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Depreciação e seus métodos 
Gitman (2010) diz que, depreciação é o lançamento sistemático de uma porção dos 
custos dos ativos imobilizados contra as receitas anuais, com o passar do tempo. Para fins 
fiscais e de relatórios financeiros, as empresas podem lançar contra as receitas anuais uma 
parte dos custos do ativo imobilizado. Essa alocação de custos históricos ao longo do tempo é 
chamada depreciação. Para fins fiscais, a depreciação dos ativos da empresa é regulada pela 
legislação tributária. Como os objetivos dos relatórios financeiros às vezes diferem dos 
encontrados na legislação tributária, as empresas muitas vezes usam métodos de depreciação 
diferentes para os dois fins. É perfeitamente legítimo manter dois conjuntos separados de 
registros para esses dois propósitos. 
Ainda de acordo com Gitman (2010) a depreciação fiscal é determinada por meio do 
sistema modificado de recuperação acelerada de custos (MACRS – ​modified accelerated cost 
recovery system). ​Há diversos métodos de depreciação usados para fins dos relatórios 
financeiros. Antes de tratar das maneiras pelas quais um ativo pode ser depreciado, é preciso 
entender o valor depreciável e a vida útil de um ativo. Segundo o procedimento MACRS básico, 
o valor depreciável de um ativo (o montante a ser depreciado) é seu custo ​total, ​inclusive 
despesas de instalação. Não se exige ajuste quanto ao valor residual esperado. 
Helfert (2000) diz que, a escolha de métodos de depreciação é feita facilmente pela 
provisão dada pela legislação do imposto de renda corrente, que permite o uso de um método 
para a contabilidade e o demonstrativo e outro para o cálculo do imposto de renda. Assim uma 
empresa pode desfrutar dos melhores aspectos de ambos os conceitos de depreciação: 
depreciação mais mais lenta para informar lucros mais altos e depreciação mais rápida para 
impostos mais baixos. 
Depreciação Linear - ​Historicamente a prática contábil favoreceu a depreciação linear. 
essa é determinada dividindo o custo do ativo (menos o valor residual) por sua vida útil 
esperada. Por exemplo, um ativo que R$ 10.000, com um valor residual de R$ 400 e uma vida 
útil de seis anos, seria depreciado à taxa anual de R$ 1.600 (um sexto, ou 16,67% de R$ 9.600). 
Depreciação unitária -​ Uma variação do método linear é a depreciação unitária​,​ na 
qual a distribuição está baseada no número total de unidades estimadas a serem produzidas 
durante a vida útil do ativo, e a depreciação anual está baseada no número de unidades 
produzidas por esse ativo naquele ano. 
Depreciação pelo saldo crescente - ​É calculada utilizando a taxa anual de depreciação 
linear duas vezes (33,33% para uma vida de seis anos), multiplicando o custo total original do 
ativo durante o primeiro ano por esse fator e reduzindo o saldo a cada ano. 
Depreciação pela soma dos dígitos dos anos -​ É calculada somando os dígitos durante 
todos os anos da vida do ativo ( 1 + 2 + 3 etc.). O total é o denominador de uma fração (para 
uma vida de seis anos essa soma seria 21: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6). Os numeradores representam 
cada ano de vida útil, em ordem inversa. 
 
Referências: 
http://matematicafinanceira.webnode.com.br/deprecia%C3%A7%C3%A3o/​ [ACESSADO EM: 
19/11/2015] 
 
Gitman, Lawrence J. Princípios de administração financeira. trad: Allan Vidigal Hastings - 12. 
ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
 
Helfert, Erich A. Técnicas de análise financeira: um guia prático para medir o desempenho dos 
negócios. trad: André Castro - 9 ed. - Porto Alegre: Bookman, 2000.

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