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PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEL 0249
PESQUISA E ANALISE DE PRATICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
201908682451
ANA CARINA SOARES DE SANTANA
2020
OBJETIVOS
O relatório tem como objetivo, fazer uma análise reflexiva de Práticas pedagógicas em escolas inclusivas. Observar a metodologia usada pela escola, refletir criticamente sobre o papel do educador na construção de uma proposta inclusiva de educação. Observar a forma que o professor trabalha esse contexto com alunos diferenciados, em uma escola que trabalha com a diversidade.
INTRODUÇÃO
A pesquisa pautou-se em estudos de referenciais teóricos e entrevista em uma escola de ensino regular. Dessa forma, percebeu-se que a escola ainda está em adaptação, mas está na busca por cumprir seu papel com estratégias que permitam a integração dos alunos e para a total inclusão dos alunos com necessidades especiais. A atividade foi realizada por entrevista através de contato telefônico com a diretora da Escola Municipal Professora Maria Odnilra Cruz Moreira, Fortaleza - CE, Carol Campelo. A escola em que a entrevista foi realizada atende mais de mil alunos, entre ensino infantil, fundamental I e II e EJA.
DESENVOLVIMENTO
Através da conversa com a diretora da escola, pude perceber que a instituição está adaptada a receber alunos com algum tipo de deficiência, seja física ou intelectual. Pesquisei fotos da escola nas redes sociais e também entrei em contato com alguns pais de alunos que estão matriculados nesta escola. Com os relatos obtidos, notei que a escola tem alunos com deficiência física (cadeirantes) e deficiência intelectual (autismo). Em relação ao aluno cadeirante, a escola possui rampas de acesso em grande parte dos espaços, as portas são bem espaçosas que não impedem a passagem da cadeira de rodas. Notei apenas que, para o acesso de alunos ao segundo andar da escola, possui apenas uma escada. A escola não possui elevadores para o acesso do aluno cadeirante ao andar superior da instituição. O que leva a crer que o aluno tem suas aulas apenas nas salas do térreo. Em relação ao aluno com autismo, observei que ele é aceito e integrado juntos com os outros colegas da classe. Participa de todas as atividades com os alunos da turma, e que os alunos participam de aulas de integração, uma vez na semana, sobre a aceitação das pessoas com deficiência. O aluno autista participa, também, de aulas exclusivas com uma psicopedagoga em uma sala específica para ele, em um ambiente totalmente adaptado as suas necessidades. Ambos os alunos tem acompanhamento mensal com um psicólogo na própria escola, em parceria com a universidade FANOR.
ELABORAÇÃO DO ROTEITO DA ENTREVISTA
1. Qual a formação do professor?
R: Ambas as professoras, Carmem e Selem possui formação superior em pedagogia, e a professora Elizabeth, responsável pela sala de atendimento especial, possui formação superior em Pedagogia e pós em Psicopedagogia.
2. Quais as características e necessidades específicas que os alunos incluídos na turma apresentam?
R: Tentamos ao máximo atender todas as necessidades dos alunos. Ambos são bem aceitos nas turmas e participam de todas as atividades juntos com os outros colegas, sem exclusão. O aluno cadeirante não possui deficiência intelectual, mas procuramos sempre em contato com ele saber se há algo que ele precise, ou se algo o incomoda. Fazemos reuniões quinzenais com os pais do aluno para saber com é o seu desenvolvimento em casa e se ele apresenta queixas em relação aos tutores ou a escola, que ele não nos diga, e também para deixar os pais á par de todo o aprendizado do filho. O aluno autista no começo das aulas apresentava comportamento agressivo com os alunos e com a professora, falta de concentração e não gostava de interagir com os outros colegas. Então iniciamos o atendimento dele com a psicóloga da FANOR juntamente com a professora Elizabeth, nossa psicopedagoga. O aluno participa das aulas juntos com os outros colegas, fazendo as mesmas atividades e uma vez na semana ele participa de aulas com a Elizabeth, lá são realizadas atividades que visam ampliar e melhorar o contato do aluno com outras pessoas, atividades de coordenação motora, de concentração, e até para desenvolvimento da fala, trabalhando a timidez do aluno.
3. Como são realizadas as adaptações necessárias nos planejamentos das aulas?
R: Ambas as professoras tem sua própria forma de elaboração de aula. Não há dificuldades ou impedimentos com o aluno cadeirante. Tivemos que nos adaptar ao aluno autista, foi nosso primeiro aluno matriculado com essa deficiência. Tivemos que fazer uma reunião com as duas tutoras juntamente com a mãe do aluno, assim que ele apresentou o comportamento agressivo, e com isso notamos que nem a mãe tinha essa percepção do comportamento do filho, o que nos levou a crer que a mãe não sabia da deficiência do filho ou nunca teve esse diagnostico de um profissional. Nas primeiras semanas foram feitas diversas adaptações no roteiro das aulas da turma para harmonização dos outros colegas com ele. Para não haver uma rejeição da classe em relação ao diferente. Desde então, o rendimento do aluno acompanhado melhorou 75%. Como falado anteriormente, o aluno participa de diversas atividades adaptativas, inclusive a turma toda também participa para poder conhecer o mundo do autismo e como isso não o difere das outras pessoas.
4. Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são realizadas para adequar as praticas pedagógicas ás necessidades específicas do aluno?
R: A sala de atendimento possui um acervo de jogos pedagógicos, alfabetos móveis, quebra-cabeças, livros infantis, para ajudar nas adaptações do aluno. A tutora da turma participa de seminários e cursos para melhorar sua experiência e conhecimento, para atender melhor e conhecer as necessidades e dificuldades que o aluno poderá apresentar na turma. Não apenas ela, mas procuramos aos poucos adaptar todos os professores, gestores, auxiliares, e demais funcionários da instituição para o atendimento a alunos com todo e qualquer tipo de deficiências.
5. Ocorrem parcerias ente professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno?
R: Como falado antes, são feitas reuniões pedagógicas para o acompanhamento do aluno com as professoras e os pais dos alunos. Onde são apresentados os avanços dos alunos e suas conquistas, e são tiradas duvidas e questionamentos dos pais e professores.
6. Como a avaliação de aprendizagem do aluno com necessidades específicas é realizada?
R: Avaliação do aluno é realizada na sala de ensino especial pela psicopedagoga Elizabeth, tutora da sala, com prova adaptada, tudo registrado no Plano de Ensino Individualizado, de acordo com a capacidade cognitiva do aluno. Tentamos ao máximo iguala-lo aos outros alunos na questão de ensino.
7. Quais os maiores desafios enfrentados pela professora na construção de uma proposta inclusiva de educação?
R: Muitos desafios são enfrentados, todos os dias. Nem sempre conseguimos produzir uma aula boa, nem sempre o aluno aceita nossas instruções, há dias em que é possível fazer algo produtivo, outros dias, não. Temos que ir no tempo dele. Não forçamos quando ele não quer. A maior dificuldade não é do aluno, mas sim da instituição, que teve que se adaptar ao novo e desconhecido mundo do autismo. Mas posso dizer que aprendemos muito com ele. Ele nos ensinou a ver o mundo de outra perspectiva. Graças a Deus, todos os colegas o aceitam e não tivemos que excluí-lo do convívio com outros alunos da mesma idade dele. No começo foi difícil, mas hoje, podemos dizer que está muito melhor. E que vamos melhorar ainda mais.
CONCLUSÃO
Podemos perceber que a escola apresenta um bom apoio pedagógico aos alunos com deficiência. E que busca o aprimoramento de seus profissionais, para um melhor atendimento.
A preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator chave na promoção do progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas. A própria Declaração de Salamanca cita que o pré-treinamento dos profissionaisda área de educação faz-se necessária. Além disso, a importância do recrutamento de professores que possam servir como modelo para crianças portadoras de deficiência torna-se cada vez mais reconhecida.
Precisamos por em prática nossas leis e incentivos para a educação.
Como citado na Declaração Mundial sobre Educação para todos:
“1. Para que as necessidades básicas de aprendizagem para todos sejam satisfeitas mediante ações de alcance muito mais amplo, será essencial mobilizar atuais e novos recursos financeiros e humanos, públicos, privados ou voluntários. Todos os membros da sociedade têm uma contribuição a dar, lembrando sempre que o tempo, a energia e os recursos dirigidos á educação básica constituem, certamente, o investimento mais importante que se pode fazer no povo e no futuro de um país.”
REFERÊNCIAS
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem.
Referencias das aulas e conteúdos online da disciplina de Educação Especial, ministradas pela professora Ana Elisabete Lopes.
Pesquisa no site:
https://www.docsity.com/pt/educacao-especial-e-inclusiva/5175222/

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