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Imunização Imunização Induz proteção contra infecções. Pode ser classificada em dois tipos: - Imunização ativa - antígeno - Imunização passiva - anticorpos Imunização passiva Pronta pra uso! Anticorpos Temporária – não gera resposta de memória Casos de urgência Natural • Anticorpos transplacentários (IgG2) • Anticorpos no leite (IgA) Artificial • Transferência de anticorpos - Heterólogo - animal - Homólogo - humano Imunização passiva natural Imunização passiva artificial Soroterapia Quando utilizar: - Situação de emergência para neutralizar venenos de animais peçonhentos (cobras, escorpião, aranhas) - Ou toxinas bacterianas - Doença hemolítica do recém nascido - Prevenção na rejeição de transplantes - Pacientes imunodeficientes humorais graves Soroterapia Clostridium tetani Jararaca e Cascavel Doença hemolítica do recém nascido Soroterapia Produção de soro heterólogo Ac policlonais Coelhos Carneiro Cabras Cavalos Produção de soro heterólogo Ac monoclonais Fusão de células de camundongo Produção de soros homólogos Ac policlonais podem ser obtidos de doadores imunes, a partir do fracionamento do plasma humano Ac monoclonais humanos ainda estão em desenvolvimento Risco da imunização passiva Transmissão de agentes infecciosos Soros heterólogos – Ac humanos contra Ac heterólogos – Doença do soro Imunização ativa Preventiva Antígeno Induzem resposta de memória Natural Infecção pelo patógeno Artificial Vacinas Variolação Variolação Variolação Indução da resposta imune O termo vacinação vem do latim vaccinus, que quer dizer derivado de vaca Reação cruzada Em maio de 1980, a OMS declarava a varíola erradicada do mundo 6 de julho de 1885, um pequeno garoto chamado Joseph Meister deu entrada no laboratório de Pasteur, acompanhado de sua mãe. Ele tomara um atalho ao voltar da escola, e fora atacado e jogado ao chão por um cão ensandecido, dois dias antes A criação de coelhos de Pasteur, para produção da vacina da raiva. Fatores determinantes para desenvolvimento das vacinas Prevalência e gravidade da doença Grupos de risco Memória imunológica – n de doses e reforço Permanentes (calendário vacinal) Temporárias (surtos – cólera) Estabilidade Segurança Tipos de vacina Organismos inteiro Macro moléculas Bactérias e vírus • atenuados • mortos Bactérias e vírus • exotoxinas inativadas • polissacarídeos conjugados • sintéticos • DNA Organismos vivos atenuados Apresentam menor virulência do que as cepas selvagens Conservam epítopos imunodominantes para imunidade - Obtenção: - atenuadas através de passagens em meios de cultura especiais - Recombinação gênica (extrai gene virulento) - Tratamento a frio para vírus - Seleção ou clonagem de cepas selvagens atenuadas - Microrganismo de outra espécie não virulenta (BCG) Vacinas com organismos atenuados Vantagens Desvantagens Excelente resposta imune de memória Dose única Resposta humoral e celular Risco de reativação em pacientes debilitados Organismos atenuados Vacinas atenuadas • Vacina contra a tuberculose (BCG) • Vacina oral contra a poliomielite (tipo Sabin) • Vacina tríplice viral (contra sarampo/ caxumba/ rubéola) • Vacina dupla viral (contra sarampo/ rubéola) • Vacina contra a catapora (varicela) • Vacina contra a varíola • Vacina contra a febre amarela Organismo mortos ou inativados Obtenção - microrganismos inteiros e inativados por meios físicos ou químicos, geralmente o formaldeído, de tal modo que perdem sua capacidade infecciosa, mas mantêm suas propriedades protetoras. - produtos tóxicos dos microrganismos inativados Vantagens Desvantagens Não existe risco de reversão da patogenicidade Sem risco de transmissão Múltiplos reforços O patógeno deve ser cultivado in vitro Principalmente resposta Humoral Adjuvantes Organismo mortos ou inativados Vacina Poliomelite (SABINx SALK) Salk consiste nos três sorotipos do vírus inactivos com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem de ser estável, mas é cara e tem de ser injectada três vezes, sendo a protecção menor. A Sabin consiste nos três sorotipos vivos mas pouco virulentos. É de administração oral, baixo preço e alta eficácia. Vacinas inativadas Vacina contra polio (tipo Salk) Vacina tríplice bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche) Vacina Dupla (contra Difteria, Tétano) Vacina contra hepatite A Vacina contra o Haemophilus influenza b Vacina contra a doença meningocócica Vacinas contra a doença pneumocócica Vacina contra a Gripe (vírus influenza) Atenuadas x Inativadas avirulentos Exotoxinas O tratamento químico de exotoxinas com formol ou glutaraldeído inativa a porção toxica da molécula, mantendo antígenos importantes TOXÓIDE Vantagens: boa resposta celular e humoral Desvantagens: administração IM, múltiplas doses, possível formação de granuloma (hipersensibilidade tipo IV) Ex:vacina para tétano e difteria Polissacarídeos conjugados São alvos imunodominantes em infecções causadas por bactérias capsulares ( S. pneumoniae, N. meningitidis e H. influenza) Vantagens: Boa resposta humoral – IgG Desvantagens: imunidade de curta duração Conjugados: adjuvantes ou ptn imungênicas Antígenos sintéticos São antígenos protetores ou imunodominantes, sem variação antigênica entre cepas, obtidos por purificação química ou DNA recombinante. Vantagens: composição conhecida, produção em larga escala, sem risco de patogenicidade Desvantagens: Resposta humoral, múltiplas doses, uso de adjuvantes Técnica de DNA recombinante VACINA CONTRA HEPATITE B Primeira vacina formada por uma subunidade recombinante Formação de IgG neutralizante Impede a infecção dos hepatócitos Protege 80 a 90% dos vacinados Uso de adjuvantes substância que faz aumentar a resposta imunológica aos antígenos da vacina Retardar a liberação do antígeno, acontecendo de forma mais lenta e por maior tempo Via IM é mais eficiente Lipossomas Microvesículas lipídicas que atuam como vacúolos retendo a molécula do imunógeno, facilmente fagocitada. Exemplos de adjuvantes Mais usados: sais de alumínio (fosfato ou hidróxido) e emulsões de óleo Reações adversas da vacinação Dor, edema e eritema no sítio de injeção, reações geralmente são leves e auto-limitadas reações sistêmicas incluem febre, mal-estar, rash cutâneo, mialgias, cefaléia e anorexia. Ocorrem 1-2 semanas após a administração de vacinas vivas atenuadas e são considerados como uma “doença” leve provocada pela multiplicação do microrganismo da vacina. reações alérgicas são as mais graves, inclusive colocando a vida da criança em risco, porém, são muito raras. Contra-indicações gerais à vacinação Alergia grave a uma dose prévia da vacina Alergia grave a um dos componentes da vacina Doença aguda moderada à grave Contra-indicações às vacinas vivas atenuadas Gravidez Imunossupressão Transfusão recente de produtos sanguíneosFalsas contra indicações Doenças leves com febre baixa, seja do trato respiratório ou digestivo; Prematuridade: exceto para os prematuros com peso menor que 2 kg; Reação local a uma dose anterior da vacina; Uso de antimicrobiano; Desnutrição: a resposta às vacinas é adequada e não há aumento dos eventos adversos; Diagnóstico clínico prévio da doença; Doença neurológica estável; Tratamento com corticosteroides em doses não imunodepressoras. Vacina Ideal • Administração Oral • Baixo Custo • Fácil estocagem (Temp. ambiente) • Dose única • Proteção duradoura Incidência Pré e Pós Vacinação caxumba sarampo Perspectivas para um futuro próximo Vacina de DNA - é baseada na tecnologia do DNA recombinante que envolve a transferência de um determinado gene (transgene), que codifica uma proteína (imunógeno), dentro de um vetor de expressão diretamente para células eucarióticas Vacina de DNA Plasmídeo é inserido na bactérias Replicação do plasmídeo recombinado Purificação Vacinas de DNA • Plasmídeo pode ser liberado no meio extracelulas • Pode ser inserido dentro da célula através de vírus ou bactérias • As células recebem diretamente o antígeno através da gene gun O que acontece com plasmídeo dentro da célula Vacina de DNA - Estabilidade - Resposta imune de amplo espectro (humoral e celular) - Resposta imune de longa duração - Possibilidade de utilização de vários genes simultaneamente - Busca de candidatos a vacinas (rapidez) - Sem risco infeccioso - Fácil preparo, menor custo Vacinas oferecidas pelos SUS Criança Ao nascer BCG e hepatite B 1º mês Hepatite B 2º mês Tretavalente, pólio e rotavírus e Pneumocócica 40 mês Meningocócica C 3º mês Tretavalente, pólio e rotavírus e Pneumocócica 5º mês Meningocócica C 6º mês Hepatite B, Tretavalente, pólio e Pneumocócica 9º mês Febre amarela 12º mês Tríplice viral e Pneumocócica 15º mês Tríplice bacteriana, pólio e meningocócica C 4 anos Tríplice bacteriana e tríplice viral 10 anos Febre amarela Tetravalente: Difteria, tétano, coqueluche, meningite Tríplice viral: Sarampo, caxumba e rubéola Tríplice bacteriana: difteria, tétano e coqueluche Vacinas oferecidas pelos SUS Adolescente / adulto / idoso 11 a 19 anos Hepatite b, dupla adulta, febre amarela e tríplice viral 20 a 59 anos Hepatite b, dupla adulta, febre amarela e tríplice viral 60 anos ou mais Hepatite b, febre amarela, influenza sazonal e pneumocócica • Dupla adulto (difteria e tétano) e febre amarela: a cada 10 anos • Hepatite B: adolescente é obrigatória e adulto somente grupos vulneráveis • Tríplice viral e pneumocócica: dose única • Influenza: anual Vacinas pagas Papilomavirus humano Cólera Varicela Hepatite A Meningocócica B Vacinas para fungos, protozoários e helmintos E nós? Não temos vacina? Para casa:
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