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Centro Universitário Internacional Uninter
Fulana de tal - RU xxxxxx
PORTFÓLIO
UTA - GESTÃO ESCOLAR
MÓDULO A-FASE I
cidade
2018
Educação Inclusiva: um direito
A Educação para pessoas com deficiência era antes realizada somente pelas instituições especializadas, como as APAES, hoje temos a Educação Inclusiva, que é realizada em escolas regulares de ensino, a qual ainda hoje divide opiniões, por exemplo, tem pais de alunos que não possuem deficiência, que não são de acordo que seus filhos estudem com alunos que possuem alguma deficiência, principalmente intelectuais, pois alegam que estes alunos podem atrasar o desenvolvimento escolar de seus filhos.
Por outro lado há pais de alunos com deficiência que não são de acordo com a educação inclusiva, pois acham que as escolas regulares de ensino não estão preparadas para atender tais alunos, ou seja, o assunto ainda é bastante complexo. Porém, não deveria ser assim. 
Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146 Artigo 28 inciso V diz que: “adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem...” A Lei garante esse direito à pessoa com deficiência, garante não somente a matrícula, mas a permanência, ou seja, independentemente da deficiência a inclusão tem que ser total, para tal finalidade é preciso docentes preparados para receber e saber como proceder com tais alunos. Conforme Vasconcellos (2002), “fazer educação inclusiva implica, entre outras coisas, trabalhar com diversidade, sobretudo com alunos com necessidades educacionais especiais”.
Na escola em que foi feita a pesquisa para o diário de campo em uma turma do quarto ano para ver de perto a aplicabilidade do direito dos alunos em relação à educação inclusiva, nesta escola tinham dois alunos com deficiência, o aluno tem deficiência múltipla, ou seja, precisa de auxílio basicamente em tudo, para lanchar, para ir ao banheiro, precisa de sua professora ou de um auxiliar o tempo todo na escola. Já a aluna tem síndrome de down, sua mãe disse que a garota depois que começou a estudar melhorou o falar, fica menos irritada em casa, segundo sua mãe a menina está desenvolvendo muito bem também seus conhecimentos escolares na medida do possível.
Além de esses alunos estudarem na rede regular de ensino, em horário diferente freqüentam o AEE (Atendimento Educacional Especializado), que são atendidos na sala de recurso multifuncional. São atendidos também na APAE duas vezes na semana para acompanhamento com psicólogos, fonoaudiólogos, com alguns especialistas que lhes apóiam para um melhor desenvolvimento e a professora do AEE vai juntamente com os alunos para este acompanhamento.
Já seus professores do ensino regular desenvolvem suas aulas normalmente, mas dedicam uma atenção em especial para com esses alunos, os conteúdos escolares são repassados aos alunos de forma diferentes a dos demais alunos, para que eles consigam assimilar melhor. Vale ressaltar que os alunos com deficiência se entusiasmam mais em aprender com a professora do AEE na sala de recursos, talvez pelas aulas lúdicas, enfim estão melhorando segundo ressaltaram as professoras.
A escola é bem ampla, tem rampas de acesso, tem uma boa infraestrutura, uma boa ventilação. Sendo assim a esses alunos é garantido não somente o acesso a educação inclusiva, mais também a permanência desses alunos na escola. Mesmo com as limitações que eles têm seus pais e professores não desistem de lhes proporcionarem a melhor educação na medida do possível conforme a limitação de cada um. 
Podemos observar que em muitas escolas a inclusão está sendo realizada de forma condizente com a lei, no entanto, ainda há muitas escolas em que os professores não estão prontos para receber um aluno com deficiência. No caso de um aluno surdo, por exemplo, em que para haver a comunicação é necessária a linguagem em libras e muitas das vezes o docente não entende o aluno e vice e versa, sendo assim, a permanência desse aluno na escola fica comprometida. Daí pode acontecer um isolamento desse aluno incluso e com isso haver evasão escolar por falta de qualificação dos professores. 
Logo, podemos concluir que o processo de Educação Inclusiva não será inserido com perfeição em todas as escolas tão ligeiramente. Segundo Paulo Freire (1999) “uma educação sem esperança não é educação”, ou seja, é necessário nos empenharmos para que o processo de educação inclusiva seja realizado da melhor forma possível e para isso é preciso o máximo de qualificação profissional dos professores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, lei n 13.146, de 06 de julho de 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Brasília, julho, 2015.
FREIRE, Paulo (1999). Pedagogia da esperança um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra
VASCONCELLOS, Celso S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. 8 edição/Celso dos S. Vasconcellos. São Paulo: Libertad, 2001.

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