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Aula 3 - roteiro 1 1. Relações de Maxwell a) Relações de Maxwell para Energia Interna b) Relações de Maxwell para Energia livre de Helmholtz c) Relações de Maxwell para Energia livre de Gibbs 2. Funções Resposta a) Capacidade calorífica - casos especiais b) Funções resposta mecânicas: susceptibilidades e compressibilidades c) Funções resposta: expansividade térmica 3. Aplicação - tira elástica 4. Transformações de Legendre Referência: Cap. 4, TERMODINÂMICA, Mário Oliveira, EdUsp, (2005) quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell 2 E´ comum em muitos textos, como no livro do Callen, se trabalhar com a rep- resentac¸a˜o de energia, i.e. considerar os estados caracterizados pelas varia´veis {S, X, N} e definir a energia U = U(S, X, N) como uma func¸a˜o homogeˆnea obtendo T = �∂U ∂S � X,N Equac¸a˜o de Estado Te´rmica (1) Y = � ∂U ∂X � S,N Equac¸a˜o de Estado Mecaˆnica (2) µ = � ∂U ∂N � S,X Equac¸a˜o de Estado Qu´ımica (3) de maneira ana´loga ao que foi feito com a representac¸a˜o entro´pica quando partimos de S = S(U, V,N). Isso pode ser visto imediatamente tomando-se a diferencial de U = U(S, V,N) e usando-se a equac¸a˜o fundamental para calcular as derivadas parciais de U . quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia Interna 3 A energia interna U(S, X, N) uma func¸a˜o diferencial exata. Considerar a pro- priedade de igualdade entre as segundas derivadas mistas das func¸o˜es diferenciais exatas entre pares de varia´veis. Para o par (S, X) e.g.� ∂ ∂X � ∂U ∂S � X,N � S,N = � ∂ ∂S � ∂U ∂X � S,N � X,N Usando as equac¸o˜es de estado te´rmica e mecaˆnica teremos:� ∂T ∂X � S,N = � ∂Y ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell Considerando as duas outras relac¸o˜es, ana´logas a` relac¸a˜o geral, para os pares de varia´veis (S, N) e (X, N), resulta� ∂T ∂N � S,X = � ∂µ ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell � ∂Y ∂N � S,X = � ∂µ ∂X � S,N , Relac¸a˜o de Maxwell respectivamente. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia Interna 3 A energia interna U(S, X, N) uma func¸a˜o diferencial exata. Considerar a pro- priedade de igualdade entre as segundas derivadas mistas das func¸o˜es diferenciais exatas entre pares de varia´veis. Para o par (S, X) e.g.� ∂ ∂X � ∂U ∂S � X,N � S,N = � ∂ ∂S � ∂U ∂X � S,N � X,N Usando as equac¸o˜es de estado te´rmica e mecaˆnica teremos:� ∂T ∂X � S,N = � ∂Y ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell Considerando as duas outras relac¸o˜es, ana´logas a` relac¸a˜o geral, para os pares de varia´veis (S, N) e (X, N), resulta� ∂T ∂N � S,X = � ∂µ ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell � ∂Y ∂N � S,X = � ∂µ ∂X � S,N , Relac¸a˜o de Maxwell respectivamente. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia Interna 3 A energia interna U(S, X, N) uma func¸a˜o diferencial exata. Considerar a pro- priedade de igualdade entre as segundas derivadas mistas das func¸o˜es diferenciais exatas entre pares de varia´veis. Para o par (S, X) e.g.� ∂ ∂X � ∂U ∂S � X,N � S,N = � ∂ ∂S � ∂U ∂X � S,N � X,N Usando as equac¸o˜es de estado te´rmica e mecaˆnica teremos:� ∂T ∂X � S,N = � ∂Y ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell Considerando as duas outras relac¸o˜es, ana´logas a` relac¸a˜o geral, para os pares de varia´veis (S, N) e (X, N), resulta� ∂T ∂N � S,X = � ∂µ ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell � ∂Y ∂N � S,X = � ∂µ ∂X � S,N , Relac¸a˜o de Maxwell respectivamente. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia Interna 3 A energia interna U(S, X, N) uma func¸a˜o diferencial exata. Considerar a pro- priedade de igualdade entre as segundas derivadas mistas das func¸o˜es diferenciais exatas entre pares de varia´veis. Para o par (S, X) e.g.� ∂ ∂X � ∂U ∂S � X,N � S,N = � ∂ ∂S � ∂U ∂X � S,N � X,N Usando as equac¸o˜es de estado te´rmica e mecaˆnica teremos:� ∂T ∂X � S,N = � ∂Y ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell Considerando as duas outras relac¸o˜es, ana´logas a` relac¸a˜o geral, para os pares de varia´veis (S, N) e (X, N), resulta� ∂T ∂N � S,X = � ∂µ ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell � ∂Y ∂N � S,X = � ∂µ ∂X � S,N , Relac¸a˜o de Maxwell respectivamente. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia Interna 3 A energia interna U(S, X, N) uma func¸a˜o diferencial exata. Considerar a pro- priedade de igualdade entre as segundas derivadas mistas das func¸o˜es diferenciais exatas entre pares de varia´veis. Para o par (S, X) e.g.� ∂ ∂X � ∂U ∂S � X,N � S,N = � ∂ ∂S � ∂U ∂X � S,N � X,N Usando as equac¸o˜es de estado te´rmica e mecaˆnica teremos:� ∂T ∂X � S,N = � ∂Y ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell Considerando as duas outras relac¸o˜es, ana´logas a` relac¸a˜o geral, para os pares de varia´veis (S, N) e (X, N), resulta� ∂T ∂N � S,X = � ∂µ ∂S � X,N Relac¸a˜o de Maxwell � ∂Y ∂N � S,X = � ∂µ ∂X � S,N , Relac¸a˜o de Maxwell respectivamente. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell 4 Observac¸o˜es: • As derivadas parciais sa˜o derivadas de uma grandeza intensiva por outra ex- tensiva. • O nu´mero de relac¸o˜es de Maxwell dispon´ıveis dependera´ do nu´mero de paraˆmetros extensivos necessa´rios para descrever o sistema, i.e. existira˜o m(m − 1)/2 relac¸o˜es para m paraˆmetros. Pense em um ga´s com mais de um tipo de mole´cula, por exemplo. • Relac¸o˜es de Maxwell semelhantes podem ser calculadas atrave´s dos outros potenciais termodinaˆmicos como, por exemplo, o caso da energia livre de Helmholtz a seguir. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell 4 Observac¸o˜es: • As derivadas parciais sa˜o derivadas de uma grandeza intensiva por outra ex- tensiva. • O nu´mero de relac¸o˜es de Maxwell dispon´ıveis dependera´ do nu´mero de paraˆmetros extensivos necessa´rios para descrever o sistema, i.e. existira˜o m(m − 1)/2 relac¸o˜es para m paraˆmetros. Pense em um ga´s com mais de um tipo de mole´cula, por exemplo. • Relac¸o˜es de Maxwell semelhantes podem ser calculadas atrave´s dos outros potenciais termodinaˆmicos como, por exemplo, o caso da energia livre de Helmholtz a seguir. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell 4 Observac¸o˜es: • As derivadas parciais sa˜o derivadas de uma grandeza intensiva por outra ex- tensiva. • O nu´mero de relac¸o˜es de Maxwell dispon´ıveis dependera´ do nu´mero de paraˆmetros extensivos necessa´rios para descrever o sistema, i.e. existira˜o m(m − 1)/2 relac¸o˜es para m paraˆmetros. Pense em um ga´s com mais de um tipo de mole´cula, por exemplo. • Relac¸o˜es de Maxwell semelhantes podem ser calculadas atrave´s dos outros potenciais termodinaˆmicos como, por exemplo, o caso da energia livre de Helmholtz a seguir. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell 4 Observac¸o˜es: • As derivadas parciais sa˜o derivadas de uma grandeza intensiva por outra ex- tensiva. • O nu´mero de relac¸o˜es de Maxwell dispon´ıveis dependera´ do nu´mero de paraˆmetros extensivos necessa´rios para descrever o sistema, i.e. existira˜o m(m − 1)/2 relac¸o˜es para m paraˆmetros. Pense em um ga´s com mais de um tipo de mole´cula, por exemplo. • Relac¸o˜es de Maxwell semelhantes podem ser calculadas atrave´s dos outros potenciais termodinaˆmicos como, por exemplo,o caso da energia livre de Helmholtz a seguir. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 5 Considerar sistemas mecanicamente isolados e fechados pore´m acoplados termica- mente ao exterior (reservato´rio de calor) de tal maneira que as varia´veis T, X, N permanec¸am fixas. Considerar a grandeza F (T,X,N) = U − TS que e´ apropriada para caracterizar a energia livre do sistema dispon´ıvel para realizar trabalho. Usando a equac¸a˜o (da combinac¸a˜o da primeira com a segunda Lei) TdS ≥ dU − Y dX − µdN na expressa˜o de dF , teremos dF = dU − (TdS + SdT ) = −S dT + Y dX + µdN Comparando com a diferencial de F = F (T,X,N), i.e dF = �∂F ∂T � X,N dT + � ∂F ∂X � T,N dX + � ∂F ∂N � T,X dN resulta quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 6 S = − �∂F ∂T � X,N Y = � ∂F ∂X � T,N µ = � ∂F ∂N � T,Y Como F = F (T,X,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber� ∂S ∂X � T,N = − �∂Y ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,X = − � ∂µ ∂T � X,N� ∂Y ∂N � T,X = � ∂µ ∂X � T,N , quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 6 S = − �∂F ∂T � X,N Y = � ∂F ∂X � T,N µ = � ∂F ∂N � T,Y Como F = F (T,X,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber� ∂S ∂X � T,N = − �∂Y ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,X = − � ∂µ ∂T � X,N� ∂Y ∂N � T,X = � ∂µ ∂X � T,N , quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Helmholtz 6 S = − �∂F ∂T � X,N Y = � ∂F ∂X � T,N µ = � ∂F ∂N � T,Y Como F = F (T,X,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber� ∂S ∂X � T,N = − �∂Y ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,X = − � ∂µ ∂T � X,N� ∂Y ∂N � T,X = � ∂µ ∂X � T,N , quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Gibbs 7 Para o caso da energia livre de Gibbs, pode-se obter de maneira ana´loga, S = − �∂G ∂T � Y,N X = − �∂G ∂Y � T,N µ = � ∂G ∂N � T,Y Como G = G(T, Y,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber.� ∂S ∂Y � T,N = �∂X ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂T � Y,N�∂X ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂Y � T,N , quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Gibbs 7 Para o caso da energia livre de Gibbs, pode-se obter de maneira ana´loga, S = − �∂G ∂T � Y,N X = − �∂G ∂Y � T,N µ = � ∂G ∂N � T,Y Como G = G(T, Y,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber.� ∂S ∂Y � T,N = �∂X ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂T � Y,N�∂X ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂Y � T,N , quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Relações de Maxwell - Energia livre de Gibbs 7 Para o casoda energia livre de Gibbs, pode-se obter de maneira ana´loga, S = − �∂G ∂T � Y,N X = − �∂G ∂Y � T,N µ = � ∂G ∂N � T,Y Como G = G(T, Y,N) e´ tambe´m uma diferencial exata, comparando as segundas derivadas mistas resultam em mais treˆs relac¸o˜es de Maxwell, a saber.� ∂S ∂Y � T,N = �∂X ∂T � X,N , � ∂S ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂T � Y,N�∂X ∂N � T,Y = − � ∂µ ∂Y � T,N , Obs: Tente obter esse resultado e também fazer o análogo para o grão-potencial! quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções Resposta 8 As func¸o˜es resposta sa˜o grandezas pra´ticas grande utilidade: 1. Medem a taxa de variac¸a˜o de certa varia´vel de estado espec´ıfica quando outras varia´veis sa˜o mudadas de forma controlada. 2. Sa˜o, em geral, de fa´cil acesso experimental. 3. Medem, tambe´m, o tamanho das flutuac¸o˜es de um sistema no equil´ıbrio ter- modinaˆmico. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções Resposta 8 As func¸o˜es resposta sa˜o grandezas pra´ticas grande utilidade: 1. Medem a taxa de variac¸a˜o de certa varia´vel de estado espec´ıfica quando outras varia´veis sa˜o mudadas de forma controlada. 2. Sa˜o, em geral, de fa´cil acesso experimental. 3. Medem, tambe´m, o tamanho das flutuac¸o˜es de um sistema no equil´ıbrio ter- modinaˆmico. Func¸o˜es Resposta Te´rmica ou Capacidades Calor´ıficas Definic¸a˜o: A capacidade calor´ıfica C e´ a medida da quantidade de calor necessa´ria para elevar (ou baixar) a temperatura do sistema de certo valor quando outras varia´veis independente sa˜o mantidas fixas. C = d¯Q dT → d¯Q = C dT quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 9 Processos com {X,N} constantes e T uma varia´vel controla´vel: CX,N = d¯Q dT = dU + =0���� d¯W dT = dU(S,X,N) dT ��� X,N Mas, dU = TdS + Y dX + µdN . Nos processos onde dX = 0 e dN = 0 teremos: dU = �∂U ∂S � X,N dS (1) Para usar T como varia´vel independente (mensura´vel) devemos usar S = S(T,X, Y ) e escrever dS = �∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN → dS = �∂S ∂T � X,N dT Substituindo em acima em (1) resulta dU = �∂U ∂S � X,N �∂S ∂T � X,N dT = �∂U ∂T � X,N dT ∴ CX,N = �∂U ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 10 Outra expressa˜o alternativa para CX,N pode ser escrita em func¸a˜o da entropia, em processos onde X e N sa˜o mantidos fixos, i.e. d¯Q = TdS = T ��∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN � dT ∴ CX,N = d¯Q dT ��� T,X = T �∂S ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 10 Processos com {Y,N} constantes: Neste caso, X pode variar, i.e CY,N = d¯Q dT ��� Y,N = TdSdT ��� Y,N = T dS dT ��� Y,N Em processos onde Y,N sa˜o mantidos constantes e se pode medir T e´ conveniente usar (T, Y,N) como varia´veis independentes, i.e. S = S(T, Y,N) dS = �∂S ∂T � Y,N dT + � ∂S ∂Y � T,N dY + � ∂S ∂N � T,Y dN → dS = �∂S ∂T � Y,N dT Comparando com a definic¸a˜o de CY,N resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N Outra expressa˜o alternativa para CX,N pode ser escrita em func¸a˜o da entropia, em processos onde X e N sa˜o mantidos fixos, i.e. d¯Q = TdS = T ��∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN � dT ∴ CX,N = d¯Q dT ��� T,X = T �∂S ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 10 Processos com {Y,N} constantes: Neste caso, X pode variar, i.e CY,N = d¯Q dT ��� Y,N = TdS dT ��� Y,N = T dS dT ��� Y,N Em processos onde Y,N sa˜o mantidos constantes e se pode medir T e´ conveniente usar (T, Y,N) como varia´veis independentes, i.e. S = S(T, Y,N) dS = �∂S ∂T � Y,N dT + � ∂S ∂Y � T,N dY + � ∂S ∂N � T,Y dN → dS = �∂S ∂T � Y,N dT Comparando com a definic¸a˜o de CY,N resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N Outra expressa˜o alternativa para CX,N pode ser escrita em func¸a˜o da entropia, em processos onde X e N sa˜o mantidos fixos, i.e. d¯Q = TdS = T ��∂S ∂T � X,N dT + � ∂S ∂X � T,N dX + � ∂S ∂N � T,X dN � dT ∴ CX,N = d¯Q dT ��� T,X = T �∂S ∂T � X,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 11 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. CX,N e CY,N podem tambe´m ser dados em termos do potenciais termodinaˆmicos F (T,X,N) e G(T, Y,N), (a) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por F (T,X,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ por S = −(∂F/∂T )X,N , resulta CX,N = T �∂S ∂T � X,N → CX,N = −T �∂2F ∂T 2 � X,N (b) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por G(T, Y,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ dada por S = −(∂G/∂T )Y,N , resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N → CY,N = −T �∂2G ∂T 2 � Y,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 11 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. CX,N e CY,N podem tambe´m ser dados em termos do potenciais termodinaˆmicos F (T,X,N) e G(T, Y,N), (a) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por F (T,X,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ por S = −(∂F/∂T )X,N , resulta CX,N = T �∂S ∂T � X,N → CX,N = −T �∂2F ∂T 2 � X,N (b) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por G(T, Y,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ dada por S = −(∂G/∂T )Y,N , resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N → CY,N = −T �∂2G ∂T 2 � Y,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 11 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. CX,N e CY,N podem tambe´m ser dados em termos do potenciais termodinaˆmicos F (T,X,N) e G(T, Y,N), (a) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por F (T,X,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ por S = −(∂F/∂T )X,N , resulta CX,N = T �∂S ∂T � X,N → CX,N = −T �∂2F ∂T 2 � X,N (b) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por G(T, Y,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ dada por S = −(∂G/∂T )Y,N , resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N → CY,N = −T �∂2G ∂T 2 � Y,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Capacidade calorífica - casos especiais 11 Relac¸a˜o entre CY,N e CX,N . CY,N = CX,N + T � ∂S ∂X � T,N �∂X ∂T � Y,N CY,N = CX,N + �� ∂U ∂X � T,N − Y ��∂X ∂T � Y,N Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. CX,N e CY,N podem tambe´m ser dados em termos do potenciais termodinaˆmicos F (T,X,N) e G(T, Y,N), (a) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por F (T,X,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ por S = −(∂F/∂T )X,N , resulta CX,N = T �∂S ∂T � X,N → CX,N = −T �∂2F ∂T 2 � X,N (b) Para um sistema fechado, descrito convenientemente por G(T, Y,N), cuja equac¸a˜o te´rmica e´ dada por S = −(∂G/∂T )Y,N , resulta CY,N = T �∂S ∂T � Y,N → CY,N = −T �∂2G ∂T 2 � Y,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. Para um ga´s as susceptibilidades sa˜o definidas pelos valores relativos e tomam as denominac¸o˜es de compressibilidade. i.e. κT,N = − 1 V �∂V ∂P � T,N → κT,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � T,N (compressibilidade isote´rmica),κS,N = − 1 V �∂V ∂P � S,N → κS,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � S,N (compressibilidade adiaba´tica). quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. Para um ga´s as susceptibilidades sa˜o definidas pelos valores relativos e tomam as denominac¸o˜es de compressibilidade. i.e. κT,N = − 1 V �∂V ∂P � T,N → κT,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � T,N (compressibilidade isote´rmica), κS,N = − 1 V �∂V ∂P � S,N → κS,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � S,N (compressibilidade adiaba´tica). quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 definição definição Funções Resposta mecânicas - susceptibilidades e compressibilidades 12 Susceptibilidade Isote´rmica: χT,N = �∂X ∂Y � T,N → χT,N = �∂2G ∂Y 2 � T,N Grandeza descreve como o deslocamento varia com a forc¸a, mantida a temperatura constante em um sistema fechado. Susceptibilidade Adiaba´tica: χS,N = �∂X ∂Y � S,N → χX,N = �∂2H ∂Y 2 � S,N χS,N mede como o deslocamento varia com a forc¸a, pore´m mantida a entropia constante (processo adiaba´tico) em um sistema fechado. Para um ga´s as susceptibilidades sa˜o definidas pelos valores relativos e tomam as denominac¸o˜es de compressibilidade. i.e. κT,N = − 1 V �∂V ∂P � T,N → κT,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � T,N (compressibilidade isote´rmica), κS,N = − 1 V �∂V ∂P � S,N → κS,N = − 1 V �∂2G ∂P 2 � S,N (compressibilidade adiaba´tica). quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Gases e sólidos Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Gases e sólidos Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Funções resposta: expansividade térmica 13 Gases e sólidos sistemas 1D Relac¸a˜o entre CX,N e CY,N com potenciais termodinaˆmicos. A expansividade te´rmica mede a susceptibilidade das mudanc¸as no deslocamento com respeito a` temperatura, em um processo onde a correspondente forc¸a per- manece constante, i.e. αY,N = �∂X ∂T � Y,N Para gases e materiais so´lidos e´ mais comum usar a expansividade te´rmica relativa ou coeficiente de dilatac¸a˜o, i.e cP,N = 1 V �∂V ∂T � P,N ou c(j)TL,N = 1 L �∂L ∂T �(j) TL,N quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Substaˆncia 10−6 (ma´x.) 10−6 (min.) Faixa de temperaturas ◦ C Chumbo e suas ligas 29,0 26,0 100-390 Alumı´nio e suas ligas 25,0 21,0 100-390 Prata 20,0 100-390 Ac¸o inoxida´vel 19,0 11,0 540-980 Cobre 18,0 14,0 100-390 Nı´quel e suas ligas 17,0 12,0 540-980 Ac¸o 14,0 10,0 540-980 Ouro 14,0 100-390 Platina 9,0 100- 390 Tungsteˆnio 4,5 Temp. ambiente Vidro Pyrex 3,2 20-300 Carbono e Grafite 3,0 2,0 100-390 Sil´ıcio 2,6 Temp. ambiente Quartzo fundido 0,6 Temp. ambiente Table 1: Valores t´ıpicos de α em unidades S.I. e Kelvin−1 para alguns materiais, nos intervalos de temperatura indicados. Funções resposta: expansividade térmica - exemplos 14 quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 15 Obs: não confundir a notação. Neste problema, F e não a energia livre de Helmholtz. A(X) é apenas um fator que não depende de T. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 16 Obs: não confundir a notação. Neste problema, A é a energia livre de Helmholtz.. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 17 quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 18 quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 19 quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Aplicação - tira elástica 20 quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre 21 Dada uma func¸a˜o qualquer y = f(x) e´ poss´ıvel obter uma func¸a˜o equivalente w = k(p) onde p = df/dx atrave´s de uma transformac¸a˜o de Legendre. Se f(x) e´ uma curva cont´ınua e diferencia´vel, e possui convexidade bem definida, pode ser representada por w = k(p) = f(x)− p x, p = df/dx onde a varia´vel x e´ eliminada pela equac¸a˜o p = df/dx, em cada ponto. Em outras palavras, a curva y = f(x) ao inve´s de ser representada pelo conjunto de pares {x, y} e´ representada pelo conjunto de pares {p, w}, ou seja e´ representada por uma fam´ılia de retas tangentes em cada ponto da curva y = f(x). Para cada ponto (x, y) sobre a curva y, p e´ a tangente do aˆngulo que a tangente geome´trica faz com o eixo x e w e´ a coordenada do ponto de intersec¸a˜o com o eixo y. A func¸a˜o k(p) e´ dita ser a transformada de Legendre da func¸a˜o f(x). (1) quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre22 w Α p � df dx � tan Α x y�f �x� quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre 23 (2) O problema inverso tambe´m pode ser resolvido, i.e. obter y = f(x) a partir do conhecimento da func¸a˜o w = k(p). Tomando a diferencial da equac¸a˜o (1) temos dw = −p dx− x dp+ dy to dw = −x dp ∴ −x = dk dp −x = dk dp Se as duas varia´veis (p, w) forem eliminadas da equac¸a˜o w = k(p) e das equac¸o˜es (1) e (2) reobtemos a curva y = f(x). y = f(x) w = k(p) p = df dx −x = dk dp w = −p x+ y y = x p+ w Eliminando x e y → w = k(p) Eliminando p e w → y = f(x) Table 1: Esquema para a transformac¸a˜o de Legendre de uma func¸a˜o de uma varia´vel. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre 23 (2) O problema inverso tambe´m pode ser resolvido, i.e. obter y = f(x) a partir do conhecimento da func¸a˜o w = k(p). Tomando a diferencial da equac¸a˜o (1) temos dw = −p dx− x dp+ dy to dw = −x dp ∴ −x = dk dp −x = dk dp Se as duas varia´veis (p, w) forem eliminadas da equac¸a˜o w = k(p) e das equac¸o˜es (1) e (2) reobtemos a curva y = f(x). y = f(x) w = k(p) p = df dx −x = dk dp w = −p x+ y y = x p+ w Eliminando x e y → w = k(p) Eliminando p e w → y = f(x) Table 1: Esquema para a transformac¸a˜o de Legendre de uma func¸a˜o de uma varia´vel. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre 23 (2) O problema inverso tambe´m pode ser resolvido, i.e. obter y = f(x) a partir do conhecimento da func¸a˜o w = k(p). Tomando a diferencial da equac¸a˜o (1) temos dw = −p dx− x dp+ dy to dw = −x dp ∴ −x = dk dp −x = dk dp Se as duas varia´veis (p, w) forem eliminadas da equac¸a˜o w = k(p) e das equac¸o˜es (1) e (2) reobtemos a curva y = f(x). y = f(x) w = k(p) p = df dx −x = dk dp w = −p x+ y y = x p+ w Eliminando x e y → w = k(p) Eliminando p e w → y = f(x) Table 1: Esquema para a transformac¸a˜o de Legendre de uma func¸a˜o de uma varia´vel. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre e os potenciais termodinâmicos 24 As transformac¸o˜es de Legendre podem ser generalizadas para func¸o˜es de mais de uma varia´vel e podem ser aplicadas aos potenciais termodinaˆmicos. Por exemplo: a energia livre de Helmholtz e´ transformada parcial de Legendre da energia U , onde a entropia S e´ substitu´ıda pela temperatura T , como varia´vel independente, como esquematizado na tabela abaixo: U = U(S,X,N) A = A(T,X,N) T = ∂U ∂S −S = ∂A ∂T A = U − TS U = A+ TS Eliminando U e S → A = A(T,X,N) Eliminando A e T → U = U(S,X,N) Table 1: Esquema para a transformac¸a˜o de Legendre parcial entre a energia interna U e a energia livre de Helmholtz A. Obs: não confundir a notação. Nessa tabela, A é a energia livre de Helmholtz.. quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre e os potenciais termodinâmicos 25 U = U(S,X,N) H = H(S, Y,N) Y = ∂U ∂X −X = ∂H ∂Y H = U − Y X U = H + Y X Eliminando U e X → H = H(S, Y,N) Eliminando H e Y → U = U(S,X,N) Table 1: Esquema para a transformac¸a˜o de Legendre parcial entre a energia interna U e a entalpia H. Entalpia quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre e os potenciais termodinâmicos 26 Para a energia livre de Gibbs G e o gra˜o-potencial Ω, duas varia´veis sa˜o sub- stitu´ıdas por transformac¸o˜es de Legendre parciais, (S,X) → (T, Y ) e (S,N) → (T, µ), respectivamente como esquematizado nas Tabelas abaixo. U = U(S,X,N) G = G(T, Y,N) T = ∂U ∂S −S = ∂G ∂T Y = ∂U ∂X −X = ∂G ∂Y G = U − TS − Y X U = G+ TS + Y X Eliminando U ,S e X → G = G(T, Y,N) Eliminando G, Y e T → U = U(S,X,N) Table 1: Esquema para as transformac¸o˜es de Legendre parciais entre a energia interna U e a energia livre de Gibbs G. Energia Livre de Gibbs quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 Transformações de Legendre e os potenciais termodinâmicos 27 U = U(S,X,N) Ω = Ω (T,X, µ) T = ∂U ∂S −S = ∂Ω ∂T µ = ∂U ∂N −N = ∂Ω ∂µ G = U − TS − Y X U = G+ TS + Y X Eliminando U ,S e N → Ω = Ω (T,X, µ) Eliminando Ω, µ e T → U = U(S,X,N) Table 1: Esquema para as transformac¸o˜es de Legendre parciais entre a energia interna U e o gra˜o-potencial Ω. Grão-potencial quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
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