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MMééttooddoo ppaarraa bbeemm CCoonndduuzziirr ee PPrrooccuurraarr aa VVeerrddaaddee nnaass CCiiêênncciiaass “O primeiro era de nunca aceitar nada como verdadeiro antes que a própria razão o reconhecesse como tal, ou seja, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, de nada adicionar aos meus julgamentos além do que se apresentasse tão clara e distintamente ao meu espírito que eu não ousasse colocar a menor sombra de dúvida. O segundo, de dividir todo problema em tantas parcelas quantas fossem necessárias para melhor resolvê-lo. O terceiro, de conduzir ordenadamente meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e fáceis a conhecer, para subir como através de degraus, até o conhecimento dos mais compostos, supondo mesmo uma ordem entre aqueles que não se precedem naturalmente. E o último, de fazer para tudo desdobramentos tão completos e revisões tão gerais que me fossem assegurados de nada ter esquecido. Estes longos raciocínios, tão simples e fáceis, deram-me a oportunidade de imaginar que todas as coisas que podem cair no conhecimento dos homens se sucedem da mesma maneira, desde que, abstenha-se de nunca receber como verdade aquilo que não o seja, guardando-se sempre a ordem necessária para deduzi-las uma das outras; e que nada pode existir que por mais distante não se aproxime, nem tão escondido que não se descubra.” Descartes 1637
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