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Os mecanismos de biotransformação envolvem uma série de reações químicas dependentes das enzimas hepáticas. Um fármaco pode sofrer uma ou mais transformações até que se produza um derivado com real possibilidade de excreção. Nessa segunda circunstância, a primeira reação é preparatória, produzindo um composto intermediário que ainda deverá sofrer nova reação, gerando-se ao final um metabólitos ativos ou inativos. Fase I Neste tipo de reações, um grupo polar pequeno ou é introduzido ou exposto de modo que a molécula do fármaco torna-se mais solúvel em água e menos ativo para poder ser excretado. Inclui: Oxidação, Redução, Reações hidrolíticas, Acetilação, Metilação e, Dessulfurização. A maioria dos metabolitos são gerados por um sistema de enzima de hidroxilação conhecido como citocromo P450. Após a fase I podem originar metabólitos ativos ou inativos. Após a fase II, a grande maioria dos fármacos está inativada. Fase II Estas reações envolvem a ligação covalente de uma molécula endógena polar para formar compostos solúveis em água, tais como : Conjugação com ácido glucurônico (mais comum), Conjugação com sulfato(importante), Conjugação com glutationa, Conjugação com aminoácidos... Isto também é conhecida como uma reação de conjugação. Os compostos finais têm um peso molecular maior. As conjugações se fazem usualmente com ácidos glicorônico e sulfúrico e podem ocorrer sem reações de fase I. A velocidade das acetilações depende de um traço herdado que se denomina fenótipo acetilador.
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