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Resumo para prova Ulbra

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PARETO
O Diagrama de Pareto tem o objetivo de compreender a relação ação - benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado.
O diagrama é composto por um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências em ordem decrescente, e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de futuras perdas.
O diagrama é uma das sete ferramentas básicas da qualidade e baseia-se no princípio de que a maioria das perdas tem poucas causas, ou que poucas causas são vitais, sendo a maioria trivial.
Muitas vezes, no Diagrama de Pareto são incluídos valores em porcentagem e o valor acumulado das ocorrências. A partir desta forma é possível avaliar o efeito acumulado dos itens pesquisados.
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta muito importante porque através dele é possível identificar pequenos problemas que são críticos e causam grandes perdas.
Para o Diagrama ser aplicado, é importante seguir seis passos básicos:
Determinar o objetivo do diagrama, ou seja, que tipo de perda será investigada;
Definir o aspecto do tipo de perda, ou seja, como os dados serão classificados;
Em uma tabela, ou folha de verificação, organizar os dados com as categorias do aspecto definido;
Fazer os cálculos de frequência e agrupar as categorias que ocorrem com baixa frequência sob a denominação “outros”;
Calcular também o total e a porcentagem de cada item sobre o total e o acumulado;
Traçar o diagrama.
Diagrama de Pareto - 80/20
O Diagrama de Pareto está intrinsecamente relacionado com a Lei de Pareto, também conhecida como princípio 80-20, ou lei 20/80.
De acordo com esta lei, 80% das consequências decorrem de 20% das causas. Esta lei foi proposta por Joseph M. Juran, famoso consultor de negócios, que deu esse nome como homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto.
 Durante as suas pesquisas, Pareto descobriu que 80% da riqueza estava nas mãos de apenas 20% da população.
 Através desta lei é possível afirmar que:
20% dos clientes são responsáveis por mais de 80% dos lucros de uma determinada empresa;
Mais de 80% das descobertas no mundo científico resultam de 20% dos cientistas.
Diagrama de Causa e Efeito
O que é: é um tipo de diagrama que lembra as “espinhas de um peixe” usado para levantar hipóteses sobre as prováveis causas geradas de um dado efeito.
Utilidade: é usado para identificar possíveis fatores causais da não conformidade os quais devem ser estudados de forma mais aprofundada usando as outras ferramentas. É útil para forçar o investigador a analisar as causas em múltiplas dimensões.
HISTOGRAMA
O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente.
O histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central.
Como construir:
Definir o LI mínimo e LS máximo, neste caso ficaria min 20,2 e max 50. Definir o K=raíz quadrada de 60=8 (número total de valores no quadro acima =60).a==3,75.
FLUXOGRAMA 
Representa uma sequência de trabalho qualquer, de forma detalhada (pode ser também sintética), onde as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos são visualizados nos processo. É conhecido também com os nomes de Flow-chart, carta de fluxo do processo, gráfico de sequência, gráfico de processamento dentre outros. 
Principais objetivos: 
▪Uma padronização na representação dos métodos e os procedimentos administrativos; ▪ Podem-se descrever com maior rapidez os métodos administrativos; 
▪ Pode facilitar a leitura e o entendimento das rotinas administrativas; 
▪ Podem-se identificar os pontos mais importantes das atividades visualizadas; 
▪ Permite uma maior flexibilização e um melhor grau de análise. 
O fluxograma visa o melhor entendimento de determinadas rotinas administrativas, através da demonstração gráfica. (Existem estudos que comprovam que o ser humano consegue gravar melhor uma mensagem, quando esta é acompanhada de imagens.)
Clico PDCA
Facilita a tomada de decisões e o alcance de metas. Foi popularizado no mundo através do William Edwards Deming.
O ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:
P: do verbo “Plan”, ou planejar.
D: do verbo “Do”, fazer ou executar.
C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.
A: do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas.
A metodologia PDCA é largamente utilizada por corporações que desejam melhorar seu nível de gestão através do controle eficiente de processos e atividades internas e externas, padronizando informações e minimizando as chances de erros na tomada de decisões importantes.
Planejamento: Um projeto bem elaborado é primordial para o ciclo PDCA, pois impede falhas futuras e gera um enorme ganho de tempo. Paute o planejamento de acordo com a missão, visão e os valores da empresa, estabelecendo metas e objetivos e definindo o melhor caminho para atingi-los.
Execução: Após fazer um planejamento cuidadoso, coloque-o em prática e à risca, ou seja, procure não queimar etapas tampouco improvisar, para não comprometer todo o ciclo PDCA. A fase da execução é subdividida em outras três etapas: treinamento de todos os funcionários e gestores envolvidos no projeto, seguido da realização propriamente dita e da “colheita” de dados para uma posterior avaliação.
Checagem: É o estágio do ciclo PDCA onde são identificadas possíveis brechas no projeto. As metas alcançadas e resultados obtidos são mensurados através dos dados coletados e do mapeamento de processos ao final da execução. A checagem pode e deve ser feita de duas maneiras: paralelamente à execução, de modo a ter certeza que o trabalho está sendo bem feito, e ao final dela, para uma análise estatística mais abrangente que permita os ajustes e acertos necessários.
Ação: A “última” etapa, na qual são aplicadas ações corretivas de modo a estar sempre e continuamente aperfeiçoando o projeto. É simultaneamente fim e começo, pois após uma minuciosa apuração do que tenha causado erros anteriores, todo o ciclo PDCA é refeito com novas diretrizes e parâmetros.
Gurus da Qualidade
Walter Shewhart
Shewhart lecionou e trabalhou com W. E. Deming e é conhecido pelo desenvolvimento do CEP (Controle Estatístico de Qualidade), que utiliza métodos estatísticos para alcançar o estado de controle de um sistema e para julgar quando este estado foi alcançado.
A ideia era incorporar o uso de vários aleatórias independentes e identicamente distribuídas. O princípio geral por trás da ideia é que quando um processo está em estado de controle e seguindo uma distribuição particular com certos parâmetros o propósito é determinar quando o processo se afasta deste estado e as ações corretivas que devem ser tomadas.
Um problema que o procedimento de Shewhart não considerou é que ele não determina a magnitude da alteração no processo, sendo incapaz de rapidamente encontrar grandes mudanças dentro de pequenas amostras. Sabendo a magnitude da alteração é possível ajustar o procedimento pela magnitude encontrada. 
Armand V. Feigenbaum
Definiu, nos anos 50, o conceito de controle da qualidade total: "um sistema eficiente para a integração do desenvolvimento da qualidade, da manutenção da qualidade e dos esforços de melhoramento da qualidade dos diversos grupos numa organização, para permitir produtos e serviços mais econômicos que levem em conta a satisfação total do consumidor".
Para Feigenbaum a Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência.
1. É o único objetivo da organização; 
2. É determinada pelos clientes; 
3. Pressupõe trabalho em grupo (círculos de qualidade); 
4. Exige o comprometimentoda alta direção;
5. Exige o empowerment (aumento da capacidade de decisão dos trabalhadores e redução dos níveis hierárquicos)
Defende que a qualidade deve ser planejada e embutida nos produtos, não podendo ser obtida somente a partir da inspeção dos mesmos. Para amparar esta exigência defende que a empresa estruture um Sistema de Qualidade.
W. Edwards Deming
Adaptou um método de abordagem sistemática para a resolução de problemas conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Action), ou ciclo de Shewhart.
Segundo Deming a Qualidade de um produto ou serviço apenas pode ser definida pelo cliente. A Qualidade é, assim, um termo relativo que vai mudando de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem.
Em 1989 Deming enunciou os 14 princípios a que a gestão devia obedecer: 
1. Constância de Propósitos; 
2. Adotar uma nova filosofia; 
3. Não depender somente da inspeção; 
4. Fazer com que os fornecedores sejam parceiros; 
5. Melhoria continua nos processos de produção: 
6. Incentivar a liderança; 
7. Incentivar treinamento em todos os níveis; 
8. Eliminar o medo, enfrentar os receios; 
9. Quebrar barreiras departamentais; 
10. Eliminar Slogans e metas numéricas; 
11. Eliminar cotas numéricas de trabalho, gerenciamento por objetivos; 
12. Não classificar colaboradores por desempenho; 
13. Instituir programa de melhoria pessoal 
14. Estruturar a gestão para seguir os 13 itens anteriores.
Joseph M. Juran
Para Juran a gestão da Qualidade tem 3 pontos fundamentais, a famosa trilogia:
O planejamento da qualidade: Identificar os clientes, determinar as suas necessidades, criar características de produto que satisfaçam essas necessidades, criar os processos capazes de satisfazer essas necessidades e transferir a liderança desses processos para o nível operacional.
A melhoria da qualidade: Reconhecer as necessidades de melhoria, transformar as oportunidades de melhoria em uma tarefa de todos os trabalhadores, criar um conselho de qualidade que selecione projetos de melhoria, promover a formação da qualidade, avaliar a progressão dos projetos, premiar as equipes vencedoras, divulgar os resultados, rever os sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias e incluir os objetivos de melhoria nos planos de negócio da empresa.
O controle da qualidade: avaliar o nível de desempenho atual, comparar com os objetivos fixados, tomar medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto.
Dentre as contribuições de Juran estão a “Análise dePareto” e o conceito dos “poucos vitais e muitos triviais”. Pelas suas contribuições Juran recebeu 40 prêmios de 12 países diferentes.
Philip B. Crosby
Para Crosby qualidade significa conformidade com os requisitos. A qualidade deve ser definida em termos quantitativos para ajudar a organização a agir com base em metas tangíveis, sendo a política de qualidade como o estado de espírito dos funcionários de uma organização sobre a forma como devem fazer o trabalho. Se não existir uma política formal estabelecida pela gestão da qualidade, cada um estabelece a sua.
A abordagem de Crosby baseia-se na prevenção. A ideia de que os erros são inevitáveis é falsa. Compete aos gestores através das suas atitude e práticas, nomeadamente através do reconhecimento, desenvolver o compromisso com a prevenção e eleger como objetivo principal "zero defeitos".
Para Crosby, Qualidade está associada aos seguintes conceitos: “zero defeitos”, “fazer certo à primeira”, “os quatro absolutos da qualidade”, “o processo de prevenção”, “a vacina da qualidade” e os 6 C’s.
“Zero defeitos” não significa que o produto tenha de ser perfeito. Significa que todos os indivíduos, na organização, estão comprometidos em satisfazer os requisitos à primeira. O dia “zero defeitos” permite à gestão de topo reafirmar o seu compromisso com a qualidade.
Os 4 absolutos: * A prevenção deve ser a linha de conduta generalizada.
* Os custos de qualidade servem como ferramenta de gestão para avaliar e atribuir recursos.
* O padrão “zero defeitos” deve ser a filosofia do trabalho.
A conformidade com as especificações deve ser a linguagem padronizada em relação ao nível de qualidade que se pretende obter.
Crosby vê os problemas como bactérias da não conformidade, daí a necessidade de vacinas com anticorpos que sirvam para prevenir a existência de problemas. A sua “vacina da qualidade” consiste em três ações da gestão: determinação, formação e implementação. A responsabilidade da administração contínua da vacina pertence à gestão de topo.
Os seis C’s: * Compreensão ou a importância de perceber o que significa Qualidade
* Compromisso da gestão de topo que começa por definir a política de Qualidade
* Competência, resultado de um plano de formação e crítico para a implantação do movimento de melhoria da qualidade de forma metódica;
* Comunicação, para que todos na organização adquiram uma cultura corporativa da qualidade;
* Correção, baseada na prevenção e desempenho;
* Continuação que enfatiza o processo de melhoria da qualidade como uma “forma de estar” da organização;
Kaoru Ishikawa
Segundo Ishikawa Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor.
Ishikawa está associado principalmente ao “circulo da qualidade”, que são pequenas equipes, geralmente da mesma área de trabalho, que voluntária e regularmente se reúnem para identificar, investigar, analisar e resolver os problemas que surgem no trabalho.
Ishikawa sistematizou os sete instrumentos para o controle da qualidade:
Análise de Pareto Diagramas causa-efeito Histogramas Folhas de controle Diagramas de escala Gráficos de controle Fluxos de controle
Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto significa que um cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de receber o produto. Este serviço se estenderia através da companhia em todos os níveis hierárquicos e até mesmo no cotidiano das pessoas envolvidas. De acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo, e pode sempre ser aperfeiçoada.
Genichi Taguchi
Genichi Taguchi popularizou o conceito da função perda, focalizando o impacto da variação da qualidade. Ele tem retratado a ideia de que a variação do alvo desejado acarreta perdas para a sociedade.
Taguchi aponta que, mesmo o produto estando dentro dos limites de especificação, há um custo definido para a sociedade se a característica não está exatamente no valor nominal; quanto mais longe do nominal, maior o custo.
Temos atribuídos a Taguchi quatro conceitos de qualidade.
1. A qualidade deve ser incorporada no produto desde o início e não através das inspeções. Os melhoramentos devem ocorrer na fase de projeto de um produto ou processo e continuar durante a fase de produção. A falta de qualidade não pode ser melhorada através da tradicional inspeção.
2. Atinge-se melhor a qualidade minimizando os desvios em relação às metas. O produto deve ser projetado de forma robusta e imune aos fatores ambientais não controláveis. Devem ser especificados os valores para os parâmetros críticos e assegurado que a produção satisfaz essas metas com o mínimo desvio.

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