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Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Perfil de PVC rígido para forros - Requisitos NBR 14285 Origem: Projeto 02:111.05-001:1998 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:111.05 - Comissão de Estudo de Forros e Perfis de PVC NBR 14285 - Poly (Vinyl chloride) (PCV) ceiling profile - Requirements Descriptor: Poly (Vinyl choride) PVC ceiling panel Válida a partir de 30.04.1999 Palavras-chave: Perfil de PVC. Forro 8 páginas MAR 1999 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 8 Marcação e unidade de compra 9 Embalagem Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ( CB ) e dos Organismos de Normalização Setorial ( ONS ), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros ( universidades, laboratórios e outros ). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve os requisitos exigíveis para as propriedades de perfis durante a fabricação, e fixa as condições de aceitação e recebimento de perfis de poli (cloreto de vinila), não plastificado - PVC rígido - empre- gados em forros de edificações residenciais e comer- ciais. 1.2 Esta Norma se aplica a perfis para forros suspensos, os quais podem desempenhar as seguintes funções: aca- bamento interior dos tetos das edificações, delimitação espacial, ocultamento de redes, etc. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas ci- tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 7139:1981 - Termoplásticos - Determinação da temperatura de amolecimento Vicat - Método de ensaio NBR 7977:1983 - Determinação da estabilidade térmica por desprendimento de cloreto de hidrogênio dos polímeros e copolímeros baseados no cloreto de vinila - Método de ensaio NBR 9442:1986 - Materiais de construção - Determi- nação do índice de propagação superficial de cha- ma pelo método do painel radiante - Método de en- saio NBR 13610:1996 - Resinas de PVC - Determinação do valor K - Método de ensaio 2 NBR 14285:1999 NBR 14286:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da estabilidade de aspecto ao calor NBR 14287:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da estabilidade dimensional NBR 14288:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da massa específica NBR 14289:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da resistência ao impacto NBR 14290:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da planicidade NBR 14291:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da estabilidade ao intemperismo pro- vocado artificialmente NBR 14292:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação da massa linear NBR 14293:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Verificação do aspecto visual NBR 14294:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação do desvio de linearidade NBR 14295:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - Determinação do teor de cinzas ASTM D 1895-1996 – Apparent Density, Bulk Factor and Pourability of Plastic Materials – Method A ISO R 105:1987 - Seção A 02 - Textiles - Tests for colour fastness 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de- finições: 3.1 aditivo: Material adicionado ao PVC para obtenção de compostos de PVC rígido. NOTA - Os principais aditivos são: estabilizadores térmicos (sais metálicos de chumbo, bário, cádmio, cálcio, estanho e zin- co); lubrificantes (graxas sintéticas, esteres graxos, álcoois, polietilenos de baixa massa molecular, estearato de chumbo); cargas (carbonato de cálcio, na forma de calcitas e dolomitas e precipitados puros, argilas, metassilicato de cálcio e sulfato de bário); pigmentos (dióxido de titânio, negro de fumo, pigmentos orgânicos e inorgânicos); estabilizadores de ultravioleta e copo- límeros para aumentar a resistência ao impacto. 3.2 composto de PVC rígido: Matéria-prima básica para a produção de perfis, resultante da mistura de aditivos ao polímero base, o poli (cloreto de vinila). 3.3 ensaio durante a fabricação: Operação realizada com o objetivo de detectar, o mais rápido possível, qual- quer alteração no processo de extrusão do perfil que po- derá implicar em um desempenho deficiente do forro ao longo de sua vida útil. 3.4 ensaio (de verificação) de recebimento de materiais: Verificação utilizada para inspecionar maté- ria-prima ou para verificar a identificação apropriada da matéria-prima. 3.5 extrusão: Processo no qual o plástico, aquecido, é forçado através de um orifício com uma certa configura- ção (molde), de onde continuamente sairá com uma dada forma (tubo, perfil, placa, lâmina, etc.). 3.6 forro suspenso: Elemento de uma edificação, preso ao teto através de estrutura de sustentação, com uma ou mais funções e formas variadas. 3.7 plástico reciclado: Material preparado de artigos re- fugados que foram limpos e remoídos. 3.8 plástico reprocessado: Termoplástico preparado de fragmentos processados ou partes rejeitadas do próprio processo de fabricação de perfis. 3.9 unidade defeituosa: Amostra reprovada em pelo me- nos um dos ensaios realizados. 4 Requisitos gerais 4.1 Resina e composto de PVC 4.1.1 Os perfis devem ser fabricados com composto de PVC rígido por processo de extrusão, que assegure a obtenção de um produto que satisfaça às exigências des- ta Norma. 4.1.2 A resina de PVC deve ser aditivada com produtos estritamente necessários à sua transformação. Todos os aditivos devem estar completamente dispersos, de modo a obter-se um material homogêneo. A mistura pode ser um pó ou produto granular, adequado à transformação e à utilização dos perfis conforme requisitos mínimos esta- belecidos por esta Norma. 4.1.3 Compostos de origem desconhecida, assim como material reciclado, não podem ser utilizados para fabri- cação de perfis. 4.1.4 Material reprocessado, quando gerado na produ- ção de perfis, com composto da mesma classe (ou tipo), pode ser usado na própria fabricação de perfis, pelo mes- mo fabricante, desde que atenda todos os requisitos desta Norma. 4.1.5 Todos os perfis devem apresentar uma coloração uniforme e constante, e ser livres de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos. 4.2 Dimensões 4.2.1 Os perfis devem ser fabricados nos formatos e di- mensões conforme padronizações dos fabricantes, e suas tolerâncias devem ser estabelecidas de acordo com o projeto dos perfis. 4.2.2 O comprimento para o fornecimento de barras de perfis deve ser estabelecido de comum acordo entre com- prador e fornecedor, com tolerância de (-0, + 1)%. 4.3 Massa Cada tipo de perfil deve ter sua massa nominal por me- tro de comprimento especificada pelo fabricante, e os valores determinados em ensaios não devem diferir mais do que 5% do valor nominaldeclarado. NBR 14285:1999 3 4.4 Estocagem e manuseio Os perfis de PVC rígido devem ser estocados e abriga- dos em ambientes cuja temperatura seja no máximo 45°C, devendo-se observar: a) a área de estocagem deve ser ventilada, de forma a não permitir a formação de massas de ar quente ou frio agindo sobre os perfis; b) os perfis devem ser armazenados em superfície plana e estar totalmente apoiados; c) quando estocados em prateleiras, estas devem ser de apoio contínuo, de modo a não permitir a for- mação de flechas; d) estas recomendações devem ser especialmente observadas quando do transporte e manuseio dos perfis. 4.5 Condições de uso 4.5.1 As superfícies externas dos perfis devem resistir ao ataque químico dos seguintes materiais comumente uti- lizados nas obras: argamassa de areia e cimento, tinta à base de PVAc, ácido muriático diluído para limpeza, cal, produtos de limpeza doméstica, gorduras, óleos e ceras e fuligem. 4.5.2 Após remoção criteriosa destes materiais o perfil deve apresentar a superfície com acabamento equiva- lente àquele que não recebeu tais materiais. 4.5.3 Estas superfícies, quando lavadas com sabão ou outro detergente líquido comumente empregado na lim- peza doméstica e não abrasivos, não devem sofrer alte- rações visíveis. Não devem ser utilizados solventes na limpeza destas superfícies. 4.5.4 Os perfis de PVC rígido devem resistir a atmosferas básicas ou ácidas comuns. 4.5.5 Os perfis de PVC rígido devem ser classificados como autoextinguíveis de acordo com a NBR 9442. 4.5.6 Para casos de outras aplicações especiais, deve-se consultar o fabricante do forro. 4.6 Programa de qualidade assegurada O fabricante deve manter um programa de qualidade que permita assegurar que os perfis produzidos satisfaçam aos requisitos mínimos estabelecidos por esta Norma. 5 Requisitos específicos 5.1 Resina de PVC 5.1.1 Quando do recebimento da resina de PVC, devem ser verificadas as propriedades constantes em 5.1.2 e 5.1.3. 5.1.2 A densidade aparente da resina de PVC, medida conforme a ASTM D 1895 - método A, não deve diferir mais do que 0,03g/cm3 do valor nominal especificado pelo fabricante. 5.1.3 O valor K, determinado conforme a NBR 13610, não deve diferir mais do que 1 unidade do valor nominal especificado pelo fabricante. 5.2 Composto de PVC 5.2.1 Ensaios para qualificação do composto 5.2.1.1 Envelhecimento acelerado 5.2.1.1.1 Os compostos de PVC, extrudados na forma de perfis para forros, após permanecerem 1 000 h em apa- relho de intemperismo, conforme estabelecido na NBR 14291, não devem apresentar alteração de cor com um grau inferior a quatro na escala cinza da norma ISO R 105 - Seção A 02. 5.2.1.1.2 A determinação do envelhecimento acelerado nos perfis de PVC deve ser realizada uma vez a cada três anos para cada formulação de composto ou quando ocorrer mudança de formulação. 5.2.2 Ensaio durante a fabricação 5.2.2.1 Quando do recebimento ou fabricação própria do composto, devem ser verificadas, no mínimo uma vez por mês, as propriedades constantes de 5.2.2.2 a 5.2.2.4. 5.2.2.2 A densidade aparente do composto de PVC rígido em pó ou granulado, independentemente, no caso do granulado, de sua forma ou tamanho, medida conforme a ASTM D 1895 - Método A, não deve diferir mais do que 0,03g/cm3 do valor nominal especificado pelo fabricante. 5.2.2.3 A temperatura de amolecimento “Vicat”, determi- nada em três corpos-de-prova de espessura entre 3,0 mm e 6,5 mm e no mínimo 10,0 mm de lado ou 10,0 mm de diâmetro, deve ser medida conforme a NBR 7139 - Método B, utilizando velocidade de aqueci- mento de 50°C/h. Tal temperatura deve ser, no mínimo, 78°C e não deve diferir mais do que 3°C do valor nomi- nal especificado pelo fabricante. 5.2.2.4 O tempo de estabilidade térmica (Te), medido con- forme a NBR 7977 - Método B, não deve diferir mais do que 15% do valor nominal especificado pelo fabricante. 5.3 Perfis de PVC 5.3.1 Ensaios durante a fabricação 5.3.1.1 Massa específica 5.3.1.1.1 A massa específica, obtida em no mínimo três corpos-de-prova retirados da superfície aparente dos per- fis, deve ser medida conforme a NBR 14288. O valor obtido não deve diferir mais de 0,03g/cm3 do valor nomi- nal especificado pelo fabricante. 5.3.1.1.2 O controle da massa específica deve ser feito para cada composto em uso na fabricação dos perfis, no mínimo uma vez por mês, de amostras colhidas dos per- fis. 4 NBR 14285:1999 5.3.1.2 Estabilidade dimensional 5.3.1.2.1 A estabilidade dimensional, determinada em no mínimo três corpos-de-prova retirados dos perfis, deve ser medida conforme NBR 14287. Após submetidos ao ensaio, os corpos-de-prova devem apresentar variação longitudinal igual ou menor que 2,5%. 5.3.1.2.2 A verificação da estabilidade dimensional deve ser efetuada no mínimo duas vezes a cada 8 h em cada extrusora. 5.3.1.3 Resistência ao impacto 5.3.1.3.1 A resistência ao impacto, determinada em 20 corpos-de-prova, deve ser obtida conforme a NBR 14289. A energia média de ruptura (MFE) obtido no ensaio não deve ser inferior a 8 J. 5.3.1.3.2 A verificação da resistência ao impacto na tem- peratura de (23 ± 2)°C deve ser efetuada no mínimo duas vezes a cada 8 h em cada extrusora. 5.3.1.4 Estabilidade de aspecto ao calor 5.3.1.4.1 A estabilidade de aspecto ao calor deve ser obti- da em três corpos-de-prova, conforme a NBR 14286. Os corpos-de-prova, após serem submetidos ao ensaio de estabilidade de aspecto ao calor, não podem apre- sentar bolhas, fissuras, rachaduras ou escamações. 5.3.1.4.2 O controle da estabilidade de aspecto ao calor deve ser feito, para cada composto em uso na fabricação dos perfis, no mínimo duas vezes por semana, a partir de amostras colhidas de perfis. 5.3.1.5 Planicidade 5.3.1.5.1 A planicidade, determinada em no mínimo três corpos-de-prova retirados dos perfis, deve ser obtida con- forme a NBR 14290. A diferença entre as medições rela- tivas a quaisquer dois pontos da superfície do perfil, em valor absoluto, distanciados entre si de 100 mm, não deve ser superior a 0,6 mm. 5.3.1.5.2 A verificação da planicidade deve ser efetuada, no mínimo, uma vez a cada 8 h em cada extrusora. 5.3.1.6 Aspectos dos perfis 5.3.1.6.1 A verificação do aspecto dos perfis deve ser rea- lizada de acordo com a NBR 14293, Método A ou B, examinando-se a tonalidade e a uniformidade da cor dos perfis em referência a um padrão do fabricante ou determinando-se a cor dos perfis com o uso de espectro- fotômetro e comparando-a com as tolerâncias especi- ficadas pelo fabricante, respectivamente. 5.3.1.6.2 O controle do aspecto dos perfis deve ser feito em cada máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a cada 8 h. 5.3.1.7 Massa linear 5.3.1.7.1 A massa dos perfis - por metro - deve ser deter- minada de acordo com a NBR 14292, e o valor obtido não pode diferir mais que 5% do valor nominal especifi- cado pelo fabricante. 5.3.1.7.2 A verificação da massa dos perfis - por metro - deve ser realizada, no mínimo, duas vezes a cada 8 h em cada máquina de extrusão. 5.3.1.8 Controle dimensional 5.3.1.8.1 O controle dimensional dos perfis deve ser efe- tuado por medição direta com paquímetro, régua ou cali- bre e as tolerâncias admitidas são as apresentadas em 4.2.1. 5.3.1.8.2 O controle dimensional deve ser feito em cada máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a cada 8 h. 5.3.1.9 Teor de cinzas 5.3.1.9.1 O teor de cinzas, obtido de uma amostra retirada diretamente do perfil, deve ser determinado de acordo com a NBR 14295. O valor obtido não deve ser superior a 10%. 5.3.1.9.2 A determinação do teor de cinzas deve ser reali- zada uma vez a cada três meses para cada formulação de composto utilizado ou quando ocorrer mudança de formulação. 5.3.1.10 Desvio de linearidade 5.3.1.10.1 O desvio de linearidade dos perfis deve serdeterminado de acordo com a NBR 14294. O valor obti- do não deve ser superior a 1,5 mm/m . 5.3.1.10.2 A determinação do desvio de linearidade dos perfis deve ser realizada uma vez a cada 8 h em cada extrusora. 5.4 Resumo As tabelas 1 e 2 indicam as verificações que devem ser feitas no composto de PVC e os ensaios que devem ser realizados durante a fabricação dos perfis de PVC, res- pectivamente. NBR 14285:1999 5 Tabela 1 - Resumo dos ensaios de verificação do composto de PVC Propriedade Método de ensaio / Periodicidade Valor especificado (dispersão permitida) Densidade aparente ASTM D 1895 – método A / Especificado pelo fabricante uma vez por mês (± 0,03 g/cm3) Temperatura de amolecimento NBR 7139 - Método B / ≥ 78°C (± 3°C) “Vicat” uma vez por mês Estabilidade térmica NBR 7977 - Método B / Especificado pelo fabricante uma vez por mês (± 15%) Tabela 2 - Resumo dos ensaios a serem realizados durante a fabricação dos perfis Propriedade Método de ensaio / Periodicidade Valor especificado (dispersão permitida) Massa específica NBR 14288/ uma vez por mês Especificado pelo fabricante (±0,03g/cm3) Estabilidade dimensional NBR 14287/duas vezes a cada 8 h Retração ≤ 2,5% por extrusora Resistência ao impacto NBR 14289/duas vezes a cada 8 h MFE ≥ 8 J por extrusora Estabilidade de aspecto ao calor NBR 14286/duas vezes por Exame visual: sem bolhas, sem fissuras, sem semana por formulação desagregação Planicidade NBR 14290/uma vez a cada 8 h | Variação | ≤ 0,6 mm por extrusora Aspecto: cor, tonalidade e NBR 14293/duas vezes a cada Método A: nenhuma diferença em relação ao uniformidade 8 h por extrusora padrão do fabricante Método B: variação dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante Massa dos perfis por metro NBR 14292/duas vezes a cada Especificado pelo fabricante (± 5%) 8 h por extrusora Controle dimensional Medição/duas vezes a cada Espessuras de parede, detalhes e suas 8 h por extrusora respectivas tolerâncias conforme projeto dos perfis Teor de cinzas NBR 14295/uma vez a cada ≤ 10% três meses por formulação ou quando ocorrer mudança na formulação do composto Desvio de linearidade NBR 14294/uma vez a cada 8 h ≤ 1,5mm/m por extrusora NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaio durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano de inspeção de seu programa da qualidade. 6 NBR 14285:1999 6 Inspeção 6.1 Responsabilidade do fabricante de perfis É responsabilidade do fabricante dos perfis planejar, es- tabelecer, implementar e manter um programa de garantia da qualidade que envolva os fornecedores das matérias- primas, capaz de assegurar que os perfis produzidos estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam as ex- pectativas dos usuários finais dos forros. 6.2 Responsabilidade do fabricante de composto de PVC É responsabilidade do fabricante de composto de PVC planejar, estabelecer, implementar e manter um progra- ma de garantia da qualidade que envolva os fornece- dores das matérias-primas, capaz de assegurar que o composto de PVC produzido esteja de acordo com esta Norma. 6.3 Responsabilidade do fabricante de resina de PVC É responsabilidade do fabricante de resina de PVC pla- nejar, estabelecer, implementar e manter um programa de garantia da qualidade capaz de assegurar que a re- sina de PVC produzida esteja de acordo com esta Norma. 6.4 Verificação dos requisitos da qualidade Mediante solicitação do cliente, a verificação da qua- lidade deve ser feita de acordo com uma das seguintes modalidades: a) por acompanhamento de ensaios de fabricação dos perfis, de acordo com 6.5; b) por repetição de ensaios de fabricação dos perfis ou por inspeção no recebimento de lotes, a expensas do comprador, de acordo com 6.6; c) por auditoria ou qualificação do programa da qua- lidade do fabricante, de acordo com 6.7. 6.5 Acompanhamento de ensaios No caso de acompanhamento dos ensaios de fabricação dos perfis, devem ser obedecidos os seguintes critérios: 6.5.1 O comprador deve ser avisado com antecedência mínima de 10 dias úteis da data de início da fabricação do lote do seu fornecimento. 6.5.2 O comprador deve enviar as suas expensas um re- presentante devidamente credenciado junto ao fabricante para acompanhar os ensaios. 6.5.3 Caso o representante do comprador não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios, o fabri- cante deve procedê-los e às demais providências con- forme estabelece esta Norma e enviar cópia dos registros ao comprador. 6.6 Repetição de ensaios No caso de repetição dos ensaios, deve-se observar: 6.6.1 Por acordo mútuo entre fabricante e comprador, pode ser utilizada uma entidade independente para realizar os ensaios mencionados em 5.3.1. Contudo, o fabricante deve ser capaz de executá-los em suas instalações. 6.6.2 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de, no mínimo, 20 perfis e, no máximo, 400 perfis. 6.6.3 De cada lote são separadas amostras para inspeção dimensional e visual (ensaios não destrutivos) conforme estabelecido na tabela 3. 6.6.3.1 As verificações efetuadas durante a inspeção vi- sual devem obedecer ao especificado em 4.1.5, 4.2 e 8. 6.6.4 Os perfis que forem aprovados na inspeção dimen- sional e visual devem ser submetidos ao restante dos ensaios especificados em 5.3.1. 6.6.4.1 De cada lote são separadas amostras para reali- zação dos ensaios destrutivos, conforme estabelecido na tabela 4. 6.7 Auditoria ou verificação do programa da qualidade No caso do comprador efetuar auditoria ou qualificação no programa da qualidade do fabricante deve-se observar: 6.7.1 O comprador deve utilizar uma das entidades neutras com as quais o fabricante mantém permanente intercâm- bio técnico referente à qualidade dos seus perfis confor- me 4.5 como seu representante, no sentido de efetuar auditoria específica ou se esclarecer sobre a qualificação do fabricante. 6.7.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor credenciado, os documentos do seu programa da quali- dade cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as partes. 6.8 Manual de garantia da qualidade O fabricante dos perfis deve ter um manual de garantia da qualidade, estabelecendo a organização e os procedi- mentos do seu programa de qualidade com pelo menos o seguinte: a) controle de documentos e de dados; b) aquisição; c) controle de processo; d) inspeção e ensaios; e) controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios; f) controle de produto não conforme; g) ação corretiva e ação preventiva; h) manuseio, armazenamento, embalagem, preser- vação e entrega; i) controle de registros da qualidade; j) auditorias internas da qualidade; k) serviços associados. NBR 14285:1999 7 Tabela 3 - Plano de amostragem para ensaios não destrutivos Número de amostras Unidades defeituosas Tamanho Primeira amostragem Segunda amostragem Primeira amostragem Segunda amostragem do lote Aceitação 1 Rejeição 1 Aceitação 2 Rejeição 2 20 a 25 3 - 0 1 - - 26 a 90 8 8 0 2 1 2 91 a 150 13 13 0 3 3 4 151 a 280 20 20 1 4 4 5 281 a 400 32 32 2 5 6 7 Tabela 4 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos Número de amostras Unidades defeituosas Tamanho Primeira amostragem Segunda amostragem Primeira amostragem Segunda amostragem do lote Aceitação 1 Rejeição 1 Aceitação 2 Rejeição 2 20 a 150 3 - 0 1 - - 151 a 400 8 8 0 2 1 2 7 Aceitação e rejeição 7.1 Aprovação por inspeção 7.1.1 Quando a aprovação dos perfis for efetuada por ins- peção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição são efetuadas conforme 7.1.2 a 7.1.10 . 7.1.2 A amostra pode ser retirada depois que todos os perfis constituintes dos lotes tenham sido reunidos, ou durante a formação do lote. 7.1.3 Cada amostra constituinte da dupla amostragem deve ser retirada de maneiraaleatória. 7.1.4 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser considerado aceito. 7.1.5 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que o primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado. 7.1.6 Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro nú- mero de aceitação, porém menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho dada pelo plano deve ser retirada. 7.1.7 As quantidades de unidades defeituosas encon- tradas na primeira e na segunda amostragem devem ser acumuladas (somadas). 7.1.8 Se esta quantidade acumulada for igual ou menor do que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito. 7.1.9 Sendo a quantidade acumulada igual ou maior do que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejei- tado. 7.1.10 No caso de amostragem simples, se o número de unidades defeituosas for igual a 1 (um), o lote deve ser rejeitado. 8 NBR 14285:1999 7.1.11 Quando a aprovação dos perfis for efetuada pelo comprador ou sua entidade inspetora, por acompanha- mento ou repetição dos ensaios de fabricação, o certi- ficado de inspeção deve ser fornecido ao fabricante tão logo os ensaios sejam concluídos e no próprio local. 7.1.12 Quando houver rejeição do material, o comprador ou sua entidade inspetora deve dirigir documento técnico às partes, no prazo máximo de dois dias úteis com argumentos técnicos baseados nesta Norma. 7.2 Verificação dos requisitos da qualidade por auditoria 7.2.1 No caso do comprador estabelecer uma auditoria no programa de garantia da qualidade do fabricante, esta deve incluir no mínimo o que se designa em 7.2.2. 7.2.2 O comprador deve se certificar de que o fabricante tem condições de produzir perfis conforme requisitos des- ta Norma. Dependendo de acordo prévio, esta verificação pode ser feita diretamente ou através de entidade ins- petora, conforme 6.7.1, devendo: - ser verificado o programa da qualidade do fabri- cante; - ser formalmente aprovado, por escrito, o manual de garantia da qualidade do fabricante; - ser realizadas fiscalizações esporádicas a fim de se assegurar que o fabricante está obedecendo o manual de garantia da qualidade e que os perfis estão de acordo com esta Norma. 8 Marcação e unidade de compra 8.1 Os perfis principais cuja dimensão transversal for maior que 25 mm devem trazer marcado na superfície, de forma indelével e que não prejudique seu acabamento externo, no mínimo uma vez por peça, pelo menos o seguinte: a) marca ou identificação do fabricante; b) número desta Norma. NOTA - No caso de perfis menores a marcação deve ser feita na embalagem. 8.2 A unidade de compra é o metro quadrado ou o metro linear ou a peça, conforme estabelecido em 4.2.2. A pe- ça é caracterizada pelo tipo de perfil e comprimento nomi- nal. 9 Embalagem 9.1 Os perfis devem ser embalados de maneira a con- ferir proteção contra danos que possam ser provocados na operação de transporte, manuseio e armazenamento. 9.2 A embalagem deve ter as seguintes indicações: a) nome do fabricante; b) identificação dos perfis (código da produção, di- mensões e quantidade); c) o número dessa Norma, afirmando que o produto segue as especificações aqui prescritas.
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