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3_-_Politica_Nacional_de_Resíduos_Sólidos

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Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 
LEGISLAÇÃO E 
POLÍTICAS APLICADAS A 
GESTÃO DE RESÍDUOS 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 
1. FEDERAL 
2. ESTADUAL 
3. MUNICIPAL 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 LEI N° 12.305/2010 
 
A POLÍTICA 
NACIONAL DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 LEI N° 12.305/2010 
FONTE: Adaptado da Lei Nº 12.305/2010 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
LEI N° 12.305/2010 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
Dispõe sobre seus princípios, objetivos e 
instrumentos da Política Nacional de Resíduos 
Sólidos. 
 
Estabelece diretrizes relativas à gestão 
integrada e ao gerenciamento de resíduos 
sólidos, incluídos os perigosos, às 
responsabilidades dos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos 
aplicáveis. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
LEI Nº 12.305/2010 - PNRS: 
Estão sujeitas à observância desta Lei as 
pessoas físicas ou jurídicas, de direito público 
ou privado, responsáveis, direta ou 
indiretamente, pela geração de resíduos 
sólidos e as que desenvolvam ações 
relacionadas à gestão integrada ou ao 
gerenciamento de resíduos sólidos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
REJEITOS X RESÍDUOS: 
REJEITOS: resíduos sólidos que, depois de 
esgotadas todas as possibilidades de 
tratamento e recuperação por processos 
tecnológicos disponíveis e economicamente 
viáveis, não apresentem outra possibilidade 
que não a disposição final ambientalmente 
adequada; 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
REJEITOS X RESÍDUOS: 
RESÍDUOS SÓLIDOS: 
Para tratarmos de resíduos sólidos, o primeiro passo é a sua 
definição: 
Os resíduos sólidos são materiais, substâncias, objetos ou bens 
descartados resultantes de atividades humanas em sociedade, 
aos quais a destinação final se procede, se propõe proceder ou 
se está obrigado a proceder. 
Podem apresentar-se no estado sólido ou semissólido, gasoso 
(quando contidos em recipientes) e líquido (quando 
apresentem particularidades que tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, 
ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente 
inviáveis em face da melhor tecnologia disponível). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
DESTINAÇÃO X DISPOSIÇÃO 
• Destinação final ambientalmente 
adequada: destinação de resíduos que inclui 
a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a 
recuperação e o aproveitamento energético ou 
outras destinações admitidas pelos órgãos 
competentes; 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
DESTINAÇÃO X DISPOSIÇÃO 
• Disposição final ambientalmente 
adequada: distribuição ordenada de rejeitos em 
aterros, observando normas operacionais 
específicas de modo a evitar danos ou riscos à 
saúde pública e à segurança e a minimizar os 
impactos ambientais adversos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
REUTILIZAÇÃO X RECICLAGEM: 
• Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos 
sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-
química, observadas as condições e os padrões estabelecidos 
pelos órgãos competentes. 
• Reciclagem: processo de transformação dos resíduos 
sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, 
físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em 
insumos ou novos produtos, observadas as condições e os 
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
GESTÃO X GERENCIAMENTO 
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto 
de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas 
de coleta, transporte, transbordo, tratamento e 
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos 
rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão 
integrada de resíduos sólidos ou com plano de 
gerenciamento de resíduos sólidos; 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
GESTÃO X GERENCIAMENTO 
Gestão integrada de resíduos 
sólidos: conjunto de ações voltadas para a 
busca de soluções para os resíduos sólidos, de 
forma a considerar as dimensões política, 
econômica, ambiental, cultural e social, com 
controle social e sob a premissa do 
desenvolvimento sustentável; 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS SÓLIDOS - CLASSIFICAÇÃO: 
 QUANTO À ORIGEM: 
 a) resíduos domiciliares 
b) resíduos de limpeza urbana 
c) resíduos sólidos urbanos 
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de 
serviços 
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico 
f) resíduos industriais 
g) resíduos de serviços de saúde 
h) resíduos da construção civil 
i) resíduos agrossilvopastoris 
j) resíduos de serviços de transportes 
k) resíduos de mineração 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS SÓLIDOS - CLASSIFICAÇÃO: 
QUANTO À PERICULOSIDADE: 
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, patogenicidade, 
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, 
apresentam significativo risco à saúde pública ou à 
qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou 
norma técnica; 
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na 
descrição acima. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
ORDEM DE PRIORIDADE: 
 • 1º. Não geração; 
• 2º. Redução; 
• 3º. Reutilização; 
• 4º. Reciclagem; 
• 5º. Tratamento dos resíduos sólidos; 
• 6º. Disposição final ambientalmente adequada dos 
rejeitos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA: 
Poderão ser utilizadas tecnologias visando à 
recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, 
desde que: 
 tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e 
ambiental; e 
 a implantação de programa de monitoramento de 
emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão 
ambiental. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESPONSABILIDADE: 
O poder público, o setor empresarial e a 
coletividade são responsáveis pela 
efetividade das ações voltadas para 
assegurar a observância da Política 
Nacional de Resíduos Sólidos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
É COMPETÊNCIA ESTADUAL: 
Controlar e fiscalizar as atividades dos 
geradores sujeitas a licenciamento 
ambiental pelo órgão estadual do 
SISNAMA. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA 
PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS: 
Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas 
dos fabricantes, importadores, distribuidores e 
comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos 
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos 
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos 
sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os 
impactos causados à saúde humana e à qualidade 
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS: 
É parte integrante do processo de licenciamento 
ambiental do empreendimento ou atividade. 
E, no caso de empreendimentos e atividades 
não sujeitos a licenciamento ambiental, a 
aprovação do plano de gerenciamento de 
resíduos sólidos cabe à autoridade municipal 
competente. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
ESTÃO SUJEITOS À ELABORAÇÃO DE PLANO DE 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: 
 
I - os geradores de resíduos sólidos dos serviços 
públicos de saneamento básico, de resíduos 
industriais, de resíduos de serviços de saúde e de 
resíduos de mineração; 
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de 
serviçosque gerem resíduos perigosos, ou resíduos 
que, mesmo caracterizados como não perigosos, por 
sua natureza, composição ou volume, não sejam 
equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder 
público municipal; 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
ESTÃO SUJEITOS À ELABORAÇÃO DE PLANO DE 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: 
 
III - as empresas de construção civil; 
IV - os responsáveis pelos terminais e outras 
instalações (portos, aeroportos, terminais 
alfandegários, rodoviários e ferroviários e 
passagens de fronteira), e as empresas de 
transporte; 
V - os responsáveis por atividades 
agrossilvopastoris. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS - CONTEÚDO MÍNIMO: 
• Descrição do empreendimento ou atividade; 
• origem, volume e caracterização dos resíduos sólidos; 
• os responsáveis por cada etapa do gerenciamento; 
• os procedimentos operacionais do gerenciamento; 
• identificação das soluções consorciadas/compartilhadas; 
• ações preventivas /corretivas; 
• metas para minimização/reutilização/reciclagem; 
• ações de responsabilidade compartilhada (ciclo de vida); 
• medidas sobre passivos ambientais (resíduos sólidos); 
• periodicidade de sua revisão (licença de operação) 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
 Atender ao Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos 
 Designar responsável técnico devidamente habilitado para 
a elaboração, implementação, operacionalização e 
monitoramento de todas as etapas do plano de 
gerenciamento de resíduos sólidos. 
 Manter atualizadas e disponíveis as informações 
completas sobre a implementação e a operacionalização 
do plano sob sua responsabilidade: 
 - ao órgão municipal competente, 
 - ao órgão licenciador do SISNAMA e, 
 - a outras autoridades. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESPONSABILIDADE: 
A contratação de serviços de coleta, 
armazenamento, transporte, transbordo, 
tratamento ou destinação final de resíduos 
sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não 
isenta da responsabilidade por danos que vierem 
a ser provocados pelo gerenciamento inadequado 
dos respectivos resíduos ou rejeitos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
O gerador de resíduos sólidos domiciliares 
tem cessada sua responsabilidade pelos 
resíduos com a disponibilização adequada 
para a coleta ou, se for o caso, com a 
devolução. 
RESPONSABILIDADE: 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
OBRIGADOS - LOGÍSTICA REVERSA: FABRICANTES, 
IMPORTADORES, DISTRIBUIDORES E COMERCIANTES DE: 
- Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim 
como outros produtos cuja embalagem, após o uso, 
constitua resíduo perigoso; 
- Pilhas e baterias; 
- Pneus; 
- Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e 
mercúrio e de luz mista; 
- Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CONSUMIDORES 
 
COMERCIANTES E DISTRIBUIDORES 
  
FABRICANTES E IMPORTADORES 
 
DESTINAÇÃO FINAL 
AMBIENTALMENTE ADEQUADA 
LOGÍSTICA REVERSA 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
LOGÍSTICA REVERSA 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Com exceção dos consumidores, todos os 
participantes dos sistemas de logística reversa 
manterão atualizadas e disponíveis ao órgão 
municipal competente e a outras autoridades 
informações completas sobre a realização das 
ações sob sua responsabilidade. 
LOGÍSTICA REVERSA 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Acordos Setoriais e Termos de 
Compromisso de âmbito nacional 
> 
Acordos Setoriais e Termos de 
Compromisso de âmbito estadual 
> 
Acordos Setoriais e Termos de 
Compromisso de âmbito municipal 
COMPETÊNCIA DOS ENTES FEDERATIVOS 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS PERIGOSOS: 
 
A instalação e o funcionamento de empreendimento 
ou atividade que gere ou opere com resíduos 
perigosos somente podem ser autorizados ou 
licenciados pelas autoridades competentes se o 
responsável comprovar, no mínimo: capacidade 
técnica e econômica, condições para prover os 
cuidados necessários ao gerenciamento desses 
resíduos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Pode ser exigido seguro – Regulamento que operem 
em qualquer fase: 
Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos 
Perigosos – parte do Cadastro Técnico Federal de 
Atividades Potencialmente Poluidoras; 
Responsável técnico para gerenciamento dos resíduo 
perigoso (funcionário/contratado) 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Perigosos no 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: 
- Reduzir volume e periculosidade 
- Registro/informação anual/informação acidentes 
RESÍDUOS PERIGOSOS: 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
LEI Nº 12.305/2010 - PNRS: 
Essa norma proíbe, também, a importação 
de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, e 
de resíduos sólidos cujas características 
causem dano ao meio ambiente, à saúde 
pública e animal e à sanidade vegetal, 
ainda que para tratamento, reforma, reúso, 
reutilização ou recuperação. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 Resíduos perigosos destinados a Santa Cruz 
do Capibaribe-PE são apreendidos pela Receita Federal 
no Porto de Suape 
 
A notícia que aponta a apreensão de contêiner com lixo 
hospitalar foi veiculada, no último dia 11, através do portal 
NE 10 e outros veículos de comunicação de Pernambuco. 
A prática de importação ilegal de resíduos vem sendo cada 
vez mais frequente. Sabe-se que em todo o mundo a 
destinação do lixo é um problema de difícil solução. Então, 
nada mais prático de que jogá-lo no quintal do vizinho. 
A reportagem não informa qual a origem do material, 
tampouco quem foi o importador. Afirma apenas que se 
destinaria ao município de Santa Cruz do Capibaribe, que é 
a principal cidade do polo de confecções do Agreste 
pernambucano. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 Resíduos perigosos destinados a Santa Cruz 
do Capibaribe-PE são apreendidos pela Receita Federal 
no Porto de Suape 
 
 
 
 
Lei de Crimes ambientais, em seu artigo 56, prevê 
pena de reclusão de um a quatro anos para quem 
importa, comercializa, fornece, transporta ou 
armazena tais produtos perigosos. Foi definida a 
mesma pena, através da lei 12.305, de 2010, que 
trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, para 
aqueles que abandonam os mencionados resíduos 
ou dão destinação diversa da prevista em lei ou 
regulamento. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PRAZOS 
 A disposição final ambientalmente adequada dos 
rejeitos deverá ser implantada em até 4 anos após a 
data de publicação desta Lei. 
• A exigência de elaboração de plano estadual de 
resíduos sólidos e de elaboração de plano municipal 
de gestão integrada de resíduos sólidos entra em 
vigor 2 anos após a data de publicação desta Lei. 
• A logística reversa relativa a lâmpadas fluorescentes, 
de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e a de 
produtos eletroeletrônicos e seus componentes será 
implementada progressivamente segundo 
cronograma estabelecido em regulamento. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
SERÃO ESTABELECIDOS EM REGULAMENTO: 
Normas sobre a exigibilidade e o conteúdo do 
plano de gerenciamento de resíduos sólidos 
relativo à atuação de cooperativas ou de outras 
formas de associação de catadores de materiais 
reutilizáveis e recicláveis; 
•Critérios e procedimentos simplificados para 
apresentação dos planos de gerenciamento de 
resíduos sólidospara microempresas e empresas 
de pequeno porte, desde que as atividades por 
elas desenvolvidas não gerem resíduos perigosos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DA PNRS: 
O poder público poderá instituir medidas de financiamento para: 
- prevenção e redução da geração de resíduos sólidos; 
- desenvolvimento de produtos com menores impactos; 
- implantação de infraestrutura física e equipamentos para 
cooperativas ou outras formas de associação de catadores; 
- desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de 
caráter intermunicipal; 
- estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa; 
- descontaminação de áreas contaminadas, incluindo as áreas 
órfãs; 
- pesquisas de tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos; 
- desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial 
de melhoria dos processos produtivos e reaproveitamento dos 
resíduos. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DA PNRS: 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir normas com o objetivo de conceder 
incentivos fiscais, financeiros ou creditícios a: 
 - indústrias e entidades dedicadas à reutilização, ao 
tratamento e à reciclagem de resíduos sólidos 
produzidos no território nacional; 
 - projetos relacionados à responsabilidade pelo ciclo 
de vida dos produtos; 
 - empresas dedicadas à limpeza urbana e a atividades 
a ela relacionadas. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
O Poder Público pode estabelecer critérios 
diferenciados de acesso dos beneficiários 
aos créditos do Sistema Financeiro Nacional 
para investimentos produtivos destinados a 
atender diretrizes desta Lei. 
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DA PNRS: 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
OBJETIVOS DA LEI Nº 12.305/2010, À LUZ DO ARTIGO 225 
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: 
ARTIGO 225 
“Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações”. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
OBJETIVOS DA LEI Nº 12.305/2010, À LUZ DO ARTIGO 225 
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: 
 
I- a prevenção e a precaução do 
dano ambiental. 
 
II- a aplicação dos princípios do 
poluidor-pagador e do protetor-
recebedor 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PREVENÇÃO 
Não basta reprimir / punir o dano ambiental – 
princípio do “poluidor-pagador” 
É necessário prevenir o dano. 
Em razão da necessidade de evitar o dano 
ambiental, a legislação introduz 
expressamente a figura do “protetor-
recebedor” (princípio do “protetor-
recebedor”) 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PRINCÍPIO DO “POLUIDOR-PAGADOR”: 
Será responsabilizado aquele que der causa ao 
dano ambiental. Constatada a atividade lesiva 
ao meio ambiente, o poluidor deverá repará-lo. 
PRINCÍPIO DO “PROTETOR-RECEBEDOR”: 
Será beneficiado aquele que prevenir a 
degradação ambiental, fazendo uso racional e 
responsável do meio ambiente. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
LEI Nº 12.305/2010 - PNRS: 
Essa Lei também introduz alterações na Lei nº 
9.605/98, estabelecendo: 
 
pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa para quem 
abandona os produtos ou substâncias tóxicas, 
perigosas ou nocivas à saúde humana ou ao meio 
ambiente ou os utiliza em desacordo com as normas 
ambientais ou de segurança; manipula, acondiciona, 
armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá 
destinação final a resíduos perigosos de forma 
diversa da estabelecida em lei ou regulamento. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
 
As normas de direito ambiental têm por 
objetivos: 
a prevenção, a reparação e a repressão do 
dano ambiental 
Geram três tipos de responsabilidade, 
independentes entre si: responsabilidade civil, 
responsabilidade administrativa e 
responsabilidade penal, respectivamente. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
 
RESUMO 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
MAIS COLETA SELETIVA 
E MENOS LIXÕES 
 Os municípios são obrigados a tratar os resíduos de forma 
mais criteriosa e responsável. E o cidadão deve estar 
atento ao que diz a nova lei para cobrar medidas dos 
governantes. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RECICLAGEM COM INCLUSÃO SOCIAL 
“São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
(...) integração dos catadores de materiais reutilizáveis e 
recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos” (Cap. II, art. 
6º, XII) 
Organizados em cooperativas, catadores têm o 
trabalho valorizado como agentes formais na 
gestão dos resíduos urbanos, com benefícios 
para a geração de renda e para a qualidade dos 
materiais separados do lixo. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RECICLAGEM COM INCLUSÃO SOCIAL 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
TUDO SE TRANSFORMA 
 
Avançam as ações de logística reversa, nas 
quais embalagens e produtos eletroeletrônicos 
são recolhidos após o consumo pela 
população para o retorno como matéria prima à 
produção industrial. 
“(...) os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes 
têm responsabilidade que abrange (...) recolhimento dos 
produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como 
sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no 
caso de produtos objeto de sistema de logística reversa (...)” 
(Cap. III, Seção II, Art. 31, IV). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
TUDO SE TRANSFORMA 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Mudança de hábitos 
“Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano 
municipal (...), os consumidores são obrigados a (...) acondicionar 
adequadamente e de forma diferenciada os resíduos (...) O poder 
público municipal pode instituir incentivos econômicos aos 
consumidores que participam (...)” (Cap. III, Seção II, art. 35) 
Os consumidores precisam fazer a sua 
parte para que o lixo deixe de ser um 
problema e induza novas atitudes que 
melhoram a vida nas cidades. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Mudança de hábitos 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CRÉDITOS 
Material criado pela Profª. Dra. Silene Bueno de Godoy Purificação 
 
 
"Advogada atuante na área do Direito Ambiental desde 1992. Mestre em Direito (Mackenzie. 
2000). Mestre em Saúde Ambiental (USP. 2002) e Doutora em Saúde Ambiental (USP. 
2004). Consultora de empresas e parecerista na área do direito e meio ambiente, inclusive 
em âmbito internacional, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento 
sustentável, gestão ambiental, controle da poluição ambiental e direito e legislação 
ambiental. 
Tem experiência em palestras, aulas e cursos desde 1995. Entre outras atuações, é 
professora convidada na disciplina de Direito e Legislação Ambiental nos cursos de pós-
graduação na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (desde 1997), na 
Universidade Presbiteriana Mackenzie (desde 2002) e no Centro Universitário SENAC (desde 
2003). Tem larga experiência jurídica na área do Direito Ambiental. Na área educacional, 
possui sólida experiência como docente em cursos de graduação e pós-graduação e, em 
especial, na coordenação de cursos superiores. É docente e coordenadora no curso de 
Direito e Gestão do Meio Ambiente do Centro Universitário SENAC – Unidade Jabaquara. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CRÉDITOS 
CEMPRE- Compromisso Empresarial para Reciclagem. Política Nacional de Resíduos Sólidos- Agora é lei. São Paulo-SP. Disponível em: www.cempre.org.br

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