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ATIVIDADE DISCURSIVA TEORIA DA CONTABILIDADE

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ATIVIDADE AVALIATIVA 2° PRAZO: DISCURSIVA
ALUNO: DANILO DE JESUS LIMA DE ASSIS
CPD: 81665
DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE
Atividade Avaliativa 2° prazo: Discursiva
TEMA: A depreciação
Descrição da situação-problema
O Sr. João Pereira exerce a função de coordenador de uma montadora de veículos automotores. Seu encargo está sob o âmbito de gestão patrimonial, de formar específica no ativo não circulante - imobilizado, e o setor de contabilidade societária. Todo mês é o responsável por informar à diretoria da fábrica o andamento de operação e situação das máquinas da fábrica.
O momento de uso das máquinas (H, F e G) é no período de quatro anos e a organização utiliza como base nos dados demonstrados na Receita Federal do cálculo da depreciação de seus instrumentos é de 10% ao ano de vida útil de 10 anos, pois a orientação é que faça dessa forma.
Acontece que a depreciação dos equipamentos é mais rápida, ou seja, a vida útil do equipamento é de cinco anos. Nas reuniões mensais com presidência acontece algo notório: são questionados a ele que a depreciação aplicada às máquinas é inconsistente, pois a vida útil expostas nos relatórios está distante da realidade.
Em vista disso, o Sr. João pediu a elaboração de um estudo, que trata sobre a depreciação dos equipamentos e tenha um comparativo entre a deterioração eficaz dos bens e os valores dos percentuais remanentes a serem depreciados entre a tabela da Receita Federal.
Diante disso, em quais situações são apresentadas ao Sr. João a teoria positiva e a normativa da contabilidade? Comente.
A depreciação é iniciada a partir do mês que o bem for instalado, ou seja, do mês que começar a opera e gerar benefícios, ainda, será sempre norteadora pela sustentabilidade das empresas, sejam elas comerciais ou industriais parametrizadas pelos critérios técnicos legais para que se determine quanto um equipamento perde o seu valor ao longo do seu tempo de uso, seja pelo desgaste ou pela obsolescência.
No exemplo do senhor João, o mesmo apoia o uso da Teoria Positiva (o que é de fato) de modo progressivo pelo uso dos maquinários, já a direção da organização, sugere que seja utilizada a tabela da Receita Federal, na prática seria o uso da Teoria Normativa (o que deve ser), a fim de encontrar um parâmetro que atenda a obsolescência econômica (10 anos), justificada pela companhia e não aceita pelo senhor João que adote a obsolescência física ou operacional (5 anos) eventualmente em função do desgaste em função do uso excessivo dos maquinários.
Portanto, tratar de um Ativo Imobilizado mesmo com tantas normas, postulados e princípios, não é tarefa fácil para os gestores e profissionais da área contábil, já que a tabela elencada pela Receita afirma um tempo de vida útil e a depreciação operacional revela a vida mecânica dos maquinários e seu desgaste pelo tempo de uso.
A depreciação é o processo da perda da capacidade de geração de benefícios futuros, por parte de um bem, com relação ao tempo.
Dessa maneira, os ativos da empresa, nesse caso específico os bens, sofrem com a depreciação, que é um processo único para os bens que são físicos, ou seja, tangíveis.
Existem três maneiras diferentes de realizar o cálculo da depreciação de um bem, que são depreciação linear, a soma dos dígitos, e horas trabalhadas.
Método Linear
O método linear, ou em cotas constantes, é o mais usado. Ele define que a desvalorização ocorre de forma regular ao longo da vida útil do bem.
Sua fórmula é a seguinte:
DA = (VN – VR) / N
Onde:
DA = Depreciação Anual
VN = Valor Novo (ou VI ou V0, valor inicial)
VR = Valor Residual ou de sucata
N = Vida útil em Número de anos
Por exemplo, uma máquina comprada por R$ 10.000,00, que teria valor de mercado de cerca de R$ 4.000,00 após o fim de sua vida útil (estipulada em 10 anos), pelo método linear teria uma depreciação de R$ 600,00 por ano, ou R$ 120,00 por mês.
DA = (10.000 – 4.000) / 10
DA = 600
Método soma dos dígitos
No método de depreciação de soma dos dígitos dos anos, uma fração do custo depreciável de um ativo é baixada a cada ano. A fração é composta por numerador igual à vida útil restante do ativo e um denominador igual à soma do número dos anos da vida útil do ativo.
O LN considera se o ativo possui uma vida útil que termina de forma uniforme em um limite de final de ano ao calcular a soma dos anos na vida útil. Se a vida útil terminar no meio de um ano, o LN usará um valor decimal no cálculo da soma dos anos. Por exemplo, se você tem um ativo com uma vida útil de cinco anos, o LN calcula um denominador de 15, calculado da seguinte forma:
(5 + 4 + 3 + 2 + 1) = 15
Para um ativo com uma vida útil de cinco anos e três meses, a soma dos dígitos dos anos é 16,25, calculada da seguinte forma:
(5,25 + 4,25 + 3,25 + 2,25 + 1,25) = 16,25
O LN usa a fração resultante para determinar o valor de depreciação anual. Após calcular a despesa de depreciação anual, o LN divide proporcionalmente a despesa de cada ano entre o número de períodos daquele ano.
Método das Horas de Trabalho 
O método das horas de trabalho estabelece a cota de depreciação dividindo as horas trabalhadas no período pelo total de horas estimadas em toda a vida útil. 
No caso de um bem usado em dois turnos de oito horas diárias, a perda anual será multiplicada por 1,5, e em três turnos, por 2. 
Por isso, também é conhecido como método da depreciação acelerada.
Considerando isso o Sr. João deve considerar qual dos métodos de depreciação melhor se adequa aos seus ativos.
BIBLIOGRAFIA
RIBEIRO, OSNI MOURA. Contabilidade Avançada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
RIBEIRO, OSNI MOURA. Contabilidade Comercial. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

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