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Fisioterapia neurologica

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Resumo 1 ° bimestre FISIOTERAPIA NEURO FUNCIONAL 
1-slide EXAME NEUROLOGICO 
Anamnese 
Exame físico 
Adm.
Trofismo: avalia a consistência dos músculos, massa e volume. É avaliado pela inspeção e palpação dos ventres musculares e o mais preciso é a cirtometria.
 Classificação:
-Normotrofia: normal 
-Hipotrofia: diminuído 
-Hipertrofia: aumentado 
-Atrofia: nenhum volume 
-Distrofia de duchenne: pseudo-hipertrofia (falsa hipertrofia ) apenas presença de gordura.
Tônus : é um estado de tensão da musculatura. Em pacientes neurológicos sempre ocorre alteração de tônus. É avaliado através de movimentação passiva rápida.
Exemplo : flexo extensão dos MMSS passivo rápido, se houver resistência paciente tem tônus aumentado.
Classificação :
-Hipertonia Elástica: caracterizada por acometer alguns grupos musculares (sinônimos espasticidade ou sinal do canivete). Ocorre resistência em flexores MMSS e resistência de MMII. É a mais comum, pode ser observada em pcts em AVE, lesado medular, TCE, tumores no encéfalo, PC. Afeta sistema piramidal, responsável pela motricidade. O trajeto é do córtex ate a região do bulbo. 
TRATAMENTO: Para relaxar musculatura fazer mobilização lenta. 
- Hipertonia Plástica: sinônimo rigidez. Os músculos entram em rigidez completa (global), ficam tensos os músculos. Podendo acometer músculos da face, deglutição, tronco entre outros. Ocorre quando os gânglios da base são afetados (sistema extrapiramidal).
 Exemplos: pcts com Mal de Parkinson eles travam ou congelam
TRATAMENTO: Com mobilidade, movimentos em diagonais, rotacionais, indica-se hidroterapia, movimentos alternados de ombro, dissociação de quadril na bola. Não diminui a rigidez com a mobilização passiva lenta. 
Motricidade Voluntaria: cabeça, MMSS, tronco, MMII. Observa-se em pcts se ocorre discrepância nesses movimentos. E sempre avaliando quais os movimentos que o paciente consegue fazer, realizar em cada articulação.
Força muscular: A tensão deve ser feita sempre contra a gravidade. Só realiza o teste de força em pcts em que tem compreensão cognitiva. E em crianças acima de 4 anos. Deve ser avaliado em crianças pela gravidade (em pé), envolvendo brincadeiras lúdicas para avalição.
É graduada em graus de força:
Nenhuma contração, ausência de movimentos (plegia);
Contrai o músculo mais não tem movimento, fraqueza muscular (paresia);
 Contrai o músculo mais não vence a gravidade
Vence a gravidade 
Faz movimento, vence a gravidade e pequena resistência. 
Faz movimento, vence a gravidade e grande resistência. 
Manobras deficitárias: avalia fraqueza muscular, distúrbios de coordenação, déficit de sensibilidade profunda. 
Manobra dos braços estendidos: Pct sentado ou em pé. MMSS estendidos, ombro em 90°, cotovelo estendidos, antebraço pronado, dedos afastados e olhos fechados. Manter posição em 1 minuto. Observar se tiver alguma fraqueza um dos MMSS abaixa ou membro desvia abduzindo para os lados. Detecta possível paresia nos flexores de ombro. Pode ser uma lesão de cerebelo causando distúrbios de coordenação.
Manobra de Raimiste: Pct em decúbito dorsal, com flexão de ombro e cotovelo 90°, antebraços supinados, ou seja, mãos para o rosto do Pct, MMII estendidos. Sustenta posição em 1minuto com os olhos fechados. Avaliam extensores de cotovelo, forma excêntrica, quem segura esse movimento é o tríceps. 
Manobra de Mingazzine: Pct deitado em decúbito dorsal, flexão de quadril e joelho a 90°, pés elevados no ar. Sustenta MMII, por 1minuto com os olhos fechados. Avalia flexor de quadril e extensor de joelho.
Manobra de Barre: Pct em decúbito ventral (prono) com flexão de joelho a 90°, manter por 1 minuto a posição e com joelhos fechados. Avalia flexores de joelho.
Prova da queda dos membros inferior em abdução: pct em decúbito dorsal (supino), MMII fletidos quadril e joelho, pés apoiados na cama e fixados pelo terapeuta, pct mantem as pernas aduzidas mais não encostadas. Com leve força manter essa adução por 1 minuto, com olhos fechados. Avalia fraqueza de adutores de quadril.
Motricidade Involuntária: Pcts normais e patológicos. Exemplos: tremor e fasciculação (musculo entra em fadiga, tremor em situações normais).
CORÉIA: movimentos de grande ADM, bruscos e breves, arrítmicos, presente nas articulações distais. Exemplos tornozelos e mãos. É observado nas mãos, já nos pés é mais difícil de ser observado (visualizado).
ATETÓIDE: movimentos lentos, irregulares e contínuos presente nas articulações distais. (Movimentação involuntária, face, punho, tornozelos). Pct em repouso (dormindo) esses movimentos param. Exemplo: PC atetóide entre outros.
BALISMO: movimentos de grande ADM, abruptos, contínuos, rápidos. Presente nos seguimentos proximais. (Ombro e cotovelo)
DISTONIAS: contrações musculares lentas e intensas, torções no tronco, pescoço e cabeça. Afeta vários grupos musculares com movimentos de distorção.
FASCICULAÇÕES: pode ser observados em pessoas saudáveis devido à fadiga, contrações breves, irregulares, sem deslocamentos de segmento corpóreos durante o repouso. (Atrofia muscular espinal)
TREMORES: oscilações rítmicas resultantes da contração alternada de grupos musculares opostos (agonista e antagonistas) contraí ao mesmo tempo (doença de Parkinson, doenças cerebelares) 
TIPOS DE TREMORES:
-INTENSIONAL: ao movimento, pct tem intensões em fazer. Ex: atividade de coordenação motora fina aparece tremor.
-REPOUSO: tremor de Parkinson, pct estático tem tremor.
-AXIAL: tremor em nível de tronco (repouso ou ao movimento) Ex: TCE.
-APÊNDICULAR: tremor nos MMII e MMSS, intencional ou em repouso.
G) CLÔNUS: avalia com estiramentos de punho rápido (brusco), patela mobilização para baixo, tornozelo dorsiflexão. Observar movimentos de contração rítmica após os estiramentos, para sessar esse clônus, deve-se fazer descarga de peso sobre o local, para terminar as contrações.
REFLEXOS:
Arco Reflexo: corno posterior da medula (parte sensitiva) resposta eferente, corno anterior da medula (parte motora) resposta aferente.
Superficiais: cutâneo-abdominais (T6-T12) ocorrem desvio da cicatriz umbilical (testa com o próprio dedo ou tampa de caneta para realizar o estimulo sempre de fora para dentro). Cutâneo plantar em extensão (babinski): Avalia com pct deitado em DD ou sentado, pé livre, o estimulo é feito da borda lateral para medial até o hálux, se houver a extensão do hálux tem cutâneo positivo em extensão. O fisiológico é que apresente este reflexo até os dez meses, após disso deve apresentar cutâneo em flexão, mas se for observado o reflexo em extensão em um adulto poderá ter lesão neural (babinski). Cutâneo plantar em flexão (L5-S2) avalia com o mesmo estimulo ao invés de estender o hálux vai ficar em flexão.
Profundos: Patelar (L2-L4) pode ser avaliado em DD ou sentado pés livres e pernas suspensas no ar. O avaliador palpa o tendão patelar e percuti.
 Aquileu (L5-S2)avalia em DD, sentado ou DV pé para fora da maca. Em DD cruzando uma perna sobre a outra Ex: faz uma leve dorsiflexão e mantem e percuti o tendão do calcâneo, resposta plante flexão.
 Estiloradial (C5-C6) e (C7-C8-T1) avalia com pct sentado cotovelo fletido a 90° mão apoiada pelo terapeuta discreta pronação, palpação processo estiloide do rádio e realiza percussão. Observa-se discreta flexão de dedos e discreta flexão do cotovelo (flexores).
 Cúbito pronador: (C6-T1) avalia pct sentado cotovelo fletido antebraço levemente pronado. Terapeuta estabiliza a mão do pct percussão será no processo estilóde da ulna. Observa se existe contração dos pronadores e flexores dos dedos. 
Bicciptal: (C5-C6)avalia pct sentado ou DD apoia o cotovelo, pct faz flexão ativa do cotovelo para encontrar o tendão do bíceps. E percuti a resposta é flexão do bíceps.
Triciptal: (C6-C8) pct sentado posiciona o membro na cadeira sustentando o braço e pede a extensão ativa sobre o tendão percute resposta extensão de cotovelo.
 Flexores dos dedos: (C7-C8-T1) 
 CLASSIFICAÇÃO:
-Normorreflexia: normal
-Hiporreflexia: diminuído-Hiperreflexia: aumentado
 -Arreflexia: não tem resposta 
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE 
Dermatons: representação de raízes nervosas e regiões.
Mapa de distribuição de nervos: lesões periféricas.
Sensibilidade:
Superficial ou exteroceptiva: pct tem que estar consciente e ter bom cognitivo, pct sempre com olhos fechados.
-DOR: agulhas, pct com olhos fechados terapeuta aplica leves agulhadas em várias regiões sempre no mesmo local em MM diferentes de forma comparativa.
-Temperatura: pedra de gelo, turbilhão. 
-Leve Toque: pincel ou algodão, sempre tome cuidado com a intensidade do toque sempre do mesmo jeito.
CLASSIFICAÇÃO:
-Normoestesia: sensibilidade normal
-Hipoestesia: sensibilidade diminuída
-Hiperestesia: sensibilidade aumentada
-Anestesia: não sente nada 
 b) Profunda ou proprioceptiva: cinestesia: é a capacidade do individuo reconhecer a posição de um segmento do corpo no espaço sem o auxilio da visão.
 - Cinético Postural: movimentação teste passivo do hálux estabiliza os dedos dos pés e movimenta o hálux para cima e para baixo de forma aleatória (explica o teste para o pct antes, e depois pergunta para o pct que estará com os olhos fechados qual a posição do hálux ). Resultado: Apresenta ou não apresenta (cinético funcional).
 -Vibratória: diapasão ou celular vibrando, pct com olhos fechados terapeuta coloca a vibração nas proeminências ósseas. Resultado: presente ou ausente 
-Esterognosia: capacidade de reconhecer objetos sem auxilio da visão. Testa com 3 objetos, com conhecimento comum de todos, de preferencia que não tenha sons. Ex: canetas, borracha, anel. Palpa os objetos com olhos fechados pelo reconhecimento tátil e pct dirá o que ele esta nas mãos. 
-Tato pressão: pressão digital com as pontas dos dedos em algumas regiões do corpo. Pct sempre de olhos fechados (voz de comando: percebe alguma coisa diferente? Na onde?) Também chamado de tato grosseiro. Resposta: presente ou ausente. 
- Tato epicritico: tato fino ou discriminativo, examinador fará sobre um dos dedos da mão, colocará dois objetos posicionados perpendicular mantendo uma distancia um do outro, ex: 2 canetas ou 2 lápis. Pergunta: ta sentindo um ou dois pontos sendo tocados? (olhos fechados) Resposta: presente ou ausente. 
COORDENAÇÃO: relacionado com o cerebelo, paciente com déficit de coordenação pode estar relacionado com uma lesão no cerebelo. Nos testes de coordenação podem ser realizados com os olhos fechados ou abertos.
Index-Index: Pct sentado ou deitado faz uma abdução de ombro a 90° e depois toca a ponta dos dedos.
Index-Nariz: faz uma abdução de ombro 90°, flexão de cotovelo e toca a ponta do nariz com os dedos.
Calcanhar – joelho: pct em DD aproxima os maléolos mediais, arrasta um maléolo no outro até o joelho e volta.
Movimentos alternados: pronação/supinação, flexão/extensão (mãos)
Prova de Stewart-Holmes (rechaço): pct faz flexão de cotovelo resistida e terapeuta tira a resistência, então pct tem que controlar/desacelerar o movimento, quando pct não consegue ele choca a mão contra a face o teste é positivo.
Provas Gráficas: copiar desenhos de imagens gráficas (círculos, triângulos, contornar figuras, pontilhismo ou joguinho #, unir linhas verticais ou horizontais).
Graduação da coordenação: normal ou alterada
A,B e C: Normometria: coordenação normal
 Dismetria: coordenação alterada
D: não realiza ou realiza
F: descreve como foi o desenho, como pct realizou o desenho.
E: positivo ou negativo.
Equilíbrio:
ESTATICO: (pular na cama elástica jogando bola) 
1: Sinal de Romberg : paciente em pé com olhos fechados pés juntos e avalia oxilação dele, terapeuta observa comportamento pct por um minuto . AVALIA COMO: 
	 BOM
	 REGULAR 
	PRECÁRIO 
	Fica estável 
	Fica bem mais parece que vai cair
	Ele não se mantem e cai 
Obs:teórica Romberg sensibilizado. Pode ser realizado em posicionamento sentado (posição de Buda, índio ou borboleta) porque se tem uma base ampla, coloca paciente nessa posição e desloca para frente para trás e lados, paciente não caiu , dificulta pernas abertas e MMSS abduzidos fazendo deslocamentos também. Sentado MMII aduzidos e MMSS abduzidos, sentado sem apoios.
2:Sinal de Romberg sensibilizado: testes que não são ortostáticos , sentado de gato, ajoelhado , semi ajoelhado para em pé. 
-Gato: posição de gato e oferece deslocamento
-Ajoelhado: e oferece deslocamentos
-Semi ajoelhado: oferece deslocamento sempre alternando as pernas 
-Em pé: sinal de Romberg 
 b)Dinâmico 
ANDAR PARAR E ANDAR pct anda para e volta andar, terapeuta da o comando ( teste descritivo)
ANDAR UTRAPASSANDO OBSTACULOS: obs. Se pct tem desequilíbrio, se fica estático.
ANDAR EM LINHA RETA : Marcar no chão 2 linhas verticais e pct tem que andar dentro daquele espaço. (oscilações e desequilíbrios) 
Andar com um pé na frente do outro: pct anda com um pé na frente do outro se encostando ao calcanhar (avalia desequilíbrios e oscilações) 
SUBIR E DESCER ESCADA : avalia se pct utiliza os 2 membros , se utiliza corrimão ou não alterna os membros (para ver qual lado tem mais desequilíbrio ) 
Tipo de exercícios andar jogando uma bola.
DISTURBIOS DA COMUNICAÇÃO 
- Distúrbios associados:
DISFONIAS: distúrbio do timbre e intensidade do som, rouquidão, comprometimento da inervação motora das cordas vocais ( músculos das cordas vocais estarão alterados) 
DISLALIA: (troca de letras) distúrbio nas articulações das palavras ate 4 anos fisiológicos (EX: PAPATO)
DISARTRIA: distúrbio da articulação da palavra causado por alterações neurológicas, voz fanhosa da linguagem popular. (Ex: pct com TCE, esclerose múltipla, tom da voz é lenta e baixa).
DISLEXIA: dificuldades em ler e escrever ocorre trocas de letras que se parecem semelhantes visualmente (ex: p,b,q) é normal ate os 4anos . 
DISTURBIOS DO RITMO DA FALA:
 - Taquilalia: aceleração da fala (Parkinson)na fase inicial fala continua e sem pausa, porque tem hipertonia plástica e entra em rigidez das cordas vocais.
- Bradilalia: lentidão ao pronunciar as palavras (Parkinson na fase terminal se tem Bradilalia pct fica ofegante ou fala lenta) 
AFASIA: alterações na fala ou dificuldade em dizer ou entender a fala. Não consegue expressar o que ele quer dizer, ou não compreende a mensagem da fala dita.
TESTES :
A) Sensorial percepção ou Wernicke
B) Expressão, motora ou broca.
C) total ou mista 
D) Anamnéstica ou nominal 
Gnosia: capacidade de reconhecer objetos sem o auxilio da visão. (tato, visão, audição preservados).
Agnosias: ausência de alterações ópticas auditivas ou táteis. 
Testes: não pode ser feito com objetos barulhentos, e sempre com olhos fechados.
Tátil: não reconhece o objeto pelo tato mais esta preservado. Não identifica objeto.
Auditiva: teste gravar sons de relógio, ambulância ou objeto que caiu no chão, reconhece ou não reconhece o objeto pelo som. 
Visual: não reconhece o objeto que ele vê.
Somatognosia: não reconhece as partes do corpo 
Praxia: capacidade do individuo fazer uma sequencia de movimentos Ex: abra sua bolsa, pegue o papel e retire a caneta e coloque a caneta á direita.
Apraxia: alteração da atividade gestual órgãos de execução intactos (dificuldade em executar um sequencia de movimentos).
Apraxia ideomotora: elabora a ideia do ato motor, mas não consegue executa-lo Ex: sinal da cruz, 1°planeja 2°falha ao executar o movimento de comando, mais executa movimento no automático.
Apraxia ideativa: não elabora o ato motor, realiza por imitação. Não planeja e não executa, só faz imitando o passo a passo. 1°planeja 2° executa
Apraxia para se vestir: tem dificuldades em colocar a roupa. Ex: abotoar botões de forma errada, colocar calçado errado.
Apraxia construtiva: quando não consegue fazer o desenho, e não consegue identificar o desenho, não reconhece ou não executa.
Avaliação Funcional:
Avalia como ele faz todas as posturas.
Passagem de posturas:
>ROLAR: que lado ele rola, se faz sozinho, se não faz.
>DECUBITO DORSALPARA SENTADO: se ele faz de forma dependente, independente sem ajuda. ( se ele fizer flexão de tronco esta errado)
>SENTADO: (cadeirantes) encurtamento de cadeia posterior mantem tronco ereto, observa a postura, equilíbrio e transferência de peso. Pois pode ser que ele/pct não distribua o peso corporal. OBS: se paciente não fica sentado não adianta continuar a avaliar.
>SENTADO PARA GATO: executa passagem de sentado sem nenhuma ajuda, depois posição de gato, mantem equilíbrio (fisio desloca pct para ambos os lados ) fica em boa postura em gato ? Ou fica assimétrico?
>AJOELHADO: passa de gato para ajoelhado sozinho: OBS: POSTURA, EQUILIBRIO E TRANSFERENCIA.
> SEMI AJOELHADO: Obs.: postura, equilíbrio, transferência e se faz sozinho ou com ajuda.
>EM PÉ: precisa de apoio das mãos, distribui o peso dos MMII, como é o equilíbrio, postura.
Avaliação da Marcha:
>Apoio do calcanhar: se ele começa com o calcanhar (realiza ou não realiza) 
>Transferência de peso: se ele distribui o peso para os MMII para os dois lados. ( distribui ou não distribui)
>Tamanho do passo: passo normal, diminuído ou aumentado ( doença cerebelar) 
> Dissociação de cinturas: realiza ou não realiza
>Marcha: linha reta, traçar duas linhas paralelas e pct tem que andar dentro daquele espaço ( realiza ou não realiza) 
>Marcha com obstáculos: cones, rampa, discos. (realiza ou não realiza) 
>Subir ou descer escadas: se alterna os MMII , se segura no corrimão 
Marcha Patológica 
Ceifante ou helicopede: marcha do AVE , TCE faz descarga de peso para um lado bom e faz circundação para o lado contrario. Porque ele tem um lado em extensão (usa o quadrado lombar para erguer a pelve)
Festinante: pct assume postura anteriorizada do tronco, tem dificuldade na fase de balanço, anda em bloco, passos diminuídos ou curtos, pouca dissociação de cinturas.
Atáxica: (doença cerebelar) não tem linha reta, bastante alternação de equilíbrio, tremor, passos alargados, anda em zig zag. 
Anserina ou trendelemburg: quando pct tem fraqueza de M. Glúteo médio, PC, distrofia de duchenne, ( parece estar bamboleando) 
Talonante: charcot Marie, dificuldade de dorsiflexão, não consegue desacelerar , faz batida de calcanhar, faz flexão demasiada de quadril e joelho para compensar a dorsiflexão.
 2º Slide Lesão Medular 
Qual a importância da medula?
Receber informações sensoriais do tronco e membros , controla movimentos de tronco e membros, fornece inervação autonômica para a maioria das vísceras , também é um centro de reflexos.
Parte posterior da medula: substância cinzenta corpos neuronais função sensibilidade profunda (Esterognosia, cinético postural , tato epicritico) 
 Parte anterior: substância branca função relação com o movimento (parte motora) 
Anatomia macroscópica da medula: 
1º Fascículo Grácil: região posterior da medula trajeto direto, se caso seja lesionado aquele lado do fascículo o déficit será daquele lado para o corpo tanto pode ser lado direito como lado esquerdo. 
2º Fascículo Cuneiforme: região posterior da medula trajeto direto, se caso seja lesionado aquele lado do fascículo o déficit será daquele lado para o corpo tanto pode ser lado direito como lado esquerdo.
3º Trato espinotalamico lateral: parte anterior da medula, trajeto cruzado a nível medular, tem relação com a sensibilidade superficial (dor, temperatura, leve toque) 
4º Trato espinotalamico anterior: parte anterior da medula, trajeto é cruzado em nível de medula, é responsável pelo tato protopático/pressão, tato grosseiro, é aquele da pressão digital se paciente percebe ou não essa pressão. 
5º Trato espinocerebelar anterior: trajeto é cruzado e direto , parte lateral da medula, propriocepção 
6º Trato espinocerebelar posterior: trajeto direto , parte lateral da medula, propriocepção (ajustes de postura)
NERVOS ESPINHAIS 
Da porção anterior saí raiz motora;
Da porção posterior sai raiz sensitiva 
A união da porção anterior e posterior forma gânglios raiz mista. 
Observa-se a vertebra acima de C1 saí o nervo cervical c1, 7 vertebras mais 8 nervos cervicais,
Lesão cervical (controle cervical e mmss) 
Lesão torácica (abdominais, diafragma, músculos do tronco) 
Lesão lombar (MMII) 
Lesão sacral ( controle da bexiga, órgãos sexuais, intestinal, vesical) 
Crescimento da coluna:
Quando a criança for pequena ela ocupa todo espaço vertebral, quando a criança cresce a medula não ocupa mais tanto espaço vertebral, em adultos a medula não ocupa toda a extensão da coluna termina em nível de L1 E L2 e depois calda equina.
Tratos descendentes: (motricidade/motor)
Tratos piramidais : origem no córtex e do giro pré central e passam pela pirâmide do bulbo ex: PC , lesão medular , hipertonia elástica (flexores MMII e extensor MMSS.
Função : controle voluntario dos músculos esqueléticos especialmente dos movimentos de precisão.
Trato extrapiramidais: originados de vários núcleos de tronco encefálico ex: gânglios da base 
Função: modificar as contrações musculares para a postura em equilíbrio. Ajustes de postura e aprimora os ajustes motores ex: Parkinson hipertonia plástica global.
Lesão medular: TRM
Principais causas de TRM É TRAUMATICA LIGADOS A ACIDENTES DE TRÂNSITO.
1º Acidentes de trânsito
2º Ferimentos por arma de fogo 
3º quedas de alturas pessoas que trabalham nas alturas, andaimes, construção civil. 
Não traumáticas: menor prevalência 
- espondilose (doenças degenerativas)
-tumoral
-infecções sífilis, mielite 
-alterações congênitas mielomeningocele
-doenças vasculares (isquemia) 
 -doenças neurológicas e sistêmicas AVE
Incidência
Coluna cervical( C5-C7) e toraco-lombar(T12-L2)
Adulto jovem
Causas mais frequente:
Coluna cervical
 -mergulho e chicote
Coluna toraco
 - lombar
 - acidente automobilístico;
Mecanismos de lesão
Flexão
Compressão 
Hiperextensão
Flexão
Rotação 
Cisalhamento –efeito chicote
Fisiopatologia
Edemaciada; 
Esmagada;
Com secção parcial ou total;
Comprimida por fratura ou luxação;
Com hemorragia.
Fases da lesão
Choque = medula é a fase onde ocorre logo após o trauma demora algumas horas ou semanas (fase transitória) 
 Início/Término
 Características termina com o retorno de um reflexo bulbo cavernoso quem testa é o neurologista se tiver contração mínima sessa o choque e começa a liberação reflexa.
Liberação reflexa é a resposta inapropriada, desorientada, reflexos exagerados, clônus, babinski positivo, pct terá retorno de algumas funções de forma desorientada pode ter hipotonia e Hiperreflexia alterado.
Quadro clínico
Paresia ou plegia; fase de choque 
Hipoestesia ou anestesia superficial e profunda; fase de choque 
Hipotonia (fase de choque) ou hipertonia; fase de liberação reflexa
Hipotrofia ou atrofia,
Hiporreflexia, Arreflexia ou Hiperreflexia superficial e profunda; fase de choque ou ausência.
Alterações do SNA; regulação da PA, SUDORESE, FC , decorrente nos 6 primeiros meses da lesão 
Perda do controle esfincteriano; bexiga neurogênica , disfunção sexual.
Lesão medular 
Completa: total (seccionou toda medula )
Incompleta: parcial (alguma parte da medula não foi afetada)
Tipos de bexiga neurogênica
Centro Do controle da micção-S2 a S4
Espástica: rígida, musculatura dura perde todo volume de urina, utilização de sonda e capacidade vesical diminuída (enche pouco) risco de infecções devido ao uso de sonda.
 Flácida: armazena bastante urina, bexiga relaxa, esfíncter contraído, esvaziamento da bexiga através de manobras pela enfermagem (cateterismo intermitente de 3 em 3hrs) (lesão na região sacral ) é mais rara de ocorrer. Maior risco de infecções urinarias.
Maior caso de mortalidade no lesado medular ocorre devido as infecções urinarias.
 Disfunção sexual
Nos Homens maior prejuízo nas lesões completas. Prejuízo na espermatogênese.
Mulheres: não prejudica tanto o desempenho
Nível da lesão
NÍVEL SENSITIVO 
Segmento mais caudal da medula com sensibilidade normal à D e à E.
Dermátomos(área da pele inervada pelos axônios sensitivos dentro de cada nervosegmentar)
Classificação sensibilidade:
0 ausente
1 comprometida
2 normal 
 
Quando aparecer o zero é porque a lesão é completa 
Quando aparecer 1 é porque indica lesão incompleta 
O ultimo segmento é definido a lesão 
Exemplo :
	C2
	2
	2
	C3
	2
	1
	C4
	1
	0
Resposta : lesão c3 a direita e c2 a esquerda 
NÍVEL MOTOR
Segmento mais caudal da medula espinhal com FM Normal à D e E
Para avaliação utiliza os Miótomos (grupo De fibras musculares inervadas pelos axônios motores dentro de cada nervo segmentar) testes de força 0 a 5.
 
Músculos chave MMSS
C5 flexor de cotovelo teste (dobrar cotovelo) ativo/resistência 
Teste Grau >3 ou igual a 3 para ser funcional 
C6 extensores de punho teste (extensão de punho) 
C7 extensores de cotovelo teste ( extensão do cotovelo) 
C8 flexores de dedo teste (flexão dos dedos)
T1: abdutor de dedo mínimo 
Ex: pct c7 come sozinho ? come com adaptador usando bíceps e adutor de ombro
Tronco:
C3 a c5 inervaçao do diafragma (teste de respiração c/ resistência)
T2 a T12 intercostais (teste da respiração com resistencia nos intercostais)
T6 a T12 abdominais (testes dos abdominais )
Músculos chaves MMII
L2 flexor de quadril (teste erguer perna tipo massagem flatulecias bb)
L3 extensores de joelho (teste extensão do joelho)
L4 dorsiflexor de tornozelo 
L5 extensor longo dos dedos 
S1 flexor plantar de tornozelo 
DERMATONS (não precisa decorar )
C5 borda lateral de fossa ante cubital 
C6 dedo polegar 
C7 dedo médio 
C8 dedo mínimo 
T1 borda medial (ulnar) da fossa ante cubital 
T2 apice da axila 
T4 mamilo 
T6 processo xifoide 
T8 rebordo das costas 
T10 umbigo 
T12 ligamento inguinal 
L2 regiao anterior da coxa 
L3 condilo femoral interno 
L4 maleolo interno 
L5 dorso do pé (III metatarsofalangeana) 
S1 borda externa calcâneo 
S2 linha média fossa poplítea 
S3 tuberosidade isquiática 
S4-S5 area perianal 
Síndromes medulares (lesões incompletas)
Parte anterior = lesão motora 
Parte posterior=
 -Brown –sequard ou hemi secção medular (perca de movimentos do mesmo lado da lesão e sensibilidade profunda do mesmo lado,sensibilidade superficial do outro lado. 
Perda: movimento do lado afetado, sensibilidade profunda do mesmo lado da lesão e perca da sensibilidade superficial do lado contrário da lesão,( espinotalamico anterior) perda do tato protopático e preensão do lado oposto a lesão.
- Sindrome medular anterior : perca da função motora D e E , perca de sensibilidade superficial D e E , 
Preserva sensibilidade profunda 
- Sindrome medular central : fnção motora comprometida maior envolvimento dos MMSS, afetados pq a região medial da medula fica os tratos inervados responsáveis por MMSS sensibilidade profunda e superficial normal
Perda de movimentos de ambos lados em maior grau dos mmss
Preserva sensibilidade profunda mmi
-Sindrome da medula posterior :perca da sensibilidade profunda D e E,
 tem de função: preserva parte motora ambos os lados , preserva sensibilidade superficial ambos os lados
Sindrome cauda equina : L2 termino 
Pacientes hipotônicos, bexiga neurogênica flácida importante disfunção sexual,
Problemas de incontrole intestinal, dificuldades nos movi plantares flexão do pe e fraqueza do glúteo e flexão dos dedos 
Atividade x nível lesão 
C1 a c3 respirador dependentes nas avds transferências e mudanças de posição
C4 dependentes nas avds, transferências e mudanças de posição 
C5 semi dependente na alimentação e higiene com adapt toca de cadeira de rodas comum com pinos ortostatismo prancha 
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