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Movimentos de Massa em Taludes Disciplina: Geotecnia Ambiental Movimento de Massa Movimento de massa é o movimento do solo, rocha e/ou vegetação ao longo da vertente sob a ação direta da gravidade; Os movimentos de massa consistem em importante processo natural que atua na dinâmica das vertentes, fazendo parte da evolução geomorfológica em regiões serranas; Movimentos de Massa O crescimento da ocupação urbana indiscriminada em áreas desfavoráveis, sem o adequado planejamento do uso do solo e sem a adoção de técnicas adequadas de estabilização, está disseminando a ocorrência de acidentes associados a estes processos. Movimentos de Massa Fatores Predisponentes: Geometria do talude; Condicionantes geológico - geotécnicos; Presença ou não de vegetação; Posição do NA no terreno; Condições climáticas locais; Ocupação urbana; Etc... Movimentos de Massa A ocorrência dos movimentos de massa aumentam devido principalmente a: Aumento da urbanização e do desenvolvimento de áreas sujeitas a escorregamentos; Desflorestamento contínuo destas áreas; Aumento das taxas de precipitação causadas pelas mudanças de clima. Tipologia dos movimentos de massa As classificações tentam agrupar os tipos de movimento a partir de um conjunto de características: Material envolvido (solos, rochas, detritos, depósitos); Cinemática do movimento (velocidade, direção e sequência) Geometria (profundidade, extensão e forma das massas) A mais utilizado nacionalmente é a de Augusto Filho (1992). RASTEJOS Rastejos são movimentos lentos e contínuos de material de encostas com limites indefinidos; Não apresenta uma diferenciação visível entre o material em movimento e o estacionário; A causa da movimentação é a ação da gravidade, associada aos efeitos das variações de temperatura e umidade; O processo de expansão e contração da massa de material, devido à variação térmica, provoca o movimento; Magnitude dos movimentos diminuindo com a profundidade. Rastejo RASTEJOS Rastejos Queda de blocos Define-se uma queda de blocos como uma ação de queda livre a partir de uma elevação, com ausência de superfície de movimentação; Material rochoso; Pequenos a médios volumes; Geometria variável: lascas, placas, blocos. Queda de blocos A queda pode estar associada a outros movimentos como saltação e rolamento dos blocos; São condicionados pelas descontinuidades presentes no maciço; As causas das quedas de blocos são diversas: variação térmica do maciço rochoso, perda de sustentação dos blocos por ação erosiva da água, vibrações e outras. Queda de blocos Queda de blocos Queda de blocos Quedas de blocos Tombamento Deslocamento de blocos em forma de placas com um ponto de apoio/rotação, tombando. Tombamento Corridas de Massa Muitas superfícies de deslocamento; Movimento semelhante ao de um líquido viscoso; Desenvolvimento ao longo das drenagens; Velocidades médias a altas; Mobilização de solo, rocha, detritos e água; Grandes volumes de material; Extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas. Corridas de Massa Corridas de Massa Corridas de Massa Corridas de Massa Corridas de Massa Escorregamentos Escorregamentos são movimentos rápidos, de porções de terrenos (solos e rochas), com volumes definidos, deslocando-se sob ação da gravidade; A velocidade do movimento depende da inclinação da superfície de escorregamento, da causa inicial de movimentação e da natureza do terreno; Levando em consideração a geometria e a natureza dos materiais instabilizados, os escorregamentos podem ser subdivididos em três tipos: Escorregamentos rotacionais ou circulares Caracterizam-se por uma superfície de ruptura curva ao longo da qual se dá um movimento rotacional do maciço de solo; A ocorrência destes movimentos está associada geralmente à existência de solos espessos e homogêneos; É um fenômeno frequente nas encostas brasileiras, mobilizando geralmente o manto de alteração. Escorregamento rotacional ou circulares Escorregamento rotacional ou circulares Escorregamento rotacional ou circulares Escorregamentos translacionais ou planares Formam superfícies de ruptura planar associadas às heterogeneidades dos solos e rochas que representam descontinuidades; A morfologia dos escorregamentos translacionais caracteriza-se por serem rasos, com o plano de ruptura, na maioria das vezes, a 0,5 a 5,0 m de profundidade e com maiores extensões no comprimento. Escorregamentos translacionais ou planares Os escorregamentos translacionais, em geral, ocorrem durante ou logo após períodos de chuvas intensas; É comum que a superfície de ruptura coincida com a interface solo-rocha, a qual representa uma importante descontinuidade mecânica e hidrológica; A ação da água nestes movimentos é mais superficial e as rupturas ocorrem em curto espaço de tempo. Escorregamentos translacionais ou planares Escorregamentos translacionais ou planares Escorregamento planar raso Escorregamentos translacionais ou planares Escorregamento em cunha São associados aos maciços rochosos pouco ou muito alterados, nos quais a existência de duas estruturas planares, desfavoráveis à estabilidade, condiciona o deslocamento de um prisma ao longo do eixo de intersecção destes planos; Ocorrem principalmente em taludes de corte ou em encostas que sofreram algum tipo de desconfinamento, natural ou Antrópico. Escorregamento em cunha Escorregamento em cunha Escorregamento em cunha
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