguladores, Estrutura Conceitual Prof. Silas Adolfo Potin silaspotin@gmail.com Contabilidade Internacional Relembrando... Prof. Silas Adolfo Potin 2 • Crise de 1929 – Problemas econômicos e sociais: • Nova visão sobre a regulação governamental (ser ou não liberal???); • Reposicionamento relativo à normatização contábil, voltadas para auditoria de demonstrações financeiras. • Criação do APB (1930) – Accounting Principles Board, área voltada para o preparo de “normas contábeis”, responsabilizando-se pela criação destas normas até princípios dos anos 70, e constituíam parte significativa dos US-GAAP. • O APB era parte integrante do AICPA – American Institute of Certified Public Accountants. Contabilidade Internacional Relembrando... Prof. Silas Adolfo Potin 3 • Criação do FASB – Financial Accouting Standards Board. Este novo órgão substituiu o antigo APB, sendo agora independente e o novo responsável por emitir as novas normas. • Criação do IASC – International Accouting Standards Committee. Órgão com visão “internacionalizada”. • Em 2001 : Em 1973... IASC IASB Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 4 “O número de tentativas que têm sido feitas para classificar sistemas contábeis nacionais é o mesmo esforço que os biólogos tentam fazer para classificar fauna e flora (Nobes e Parker, 1995).” • Maior parte dos autores classifica os sistemas contábeis (financial reporting) em dois grandes grupos: 1. Modelo anglo-saxônico; 2. Modelo da Europa Continental. Classificação dos sistemas contábeis Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 5 • Adotado por países como Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, EUA, Índia, Canadá, Malásia, África do Sul, Cingapura. • Características: 1. Profissão forte e atuante; 2. Sólido mercado de capitais; 3. Pouca influência do Governo na definição de práticas contábeis; 4. Busca atender primeiro, os investidores. Modelo anglo-saxônico Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 6 • Adotado por países como França, Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Espanha, países ex-URSS (Europa Oriental), maior parte dos países da América do Sul. • Características: 1. Profissão fraca e pouco atuante; 2. Mercado de capitais não é a principal fonte de captação pelas empresas; 3. Forte influência governamental na definição de práticas contábeis; 4. Bancos e Governo são os principais usuários. Modelo da Europa Continental Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 7 • Japão, que segundo alguns autores segue o modelo anglo-saxão; • Holanda, embora próxima da Alemanha caminha mais para o modelo britânico. Algumas exceções • Países escandinavos, têm luz própria, não sendo classificáveis nos grupos mencionados. Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 8 Contabilidade Internacional Classificação dos sistemas contábeis Prof. Silas Adolfo Potin 9 Walton (2003 apud NIYAMA 2005) afirma: “A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes significados: • Na Alemanha, tudo é proibido a menos que esteja explicitamente previsto na lei; • Na Inglaterra, tudo é permitido a menos que esteja explicitamente proibido em lei; • No Irã, tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na lei; • Na Itália tudo é permitido, especialmente se é proibido.” Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 10 Holanda Austrália N.Z. G.B. Irlanda Canadá EUA Itália França Belgica Epanha Alem. Oc. Japão Suécia Influenciados EUAInfluenciados G. B. Baseados na LeiBaseados em imposto Governamental, Economica Economia empresarial Teoria Prática empresarial Pragmática Origem Britânica Continental: Governamental, Impostos, Leis Países Desenvolvidos do Ocidente Microgrupo Macrogrupo Fonte: Adaptada de Nobes (1983) Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 11 Características, natureza e tipo de sistema legal vigente • A estrutura legal de um País, se classificada como common law (visão não legalística) ou code law (visão legalística, ou Direito Romano) tem destacada influência nas diferenças internacionais. • Essa estrutura legal é capaz de influenciar a profissão contábil e o financial reporting. Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 12 Common law • Sistema legal classificado com common law é predominante em países como Grã-Bretanha, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, onde não é necessário detalhar as regras a serem aplicadas. Presume-se que o que não é proibido é permitido. • Nesses países, há clima propício para inovações e criatividade. Por outro lado, há possibilidade de maior “gerenciamento” de resultados ou flexibilidade (creative accounting). Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 13 Code law • Sistema legal classificado como code law é predominante em países como Alemanha, França e Japão e é requerido um elevado grau de detalhamento de regras a serem cumpridas. • Isto não propicia maior flexibilidade na preparação e apresentação de demonstrações financeiras. • Ênfase maior é atribuída à proteção de credores. Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 14 Captação de Recursos • Financial reporting está relacionado com o usuário da informação. Nesse sentido, as informações requeridas por investidores (acionistas) são diferentes daquelas requeridas por credores e Governo. Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 15 Captação de Recursos Investidores e acionistas Credores e Governo x Mais transparência, até por exigência dos investidores/acionistas (common law) Forte tradição de segredo profissional e como consequência, pouca transparência aos usuários (code-law) Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 16 Legislação tributária e escrituração • Na Grã-Bretanha e EUA existem regras independentes para propósitos fiscais e financial reporting. • Por exemplo: a taxa de depreciação não é definida em lei, mas é exigido que se divulgue a política contábil adotada para depreciações. • Europa Continental – regras fiscais são incorporadas nas regras contábeis, onde predomina o conservadorismo para fins de mensuração de ativos e passivos, com reflexos no lucro. Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 17 Algumas considerações para o Brasil • Aparentemente, o Brasil não tem um mercado de capitais sólido e atuante • A Lei no 6.404/76 e a atuação da CVM apresentam forte influência da escola americana. • Nosso financial reporting também não é voltado para atender bancos/credores ou Governo. • Temos o LALUR (em tese a contabilidade fiscal é separada da societária). Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 18 Algumas considerações para o Brasil • Não temos o extremo como França e Alemanha,mas estamos longe da Grã-Bretanha e Estados Unidos BRASIL Inglaterra e EUA França e Alemanha Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 19 Reflexos das diferenças... Caso tradicional Daimler Benz Captar recursos financeiros nos USA em 1994 GAAP Alemão lucro US$ 370 milhões USGAAP prejuízo US$ 1 bilhão Diferença US$ 1.370 milhões Contabilidade Internacional Influência do ambiente legal Prof. Silas Adolfo Potin 20 Reflexos das diferenças... Empresa Lucro BRGAAP Lucro USGAAP RECEITA BRGAAP RECEITA USGAAP Embraer 2004* R$ 1,2 bi R$ 1 bi R$ 10 bi R$ 9 bi GOL 2004* R$ 239 mi R$ 385 mi R$ 1.6 bi R$ 1,9 bi 6.404/76 IFRS 6.404/76 IFRS GOL 2007 R$ 268 mi R$ 167 mi R$ 4.967 bi R$ 4,941 bi *1 USD = R$2.65 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) Departamento de Ciências Contábeis Prof. Silas Adolfo Potin Contabilidade Internacional Aula 02 Órgãos Reguladores Prof. Silas Adolfo Potin silaspotin@gmail.com Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 22 IASB • Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais • Sucessor do IASC (1973-2001) criado em 1973 por ocasião do Congresso Internacional de Contadores de 1973. • Órgão independente do setor privado que se destina ao estudo de padrões contábeis. O Brasil é representado pelo CFC e IBRACON. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 23 IASB • Objetivos do IASB a) estabelecer conjunto de normas contábeis globais; b) promover seu uso e aplicação; c) promover a convergência entre as normas contábeis locais e as Normas Internacionais de Contabilidade. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 24 IFAC • Federação Internacional de Contadores • Organização mundial que representa a profissão contábil com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON são nossos representantes). • Fundada em 1917 por ocasião do 11º Congresso Mundial de Contadores. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 25 IFAC Comitês do IFAC: a) Comitê de Padrões de Auditoria; b) Comitê de Educação; c) Comitê de Ética; d) Comitê do Setor Público; e) Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negócios; f) Comitê de Auditores Transnacionais. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 26 IOSCO • Organização Mundial das Comissões de Valores Mobiliários. • Conta com participação de mais de 115 órgãos reguladores semelhantes à nossa CVM e tem com principal objetivo promover a regulamentação do mercado de capitais em nível global, de modo a refletir um mercado justo, eficiente e sadio. •O Brasil é representado pela Superintendência de Normas Contábeis da Comissão de Valores Mobiliários. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 27 OECD • Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica. • Criado em 1960 com adesão de 20 países membros (atualmente são 30). Possui um Grupo de Trabalho de Padrões Contábeis que atua como um fórum de debates para troca de opiniões com as Nações Unidas no que diz respeito à matéria contábil e relatórios financeiros. • É mais conhecida na área de tributação que contábil. Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 28 BIS Fonte: Niyama (2005) Contabilidade Internacional Órgãos reguladores Prof. Silas Adolfo Potin 29 BIS • Banco de compensações internacionais. • Semelhante ao IOSCO, atua na área bancária em termos mundiais. Só que quem manda é o G-7. • Não é mandatória, mas quem não seguir, não entra no mercado dos países ricos G-7. Fonte: Niyama (2005) • Principal documento – Convergência Internacional de Mensuração de Capital e Padrões de Capital (1988) conhecido como “Acordo de Basiléia”. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) Departamento de Ciências Contábeis Prof. Silas Adolfo Potin Contabilidade Internacional Aula 02 Estrutura Conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin silaspotin@gmail.com Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 31 Pronunciamento Conceitual Básico – “CPC 00” (R1) “Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil Financeiro” Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – The Conceptual Framework for Financial Reporting (IASB – BV 2011 Blue Book) Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 32 Pronunciamento Conceitual Básico (R1) • As modificações introduzidas nesta Estrutura Conceitual por meio dos Capítulos 1 e 3 foram elaboradas conjuntamente pelo IASB e pelo FASB. Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 33 Pronunciamento Conceitual Básico (R1) • Posicionamento mais claro de que as informações contidas nos relatórios contábil-financeiros se destinam primariamente aos seguintes usuários externos: investidores, financiadores e outros credores, sem hierarquia de prioridade; Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 34 • No Capítulo 3, as principais mudanças também salientadas nas Bases para Conclusões foram as seguintes: • Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em: (a) características qualitativas fundamentais (fundamental qualitative characteristics – relevância e representação fidedigna), as mais críticas; e (b) características qualitativas de melhoria (enhancing qualitative characteristics – comparabilidade, verificabilidade tempestividade e compreensibilidade), menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis. Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 35 • A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna. • A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB. • A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 36 • A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna. • A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB. • A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade InternacionalEstrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 37 • O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual básica Prof. Silas Adolfo Potin 38 • O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. • Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito. Fonte: CPC 00 (R1) Regime de Competência Continuidade Contabilidade Internacional Alterações pelo (R1) Prof. Silas Adolfo Potin 39 Relevância e Representação Fidedigna Verificabilidade Comparabilidade Compreensibilidade Tempestividade Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 40 • As características qualitativas são atributos que tornam as informações providas nas demonstrações contábeis úteis aos usuários. Característica qualitativa da informação contábil • A informação reduz incertezas, assim, a validade da informação contábil pode ser determinada pela diferença do nível de incerteza do usuário antes e depois de receber a mensagem. Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 41 • Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. Característica qualitativa da informação contábil Fonte: CPC 00 (R1) Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 42 Características qualitativas Fundamentais Fonte: CPC 00 (R1) • Relevância: As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. – Materialidade: Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 43 Características qualitativas Fundamentais Fonte: CPC 00 (R1) • Confiabilidade Representação fidedigna: Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. – Completa – Neutra – Livre de erro – Primazia da essência sobre a forma Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 44 Características qualitativas de Melhoria Fonte: CPC 00 (R1) • Comparabilidade: a mensuração e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos períodos, e também por entidades diferentes. • Uma importante implicação da comparabilidade é que os usuários devem ser informados das práticas contábeis seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de tais mudanças. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 45 Características qualitativas de Melhoria Fonte: CPC 00 (R1) • A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. • A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 46 Características qualitativas de Melhoria Fonte: CPC 00 (R1) • Compreensibilidade: Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. – Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 47 Características qualitativas de Melhoria Fonte: CPC 00 (R1) • Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 48 IFRS na prática Fonte: CPC 00 (R1) O contador da IFRS Cia. Ltda. não tem certeza sobre o montante pelo qual os estoques devem ser reduzidos em detrimento de obsolescência. No passado, a redução por obsolescência tem sido aproximadamente R$10.000 por ano. Ele considera que a redução tem de ser entre R$1.000 e R$15.000, mas como a empresa apresenta significativos prejuízos, decide registrar R$1.000 (menor nível possível). Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 49 IFRS na prática Fonte: CPC 00 (R1) Agindo desta forma, qual das características qualitativas do framework está sendo violada? A. Essência sobre a forma B. Neutralidade C. Prudência D. Representação fidedigna E. Integridade Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 50 IFRS na prática Fonte: CPC 00 (R1) Considere agora que a IFRS Cia. Ltda. tem apresentado prejuízo por 5 anos, tendo sido notificada pelo banco sobre a não renovação das linhas de empréstimos e três diretores se demitiram por falta de pagamento. Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica Prof. Silas Adolfo Potin 51 IFRS na prática Fonte: CPC 00 (R1) Qual item abaixo reflete a alternativa correta com base no Framework? A. As demonstrações contábeis devem ser preparadas em base diferente de continuidade, com a divulgação da base utilizada (por exemplo: valores de liquidação). B. Obter contrato de subordinação de empréstimo com a matriz. C. Não considerar os requerimentos do Framework. D. Reportar aos auditores independentes Contabilidade Internacional Estrutura conceitual Básica 52 Por hoje é só!!! Valeu!!!! Fonte: CPC 00 (R1)
Compartilhar