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PROVISÓRIO EM PROTESE FIXA

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PROVISÓRIO EM PROTESE FIXA:
São as próteses de uso temporário, confeccionadas para a utilização durante o período compreendido entre o preparo coronário e a cimentação da prótese final. 
Deve-se lembrar dos princípios biológicos, mecânicos e estéticos. 
Os tratamentos protéticos, dos mais simples às grandes reabilitações, necessitam do uso das coroas provisórias que por vários motivos auxiliam o cirurgião dentista na obtenção de uma prótese definitiva com resultados satisfatórios. As coroas provisórias nos auxiliam: 
1). Diminuir dúvidas quanto a determinação da forma, contorno, oclusão, dimensão vertical e estética; 
2). Observar como o paciente se comporta quanto a questão da higienização da nova prótese; 
3). Como elemento de diagnóstico no planejamento das próteses; 
Auxiliam no diagnostico, planejamento e na devolução da normalidade;
Auxiliam na avaliação dos preparos;
Auxiliam na manutenção da estabilidade oclusal;
Auxiliam no restabelecimento da DV;
Mantem a saúde gengival;
Auxiliam na fonética adequada;
Protregem o complexo dentinho pulpar;
Auxiliam na seleção de cor adequada;
Mantem a estética, possibilitando o convívio social.
Materiais - Tipos de resinas:
Fases da resina acrílica: 
Arenosa;
Fibrosa;
Plástica;
Borrachóide;
Rígida. 
RESINA ACRÍLICA POLI (METIL-METACRILATO)
Bom ajuste das margens;
Boa resistência;
Bom polimento;
Durabilidade;
Auto e termopolimerizável.
RESINA COMPOSTA BISACRÍLICA:
Bom ajuste das margens;
Pouco aumento de calor por reação exotérmica;
Boa resistência a abrasão;
Pequena contração;
Facilidade de preparo;
Selamento marginal deficiente;
Custo elevado. 
TÉCNICAS DE CONFECÇÃO:
1. Técnica indireta: Confecção do provisório em laboratório protético com resina acrílica ativada termicamente. Esta técnica é indicada quando o provisório é realizado com o intuito de ser usado por muito tempo. Apresenta resultados estéticos ótimos, mas custo maior. Consiste na moldagem do preparo e envio ao laboratório, onde será confeccionado o provisório. É importante sempre lembrar da necessidade da moldagem do arco antagonista e da tomada do registro de mordida, afim de que o protético possa estabelecer os contatos ideais com os elementos antagonistas e adjacentes. 
Resina acrílica termopolimerizavel;
Durabilidade maior;
Integridade marginal excelente;
Alta resistência a carga oclusal e a fratura da borda cervical;
Estética superior;
Custo mais elevado;
Necessita de confecção de provisórios prévios (maior tempo clinico). 
2. Técnica hibrida: é realizado antes da confecção do preparo uma moldagem anatomia, que será enviada ao protético para confecção a partir da moldagem. O protético ira imaginar como ficara os términos de acordo com o matérial eleito e quando voltar para o profissional será realizado os ajustes adequados, na mesma sessão que será confeccionado o preparo.
3. Técnica direta: Confecção do provisório diretamente na boca do paciente. 
Resina acrílicas autopolimerizáveis;
Fácil confecção;
Tempo clínico rápido;
Adaptação marginal razoável;
Fácil reparo;
Fácil modificação das formas, contorno e da cor;
TÉCNICAS DE CONFECÇÃO:
Técnica da bolinha - Vaselina-se o dente em questão, assim como seus antagonistas e adjacentes. Manipula -se a resina acrílica e durante a fase plástica faz-se uma "bolinha", leva-se à boca e pede-se para o paciente ocluir, dessa forma ganha a referência em altura, observa também o ponto de contato, que deve ser marcado, pois este não pode ser de gastado. Então espera a polimerização para fazer a anatomia do dente, pode traçar uma linha correspondente ao sulco e também as pontas de cúspides para ajudar. O reembasamento é feito também com resina duraley, devendo o provisório atingir o término do preparo. Realiza -se o ajuste proximal e oclusal, término da escultura e posterior polimento.
Técnica do dente de estoque - Esta técnica é indicada para dente s anteriores, onde a estética é fundamental. Inicialmente seleciona-se a cor, forma e tamanho do dente de estoque, tendo em base os dentes adjacentes e antagonistas. Desgasta -se o mesmo com broca esférica, podendo ser removida toda sua face lingual. Utiliza-se as facetas, que são desgastadas até que se adaptem ao p reparo. Seleciona-se em seguida resina acrílica d e cor compatível com o dente, manipula -se a mesma, preenchendo o dente de estoque e levando-o em posição. Outra forma seria com o dente preparado já vaselinado então coloca monômero e polímero em potes dappen separados, vaselina o dente preparado, coloca a faceta no preparo e vai colocando a resina acrílica utilizando a técnica de nealon, deve -se lembrar que a resina, em seu processo de polimerização, sofre uma reação exotérmica, ou seja, libera calor, por isso é importante ficar irrigando com água para evitar o aquecimento e ficar tirando a faceta para que a resina não contraia no preparo. Depois que polimeriza e retira do preparo, é feita a remoção dos excessos com as brocas. É importante que o término esteja b em definido para que ele possa ser visualizado e que seja removido apenas o excesso e nada mais. Após remoção dos excessos procede-se ao reembasamento, acabamento e polimento. É importante ressaltar que deve -se conservar o máximo possível o dente de estoque, visto que este apresenta polimento ótimo, dificilmente obtido em consultório. 
Reembasamento – tem a finalidade de melhorar a adaptação marginal da restauração temporária ao preparo dentário. É feito quando o término não está visível, consiste em colocar um pouco de resina no término e coloca o provisório, então delimita esse término com grafite e faz o polimento para em seguida ser feita a cimentação. 
Lembrar da tríade da estética, que é forma, textura e cor, nessa ordem. 
Acabamento e polimento – Numa avaliação microscópica o polimento é muito melhor quando é feito com as pontas de borracha, deixando assim um provisório mais liso. 
Técnica do molde ( com alginato e silicona): ( molda-se o(s) dente(s) em uma moldeira parcial ou total, prepara-se o d ente e em seguida aplica -se a resina acrílica no molde, leva -se em boca e após a polimerização são feitos os ajustes). 
Passos: Moldagem prévia – nessa técnica é usada a moldeira parcial, molda a coroa, remove a coroa, manipula a resina, coloca dentro do molde e coloca na boca do paciente. Então só remove os excessos e faz a cimentação. Em casos onde o dente apresenta integridade de forma ou preenchimento. A moldagem é realizada com alginato. Após a execução do preparo dental, vaselina -se o dente a fim de impedir retenção da resina no mesmo. Manipula -se a resina acrílica e, quando esta se encontrar na fase plástica, preenche-se o molde e leva-se o mesmo à boca. Durante a fase borrachóide da resina, remove-se e recoloca-se a moldeira em posição, a fim de facilitar a posterior remoção do provisório, através da compensação da contração da resina. Após a completa polimerização da resina, retira-se o provisório do dente, executando -se os procedimentos de acabamento e polimento. O reembasamento é feito com resina duralay, a qual apresenta rápida polimerização e alta lisura, sendo favorável ao periodonto. Após novo acabamento e poli mento, realiza -se o ajuste proximal e oclusal. 
Esta técnica apresenta a vantagem de já obtermos a escultura, sendo portanto simples e rápida.

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