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Resumo prova (História da África Pré colonização)

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Ao longo do século XX, a História Ocidental passou por diversas mudanças, sendo a principal delas o alargamento das fontes documentais, ou seja, das ferramentas do historiador. Ainda que a escrita seja a principal forma de acessar o passado, os historiadores do século XX ampliaram seu diálogo com outras disciplinas, EXCETO 
X Filosofia 
O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, em 1912, contribui para a construção e difusão de uma imagem sobre o continente africano. Qual? 
X A África Selvagem 
O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, podemos considerar: I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram num nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em 
X Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
O termo África Branca pode ser considerado: 
X equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem 
A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente espelho". essa característica é: 
X A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o continente de forma horizontal, ordenados a partir da linha do Equador. 
Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, as razões são: 
X Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador. 
Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar: 
X Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito. 
QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE? 
X A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. 
O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos: 
X Núbios 
A principal atividade econômica do reino Kush era: 
X Criação de animais
Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; 
 X Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-breus e assírios. 
Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. II. Os nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. III. Os soldados eram figuras importantes na história do Egito graças à interferência nos assuntos políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. 
X As afirmativas I e IV estão corretas.
Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos indivíduos no grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que: 
X As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um ancestral em 
A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: 
X Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante. 
Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África. 
X As afirmativas I e II estão corretas 
Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV;
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
X II e IV 
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na: 
X força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o desenvolvimento agrícola. 
"A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão da sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." (In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8) Em sociedades tradicionais africanas: 
X O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração para outra. 
A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionada em primeiro lugar aos motivos que geraram seus movimentos. Entre as principais linhas são: 
X É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
A organização islâmica na África foi: 
X cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e os bérberes reagima constantemente 
Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. 
X Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. 
As principais riquezas do reino africano de Gana são: 
X O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara). 
Sobre a islamização no continente africano, é possível afirmar: I. Com os grandes reinos e cidades, as relações dos muçulmanos se iniciaram por meio do contato direto com os chefes do poder. II. o comércio foi a porta de entrada do islamismo nas cidades de Ifé e Benin. III. A realeza do Império Mali se converteu ao islamismo e sob o governo de Mansa Musa inúmeras mesquitas e escolas muçulmanas foram construídas em todo o império. 
X As afirmativas II e III estão corretas. 
Entre os motivos da decadência de Gana no século XI podemos destacar: 
X A chegada dos almorávidas e a mudança estrutural econômica com maior parte das zonas agrícolas transformada em pasto. 
"As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no Marrocos, Gana já era conhecida como a terrado ouro desde o século VIII, por conta da existência de reservas desse metal e do comércio estabelecido com o Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA: 
X O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, possibilitando, inclusive, a diminuição de importações de produtos de outras regiões. 
Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos pelos muçulmanosárabes. Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que: 
X O rei era a figura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. 
"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África." 
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando:
X atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península Ibérica;
"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere especificamente a: 
X Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata. 
Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: 
X O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai. 
"O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principail da vida era, com efeito, a grande família que dispunha de um campo comunitário não longe das ladeias, anunciadas a distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KI-ZERBO. HIstória da África Negra, pp. 165-166. Sobre a estrutura ecoômica do Império do Mali é correto afirmar que: 
X A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a extração de ouro tivesse importância. 
Os iorubás, também conhecidos como yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguísticos da África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Qual é a resposta INCORRETA? 
X Constituem o menor grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. 
O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois: 
X Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo milhares de escravos e toneladas de ouro. 
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa 
 X dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve 
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A 
 X Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas tradicionais.
Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar: 
X Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças. 
Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é: 
X A unidade política do Benin consolidou-se sob o governo de um Obá legitimado pelo Oni de Ifé. 
De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque: 
X Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de: 
X Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em Ododua. 
"Ifé e Benim tornaram-se célebres em todo o mundo pela descoberta de obras-primas de bronze (latão) ou de terracota (...) Tratam-se de terracotas ou de latões produzidos pela técnica de cera perdida" KI-ZERBO. História da África Tradicional, p. 208. A grande notoriedade das obras de arte encontradas em Ifé e no Benim devem-se: 
X Ao sentido atribuído a essas obras que, estavam mito preocupadas em fazer um retatro fidedigno da figura representada. 
"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé. 
X Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
Podemos caracterizar as "Lubatas"como: 
X Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província. 
 Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino. 
X Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino. 
Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar: 
X A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas 
"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online] 
X Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes 
 Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao: 
X Reino do Congo 
Sobre a aristocracia do Reino do Congo, é possível destacar: I- Habitava nas "Lubatas", tradicionais comunidades de aldeia. II- Era detentora de tudo o que produzia. III- Era grande proprietária de escravos. 
X Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da organização social do Reino. 
X Todas as afirmativas estãocorretas
Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar: 
X Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais. 
Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé. 
X As afirmativas I, II e III estão corretas. 
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que: 
X Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico. 
Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar: 
X A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos. 
" No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de afloramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto afirmar que: 
X Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas. 
A base econômica do Império Monomotapa era: 
X Todas as respostas estão corretas.
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) Podemos afirmar que: 
X As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) A leitura do texto permite compreender que: 
X embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América. 
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: 
X Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano. 
 (...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua importância (...) prende-se ao fato de que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente africano, apresentando intercâmbios entre diversas organizações políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao mesmo tempo em que superam a idéia da homogeneização da África subsaariana (...). Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante na história da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44) Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à mostra as raízes 
X das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde o século XV. 
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos: 
X Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415. 
"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE: 
X a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;

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