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Aulas 6 a 10

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Aula 6 – Planos de Contingência 
Introdução 
Com o meio ambiente não se pode brincar. 
Uma das dificuldades mais importantes, encontrada no exercício das atividades relativas à 
gestão de riscos, é o entendimento da dinâmica do ambiente com o qual se trabalha, 
independentemente de se tratar de um ambiente mais primitivo, no sentido de menos 
modificado, ou de um ambiente já muito alterado, por exemplo, uma área urbana (Nakazawa, 
2009). 
Essa dificuldade vai sendo ultrapassada, na medida em que se aprofunda cada vez mais o 
conhecimento de qualquer aspecto do ambiente e, repentinamente, surge a incumbência de 
compreender o todo, conforme o mesmo autor. 
Surge, com isso, a necessidade de se traçar planos, baseados em fatores de percepção de 
riscos para melhor compreender e gerenciar uma determinada área. 
Percepção de riscos ambientais 
O meio ambiente é vasto e as intervenções que são feitas nele também são incomensuráveis. 
Com propriedade, pode-se dizer que as reações são em cadeia e que os efeitos são sinérgicos, 
isto é, qualquer reação repercute no ecossistema e os efeitos de uma ação somam-se aos 
efeitos de outras e, por essa sinergia, produzem um resultado inesperado. No encadeamento 
dos fenômenos e dos fatores ambientais, verifica-se que os efeitos de uma causa tornam-se 
causa de outros efeitos (Aguiar Coimbra, 2009). 
Com isso, fica muito difícil projetarmos uma percepção de riscos ambientais futuros, que é a 
base dos planos de contingência. 
De uma forma mais abrangente, podemos definir percepção como na captação, seleção e 
organização das modificações ambientais, orientada para uma tomada de decisão que torna 
possível uma ação inteligente e que se expressa por ela. Com isso, temos a base para conhecer 
a Percepção Ambiental, ou seja, medidas preventivas ou planos de contenção para gerenciar 
problemas já existentes. 
Segundo Kuhnen (2009), risco é um aspecto da percepção da qualidade ambiental. São os 
fatores de risco que influenciam as pessoas a se darem conta de sua existência e serem 
conscientes da vulnerabilidade, o que vai determinar a noção de cuidado/cautela. O risco em si 
não se constitui num desastre, mas sim num fator que propicia a eminência de um desastre. 
Por exemplo, a Região Sul do Brasil é considerada uma área de risco devido a possibilidade de 
se formarem ciclones extratropicais (perturbações comuns de ocorrerem no Oceânico 
Atlântico, próximo à costa catarinense, podendo causar ressacas, chuvas e ventos fortes). 
Entretanto o fator risco pode ser maior ou menor de acordo com o tipo de ocupação territorial 
da população, ou seja, morar em encostas em condições anormais como as favelas tornam o 
risco mais contundente, constituindo-se o ciclone num alto fator de risco para aquela 
população. De igual forma e mais comum, as chuvas com elevado índice pluviométrico elevam 
a possibilidade de deslizamento de terra e pedras. O número de perdas humanas e materiais 
são maiores em regiões de concentração de população miserável, ainda segundo o mesmo 
autor. 
Portanto, interpretação e avaliação são indispensáveis nos processos de Percepção Ambiental, 
seja da qualidade ambiental, da estética do ambiente ou do Risco Ambiental. 
Culpa e Confiabilidade Ambiental 
Podemos definir confiabilidade como a probabilidade de um componente ou sistema cumprir 
uma função requerida, sob determinadas condições, por um período de tempo especificado 
(disponível aqui). 
Existem quatro fatores a serem analisados quanto à confiabilidade: 
1. Possui natureza probabilística. 
2. Depende do critério de sucesso/falha. 
3. Depende das condições. 
4. Varia em função do tempo. 
A confiabilidade é um termo relativo a alguns determinantes que podem ser alterados, 
principalmente quando projetados no meio ambiente, complexo e interligado. 
Mas quando pensamos em ligar o princípio da culpa ao meio ambiente, como isso ocorre, uma 
vez que o meio ambiente é de todos? 
Veja a definição de culpa, segundo o dicionário Michaellis: 
1. Ato repreensível praticado contra a Lei ou a moral. 
2. Falta, crime, delito, pecado. 
Mas quando pensamos em ligar o princípio da culpa ao meio ambiente, como isso ocorre, uma 
vez que o meio ambiente é de todos? 
 Vejamos um artigo jurídico para que possamos entender melhor a questão da culpa 
ambiental. 
Segundo site http://www.cnm.org.br/institucional/documento.asp?iId=33858 (acessado em 
15.nov.2010), quando se fala em Responsabilidade Civil Ambiental não se pode deixar de 
considerar a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, cujos comandos atenderam às exigências da 
coletividade. 
Tem como principal característica a chamada responsabilidade objetiva nas questões 
referentes ao meio ambiente, também denominado pela doutrina como “teoria do risco”, na 
qual, nos dizeres de Silvio Rodrigues, “aquele que, através de sua atividade, cria um risco de 
dano para terceiros, deve ser obrigado a repará-lo, ainda que sua atividade e o seu 
comportamento sejam isentos de culpa. 
em como principal característica a chamada responsabilidade objetiva nas questões referentes 
ao meio ambiente, também denominado pela doutrina como “teoria do risco”, na qual, nos 
dizeres de Silvio Rodrigues, “aquele que, através de sua atividade, cria um risco de dano para 
terceiros, deve ser obrigado a repará-lo, ainda que sua atividade e o seu comportamento 
sejam isentos de culpa. 
Por exemplo, uma determinada empresa pode estar obedecendo todos os limites de poluição 
legalmente estabelecidos, mas mesmo assim ser responsabilizada pelos danos causados ao 
meio ambiente, isto porque sua responsabilidade deriva do risco assumido no 
desenvolvimento da sua atividade. 
Seguindo tal linha de posicionamento, tem-se que para a caracterização do dano ambiental 
somente é necessária a demonstração do causador da conduta ou atividade/omissão, o dano 
ambiental e finalmente o nexo causal. 
 Ainda, se o dano for causado por mais de uma fonte, havendo pluralidade de agentes 
degradadores, todos deverão responder solidariamente, nos termos do Artigo 1.518 do Código 
Civil. 
Modelagem ambiental aplicada 
Para entendermos a modelagem ambiental aplicada, que está relacionada a uma previsão de 
quesitos ambientais para um melhor gerenciamento ambiental na elaboração de um plano de 
contingência, precisamos de: 
 Análise da situação atual. 
 Caracterização dos cenários acidentais. 
 Determinação das áreas vulneráveis. 
Típico processo de modelagem ambiental: 
 
Planos de Contingência 
Entendendo a análise preliminar do risco, culpa, confiabilidade e modelagem ambiental, 
podemos passar a um plano de contingência, que nada mais é que a representação do estado 
de preparação dos atores envolvidos para uma ocorrência acidental. Este Plano tem que 
obedecer as peculiaridades da região, a sensibilidade dos ambientes, demandas 
socioeconômicas e histórico de acidentes. Sendo composto de: 
Estudo de Análise de Riscos = Instrumento norteador dos procedimentos para as atividades 
que gerem risco à sociedade e ao ambiente. 
Plano de Gerenciamento de Riscos = Reduzir quanto possível o risco de acidentes. 
 Plano de Ação de Emergência = Estabelece a estrutura necessária para o atendimento 
adequado em uma situação emergencial. 
Para que seja eficiente no momento de sua real aplicação, todo o plano de 
contingência/emergência tem que possuir também, alguns princípios norteadores para a 
realização de exercícios simulados: 
 Garantia de que o manejo em todos os níveis suporte as atividades do exercício. 
 Estabelecimento de objetivos claros, realísticos e mensuráveis do exercício. 
 A meta do exercício é melhorar e não impressionar. 
 Exercícios mais simples e mais frequenteslevam a melhoras mais rápidas. 
 Não enfrentar exercícios complexos sem pessoal experiente e competente. 
 Muitas atividades, locações e participantes podem complicar ou mesmo desestruturar 
o exercício. 
 Sucesso na avaliação, quando há o sucesso na condução do simulado. 
 Planejamento e condução de um exercício bem sucedido-devem ser reconhecidos 
como uma significativa realização. 
Exercícios 
1. Quanto a ambiente, podemos dizer que é correto afirmar: 
a) Ambiente é tudo o que cerca a Terra: planetas, estrelas e asteróides, somente. 
b) Ambiente é a vizinhança que cerca nossa residência, relacionada a áreas verdes. 
c) Ambiente está relacionado a exploração de recursos minerais pelo homem 
d) Ambiente não inclui o meio sócio-cultural do homem e muito menos a relação com os 
modelos de desenvolvimento adotados pelo mesmo. 
e) Ambiente é tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua 
sustentação. 
2. O número de perdas humanas e materiais são maiores em que regiões ? 
a) Regiões onde a seca prolifera 
b) Regiões de montanhas 
c) Regiões onde chove muito; 
d) Regiões de maior concentração de população de baixa renda / pouca cultura. 
e) Regiões de clima úmido; 
3. Quanto a gerenciamento de riscos, é correto afirmar que: 
a) Tem a finalidade de demonstrar que não ocorrerá riscos so houver um bom 
planejamento 
b) Tem a finalidade de desenvolver tecnologia para cada impacto ocorrido no meio 
ambiente 
c) Tem a finalidade de prevenir, controlar ou reduzir os riscos existentes, de modo a 
torná-los toleráveis 
d) Tem a finalidade de controlar ações feitas através de uma análise de riscos 
e) Tem a finalidade única de se fazer cumprir a legislação ambiental 
 
4. Marque a alternativa verdadeira sobre um Plano de Contingência: 
a) Um Plano de Contingência poderá ser desconsiderado se durante cinco anos 
ininterruptos não houver nenhum acidente de grande magnitude 
b) O processo de desenvolvimento de estratégias de recuperação é desnecessário para 
um Plano de Contingência 
c) Um Plano de Contingência deverá priorizar custos e não considerar investimentos 
d) Para que um plano de contingência atinja seus objetivos é fundamental a Identificação 
de suas necessidades em fase preliminar 
e) O Plano de Contingência tem natureza unilateral, ou seja, ações específicas 
empresariais sem considerar processos com órgãos municipais 
5. Entende-se por plano de contingência o documento que registra o planejamento elaborado 
a partir do estudo de um ou mais cenários de risco de desastre e estabelece os procedimentos 
para ações de alerta e alarme, resposta ao evento adverso, socorro e auxílio às pessoas, 
reabilitação dos cenários e redução dos danos e prejuízos. Para a elaboração do plano de 
contingência deve-se contemplar as seguintes ações: 
I. Identificação da responsabilidade de organizações e indivíduos que desenvolvem 
ações específicas em emergências; 
II. Descrição das linhas de autoridade e relacionamento entre os órgãos envolvidos, 
mostrando como as ações serão coordenadas; 
III. Descrição de como as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas 
durante a resposta ao desastre; 
IV. Identificação do pessoal, equipamento, instalações, suprimentos e outros recursos 
disponíveis para a resposta ao desastre, e como serão mobilizados; v - identificação 
das ações que devem ser implementadas antes, durante e após a resposta ao desastre. 
De acordo com o apresentado acima, quais afirmativas são verdadeiras? 
a) Apenas as afirmativas i e ii são as verdadeiras 
b) Todas as afirmativas são verdadeiras 
c) Somente as afirmativas i, ii, iii e v são as verdadeiras 
d) Somente as iv e v são as afirmativas verdadeiras 
e) Apenas as afirmativas ii e iv são as verdadeiras 
6. O que é um Plano de Contingência? 
a) É um documento que tem a finalizada de garantir as certificações de uma organização. 
b) É um documento aplicável apenas para o setor industrial para que seja utilizado 
sempre que ocorrer um determinado evento. 
c) Um Plano de Contingência deverá ser elaborado somente quando ficar evidenciado 
riscos catastróficos para uma organização. 
d) Um Plano de Contingência é um documento institucional com a finalidade de fornecer 
orientações procedimentais quando da necessidade de mitigação de danos à imagem 
da organização. 
e) Plano de Contingência é o próprio Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - 
PPRA. 
 
Aula 7 – Metodologias 
Introdução 
No meio científico, já se tornou lugar-comum afirmar que não existem investigações teóricas 
nem científicas sem um processo criterioso e metodológico de classificação, que define as 
ferramentas necessárias à seleção e ordenação dos fenômenos que o pesquisador precisa 
estudar. Sob esse ângulo, não existe uma só organização social na qual os critérios para todos 
os tipos de risco tenham já todos sidos estabelecidos. Apesar disso, todos os conceitos de risco 
têm um elemento em comum: a distinção entre realidade e possibilidade (Amaral e Silva, 
2009). 
A partir dessa afirmação, temos o compromisso de propor metodologias e análises de perigo, 
ainda não pensadas, para um melhor gerenciamento de riscos ambientais. 
Quais metodologias já existem? Como podem ser aplicadas? 
As metodologias são muito importantes para a organização e planejamento do trabalho a ser 
desenvolvido. Através da escolha da metodologia é que saberemos as informações necessárias 
para a conclusão da análise e qual equipe teremos que trabalhar. 
Existem quatro principais tipos de metodologias utilizadas: 
 Análise preliminar de perigos (APP). 
 Análise de perigos e operabilidade (HazOp). 
 Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA). 
 Análise por árvore de falhas. 
Análise preliminar de perigos (APP) 
Análise Preliminar, segundo Aguiar (2010), é uma metodologia indutiva estruturada para 
identificar os potenciais perigos decorrentes da instalação de novas unidades e sistemas ou da 
própria operação da planta que opera com materiais perigosos. 
Procura focalizar situações em que haja possibilidade de ocorrência de falhas na instalação 
estudada, por conta de perigos a que seja exposta. Falhas humanas e de equipamento são 
estudadas sob as ópticas de causa e efeito e das categorias de severidade nas quais se 
enquadram (Amaral e Silva, 2009). 
Os resultados são apresentados em planilhas em que são representados os perigos, os eventos 
causais, suas consequências e as categorias de severidade para cada um dos componentes, 
materiais ou não, do sistema de análise. 
A APP costuma utilizar as seguintes categorias de severidade: 
I – Desprezível: nenhum dano ou danos não mensuráveis. 
II – Marginal: danos irrelevantes ao meio biogeofísico e socioeconômico do entorno. 
III – Crítica: possíveis danos ao meio em razão da liberação de substâncias químicas tóxicas ou 
inflamáveis. 
IV – Catastrófica: tal liberação causa morte ou lesões graves à população exposta. 
Podemos também classificar a frequência dos cenários em categorias: 
 
Análise de perigos e operabilidade (HazOp) 
A Análise de Perigos e Operabilidade é uma técnica para identificação de perigos projetada 
para estudar possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma instalação. O 
HazOp consiste na realização de uma revisão da instalação, a fim de identificar os perigos 
potenciais e/ou problemas de operabilidade, por meio de uma série de reuniões, durante as 
quais uma equipe multidisciplinar discute metodicamente o projeto da instalação (segundo 
http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/estudo/etapas_identificacao.asp - acessado 
em 21.nov.2010). 
O HAZOP enfoca tanto os problemas de segurança, buscandoidentificar os perigos que 
possam colocar em risco os operadores e os equipamentos da instalação, como também os 
problemas de operabilidade que, embora não sejam perigosos, podem causar perda de 
produção ou que possam afetar a qualidade do produto ou a eficiência do processo. 
O HAZOP é utilizado principalmente em fases do projeto! 
Abaixo, um modelo de planilha utilizada neste tipo de metodologia e suas explicações. 
 
Tabela 01: Modelo de Planilha de análise por HazOp (Garcia, 2010, acessado em 21.nov.2010). 
 
Tabela 02: Parâmetros, palavras-guia e desvios (acessado em 21.nov.2010). 
Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA) 
FMEA é uma técnica analítica utilizada por um engenheiro/time como uma maneira de 
garantir que, até a extensão possível, os modos potenciais de falha e suas causas/mecanismos 
associados tenham sido considerados e localizados. Na sua forma mais rigorosa, o FMEA é um 
sumário do conhecimento do engenheiro/time (incluindo uma análise de itens que poderiam 
falhar, baseado na experiência e em assuntos passados) de como um produto ou processo é 
desenvolvido. Esta abordagem sistemática confronta e formaliza a disciplina mental que um 
engenheiro passa em qualquer processo de planejamento de manufatura (Ford Motor 
Company 1997, apud SAKURADA, 2001). 
Um dos requisitos para a utilização da ferramenta é que se tenha total conhecimento do que é 
modo de falha e efeitos, pois tem como objetivo identificar ações corretivas que previnam a 
ocorrência de falhas. 
É principalmente usado para identificar e prevenir problemas potenciais e/ou conhecidos, 
antes que eles cheguem aos usuários! 
Abaixo, alguns tipos de falhas e exemplos: 
Falha durante operação. 
Ex.: exaustor para de funcionar; rompimento de tubulação. 
Falha sob demanda. 
Ex.: bomba de incêndio não parte; válvula não fecha. 
Atuação indevida. 
Ex.: abertura de válvula de segurança. 
Análise por árvore de falhas 
É uma das principais técnicas dedutivas de avaliação de confiabilidade dos sistemas e consiste 
na construção de um diagrama lógico, chamado de árvore de falhas que, partindo de um 
evento (evento topo), identifica as possíveis causas do evento e as combina até atingir as 
causas raízes que originaram o evento estudo (Pardo, 2009). 
Permite avaliar qualitativa ou quantitativamente as combinações de falhas mais críticas para o 
sistema, em função da sua maior probabilidade de ocorrência. 
Simbologia Usada em Análise de Árvore de Falhas (Garcia, 2008). 
 
Segundo Pardo (2009), uma vez identificados os riscos mais relevantes, por meio de análises 
de modos de falhas, seus efeitos (FMEA) e sua criticidade (FMECA), pode-se aplicar uma 
análise por árvores de falha aos riscos mais críticos, com o intuito de identificar os eventos 
primários e intermediários, que levam à ocorrência do evento de topo. 
Exercícios 
1. Qual das opções abaixo NÃO é uma metodologia para análise de risco? 
a) Listas de verificação (Checklists). 
b) Análise de perigos e operabilidade (HazOp). 
c) Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA). 
d) Licenciamento Ambiental. 
e) Análise Preliminar de Perigos (APP). 
2. Para ações específicas antes de desastre ambiental (evento correspondente a perdas), 
entendemos que deveremos utilizar uma metodologia que englobe as atividades que 
correspondam as etapas de prevenção, mitigação, preparo e alerta. Veja as afirmativas abaixo 
e marque a opção correta: 
I. Prevenir para evitar que ocorram danos maiores no impacto dos desastres; 
II. Mitigar para diminuir o impacto do mesmo, já que algumas vezes não é possível evitar 
sua ocorrência, como no caso das erupções vulcânicas, terremotos, inundações ou 
secas; 
III. Preparar para organizar e planificar as ações de resposta e, 
IV. Alertar para notificar formalmente a presença iminente de um perigo. 
a) Todas as afirmativas estão corretas 
b) Três afirmativas estão corretas 
c) Duas afirmativas estão corretas 
d) Nenhuma afirmativa correta 
e) Apenas uma afirmativa correta 
3. Qual a metodologia que procura focalizar situações em que haja possibilidade de ocorrência 
de falhas na instalação estudada, por causa de perigos a que seja exposta? 
a) FMEA; 
b) PPRA 
c) APP; 
d) Arvore de Falhas 
e) HazOp 
4. Na APP, podemos classificar a frequência dos cenários em categorias: 
a) 1, 2, 3, 4, 5 
b) A, B, C, D, E 
c) Muito bom, bom, regular, ruim, muito ruim 
d) I, II, III, IV, V 
e) Verde, Azul, Amarelo, Laranja e Vermelho 
5. Fazer a análise dos riscos mais críticos, com o intuito de identificar os eventos primários e 
intermediários, que levam à ocorrência do evento de topo é uma ferramenta de avaliação de 
riscos, chamada: 
a) Análise de Modos e Efeitos de Falhas - FMEA 
b) Gestão de Riscos; 
c) Análise de Perigos e Operabilidade - HazOp; 
d) Análise por Arvore de Falhas; 
e) Análise Preliminar de Perigos 
6. A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha é uma ferramenta que busca, em 
princípio, evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria, 
que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. Como é conhecida esta 
metodologia para o gerenciamento de riscos com vistas a confiabilidade do processo? 
a) AFMC 
b) CAT 
c) HAZOP 
d) APPR 
e) FMEA 
 
Aula 8 – Índice de Riscos 
Introdução 
Um risco é a avaliação de um perigo associado a probabilidade de ocorrência de um evento 
indesejável (incidente ou acidente) e a gravidade de suas consequências. Em qualquer 
processo sempre haverá riscos ambientais que são óbvios, tanto pela natureza do processo, 
quanto pelos produtos envolvidos. Por exemplo, o manuseio de líquidos inflamáveis tem um 
aspecto ambiental associado como a possibilidade de um derrame acidental que leva a um 
impacto de contaminação do solo e/ou da água (Andrade & Turrioni, 2010). 
O conhecimento e a determinação de índices que facilitem o manuseio das informações dos 
riscos se torna fundamental para o processo de gerenciamento de riscos ambientais, 
facilitando sua execução e acompanhamento. 
Índice de risco 
Em uma análise ambiental, o índice de risco consiste no conhecimento da razão/proporção dos 
fatores de perigo e suas distâncias. 
Este índice, o qual é sempre tabelado, serve de base para a classificação das 
instalações/atividades em categorias de risco. 
Dessa forma: 
 IR= Índice de risco. 
FP= Fator de Perigo. 
FD= Fator de distância. 
 
Tabela 01: Classificação das instalações/atividades com base no índice de risco (IR) 
As categorias podem ser analisadas através da seguinte numeração: 
a) Categoria de risco 1: Risco desprezível. 
b) Categoria de risco 2: Podem causar danos significativos em distâncias de até 100m do 
local. 
c) Categoria de risco 3: Podem causar danos significativos em distâncias entre 100m e 
500m do local. 
d) Categoria de risco 4: Podem causar danos significativos em distâncias superiores a 
500m do local. 
 O fator de distância é uma medida das salvaguardas, ou seja, um dos fatores capazes de 
reduzir os efeitos danosos de liberações acidentais de substâncias perigosas. Quanto maior for 
a distância entre a fonte de perigo e o ponto onde se localizam os recursos vulneráveis, menor 
deverão ser os danos e portanto os riscos (FEPAM N.º01/01, MAR/01). 
Ainda segundo a FEPAM (N. 01/01, MAR/01), os recursos tipicamente vulneráveis a serem 
considerados são pessoas e recursos ambientais. Assim, áreas residenciais ou públicas devem 
ser consideradas como pontos contendo recursos vulneráveis. Rios, tomadas d’água para 
consumo humano, mangues, etc. são pontos a considerar quando o foco for recursos 
ambientais. 
O fator de distância é definido como oquociente entre duas distâncias: 
1. A menor distância entre o ponto de liberação e o ponto de interesse onde estão 
localizados os recursos vulneráveis. 
2. A distância de 50 metros. 
FD - Fator de Distância FD = distância (m)/50 
O risco está diretamente ligado à intensidade de perigo e inversamente à quantidade de 
salvaguarda. Sendo que perigo pode ser representado pela quantidade de material com 
potencial de desastre, capaz de ser liberado acidentalmente para o meio, e salvaguardas são 
combinações de fatores que tendem a minimizar os efeitos danosos de liberações acidentais. 
O principal fator de salvaguarda que deverá ser considerado para fins de classificação são 
distância entre o ponto de liberação do material perigoso e a população (FEPAM N.º01/01, 
MAR/01). 
Assim, tem-se: 
Risco = Perigo/Salvaguarda 
A massa de referência (MR) é definida (em kg) para cada substância perigosa. Esta massa pode 
ser entendida como a menor quantidade da substância capaz de causar danos a uma certa 
distância do ponto de liberação. 
Para se conhecer a classificação , precisa-se consultar o órgão de proteção ambiental estadual 
em cada estado. 
O que se sabe é que, combinados aos critérios de classificação dos órgãos, devem sempre ser 
considerados os parâmetros pressão de vapor, IDLH, 
ponto de fulgor e explosividade. 
Classificação de MR ( FEPAM, 2010) 
 
 
Conclusão 
A massa liberada acidentalmente, MLA, é a maior quantidade de material perigoso, capaz de 
participar de uma liberação acidental de substância perigosa. Podendo isso acontecer devido a 
vazamento ou ruptura de tubulações, componentes em linhas, bombas, vasos, tanques etc. ou 
por erro de operação, reação descontrolada ou de explosão confinada, nas instalações em 
licenciamento. 
Na ausência de informações mais precisas, a MLA deve ser considerada como: 
Igual a 20% (vinte por cento) da massa de material estocado ou em processo. 
Havendo sistemas de segurança automáticos ou procedimentos que justifiquem o uso de um 
tempo de vazamento menor do que o necessário para vazar menos do que 20% (vinte por 
cento) da massa do material considerado, a MLA poderá ser estimada com base neste tempo 
desde que devidamente justificado. 
Área de cálculo de Índice de Risco 
 
Exercícios 
1. Qual dos especialistas abaixo NÃO integra uma equipe de Análise Preliminar de Perigos 
(APP)? 
a) Engenheiro ou técnico ligado à produção 
b) Médico do Trabalho 
c) Técnico envolvido nas rotinas operacionais 
d) Especialista em Análise de Riscos 
e) Secretaria 
2. Marque a opção que indica as etapas básicas determinadas no estudo de Risco Ambiental. 
Caracterização do risco, implantação da remediação e identificação do perigo. 
a) Identificação do perigo, estudo de toxidade e caracterização do risco. 
b) Escolha de alternativas, monitoramento e estudo da exposição. 
c) Escolha de alternativas, seleção da remediação e implatação de projeto de 
remediação. 
d) Estudo de toxidade, seleção da remediação e revisão do monitoramento. 
3. A menor quantidade da substância capaz de causar danos a uma certa distância do ponto 
de liberação é também conhecido como. 
a) NT; 
b) NR; 
c) MT; 
d) MS 
e) MR; 
4. Em uma análise ambiental, o conhecimento da razão/proporção entre os fatores de perigo 
e suas distâncias, é conhecido como: 
a) Categoria de Risco. 
b) Fator de Acidentabilidade; 
c) Fator de Riscos; 
d) Fator de Incidentes; 
e) Índice de Riscos; 
5. Chamamos de índice de risco, o conhecimento da razão/proporção entre os fatores de 
perigo e: 
a) Suas medidas 
b) Seus elementos técnicos 
c) Suas distâncias. 
d) Suas atividades 
e) Elementos naturais 
6. A Constituição Federal em seus Artigos 23 e 24, e a Lei de Agrotóxicos nº 7.802/89 em seu 
Artigo 10, dispõem sobre a competência para legislar sobre o uso, produção, consumo, 
comércio e armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e afins, bem como a 
competência para fiscalizar o uso, o consumo, o comércio, o armazenamento e o transporte 
interno dos mesmos, estabelecendo esta responsabilidade: 
a) Aos Municípios. 
b) À União. 
c) À União, aos Estados e ao Distrito Federal. 
d) À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
e) Aos Estados e ao Distrito Federal. 
 
Aula 9 – PPRA (Prevenção Ambiental e Mercado de Trabalho) 
Introdução 
O avanço da tecnologia verificado nas últimas décadas veio proporcionar um nível de vida sem 
precedentes na história da Humanidade. No entanto, a essa tecnologia encontram-se 
associadas incertezas, relativas à possibilidade de ocorrência de um acidente grave, uma vez 
que atividades como a produção industrial ou o armazenamento podem envolver grandes 
quantidades de energia e de substâncias, com capacidade para provocar danos para o homem, 
e no meio ambiente. 
Deste modo, através do gerenciamento de riscos ambientais, podemos gerir e minimizar os 
riscos associados a estas atividades, que a cada dia se tornam mais urgentes. 
Gerenciamento de riscos Ambientais 
O Gerenciamento sempre começa a partir do surgimento de riscos, ou seja, primeiro eles 
ocorrem, depois é que o gerenciamento começa. 
 
O gerenciamento atua: 
- Reduzindo a frequência e concomitantemente prevenindo novos riscos de ocorrerem. 
- Reduzindo a consequência ao mesmo tempo que tenta proteger o meio de piora no quadro 
já apresentado. 
Para que o gerenciamento ocorra, é necessário estruturarmos conceitualmente as prioridades 
em agentes de riscos ambientais: 
 
PPRA 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa fazer avaliações qualitativas (através de 
observação e análise de exposição) e quantitativas (medição dos agentes quantificáveis) sobre 
os riscos que o ambiente é exposto. 
Tem por objetivo identificar, minimizar e/ou neutralizar riscos de doenças ou de acidentes nos 
locais de trabalho de acordo com a NR-9 do Ministério do Trabalho. 
O gerenciamento de riscos ambientais e suas etapas 
 
Para começar o PPRA, vamos ver os agentes de risco, que podem ser de três tipos: 
Físicos: Diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, tais como 
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações 
não ionizantes, bem como o infrassom e ultrassom. 
Químicos: Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via 
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela 
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo 
através da pele ou por ingestão. 
Biológicos: Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. 
Possuem natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição 
São capazes de causar danos ao trabalhador. 
Esses agentes possuem uma classificação conforme o seu grau: 
 
A estrutura do PPRA deve estar escrita em um documento-base, contendo, no mínimo, as 
seguintes etapas (segundo Garcia, 2008): 
1. Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
2. Estratégia e metodologia de ação. 
3. Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados. 
4. Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o 
imediato acesso às autoridades competentes. 
O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de 
proteção implantadas, considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle 
médico da saúde previsto na NR 07. 
As etapas para o desenvolvimento do PPRA são: 
a) Antecipação e reconhecimento dos riscos. 
b)Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle. 
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores. 
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia. 
e) Monitoramento da exposição aos riscos. 
f) Registro e divulgação dos dados. 
As responsabilidades do PPRA referentes ao empregador são: Estabelecer, implementar e 
assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição. 
As responsabilidades do PPRA referentes ao trabalhador são: Colaborar e participar na 
implantação e execução do PPRA; seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos 
dentro do PPRA; informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu 
julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. 
As tendências de programas de prevenção de riscos são: 
 A própria sustentabilidade das empresas. 
 A cultura da comunicação do risco. 
 A criação de mais meios de geração de valores financeiros. 
Benefícios da adoção de um PPRA 
a) a)Garantia do bem-estar dos trabalhadores. 
b) Maior produtividade e qualidade em função da queda do número de acidentes. 
c) Redução do número de processos trabalhistas de indenização. 
d) Diminuição do absenteísmo e afastamento por doenças do trabalho. 
e) Diminuição de custo na contratação e treinamento de novos funcionários. 
f) Redução dos custos com monitoramento ambiental através da adoção de medidas de 
controle coletivo. 
E como deve ser a divulgação de resultados? 
Segundo Garcia (2008), os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas 
e receber informações e orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais 
identificados na execução do PPRA. 
Os empregadores deverão informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, 
sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios 
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. 
Exercícios 
1. Assinale a opção incorreta quanto as metodologias de análise de riscos: 
a) Análise por árvore de falhas 
b) Análise dos 3 Rs 
c) Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA) 
d) Análise preliminar de perigos (APP) 
e) Análise de perigos e operabilidade (HazOp) 
2. Há várias características que permitem identificar um bom serviço de abastecimento de 
água potável, como a qualidade final da água, a quantidade de água potável disponibilizada, 
a cobertura do serviço de abastecimento, a continuidade do serviço de abastecimento, o 
custo pelo serviço e o controle operacional do mesmo. Por controle operacional do serviço 
de abastecimento de água potável entende-se: 
a) O controle da operação e a manutenção preventiva e corretiva do sistema de 
abastecimento de água para assegurar seu bom funcionamento. 
b) Que a água deve ter um custo razoável que permita à população o acesso a este 
serviço, independentemente de sua qualidade. 
c) Que a água deve ser servida de maneira contínua, sem interrupções, durante as 24 
horas de todos os dias da semana, em detrimento do custo do serviço. 
d) Que a água deve estar disponível para toda a população, mesmo em sistema 
permanente de rodízio. 
e) Que o sistema de abastecimento de água deve ser capaz de distribuir volumes 
suficientes de água para satisfazer às demandas da população, mesmo que sem o 
devido controle de qualidade. 
3. Em relação ao reconhecimento dos riscos ambientais, marque a afirmativa correta 
a) Reconhecimento significa o mesmo que controlar os riscos. Estes termos são 
sinônimos 
b) Reconhecimento dos riscos é a fase das avaliações quantitativas e qualitativas dos 
mesmos 
c) Reconhecer os riscos ambientais é se aprofundar nas atividades de uma organização, 
entendendo as exposições dos grupos homogêneos e suas abordagens em geral. É a 
fase posterior a antecipação 
d) Em gerenciamento de riscos, não existe na verdade fase de reconhecimento 
e) Reconhecimento dos riscos deve-se, já nesta fase, estabelecer metodologias de 
controle dos danos 
4. Em relação ao programa de prevenção de riscos ambientais - ppra é correto afirmar: 
a) O PPRA depende exclusivamente das alterações climáticas 
b) O PPRA está relacionado aos riscos de desastres ambientais 
c) O PPRA contempla apenas os riscos ocupacionais físicos, químicos e biológicos 
d) O PPRA está relacionado aos riscos ergonômicos e comportamentais 
e) O PPRA contempla os riscos de acidentes 
5. De acordo com a Norma Regulamentadora NR 9 que trata do Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais ¿ PPRA, os riscos que deverão ser apurados e estabelecidos nestes 
programa, considerados ocupacionais são: 
a) Ocasionais, Ergonômicos e Mecânicos 
b) Ergonômicos, Acidentes e Emocionais 
c) Lineares, Referenciais e Conceituais 
d) Físicos, Químicos e Biológicos 
e) Acidentes, Biológicos e Críticos 
6. Assinale a(s) alternativa(s) abaixo onde todos os Riscos Ambientais se classifiquem no 
grupo de Riscos Físicos: 
a) Pressões anormais, umidade e poeiras 
b) Radiação não-ionizante (radiação do sol, radiação de solda), névoa 
c) Ruído, Vibrações, radiação ionizante (raio-x, alfa , gama) 
d) Temperaturas extremas (frio / calor), pressões anormais e umidade. 
e) Ruído, Vibrações, microorganismos 
 
Aula 10 – Reconhecimento e Gerenciamento 
Introdução 
O gerenciamento ambiental pode ser entendido como um processo de tomada de decisões 
que devem repercutir positivamente sobre a variável ambiental de um sistema. Nesse caso, a 
tomada de decisão consiste na busca da opção que apresente o melhor desempenho, a melhor 
avaliação, ou ainda a melhor aliança entre as expectativas daquele que tem o poder de decidir 
e suas disponibilidades em adotá-la (modificado de Soares, 2009). É esse o reconhecimento o 
qual o profissional do meio ambiente tem de fazer, unindo sempre o melhor para o meio à 
disponibilidade de recursos para tornar isso possível. 
Reconhecimento de riscos Ambientais 
Entendemos que o tratamento de riscos é relativo à vários fatores, e que a severidade e a 
probabilidade estão relacionadas diretamente a transferir, intervir e reter os riscos. Além 
disso, depende também de fatores pessoais (cooperação) e organizacionais (controle, 
comunicação, equipamentos e matérias-primas, ambiente de trabalho) para que tenha 
sucesso. 
De acordo com isso, compreenda os itens que virão a seguir: 
a) Comparativo PPRA X PPR 
I – PPRA: 
- Visa a preservação da saúde e da integridade do trabalhador, através da antecipação, 
avaliação e controle de riscos ambientais. 
- Considera agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam ingressar no 
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e 
vapores. 
II - PPR: 
 Visa o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, 
névoas, fumaças, gases e vapores. 
 Apresenta recomendações para elaboração, implantação e administração de um 
programa de como selecionar e usar corretamente os equipamentos de proteção 
respiratória. 
b) Estrutura PPRA X PPR 
I – PPRA: 
 Planejamento anual com o estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
 Estratégia e metodologia de ação. 
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados. 
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
II - PPR: 
 Administração do programa. 
 Procedimentos operacionais escritos. 
 Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores. 
 Critérios para seleção de respiradores. 
 Treinamento. 
b) Estrutura PPRA X PPR 
I – PPRA: 
 Planejamento anual com o estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
 Estratégia e metodologia deação. 
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados. 
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
II - PPR: 
 Administração do programa. 
 Procedimentos operacionais escritos. 
 Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores. 
 Critérios para seleção de respiradores. 
 Treinamento. 
d) Responsabilidades PPRA X PPR 
I – PPRA: 
Do Empregador 
 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade 
permanente da empresa. 
Do Trabalhador: 
 Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA. 
 Seguir orientações recebidas. 
 Informar ocorrências que possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. 
II – PPR: 
Do Empregador: 
 Fornecer respirador apropriado. 
 Ser responsável pelo PPR. 
 Permitir que o usuário deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com o 
uso do respirador. 
Do Trabalhador: 
 Usar o respirador conforme instruções recebidas. 
 Guardar o respirador enquanto não estiver em uso. 
 Deixar a área de risco, se perceber que o respirador não está funcionando 
adequadamente. 
 Comunicar qualquer alteração em seu estado de saúde ao responsável. 
Conclui-se, através dessa análise, que a melhor defesa contra contribuições indevidas é um 
PPRA bem feito. 
Faça um check-list com o seguinte levantamento de informações necessárias: 
 A determinação e a localização das possíveis fontes geradoras. 
 Trajetórias e meios de propagação. 
 Caracterização das atividades e do tipo de exposição. 
 Identificação das funções e determinação do número de pessoas expostas ao risco. 
 Obtenção de dados existentes no lugar. 
 Indicativos de possível comprometimento da saúde decorrentes do trabalho. 
 Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados. 
Entenda o funcionamento do fluxograma causal, na etapa de reconhecimento: 
 
Analisando a figura 01, quanto às causas, podemos pensar: 
a)Na falha: 
 
b)No erro: 
 
c)Incidentes e Acidentes: 
 
Perceba que mesmo utilizando roteiros preestabelecidos e o fluxograma causal, vemos que a 
todo momento dependemos das variáveis do empregador e do trabalhador. 
A partir desta análise, pode-se elaborar o fluxograma da prevenção, que fecha o estudo no 
gerenciamento de riscos ambientais: 
 
Importante ! 
Muitas questões devem ser levadas em consideração na hora de se implementar um PROJETO, 
tais como: 
 Aspectos ambientais. 
 Conformidade legal. 
 Consistência. 
 Emergência. 
 Gerenciamento dos fornecedores. 
As três afirmações mais óbvias, mas igualmente as que mais são esquecidas na hora de se 
iniciar um projeto, são: 
1º. Leia a norma cuidadosamente e nos mínimos detalhes, observe os itens que constam "você 
deverá". 
2º. Inicie o processo com base no que você tem e tente ao máximo evitar a burocracia. 
3º. Leia a norma em uma das duas línguas oficiais, pois algumas traduções apresentam 
problemas. 
Exercícios 
1. O Plano de Ação de Emergência (PAE) é um documento que baseado nos resultados 
obtidos no estudo de análise e avaliação de risco, deve conter todas as informações 
necessárias para atuar, no caso da ocorrência de um acidente. Qual das seguintes assertivas 
NÃO deve ser apresentada no PAE? 
a) Cenários acidentais considerados. 
b) Fluxograma de acionamento. 
c) Descrição das instalações envolvidas. 
d) Registro no Ministério do Meio Ambiente. 
e) Área de abrangência e limitações do plano. 
2. Assinale a opção incorreta quanto ao gerenciamento de risco: 
a) Redução de trabalhadores 
b) Proteção 
c) Redução da Consequência 
d) Redução da frequência 
e) Prevenção 
3. O fator de distância é definido como: 
a) O quociente entre os aspectos vulneráveis ambientais 
b) O quociente entre duas distâncias relativas a toxicidade do material 
c) O quociente entre o peso do produto e a distância dele do armazenamento a 
estocagem 
d) O quociente entre duas distâncias, sendo uma fixa (50metros) 
e) O quociente entre três ou mais distâncias, sendo todas relativas aos dados 
4. Quando falamos em fatores de perigo e suas distâncias, temos que relacionar isso a: 
a) Massa liberada acidentalmente 
b) Massa de referência 
c) Índice de risco 
d) Categorias de APP 
e) Análise por árvore de falhas 
5. Qual dos procedimentos abaixo NÃO faz parte de um Planejamento de Emergência? 
a) Resgate e atendimento a vítimas. 
b) Acionamento de sistemas de emergência. 
c) Aviso e comunicação de emergência. 
d) Interrupção, contenção e recolhimento de vazamentos. 
e) Comunicação de sinistro à seguradora. 
6. Quanto a estrutura do PPRA, a mesma deve estar escrita em um documento-base, 
contendo exceto: 
a) Periodicidade 
b) Estratégia 
c) Planejamento 
d) Número máximo de trabalhadores 
e) Forma de Registro

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