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Preconceito linguistico trabalho

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Centro Universitário dos Guararapes
Projeto integrador: Leitura e Produção Textual
Marcos Bagno:
Preconceito linguístico
 Discente: Ana Beatriz dos Santos Morais
Docente: Saulo Noaves
Jaboatão dos Guararapes,2020.04
Explicação do formato de resumo:
- Abaixo o título: Resumo do mito;
- Crítica do leitor: Minha opinião, crítica e argumentos.
Mito nº 1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.”
Marcos Bagno retrata esse mito como (pre) conceito irreal, pois é prejudicial à educação por impor uma única língua comum a todos os brasileiros, retirando a variabilidade linguística.
Segundo Bagno, a causa do alto nível de variabilidade e diversidade linguística no Brasil é a injustiça-social, ou seja, um abismo entre a norma padrão e não-padrão.
Crítica do leitor:
Marcos Bagno reforça que nós brasileiros não temos uma linguagem padrão e poucos possuem norma culta, por conta dos padrões sociais, linguagem regional, etc. Além disso, ele ressalta que há brasileiros que tem direito a “tal” benefício que o governo “sustenta”, mas não possuem conhecimento por não compreender a norma culta da língua portuguesa, com isso, eles deveriam criar um método de compreensão da língua, para quê os brasileiros tenham acesso linguístico compreensivo.
Mito nº 2: “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português”.
O autor diz que esta é uma questão bastante difundida entre os portugueses e até mesmo entre a população brasileira, quê em sua maioria, possui uma inferioridade pela colonização de Portugal por tantos anos e hoje, continua como um país subdesenvolvido. Ele argumenta que é mais fácil taxar os brasileiros como um povo que não se sabe falar a sua própria língua, do que realmente analisar os fatos que distanciam a língua mãe da língua realmente falada no país.
Crítica do leitor:
“O brasileiro sabe o seu português do Brasil, que é a língua materna de todo os que nasceram e vivem aqui, enquanto os portugueses sabem o português deles”(Marcos Bagno). Com esta frase, acredito que os países devem se unir para trabalhar em assuntos históricos, porém são países que tomaram rumos diferentes e características próprias que se refletem não só no uso da língua, mas na cultura, política, estrutura entre outros fatores que devem ser mantidos.
Mito nº 3: “Português é muito difícil”
Segundo Bagno, a nossa concepção de aprender português é “decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para nós”. Sendo assim, dizemos que o português é difícil porque esta disciplina estuda uma língua que não corresponde à língua que falamos, na qual, as regras não são mais utilizadas por quase ninguém e ainda por cima só são totalmente dominados por alguns.
Crítica do leitor:
Bagno cita um exemplo interessante, onde um professor de língua portuguesa pode exigir que o aluno escreva inúmeras vezes a frase “assisti ao filme” (que se trata de forma transitiva indireta), mas quando o aluno for se expressar, ele passará a forma transitiva direta: “Ainda não assistir o filme do Zorro”. Este é um dos casos que ocorrem quando estudamos as regras da língua portuguesa, aprendemos tantas gramáticas, na qual, entendemos como insignificantes, pois quando nos comunicamos pela fala, sempre usaremos, como por exemplo, a forma transitiva direta.
Mito nº 4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”
O autor discute quê, há diversas situações em que houve a substituição do L pelo R, e vice-versa. Se fôssemos pensar que as pessoas dizem “cráudia, chicrete, e pranta” têm algum defeito ou atraso mental seriamos forçados a admitir que toda a população da província romana da Lusitânia também tinham esse mesmo problema na época em que a língua portuguesa estava se formando. Também é citado Luiz de Camões que também sofria deste mesmo mal, utilizando palavras como “pranta, ingres, frauta” em sua obra que é considerada até hoje o maior monumentário literário do português clássico.
Crítica do leitor:
Considero esse assunto como um preconceito social, onde há divisão daqueles que “sabem” e aqueles que “não sabem”, como por exemplo, na televisão vemos que as imitações da fala do nordeste, normalmente são utilizadas para “mangar” das pessoas desta região. Isso só mostra que as críticas não são de fato contra a fala, mas sim, contra de quem está falando.
Mito nº 5: “O lugar onde melhor se fala o português no Brasil é o Maranhão”
Marcos dá um exemplo quê o que acontece com o português do resto do país é o mesmo que acontece com o português de Portugal em relação ao português do Brasil: Não existe nenhuma variedade nacional, regional ou local que seja intrinsecamente “melhor”, “mais pura”, “mais bonita”, “mais correta” que outra. Ele explica que se o português de São Luís do Maranhão e de Belém do Pará, assim como Florianópolis, conservou o pronome “tu” com as conjugações verbais lusitanas, é porque nessas regiões aconteceu, no período colonial, uma forte imigração de açorianos, cujo dialeto específico influenciou a variedade de português brasileiro falado naqueles locais. O mesmo acontece com algumas características “italiazanizantes” do português da cidade de São Paulo, onde é grande a presença dos imigrantes italianos e seus descendentes, ou com castelhinismo evidente na fala dos gaúchos que mantêm estreitos contatos culturais com seus vizinhos argentinos e uruguaios.
Crítica do Leitor:
Não existe variedade mais pura, bonita ou correta. Essa variação lingüística é resultado de um processo histórico próprio, da influência de outros países e da cultura diversificada. Se o Maranhão permanece com o “tu” é porque ele teve uma grande influência dos imigrantes açorianos na qual o dialeto permaneceu na variedade dessa região.
Mito nº 6: “O certo é falar assim porque se escreve assim”
Magno demonstra um exemplo sobre a pronúncia COLÉGIO em determinadas regiões do Brasil e como eles são pronunciados (sendo todas corretas). Ele afirma que assim como todas as línguas no mundo, a língua portuguesa, possui uma variação, ou seja, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico.
Crítica do Leitor:
Somo um país com variedade em todos os termos, sendo assim, não existindo “certo” ou “errado” de falar, portanto, o papel da escola deveria trabalhar a variedade lingüística da nossa língua para que não haja preconceito com outras regiões ou classes sociais.
Mito nº 7: “É preciso saber a gramática para falar e escrever bem”
Neste mito, o autor argumenta que a existência da gramática, tem como finalidade primeira a descrição do funcionamento da língua, que fatalmente no decorrer do tempo, tornaram instrumentos ideológicos de poder e controle social. Se o título desse mito fosse verdade, todos os gramáticos seriam excelentes escritores em vice-versa. Porém, isso não acontece. É o caso de Carlos Drummond, um grande escritor no poema “Aula de Português” dá testemunho de sua perturbação diante da gramática. Outro caso é o filósofo Platão, que escreveu seus fascinantes diálogos e pensamentos e não consultou nenhuma gramática.
Crítica do Leitor:
A gramática é só um “guia” das regências ortográficas de nossa língua, mas como temos grandes e importantes exemplos de escritores, filósofos, entre outros que não precisaram consultar a gramática, tendo obras e pensamentos magníficos, está claro que não é preciso gramática para escrevermos e falarmos bem.
Mito nº 8: “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”
O autor explicar que se o domínio da norma culta fosse realmente um instrumento de ascensão na sociedade, os professores de português ocupariam o topo da pirâmide social, econômica e política do país, pois ninguém melhor que eles dominam a norma culta. Assim o domínio da norma culta de nada vai servir a uma pessoa que não tenha acesso à tecnologia, avanço da medicina, empregos bem renumerados a participação ativa e consciente das decisões políticas que afetam sua vida e da sociedade, ou a pessoa que nãotenha seus direitos de cidadão reconhecidos plenamente, a uma pessoa que viva na zona rural onde um punhado de senhores feudais controlam extensões gigantescas de terra fértil, enquanto milhões de famílias lavradoras sem-terra não tem o que comer. Ele afirma que é preciso que todos os brasileiros tenham conhecimento da variedade lingüística, favorecendo a garantia ao acesso à educação em sentido mais amplo, aos bens culturais, à saúde e à habitação, ao transporte de boa qualidade, à vida digna de cidadão merecedor de todo respeito.
Crítica do Leitor:
Como temos uma variedade lingüística e diferentes classes sociais, toda tentativa de promover a “ascensão” social dos marginalizados é, senão hipócrita e única pelo menos de uma boa intenção paternalista e ingênua. Para ser um “sucedido” na vida não é obrigatório possuir uma norma culta e sim saber se expressar com a variedade lingüística que possuímos.

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