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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À CONSTRUÇÃO CIVIL IFAL – Palmeira dos Índios Regina Telles CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Conceitos e funções do processo de Administração aplicada à Engenharia Civil: Planejamento, organização, liderança, motivação, tomada de decisão e controle. • A evolução da percepção do homem nas organizações • Cultura organizacional: O poder nas organizações e organizações como sistemas políticos. • Cultura organizacional: Liderança e criatividade • As principais abordagens da administração: Clássica, humanística, neoclássica e sistêmica. • Competição: Redes de empresas, cooperativas e terceirização de serviços. • Funções administrativas da empresa: Produção, pessoal, material, finanças, suprimento e logística. • Visão contemporânea da gestão nas organizações. O QUE MESMO EU POSSO ADMINISTRAR? Construção Civil: um desafio para Administração? OU Administração: um desafio para a Construção Civil? O que é uma empresa? O que se espera de alguém que administra alguma coisa? • Obtenção de resultados por meio de pessoas • Prioridade para os resultados econômicos • Bom-senso na administração “Engenharia é Física e bom senso, Medicina é Química e bom senso, Economia é Estatística e bom senso. Porém, Administração é bom senso e bom senso” Experiência, organização, conhecimento dos princípios de administração, habilidade em lidar com as pessoas e muita responsabilidade são indispensáveis. Um bom “administrador” deve ter, acima de tudo, alto grau de compreensão de si próprio e da sua equipe. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO • 1. Comunicação e expressão: estabelecer comunicação interpessoal, expressar-se corretamente nos documentos técnicos específicos e interpretar a realidade das organizações. • 2. Raciocínio lógico, crítico e analítico: utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e formulações matemáticas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos. Ser capaz também de interagir criativamente diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais. • 3. Visão sistêmica e estratégica: compreender o todo administrativo, de modo integrado sistêmico e estratégico, bem como suas relações com o ambiente externo. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO • 4. Criatividade e iniciativa: propor e implementar modelos de gestão, inovar e demonstrar um espírito empreendedor. • 5. Negociação: resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais. • 6. Tomada de decisão: ordenar atividades e programas, decidir entre alternativas e identificar e dimensionar riscos. HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO • 7. Liderança: selecionar estratégias adequadas de ação, visando a atender interesses interpessoais e institucionais. • 8. Trabalho em equipe: selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns. Afinal de contas... De que forma e em quais aspectos você enxerga a administração como um diferencial na vida dos engenheiros civis? Que tipos de empresa – da construção civil - estão diretamente ligadas ao mundo corporativo e dependem de uma boa administração para sobreviverem no mercado de trabalho? Caso você estivesse na posição de Carlos, como agiria? Que decisões tomaria? Que comunicações faria? Leia o texto a seguir: Carlos fundou, há quatro décadas, quando jovem, a Construtora Engenhart Ltda, e lutou muito para conseguir fazê-la progredir até atingir o status de líder de mercado na região, que a deu a estabilidade desejada. Há 25 anos, se sobrinho Antônio, na época com 20 anos, quase finalizando o curso de engenharia Civil, foi trabalhar na construtora, revelando-se, desde o início, um colaborador dedicado e honesto, além de ter grande capacidade de inovar e adaptar a empresa às necessidades do mercado e das mudanças tecnológicas. Por isso, foi progressivamente assumindo posições de maior responsabilidade até chegar a ser a segunda pessoa em importância na construtora logo depois do tio. Há um ano, Carlos, já septuagenário, resolveu dedicar-se à fazenda que possui, deixando a construtora nas mãos de Antônio. A construtora progrediu muito nesse ano sob a direção de Antônio, aumentando muito o número de clientes, o faturamento e o lucro e melhorando a liquidez. Ocorre que Mateus, filho de Carlos, não se conforma em ter que obedecer às ordens de Antônio, tudo fazendo para boicotá-lo. No fundo, ele quer assumir o lugar de Antônio. Mateus, embora muito inteligente, sempre foi um “boa-vida”, tendo agora 30 anos. Começou na empresa há 3 anos, depois de tumultuado curso universitário e muita vida social noturna, mas revelou boa disposição para produzir e teve uma boa atuação enquanto o pai estava à frente do negócio. Jura que está regenerado e que a empresa deve ficar com ele. O know-how, porém, é de Antônio, que tem o apoio de uma das duas irmãs de Mateus. Carlos e a mulher ficam constrangidos em tomar partido, mas terão que assumir uma posição.
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