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ANALISE TEXTUAL AULA 6-10

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ANALISE TEXTUAL RESUMO DE AULA
AULA 6
Tipologia textual e Gêneros de texto
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Característica básica de crônica : Relaçao com o cotidiano ; linguagem informal, intimista ; uso da linguagem coloquial; uso do humor
Como vimos, os gêneros textuais surgem em decorrência da necessidade que o homem tem de se comunicar de acordo com as circunstâncias em que se encontra. Assim, ele não pode levar apenas em consideração a modalidade linguística, deve adequar o seu texto ao receptor, ao conteúdo de sua mensagem, ao objetivo que pretende alcançar e mesmo ao veículo que servirá de canal de comunicação.
Se o meio é a música, ao elaborar a mensagem, o autor empregará recursos como ritmo, rima, refrão, entre outros, para transmitir suas idéias ou sentimentos.
Tão importante quanto escrever com facilidade em diversas situações, é falar com facilidade, ter boa articulação discursiva, até porque, quando nos apresentamos, em qualquer situação, fazemos isso através da fala.  Logo,  ter um bom vocabulário é fundamental, pois as palavras não podem nos faltar, não é mesmo?  
Uma boa dica para aumentar cada vez mais o vocabulário é ler, pois assim estaremos em intimidade com as palavras.
Outra dica é praticar as habilidades de fala, depois da uma leitura, principalmente de texto pequeno, tentar reproduzir com a fala o que foi lido e entendido, inclusive com gestos. Este é um ótimo exercício para a memória e para a articulação da fala.
Você sabe que quem fala com boa articulação e facilidade é bem visto socialmente, não é?
Pois então, é bom praticar.
ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTIFICO
- Estrutura do Texto
- Resumo do Trabalho
- Intrudução
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Bibliografia
O artigo cientifico precisa ter : Clareza, Concisão e Impessoalidade 
ESTRUTURA DE UMA PETIÇÃO/ TEXTO JURIDICO
Apresentação das Partes
- Fatos (Passíveis de serem resolvidos na área jurídica)
- Fundamentos (Argumentação favorável ao pedido, com citações legais)
- Valor da Causa
- Fechamento
ESCRITA ACADEMICA[
Paráfrase – Escrever com outras palavras (as próprias) as principais ideias de outro autor de outro texto.
Resumo – Extrai as principais ideias de um texto, é fiel ao conteúdo original e também ao ordenamento do assunto. Não se emite opinião do texto no resumo. O resumo é elaborado com as próprias ideias de quem o está organizando.
Aula 7 – Parágrafos
Tipos de Parágrafos
Parágrafos são as estruturas formadas por unidades autossuficientes de um discurso que compõem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.
 Essas unidades são chamadas de tópico frasal, que é acompanhado por detalhes que o complementam. 
A organização do texto em parágrafos permite que o leitor detecte as ideias principais do texto e acompanhe como foram desenvolvidas em seus diferentes estágios.
Curto ou longo?
A extensão do parágrafo é variada. Existem parágrafos de duas linhas e também aqueles que ocupam uma página inteira.
Já que há essa variação, o que nos faz escrever um parágrafo curto ou estendê-lo um pouco mais?
A ideia central que o parágrafo apresenta pode ser um critério para determinar se este será curto ou mais extenso.  Veja:
PARÁGRAFO LONGO
Geralmente, parágrafos longos são utilizados para manter uma continuidade do raciocínio. 
Em geral, obras científicas e acadêmicas possuem parágrafos mais longos por duas razões: 
1.As explicações são complexas e exigem várias ideias e especificações;
2.Os leitores possuem capacidade e fôlego para acompanhá-los.
PARÁGRAFO CURTO
Já os parágrafos curtos, seguindo esta lógica, são adequados para pequenos textos, e, geralmente, são escritos por quem tem pouca prática na escrita ou pensando-se nos leitores que possuem pouca prática de leitura.
Você já deve ter reparado que as notícias de jornal, por exemplo, possuem parágrafos curtos, distribuídos em colunas estreitas. Ou que os textos escritos para serem lidos por meio da internet seguem esse padrão. 
Esses textos possuem essa característica por causa do perfil dos leitores.
Tipos mais comuns de tópico frasal para iniciar um parágrafo
Declaração Inicial – O autor declara uma opinião de uma frase afirmativa ou negativa. Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos. 
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação.
Definição – Trata-se de um bom recurso didático. Define-se algo quando se delimita o seu significado dentro de um campo semântico. Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos dissertativos/informativos. 
Exemplo: O jornal é um meio de comunicação periódico constituído por notícias, reportagens, crônicas, entrevistas, anúncios e outro tipo de informação de interesse público.
Divisão – O parágrafo pode se iniciar dividindo o assunto, indicando como será tratado em seu desenvolvimento. Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: As informações tomam dois caminhos para atingir o receptor: o jornal impresso e a televisão.
Interrogação – O autor quer aguçar a curiosidade do leitor acerca do tratamento dado a um determinado tema, mediante uma pergunta. Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos.
Exemplo: O crescente uso da internet provocará o fim do jornal impresso?
Alusão/Citação – O autor faz referência a um fato histórico, às palavras de outra pessoa, usa um exemplo, uma lenda ou, até mesmo, uma piada, com o objetivo de prender a atenção do leitor. Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: Conta a tradição que comer manga, e em seguida, tomar leite tem como resultado morte certa.
Coesão sequencial e relação com o sentido
O parágrafo não se limita ao tópico, não é mesmo? 
E o texto que se segue ao tópico no espaço do parágrafo chama-se desenvolvimento. Que, de fato, é o desenvolvimento da ideia introduzida no tópico.
A seguir, apresentamos alguns deles para que você se inspire na elaboração de seus textos e para que fique mais atento, sendo capaz de produzir inferências, deduções, quando estiver lendo e produzindo sentidos com suas leituras. 
LEGENDA – TÓPICO FRASAL / DESENVOLVIMENTO DO PARÁGRAFO
Explanação da declaração inicial - O autor esclarece a afirmação ou negação que fez no tópico.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Somos bombardeados todo o tempo por relatos de agressões, via televisão, rádio e jornais. Parece até que o objetivo é tornar normal a barbaridade, repetindo os feitos dos bandidos vezes sem conta, até a exaustão.
Enumeração de detalhes - Trata-se de um tipo de desenvolvimento muito específico, pois é bastante comum em parágrafos descritivos. Nesse sentido, há uma preocupação em apresentar detalhes da afirmação que foi feita, de maneira mais genérica, no tópico.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Sendo assim, os jornais só falam de sangue e tragédia. A televisão, por sua vez, prioriza as mazelas como forma de manter a audiência. Até a internet, embora seja um meio jovem, não se diferencia dos seus antecessores, pois é ela também meio de prática de crimes de pedofilia, por exemplo.
Comparação - Há quem faça distinção entre ANALOGIA e CONTRASTE, distinguindo as formasde comparação. Assim, a analogia seria uma comparação entre semelhantes, enquanto o contraste se configuraria pela aproximação de termos acentuando suas diferenças. Para facilitar, trataremos apenas de Analogia.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Nos primórdios, as marcações nas rochas feitas pelos povos primitivos indicavam caminhos, perigos, símbolos de sentido restrito etc. Atualmente, a mídia ultrapassou esses limites físicos e permite uma pluralidade de significados que, sem controle ou censura, podem ferir a sociedade.
Causa e consequência - Esse desenvolvimento apresenta uma relação de causas para a declaração feita no tópico ou dela decorrentes. Em outros casos, pode apresentar as consequências ou até mesmo as causas e consequências juntas.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Tal uso resulta em uma série de distorções, como a apresentação de cenas chocantes em horários inadequados na televisão, por exemplo. Isso gera nos telespectadores uma espécie de senso comum que aceita a violência como algo natural.
PARÁFRASE
Fazemos uma paráfrase quando transmitimos uma informação ouvida ou lida para outras pessoas com as nossas palavras. Simples, não é? Com certeza você já fez paráfrases inúmera vezes. A não ser que realmente more numa ilha deserta.
E você não acha que dizer com suas palavras o que já foi dito por outra pessoa vai ser uma situação muito comum na sua vida acadêmica e profissional? Não precisava nem perguntar, não é mesmo?
Essa técnica de reescrita é um ótimo exercício para ampliarmos nosso vocabulário, aperfeiçoando nossa precisão vocabular (Quando conseguimos empregar o termo certo no lugar certo. Quando escolhemos a melhor palavra para descrever o que queremos dizer estamos exercendo a precisão vocabular. Por exemplo, é mais preciso dizer que “vamos consultar o dicionário” do que “vamos usar o dicionário”, pois podemos usar o dicionário para aumentar a altura do monitor de nosso computador. Não é a sua utilidade, mas é possível, certo? A ambiguidade é um problema que devemos considerar e exige que apresentemos sempre uma mensagem clara, um raciocínio linear, e a precisão vocabular nos auxilia muito nesta questão.), e para treinarmos a apresentação da mesma ideia de formas diferentes. 
A paráfrase é muito útil quando temos necessidade de reproduzir um conteúdo para um público específico. Além disso, é um recurso muito utilizado nos textos acadêmicos, já que, por meio dela, conseguimos apresentar as ideias dos autores estudados sem recorrer à citação direta ou mesmo quando a intenção é apresentar o pensamento de um autor de forma mais objetiva.
Como fazer uma paráfrase?
Como vimos, para produzir uma paráfrase é preciso seguir as ideias do texto original, reproduzindo-as de outra maneira, de forma resumida ou mesmo ampliando o texto.
Vamos ver agora algumas dicas que o ajudarão na hora de elaborar uma paráfrase:
Definir o objetivo - Redija o texto buscando a síntese das ideias e a clareza. Preocupe-se com a pontuação, a coesão e coerência. Não faça comentários ou dê sua opinião. Depois, releia a paráfrase para encontrar possíveis erros e corrija-os.
Fazer uma leitura cuidadosa - Você deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta, destacando e fazendo anotações, e, a partir daí, decidir se vai apenas reafirmar a ideia apresentada com suas palavras ou se será necessário esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes.
Não distorcer a mensagem - Embora você vá redigir a paráfrase com suas palavras e estilo próprio, deve seguir passos do texto original sem omitir informações que permitam aos seus leitores uma interpretação fiel do texto estudado. Tomando sempre muito cuidado para não distorcer a mensagem.
Unir ideias afins - Você pode unir ideias afins, de acordo com a identidade e evolução do texto-base, reorganizando o texto em blocos de assunto, por exemplo, mas respeitando a evolução dos argumentos do autor.
Substituir as palavras rebuscadas - Consulte o dicionário e substitua as palavras menos usadas, ou muito rebuscadas, por palavras que sejam de conhecimento do público geral, tentando, obviamente, se preocupar com a precisão vocabular.
Reler o seu texto no final - Consulte o dicionário e substitua as palavras menos usadas, ou muito rebuscadas, por palavras que sejam de conhecimento do público geral, tentando, obviamente, se preocupar com a precisão vocabular.
Mas o que é um resumo, afinal?
Resumo, diferente da paráfrase que estudamos agora, é uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. 
Significa reduzi-lo ao que é essencial, mas sem perder de vista três elementos:
• Cada uma das partes essenciais do texto;
• A progressão em que elas acontecem;
• A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Quem resume deve exprimir somente o que é essencial no texto, por isso, assim como a paráfrase, não podemos fazer comentários ou julgamentos.
Muitas pessoas julgam que resumir é produzir frases ou partes do texto original, construindo uma espécie de “colagem”. Porém, isso não é um resumo. 
Resumir é apresentar, com suas próprias palavras, apenas os pontos que julgamos relevantes no texto, sendo obrigatoriamente menor do que o original.
Lembrando que um resumo deriva da capacidade de leitura daquele que vai realizá-lo. A compreensão de um texto depende da competência do receptor. 
Essa competência envolve recursos culturais, experiência anterior e conhecimento prévio armazenado na memória.
Resumo é, portanto, uma apresentação sintética e seletiva das ideias de um texto, ressaltando a progressão e a articulação delas. 
Nele devem aparecer as principais ideias do autor do texto e devem ser omitidas as nossas impressões e interpretações.
Como elaborar um resumo?
A elaboração de um resumo exige mais habilidade de leitura do que de escrita. 
Para fazer um resumo é essencial compreender o contexto geral do texto. Interpretá-lo.
E aqui vai uma dica importante: 
Não é possível ir resumindo à medida que se vai fazendo a primeira leitura, pois assim não sabemos se o que está sendo lido naquele momento realmente compõe a parte mais relevante do todo.
É necessário fazer uma leitura prévia de todo o texto e destacar as partes que julgamos mais importantes para depois iniciar o resumo.
Aspectos Metodológicos - Neste aspecto, o resumo segue algumas regras:
• Devemos seguir as ideias principais do autor, na ordem em que aparecem no texto (a primeira frase explica o assunto do texto);
• Devemos ser capazes de, desprezando ideias particulares, registrar informações de ordem geral (este conceito aproxima-se do de tematização);
• Indica-se a categoria do tratamento (Do que se trata? De estudo de caso, de análise da situação?); 
• O resumo deve apresentar o objetivo, o método e as técnicas de abordagem, os assuntos, os resultados e as conclusões do trabalho.
Estilo e Extensão 
• Quanto ao estilo, deve ser composto por frases concisas, evitando-se enumerar tópicos;
• É comum o uso da 3º pessoa do singular, com verbos na voz ativa (“O autor afirma que...”);
• Devemos excluir a maior parte dos detalhes, exemplos, fatos secundários, realizando a supressão de adjetivos e advérbios;
• Devemos reescrevê-lo usando as nossas palavras, isto é, não se deve utilizar trechos do texto original;
• Não há limite de páginas, desde que seja menor do que o texto-base, mas existem algumas recomendações.
Classificação dos Resumos
Indicativo ou Fichamento - O resumo indicativo ou fichamento caracteriza-se como sumário narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos, mas não dispensa a leitura do original. É conhecido também como descritivo. 
Refere-se às partes mais importantes do texto. Pode ser usado, por exemplo, para adiantar o assunto de um anexo de e-mail. 
Indica as principais ideias em torno das quais o texto foi elaborado.
Normalmente é utilizado em propagandas, catálogos de editoras, livrarias e distribuidoras ou ainda embreves exposições de determinadas obras.
Exemplo : ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular.
São Paulo: Mestre Jou, 1981.
Estudo realizado sobre redações de vestibulandos da FUVEST. Examina os textos com base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do texto, uma teoria do texto. São objeto de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o “não texto” e o discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações e apresenta os critérios para a análise, informações sobre o candi­dato, o texto e farta exemplificação.
Informativo - O resumo informativo, também conhecido como analítico, pode dispensar a leitura do texto original. 
Apresenta o objetivo da obra, métodos e técnicas empregados, resultados e conclusões. 
Nele evitam-se comentários pessoais e juízos de valor. 
Apresenta todas as informações, de forma sintética, que o autor usou para criar o texto.
Indispensavelmente deve conter: 
 • Assunto;
 • Problema e/ou o objetivo;
 • Metodologia;
 • Ideias principais em forma sintética;
 • Conclusões.
É o mais utilizado em universidades.
Exemplo : ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 284 p.
Examina 1.500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST. O livro resultou de uma tese de doutoramento apresentada à USP em maio de 1981. Objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma crise na linguagem escrita, particularmente desses indivíduos. 
Escolheu redações de vestibulandos pela oportunidade de obtenção de um corpus homogêneo. Sua hipótese inicial é a da existência de uma possível crise na linguagem, através do estudo, estabelecer relações entre os textos e o nível de estruturação mental de seus produtores. Entre os problemas, ressaltam-se a carência de nexos de continuidade e quantidade de informações e a ausência de originalidade. Também foram objeto de análise condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e econômicos. 
Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de coesão. A autora preocupa-se ainda com a progressão discursiva, com o discurso tautológico, as contradições lógicas evidentes, o nonsense, os clichês as frases feitas. Chegou à conclusão de que 34,8% dos vestibulandos demonstram incapacidade de domínio dos termos relacionais; 16,9% apresentam problemas de contradições lógicas evidentes. A redundância ocorreu em 15,2% dos textos.
O uso excessivo de clichês e frases feitas aparece em 69,% dos textos. Somente em 40 textos verificou-se a presença de linguagem criativa. Às vezes, o discurso estrutura-se com frases bombásticas, pretensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a crise estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade, valorizando o devaneio.
Segundo a ABNT, há outros dois tipos de resumo: 
Informativo/Indicativo - O resumo informativo/indicativo combina os dois tipos anteriores que acabamos de ver (Resumo indicativo ou fichamento e Resumo informativo). Este tipo também pode dispensar a leitura do texto original quanto às conclusões, mas não quanto aos demais aspectos tratados.
Crítico ou Recensão - O resumo crítico, também denominado recensão ou resenha, é redigido por especialistas e compreende análise e interpretação de um texto. Trata-se de uma espécie de julgamento. É uma das atividades que pode ser solicitada como exercício no meio acadêmico.
Moderação é o lema do resumo
Podemos concluir que resumo é uma apresentação concisa dos elementos mais importantes de um texto sem perder a sua essência.
Portanto, trata-se um procedimento de reduzir um texto sem alterar seu conteúdo.
Constitui-se, assim, uma forma prática de estudo que participa ativamente da aprendizagem, uma vez que favorece a retenção de informações básicas.
Com certeza essa técnica fará parte de sua vida profissional e acadêmica com muita frequência.
LEMBRETE:
• Brevidade, pois só deve apresentar as ideias principais;
• Respeito pela sequência de ideias do texto;
• Clareza, já que os fatos apresentados devem ser objetivos;
• Rigor, pois as ideias principais devem ser reproduzidas sem erros.
AULA 8 – Raciocínio Argumentativo
Um pingo de filosofia: raciocínio indutivo
Muitas vezes, para formularmos um ponto de vista, uma opinião, precisamos analisar diversas situações que nos levam a uma conclusão (tese). Nesse caso, estamos tratando de um raciocínio indutivo. A Indução é o princípio lógico segundo o qual se deve partir das partes para o todo. Ou seja, ao fazer uma pesquisa, deve-se ir coletando casos particulares e, depois de certo número de casos, pode-se generalizar, afirmando que sempre que a situação se repetir o resultado será o mesmo.
Um pingo de filosofia: raciocínio dedutivo
Por outro lado, também podemos ter uma ideia geral, uma visão geral sob um determinado tema, que será comprovada a partir da verificação de alguns casos particulares. Nesse caso, estamos tratando de um raciocínio dedutivo. A dedução é o princípio lógico segundo o qual devemos partir do geral para o particular. Assim, devemos primeiro criar uma lei geral e depois observar casos particulares e verificar se essa lei não se contradiz. Para os adeptos da dedução, o cientista não precisa de mil provas indutivas. Basta uma única prova dedutiva para que a lei possa ser considerada válida.
Mas o que são, afinal, esses dois raciocínios?
Raciocínio Indutivo – Para persuadir o leitor ou ouvinte sobre u8m argumento que defendems, podemos utilizar o recurso da indução, o qual consiste em utilizar informações concretas (exemplos, dados estatísticos ou científicos, citações etc.) e transformá-las em uma regra geral que se adapte ao tema de nosso argumento. Selecionamos um exemplo de raciocínio argumentativo indutivo retirado de uma entrevista concedida ao um site pelo escritor moçambicano Mia Couto. (Salvo na pasta Dea)
Raciocinio Argumentativo Dedutivo – Em argumentos construídos com base na dedução, ocorre o precesso inverso do verificado na indução, ou seja, neste caso, parte-se de uma ideia geral, universal (premissa) para uma ideia específica (conclusão). É preciso, no entanto, que as premissas sejam, admitidas como verdadeiras, para que se aceite a conclusão. 
Pelos exemplos de dedução encontrados comumente, tem-se a ideia que a argumentação por dedução é óbvia e pouco contribui para a construção de um texto. 
Exemplos: Todo metal é dilatado pelo calor. (Premissa maior) Ora, a prata é um metal. (Premissa menor) Logo, a prata é dilatada pelo calor. (Conclusão)
Todo brasileiro é sul-americano. (Premissa maior) Ora, todo paulista é brasileiro. (Premissa menor) Logo, todo paulista é sul-americano. (Conclusão)
Um argumento é um conjunto de afirmações encadeadas de tal forma que se pretende que uma delas, a que chamamos a conclusão (ou tese), seja apoiada por outras afirmações (os argumentos propriamente ditos).
A diferença mais importante entre um argumento e um raciocínio é que em um argumento pretendemos persuadir alguém de que a conclusão é verdadeira, ao passo que em um raciocínio queremos apenas saber se uma determinada conclusão pode ser justificada ou não por um determinado conjunto de afirmações.
Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Para tal, muitas vezes precisamos usar a lógica indutiva e/ou dedutiva para formularmos nossos argumentos, bem como usar outras estratégias.
Tipos de argumentos mais comuns
Definição
Exemplos:
A contra-argumentação nada mais é que uma nova argumentação em que se procura desmontar um raciocínio anteriormente apresentado. Uma forma bastante eficaz de se contra-argumentar é utilizar o senso comum (aquilo que as pessoas usam no seu cotidiano;o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que sejam verdades, geralmente porque ouviram de alguém, que também ouviu de alguém).
Silogismo : 
Aula 9 – Metonimia x Metáfora
Metonimia – É a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de implicação. Exemplos:
Não leu Machado de Assis.
Não leu a obra de Machado de Assis.
Vemos no exemplo que a obra de Machado de Assis foi substituída só pelo nome do autor. A metonímia consiste nessa substituição de palavras, dando o mesmo sentido a uma frase. A seguir, outro exemplo que reforça essa substituição:
A cozinha italiana é maravilhosa!
A comida italiana é ótima.
Metáfora – A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal como, como, são como, tanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. 
Exemplo: Tempo é dinheiro.
Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda.
Aula 10 – Polissemia, Duplo sentido e Ambiguidade
Polissemia – Chamamos de polissemia os vários contextos e possibilidades de uso das palavras de uma língua.
Obs: Homonímia é outro fenômeno: temos palavras que possuem “raízes” distintas, mas que são idênticas na maneira de escrever e de falar. Nesses casos, forma-se um homônimo: dois vocábulos que possuem a mesma configuração fonológica e ortográfica. 
Duplo Sentido – O duplo sentido é um esforço intencional de se explorar dois sentidos distintos da mesma palavra ou expressão. Em outros termos, o autor do texto intencionalmente apela para a dupla possibilidade de interpretação do leitor e usa tal possibilidade como forma de enriquecer seu texto.
Exemplo: “Colgate: A escolha prudente” aqui o uso do duplo sentido recorreu para a estrutura da palavra prudente, aludindo que a escolha do creme dental colgate é a melhor opção pro dente
Ambiguidade – Diferentemente do duplo sentido, a ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam, dificultando a compreensão de uma determinada passagem do texto, ou até dele como um todo.
Embora muitas pessoas considerem duplo sentido e ambiguidade sinônimos, eles não são. A ambiguidade não é intencional, já que sua ocorrência é resultado de alguma construção linguística problemática.
Denotação & Conotação
Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente.
Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente. Este recurso é muito explorado na Literatura.

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