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Avaliação da Disciplina Artes Visuais e Educação
Curso de Licenciatura em Pedagogia – CECIERJ/UENF
AP1 – Primeiro Semestre de 2016
Nome:________________________________________________________________________
Polo: _________________________________________________________________________
�
Com base nas leituras realizadas e vídeos assistidos ao longo da disciplina responda as questões abaixo. Cada questão vale 2,0 pontos. Bom trabalho!
O que é criatividade? Exponha alguns mecanismos escolares que podem ser inibidores de criatividade.
Essa questão versa sobre a Aula 1 e Aula 4 da nossa disciplina. Aqui os alunos devem compor um texto que articule o conceito de criatividade que foi abordado na palestra de Sir. Ken Robinson - "Como As Escolas Matam a Criatividade", no texto "Modelo Geral da Criatividade" < http://www.scielo.br/pdf/ptp/v25n2/a02v25n2.pdf>,
 ambos disponibilizados na plataforma. O conceito de criatividade é amplo e diz respeito não só as características inatas mas, e principalmente, às habilidades culturais e sociais voltadas para a construção da autonomia, da criticidade e da articulação de saberes de maneiras múltiplas (aqui é importante que os alunos demonstrem ao menos ter acessado o quadro do texto que aborda os traços com características das pessoas criativas). Um dos principais eixos argumentativos da palestra é que as escolas, ao valorizar apenas um tipo de saber lógico, racional, voltado para as exatas, tendo como finalidade o mercado de trabalho imediato, deixam de oferecer a possibilidade do aluno vivenciar experiências de aprendizagem a partir das artes, por ser esse um saber socialmente tido como menos importante. A escola também privilegia somente os acertos dos alunos e assim deixa de ensinar a importância dos erros, dos “nãos”, das negativas, para o processo criativo que envolve tentativa e erro, dedicação, articulação de saberes aparentemente díspares e, principalmente, autonomia dos educandos. É importante também para a resposta dessa questão a crítica à livre-expressão enquanto valor em si mesmo. Aqui o aluno poderia citar o texto de Ana Mae Barbosa “Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras” abordado na Aula 4 e disponível em
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141989000300010&script=sci_arttext , ou ainda o enunciado da questão 5 dessa prova!
É importante que o aluno saliente que no Brasil os professores não tem tido acesso às teorias que reflitam sobre a importância da criatividade para o processo cognitivo, o que os conduz a priorizar nas aulas de arte a livre-expressão (a partir da valorização de qualquer coisa que o aluno produza em sala de aula, descontextualizada da reflexão crítica, da história e dos conceitos que pautam a produção artística), o desenho geométrico, as folhinhas para colorir ou as demandas da comunidade escolar quanto aos calendários festivos anuais. Isso tudo dificulta o ensino de arte na escola e consequentemente a instrumentalização crítica do olhar dos alunos para ler e compreender as imagens que bombardeiam, seduzem e manipulam o cotidiano envolvente. 
 A produção da arte contemporânea em sua vertente conceitual está mais engajada no questionamento e contestação do ”Belo” a partir de processos que estimulam a imersão de seus espectadores em obras que visam provocar processos cognitivos, reflexivos e críticos, fazendo-os participantes ativos da produção da obra de arte. Discorra sobre a mudança do conceito de arte tendo como base a relação de dependência e tensão com o conceito ocidental de beleza que provocaram diferentes inflexões e significações ao longo do tempo.
Essa questão versa sobre a Aula 2 da nossa disciplina. Para responder essa questão basicamente o aluno deveria ter assistido o vídeo de Celso Favaretto no Itaú Cultural: “É isso Arte?” em que o autor discorre sobre o conceito de beleza e sua alteração ao longo dos anos. O conceito de belo está relacionado ao mundo ocidental e diz respeito a forma como a sociedade, ao longo dos anos, atribui valor e prestígio a determinados objetos estéticos produzidos para apreciação e consumo, objetos esses que se convencionou denominar de Arte. Até o início do século XX a produção artística esteve pautada na cópia fidedigna do mundo, tal qual se apresenta ao artista, e na eleição de temas históricos e mitológicos para a construção das obras de arte, principalmente das pinturas e esculturas. A partir do início do século XX os trabalhos dos artistas passaram a explorar outras dimensões, expandindo as possibilidades de produção de obras dentro do campo da arte. A partir dessa outra modalidade de produção artística é necessário questionar “o que a gente deve ver na arte moderna?” Se na pintura tradicional o artista lançava mão de estratégias geométricas da construção da perspectiva, do ponto de fuga, do trabalho com luz e sombra para a tentativa de representar as diferentes dimensões do mundo visível (altura, largura, profundidade e tempo) no plano bidimensional (composto somente de altura e largura), na arte moderna o artista admite o plano e passa a trabalhar a partir da decomposição dos elementos de construção das imagens. Assim a arte moderna deixa de trabalhar com os elementos principais da construção da representação pictórica e com a construção de representação que simulem a realidade para tematizar as formas por elas mesmas, os conceitos ali presentes e as emoções e crítica aos valores comuns da sociedade despertadas por essas imagens. Isso pode parecer absurdo e estranho aos espectadores que esperam da arte e das obras a noção de belo construída até o século XIX, pautada na reprodução do mundo, tal qual ele se apresenta aos olhos dos artistas, nos objetos estéticos. 
O que é a abordagem triangular, proposta por Ana Mae Barbosa para o Ensino de Arte? Discorra sobre a importância de cada um de seus três pilares e as potencialidades e limitações da aplicação da abordagem triangular em sala de aula para o ensino de Arte. 
A partir da leitura do vídeo “História do Ensino de Arte no Brasil” disponíveis na aula 4 o aluno deveria descrever a proposta de ensino triangular de Ana Mae Barbosa como a metodologia pedagógica voltada para abordar o ensino de Arte a partir de três modalidades de atividades que tematizam a formação integral por meio de:
1- acesso e fruição das obras, exercitando a reflexão sobre as intenções do autor da obra e as emoções e sentimentos despertados a partir do contato com a mesma;
2- exercícios de leitura crítica das obras de arte – abordagem dos conceitos e história da produção das obras;
3- produção artística – momento para que os alunos produzam suas próprias obras.
Quais são os elementos que caracterizam um professor-pesquisador e qual a importância dessa postura para o ensino de Arte? 
Essa questão versa sobre a Aula 3 da nossa disciplina. A partir da leitura do texto "Professor-pesquisador: os outros, os mesmos mapas", disponível no e-book "Metodologias para ensino e aprendizagem de arte" o aluno deve descrever a atividade docente a partir do duplo desafio de se comprometer com a profissão de ensinar, coisa que não está desvinculada com a necessidade constante de aprender, o que demanda foco e ações constantes de pesquisa. 
A pesquisa acontece no preparo das aulas, na busca de fontes, dados, imagens e, principalmente, na observação constante de nossos alunos, atentando para desafios e potenciais que surgem junto a sala de aula. A “A/r/tografia é uma prática de ensino de arte que articula saberes em busca da produção artística, dotada de qualidade estética, da reflexão criativa e da pesquisa voltada para o ensino .
Reflita sobre o processo histórico de institucionalização do ensino da arte no Brasil, destacando seus dilemas e potencialidades a partir da leitura do texto de Ana Mae Barbosa:
“Durante o processo de institucionalização do ensino de Arte nas escolas brasileiras o desenho e, por conseguinte, as artes visuais tiveram maior peso e expressão. Podemos argumentarque esse fato é decorrente de fatores políticos como a vinda da missão artística francesa trazida ao Brasil por D. João VI com o intuito de dar visibilidade à vida da corte e aos fatos políticos advindos da transferência da Sede do Império desde Portugal para o Brasil, em decorrência das Guerras Napoleônicas e que culminou na construção da Academia de Belas Artes. Também podemos atribuir a valorização do ensino de Artes Visuais no currículo das escolas como consequência da demanda tecnicista ligada ao desenho gráfico e industrial voltado às engenharias, arquitetura e artes domésticas. A prática das artes também esteve associada a abordagens psicológicas que passaram a valorizar e estimular a criatividade enquanto processo cognitivo importante para o ensino-aprendizagem. A livre-expressão, enquanto estímulo à produção artística dos alunos permitiu que tudo que a criança fizesse fosse valorizado por ser considerado relevante. Infelizmente, essa postura, associada à falta de recursos pedagógicos e à subserviência dos educadores da área diante das demandas do calendário festivo anual geraram o uso indiscriminado de ideias vagas e imprecisas para o ensino de arte, associando-o à produção de lembrancinhas e decoração de ambientes escolares que pouco espaço deixaram para a fruição, produção e leitura das obras de imagens e obras de arte”. 
Essa questão versa sobre a Aula 4 da nossa disciplina e exige o exercício da interpretação do texto do enunciado .

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