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EXPRESSAR-SE EM PORTUGUÊS É MUITO DIFÍCIL? O preconceito hoje em dia vem sendo combatido dia a dia pela sociedade e o autor nesse texto aborda o preconceito na forma linguística, mostrando alguns exemplos de exclusão social, diante do texto ele chama atenção pra vários pontos importantes, de o porquê as pessoas estudarem anos das suas vidas e mesmo assim se veem inútil³ diante de alguns desafios que encontram, quando se deparam com uma redação ou produção de texto, etc. O primeiro deles que a língua falada no Brasil e surpreendente e ainda destaca a importância das escolas e todas as demais instituições voltadas para a educação abandonarem esse mito que compõem a mitologia do preconceito linguístico no Brasil, nossas escolas e nossa sociedade tenta impor sua norma linguística, como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os milhões de brasileiros. Em um segundo plano o autor faz uma análise dos dois países e desfaz esse preconceito, ele ainda demonstra que as diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil são tão grandes que muitas vezes surgem dificuldades de compreensão. E por último e terceiro, Bagno derruba a ideia “Português é muito difícil”, ele destaca que todo falante nativo de uma língua sabe essa língua, o que ocorre é que o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical de português. Perpetua-se o mito¹ de que brasileiro não sabe falar Português; aquilo que foge à gramática normativa é considerado errado; as variedades são entendidas como ameaças à língua; a ortografia é confundida com a língua; preconceitos e comportamentos agressivos são frequentemente dirigidos a falantes que apresentam desvios das normas de prestígio. Assim, não é de se estranhar que, no âmbito do senso comum, ainda se encontrem muito presentes crenças como as de que não falamos o “Português correto” ou de que os falantes estão destruindo a língua e assim por diante. As diferenças de status social² em nosso país, explicam a existência do verdadeiro abismo linguístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola. A gramática que usamos no nosso dia a dia para nos comunicarmos é bastante diferente daquela que usamos quando escrevemos textos ou fazemos uma apresentação profissional ou acadêmica. Glossário: 1. Mito: Relato fantástico de tradição oral. 2. Status Social: Posição social de um indivíduo na sociedade 3. Inútil: Quem não tem utilidade. Palavras-chave: Mito, Status Social, Inútil.
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