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Processo Civil Execuções. Josnei De Oliveira da Silva Bibliografia - Curso de Direito Processual Civil – Volume III, 47.ª edição 1º Bimestre – Prova vale 8,0 (sem consulta) – questões objetivas e uma subjetiva + trabalho 2,0 pontos (correção 0,50). 2º Bimestre – Prova Subjetiva (com consulta – matéria cumulativa) – questões objetivas + trabalho 2,0 pontos (correção 0,50). 20/02 Primeira aula – apresentação do plano “trabalhinho da arvore com os frutos valendo 0,5) 22/02 Classificação da Ação segundo o Código de 2015 “Nossas aulas vão interessar a Ação de conhecimento e a Ação de execução” Busca da tutela: I – Ação de conhecimento (cognição) → Condenatória: prestação poder jurídico de exigir a outrem o cumprimento de uma prestação/conduta (inadimplemento: sujeito passivo não cumpre a obrigação) – Na ação condenatória afirma a titularidade de um direito a uma prestação e pela qual se busca a certificação e efetivação desse mesmo direito, com a condenação do réu ao cumprimento da prestação devida. Quando na Causa de pedir se tem “fazer não fazer, entrega de uma coisa ou obrigação de pagar quantia” = tem-se cumprimento de sentença. → Constitutiva: demanda que tem o objetivo de obter a certificação e efetivação de um direito potestativo (Direito potestativo – poder jurídico conferido a alguém de submeter outrem à alteração, criação ou extinção de situações jurídicas. (Ex: divórcio, ação de investigação de paternidade). → Declaratória: declara nulidade ou validade de algo, inexistência ou o modo de ser de uma situação jurídica. (Ex: declaração de falsidade ou autenticidade do documento) Art. 515, inc. I, NCPC – explica caso de ação declaratória que reconheça a exigibilidade de um título podendo ser executado na mesma sentença declaratória (ação declaratória com efeito condenatório). II – Ação de Execução → Se afirma (exige) o direito de uma prestação e se busca certificação e efetivação desse mesmo direito, por meio de medidas de coerção direta. Fundada em um título executivo extrajudicial. III – Ação Cautelar (agora chama de tutela de urgência) → Difere da tutela definitiva que é aquela obtida com base em cognição exauriente. Não visa a satisfação de um direito, mas sim assegurar a sua futura satisfação protegendo-o de um dano irreparável causado pela demora. INICIO DO PROCESSO → O processo começa com o protocolo na petição inicial (Art. 312, NCPC) - Citação valida (art. 240) - Inadimplemento da obrigação (art. 397) - Obrigações provenientes (art. 398) → Citação Condenatório – Comparecer em audiência e contestar após a audiência. Execução – Cumprir. TITULO JUDICIAL → O cumprimento forçado das sentenças condenatórias, e outras a quea alei atribui igual cumprimento (art. 513 e 515) RESSALVADO O CUMPRIMENTO PROVISÓRIO OBRIGAÇÃO / PRESTAÇÃO Art. 532, ss – OBRIGAÇÃO DE FAZER Art. 538, ss – BRIGAÇÃO DE ENTREGA DE COISA Art. 523, ss – PAGAR QUANTIA PROCESSO DE EXECUÇÃO Art. 806 a 813 – EXECUÇÃO DE OBRIGAÇà PARA ENTREGA DE COISA CERTA OU INCERTA Art. 814 a 823 – EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER/NÃO FAZER Art. 824 a 909 – EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO PARA PAGAR QUANTIA CERTA EXECUÇÃO DE TITULO EXTRAJUDICIAL ART. 784, NCPC → Requisitos do título executivo para toda execução (é um dos requisitos básicos da execução o título executivo líquido, certo e exigível vencido. 27/02 PRINCÍPIOS DE REGRA GERAL → Não é possível compreender o CPC sem analisar a CF Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. → Princípio do direito da ação – CF → Princípio da promoção pelo Estado da solução pena auto composição § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. → Princípio Nova Norma Fundamental – resolução 125/2010 do CNJ § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. → Princípio da Efetividade do processo → Princípio novo – Primazia da decisão do mérito Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de tratamento; II - velar pela duração razoável do processo; III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias; IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito; VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais; VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso; IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais; X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva. Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular. ✓ Não deverá indeferir a petição inicial - sem mandar que emende o autor. → Princípio da igualdade Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. → Princípio da boa fé Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. Dirige a todos os sujeitos do processo devem comportar-se de acordo com a boa fé que nesse caso, só deve ser entendida como uma norma de conduta (boa-fé objetiva) ✓ Lealdade processual Proibição de decisão surpresa Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. → Princípio da eficiência do processo Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. Atingir o máximo da finalidade com o mínimo de recurso – atingir essa finalidade da melhor forma possível (relação do princípio da eficiência e da economia processual). Regra de acordo com a cronologia Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. ✓ De um lado prestigia o princípio da igualdado do outro a duração razoável do processo. ✓ Somente se aplica sentença– ou decisão final. PRINCIPIOS INFORMADORES DA EXECUÇÃO I) Toda execução é real – porque incide no patrimônio e não a pessoa do devedor – Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei. II) Toda execução tem por finalidade apenas a satisfação do direito do exequente –deve ser parcial, não atingindo todo o patrimônio do devedor, mas apenas a porção indispensável para a realização do direito do credor - Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios. A execução deve ser útil ao credor: é intolerável o uso do processo de execução apenas para causar prejuízo ao devedor, sem qualquer vantagem para o credor - Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. § 1o Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica. § 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz. Toda execução deve ser econômica: deve realizar-se da forma que, satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor - Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. A execução deve ser especifica: deve proporcionar ao credor precisamente o que ele obteria se a obrigação fosse cumprida pessoalmente pelo devedor, permite ainda a substituição por perdas e danos (Arts. 809 e 816 CPC) CUSTAS PROCESSUAIS A execução corre a expensas do executado: A obrigação do devedor é a de suportar todas as consequências do retardamento da prestação, de sorte que só libertara do vínculo obrigacional se reparar, além da dívida principal, todos os prejuízos que a mora houver acarretado para o credor, compreendidos neste os juros, a atualidade monetária e os honorários do advogado (Arts. 826 e 831 CPC) A execução não deve levar o executado a uma situação incompatível com a dignidade humana: não pode a execução ser utilizada como instrumento para causar ruína, a fome e o desabrigo do devedor e sua família gerando situações incompatíveis com a dignidade da pessoa humana (Art. 833, CPC) O credor tem a livre disponibilidade do processo de execução: diferente do processo de conhecimento, na execução o autor pode desistir do processo ou de alguma medida como a penhora de determinado bem ou ao praceamento de outros. Com a desistência o credor assume o ônus do pagamento das custas, e honorários do advogado da outra parte de houver (Art. 775, CPC) → Liebman 3 fases: (execução) 1 – Proposição – interessados fornecem os elementos necessários (título e inadimplemento) 2 – Preparação ou de instrução (apreensão e transformação – penhora e arrematação) 3 – A fase final, ou entrega do produto da execução ao credor RELEMBRANDO TERMOS JUDICIAIS → Atos do juiz: ✓ Despacho de mero expediente – marcha processual – poucos quase automáticos. ✓ Atos executórios, em sentido estrito – realização da hasta pública ou adjudicação, pagamento do credor → Afetação (constrição do bem do devedor/bloquear) / Expropriação (alienação particular, publica e adjudicação) / Satisfação ✓ Decisões interlocutórias – preferência de credores - Anulação de arrematação – imposição de multa - Redução ou ampliação da penhora 01/03 → Relação processual executiva (autor = exequente ou credor / executado=devedor) ✓Partes e juiz Início autor e juiz – distribuição inicial Despacho do juiz – depois se aperfeiçoa pela inclusão do réu com a citação - Obs: não para contestar e sim para cumprir a execução. PROCESSO DE CONHECIMENTO – tenho que convencer o juiz sobre o meu direito para ter uma sentença favorável para receber após o transito em julgado. PROCESSO DE EXECUÇÃO – como já tenho título, já tenho direito de receber a obrigação que consta no título. → Citação executiva ✓ Execução de título extrajudicial: citação não é para se defender e sim para pagamento sob pena de penhora ✓ No processo de conhecimento → Elementos da execução ✓ As partes: credor e devedor (exequente e executado) ✓ Juiz: ou órgão judicial e seus auxiliares ✓ A prova do direito liquido certo exigível do credor – título executivo ✓Os bens do devedor, passiveis de execução Salvo exceções – pessoa que pelo título executivo figurar como credor. Credor – constante do titulo MP nos casos prescritos em lei. Art. 778, inc. I, CPC → Além de ser: ✓Capaz ✓Representado por Advogado → Legitimidade passiva: ✓Art. 778, CPC Divide-se: ✓ Devedores originários: definidos no título sucessores – sucessores ou herdeiros apenas responsáveis – fiador → Competência: ✓ O juízo competente para o ajuizamento da ação de execução no Novo CPC vem previsto no Livro II, Título I, capitulo III, nos seus artigos 781 e 782. ✓ O art. 781 dispõe que a execução de título extrajudicial será processada perante o juízo competente observando as seguintes regras: Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte: I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos; II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles; III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente; IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente; V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado. → Cumprimento de sentença – Art. 516, CPC Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. 06/03 SLIDE – 03 – LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - ANOTAÇÕES FEITAS → Cumprimento de Sentença Obrigação de entrega de Coisa - Certa – já determinado - Incerta – indeterminado, situação genérica – falta individualizar o pedido. Entrega de um bem corpóreo: a) Transferir a propriedade b) Ceder-lhe a posse c) Restituir → Julgamento Art. 498, CPC – Tutela especifica = obrigação de fazer/entrega Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gêneroe pela quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. a) Fixa prazo para cumprimento b) Intimação (automática) → Cumprimento Art. 538, CPC Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. § 1º A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor. § 2º O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento. § 3º Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer. Intimação: - Art. 536, §4º, CPC Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 4º No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber. - Art. 525 CPC Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. (...) - Art. 523, CPC Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver. § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. § 2º Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1o incidirão sobre o restante. § 3º Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação. Cumprir voluntariamente – entregar o bem Defesa – após o decurso do prazo de entregar o bem (voluntariamente) + os 15 dias para se defender → Não Cumprimento pelo Executado - Se é intimado para cumprir e não cumpre Expedido – mandado de: - Busca e apreensão – móvel/veículo - Imissão de posse – imóvel - Art. 538, CPC Se é intimado para cumprir e não cumpre – consequência mandado de busca e apreensão, ou imissão de posse nos casos de bens imóveis e também o juiz pode fixar multa, se a pessoa se negue a entregar a sair pode haver o reforço policial. DEFESA DO EXECUTADO NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA: A DEFESA É IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA → Tutela Substituta Perdas e danos – Liquidação de sentença (não se sabe o valor da coisa) - Art. 523 (pagar quantia – Penhora) - Multa – Art. 536, §1 – essa multa é chamada de astreinte Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. - Art. 538 §3º - reforço policial Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. § 1º A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor. § 2º O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento. § 3º Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer. → Retenção Benfeitorias Art. 538, §1º - fase de conhecimento Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. § 1º A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor. Art. 538, §2º § 2º O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento. O réu deve alegar as benfeitorias na contestação (não no cumprimento de sentença) – autor só tem direito ao bem após pagar o valor → Defesa do executado - Impugnação de cumprimento de sentença Art. 525, CPC Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. § 1o Na impugnação, o executado poderá alegar: I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte; III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. § 2º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148. § 3 º Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229. § 4 º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. § 5 º Na hipótese do § 4o, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. § 6 º A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. § 7 º A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6o não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens § 8 º Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante. § 9 º A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execuçãocontra os que não impu gnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante. § 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz. § 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato. § 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. § 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica. § 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. § 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal. → Coisa incerta Escolha? - Art. 244, CC Art. 244. Código Civil - Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. → Encerramento Sem nova sentença Cumprida – arquivo 08/03 → Cumprimento de Sentença Obrigação de fazer / não fazer Art. 467 / 563, CPC Obrigação de fazer - positiva Obrigação de não fazer – negativa (a obrigação se cumpre não fazendo e se fizer acaba descumprindo) Fungível – pode ser feita por terceira pessoa Infungível – é personalíssima (pessoa determinada) → Julgamento Art. 497, CPC – medidas praticas Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. → Cumprimento Art. 536, CPC - medidas de apoio Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. § 2º O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois) oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento. § 3º O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência. § 4º No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber. (+ 15 DIAS) – § 5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional. → Tutela especifica por tutela substituta Art. 249, CC Urgência – parágrafo único Art. 249. Art. 499, CPC Ocorre: a) Se o próprio credor requer - b) Se a obrigação se torna impossível – quando não tem mais como se fazer Deve-se analisar quando se tornou impossível Se na fase de conhecimento reconhece a impossibilidade da obrigação, deveria ser reconhecido perdas e danos e não obrigação de fazer Pode se converter em perdas e danos também quando o autor requerer – mas deve-se lembrar que é uma obrigação de fazer, então ele não pode requerer antes de se tornar impossível O contrato se não cumprido e tem cláusula de rescisão - pode ser rescindido + perdas e danos O momento em que a obrigação se tornou impossível é o momento em que não se aplica mais multa). → Multa (astreinte – multa que o juiz aplica para cumprimento da obrigação) Multa pode ser aplicada por dia de atraso, mês e ano. O valor da multa é relacionado ao valor da obrigação e a capacidade de pagar do executado Art. 537 de ofício pelo Juiz (O juiz pode aplicar multa de ofício? SIM!!) Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. § 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou insuficiente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento. § 2o O valor da multa será devido ao exequente. § 3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte. § 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado. § 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional. Infungível Art. 247, CC – a multa não é aplicada pelo código civil Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. – já se resolve em perdas em danos, pois não há obrigação de multa das obrigações infungíveis*** (PODE CAIR NA PROVA) → Qual a defesa do devedor ao cumprimento de sentença? Impugnação ao cumprimento de sentença!!! Cumprimento provisório – art. 537, §3º Início e fim da multa - Juiz estipula prazo e valor final para a multa Sujeita a juros e correções (desde o início da multa) O PRAZO QUE O JUIZ FIXA NA SENTENÇA É UM PRAZO VOLUNTÁRIO Depois do prazo para cumprimento voluntário começa a contar a multa Se há 15 dias para cumprir a multa, no 16º dia essa começa a correr, se no 18º dia a obrigação se tornar impossível isso se converterá em perdas e danos e serão pagos apenas as multas referente aos dias 16 e 17. (PODE CAIR NA PROVA) Obrigação de não fazer O comando para cumprir é a ordem de desfazer No mais – igual obrigação de desfazer Se impossível = perdas e danos 13/03 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA → Obrigação de pagar quantia Dação em dinheiro Art. 824, expropriação dos bens Art. 824. A execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens do executado, ressalvadas as execuções especiais. Art. 524, demonstrativo do débito Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petiçãoconter: I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o; II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados; VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível. § 1o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada. § 2o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado. § 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência. § 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá- los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência. § 5o Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. → Hipoteca judiciária Registro imobiliário Art. 485, CPC Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código. § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias. § 2º No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado. § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. § 4 º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. § 5 º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença. § 6 º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu. § 7 º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. → Protesto Art. 517 CPC Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523. § 1 º Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão. § 2 º A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário. § 3 º O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado. § 4 º A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação. → Procedimento Art. 523, CPC × 10% multa × 10% honorários → Requerimento do credor Indicar bens Defesa? Art. 525, CPC PROCESSO ELETRÔNICO PROCESSO FÍSICO Dentro do sistema eletrônico Diário da justiça Prazo carência – 10 dias corridos Prazo carência - 15/03 TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL (Dentro da própria sentença se executa) Art. 515, CPC (equiparou sentença a decisão que ainda não pôs fim ao processo) Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça; X - (VETADO). § 1o Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias. § 2o A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. → Rol taxativo I – Sentença Condenatória Civil Declaratória? Não impõe condenação – Esta não impõe condenação, apenas quando a ação é julgada improcedente, cumpre-se sentença a favor do réu. (Sucumbência) Constitutiva? Nunca tem comando de condenação, nem em caso de ser julgado improcedente (sucumbência) Autor (devedor) tem objetivo de declarar nulidade de uma dívida a qual foi “cobrado indevidamente” – então entra com ação declaratória em face do réu (quem está me cobrando a dívida). JULGADA PROCEDENTE: Se ganha a ação (não deve realmente a dívida) – pode pedir uma ação de indenização por cobrança indevida JULGADA IMPROCEDENTE: Se o Juiz considera que realmente a dívida é válida (existente) – o réu ganhou o processo e tem direito a cobrar a dividia. Este deve cobrar na própria sentença, vez que o juiz determinou que pagasse, sem necessidade do réu entrar com uma nova ação, apenas dar cumprimento de sentença. → Sentença contra a Fazenda Pública Art. 910, CPC Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias. § 1o Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal. § 2o Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento. § 3o Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos artigos 534 e 535. Art. 534, CPC Art. 534. No cumprimento de sentença queimpuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: I - o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI - a especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados. § 1o Havendo pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar o seu próprio demonstrativo, aplicando-se à hipótese, se for o caso, o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 113. § 2o A multa prevista no § 1o do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública. Sem penhora (não há penhora de bens públicos) II – Decisão homologatória de auto composição judicial Art. 487, III, CPC Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; b) a transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do §1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se. Art. 515, §2º, CPC - A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. III – Decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza Extrajudicial – quando ainda não existir um processo em andamento Só será título executivo se for homologado Art. 784, IV Depois da homologação cumpre o que está no acordo IV – O formal ou a certidão de partilha: Certidão = bens até 5 salários mínimos Não é contra qualquer pessoa (apenas aos inventariantes aos seus herdeiros, inventariantes – singular: um único bem para o herdeiro – universal: + de 1 bem, vários herdeiros) Documento extraído do inventário - (ordem judicial para transferência do bem para o nome do herdeiro) Não pode executar terceiro que esteja no imóvel por exemplo – reintegração ou emissão de posse V – Crédito de auxiliar da justiça Auxiliares de justiça: Oficial de justiça, perito judicial, cartório distribuidor, avaliador, escrivão... (Envolvidos no processo que ajuda em seu desenrolar) Custas processuais: referente ao pagamento dos auxiliares de justiça (se não pagar pode empenhorar bem) Justiça gratuita não paga as custas VI – Sentença penal Somente com relação ao agente Necessidade de liquidação Requisitos: a) Definitiva – deve ser condenatória e definitiva b) Transitada em julgado MP – Art. 68, CPP – rep. a parte – legitimidade para propor a ação Art. 68. Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ 1o e 2o), a execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art. 64) será promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Público. VII – Sentença arbitrada Lei 9.307/96 Art. 31 – execução no poder Judiciário Art. 32 – alegação de nulidade (decisão administrativa, pode se discutir a qualquer momento) VIII – Sentença estrangeiras EC – 45/2004 – homologação STJ (de STF p STJ) Só a sentença de divórcio não necessita de homologação do STJ IX – Decisão estrangeira Incisos VI a IX – novo processo – citação 22/03 Impugnação ao Cumprimento de Sentença (Discutir somente coisas que ocorreram após a sentença) Defesa do devedor – Art. 525 Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Fundamentos, §1º, 525, CC. (Petição simples nos mesmos autos) (Ação rescisória pode modificar a sentença – prazo 2 anos) § 1o Na impugnação, o executado poderá alegar: I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte; III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. I – Falta ou nulidade de citação Revelia (Se o juiz não acolhe – continua cumprimento de sentença / pode recorrer por agravo de instrumento tendo em vista que é decisão interlocutória) (Acolhe- extingue cumprimento de sentença e começa novamente do zero – dar oportunidade par contestar) Após o transito em julgado pode altera a sentença – tendo em vista a falta de citação é causa de NULIDADE ABSOLUTA, a qual pode ser alegada a qualquer tempo Prazo – 15 + 15 ( II - Ilegitimidade de Parte Incapaz Incapaz – M.P Não se diz em revelia, pois ela se manifestou apesar de ser parte incapaz Sempre após a sentença Se o juiz não acolher – da mesma forma continua Se o juiz acolher – (não extingue o processo) – corrige “cite os réu legitimados na ação” III – Inexequibilidade De título ou exigibilidade da obrigação A sentença inconstitucional gera a inexequibilidade Inexigível – em relação a dívida – não está vencido ainda (não causa extinção da ação “suspende “deve-se aguardar o trânsito em julgado) (Se for inexequível – extinção do cumprimento de sentença – acabou tudo!) IV – Penhora incorreta ou avaliação errônea Alguns bens são impenhoráveis A avaliação errônea – o valor da avaliação depende do pagamento da dívida V – Excesso de Execução a) Quando o credor pleitear quantia superior (§4º) § 4o Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. Obs.: Se o juiz concorda/acolhe com o devedor – ele acolhe a impugnação do devedor, neste caso o cumprimento extingue b) Quando recai a execução sobre coisa diversa daquela declarada na sentença Obrigação de entrega: quantidade ou qualidade (Não pode entregar coisa melhor ou pior do que o determinado) c) Quando se processa de modo diferente da Sentença d) Quando credor, sem cumprir a sua parte, exige o cumprimento e) Se o credor não provar a condição → De regra as hipóteses acima, não causam a extinção – exceto a A. VI – Incompetência do Juízo ✓ Pode ocorrer em situação após a sentença – remeter processo a outra comarca ou a outro Juízo VII – Qualquer causa impeditiva ou modificativa da obrigação ✓ Qualquer causa após a sentença que cause a extinção da obrigação Ex: a dívida já foi paga e está cobrando novamente / novação da dívida / compensação... §12º - Inciso III – Inconstitucionalidade da sentença §13º e §14º anterior ao trânsito em julgado § 15º - rescisória Nulidade de sentença arbitral ✓ Pode alegar na impugnação – que a sentença arbitral é nula Na impugnação não há dilação de prova Dilação de provas – Provas admitidas no Direito civil: testemunhal, documental, pericial e depoimento pessoal Na impugnação tudo deve ser analisado por documentos, não cabe dilação de provas! Efeito suspensivo - §6º § 6º A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido ojuízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. Julgamento: ✓ Agravo – art. 1.015, §único Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre (...) Devedor que perdeu o recurso sempre será agravo de instrumento! ✓ Agravo – art. 1009, §3º CPC Art. 1.009. Da sentença cabe apelação. § 3º O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença. Para o credor que perdeu, depende – se será a Se causou extinção = apelação Se não causar extinção do cumprimento – corrige = agravo 27/03 CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA Art. 520, CPC Fundamental: algumas ocasiões, seria mais prejudicial o retardamento da execução do que o risco de alterar o conteúdo da sentença com reflexo sobre a situação de fato decorrente dos atos executivos ✓ Caso de apelação recebida somente no efeito devolutivo ✓ Recebimento da apelação 1013 CPC – DEVOLUTIVO (Devolve ao tribunal o reexame da matéria que vai analisar todas as provas apresentadas no processo singular, analisar sentença e recurso de apelação que é feito pela parte que perdeu – enquanto a que ganhou faz a contra razões dizendo que deve ser mantido) ✓ Art. 1012, CPC – casos comente efeito devolutivo (exceções do cumprimento provisório). Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição. ✓ Art. 1029, §5º - Recursos extraordinários Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: § 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; II - ao relator, se já distribuído o recurso; III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037. Procedimento – ART. 520, CPC Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime: I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos; (modificando o julgado, o cumprimento provisório fica sem efeito). III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução; IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos. (Levantamento de depósito caução - §1º) § 1o No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar impugnação, se quiser, nos termos do art. 525. § 2o A multa e os honorários a que se refere o § 1o do art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa. (Multa igual definitivo) § 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade de isentar-se da multa, o ato não será havido como incompatível com o recurso por ele interposto. (Pagamento provisório não impede o recurso) § 4o A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos causados ao executado. (Restituição estado anterior) ✓ Art. 521 – dispensa caução É uma garantia Fidejussória – fiador prova que tem bens Art. 521. A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que: I - o crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem; II - o credor demonstrar situação de necessidade; III – pender o agravo do art. 1.042; IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos. Parágrafo único. A exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação. ✓ Art. 522 – autos apartados Art. 522. O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo competente. Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal: I - decisão exequenda; II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III - procurações outorgadas pelas partes; IV - decisão de habilitação, se for o caso; V - facultativamente, outras peças processuais consideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito. Sentença ✓ Recurso de apelação (15 dias) Assim que interposto (15 dias) o juiz faz pré analise da admissibilidade do recurso ✓ Art. 1013 – toda efeito devolutivo Quando recebe este ele concede os efeitos do recurso (sempre vai ter o devolutivo) ✓ 1012, CPC – efeito suspensivo – impede cumprimento de sentença O efeito suspensivo não decorre de subjetividade do juiz e sim da lei (via de regra) ✓ Recebimento – devolutivo Depois do recebimento do recurso – 15 dias para Contrarrazões ✓ Contrarrazões – Pela parte/credor que ganhou – momento de pedir cumprimento provisório Recurso ✓ Decisão Conhecido Provimento: procedente – sentença reformada Não provido: sentença mantida 03/04 2º BIMESTRE - CUMULATIVO PENHORA DE BENS Penhora - Gravame em um bem que futuramente vai ser vendido em leilão Art. 831, CPC - “A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.” Art. 832, CPC - “Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.” Art. 833, CPC São impenhoráveis: I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; Deve ser feito antes da inexistência de bens (da dívida do devedor – fraude a credores) ✓ Bens Públicos – Art. 100 CC, Ato de Vontade – doação, testamentos, bem de Família. (Intimar a fazenda parapagar, embargar, precatória, requisitório) Dec. Lei 167/69 Cédula de Crédito Rural Lei 9610/98 – Direito Autoral – Parte do Espetáculo – Artista II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado / salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; Elevado valor – valor exuberante, como uma TV de $10.000 Médio padrão de vida – coisas de alto valor, + de 1 bem igual III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; ✓ Vestuários: salvo – roupas de alta costura bebidas finas/importadas - joias/relógios IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o; ✓ FGTS / PIS ✓ Art. 833, §2º V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; ✓ Para a Profissão VI - o seguro de vida; VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; ✓ Trabalha a Família ✓ Modulo Fiscal é definido pelo INCRA ✓ Cascavel – 18 h.a ✓ Alta Floresta – MT – 100 há ✓ 1 há = 10.000m² IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos; XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. Regra Geral – Art. 833 §1º - dívida do próprio bem BEM DE FAMÍLIA Lei 8009/90 05/04 - FALTEI Penhora de Dinheiro em Depósito ou em Aplicação Financeira Artigo. 854 á 855 BacenJud ✓Art. 836, CPC ✓Art. 835, CPC 03/05 TITULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS PROCESSO DE EXECUÇÃO Art. 784, CPC Rol exemplificativo criado por lei ✓ Toda execução serve para cobrança de uma execução – como fazer isso? Depende da existência de um TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL! Incisos do 784: I – TITULOS DE CRÉDITOS I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; (Pagamento em quantia certa) Também chamados: títulos cambiários ✓ Letra de cambio – não cobra em prova Decreto 57.663/66 Este decreto vale para todos os títulos de créditos! Letra de cambio é uma ordem de pagamento – envolve o Pagador, penitenciado e emitente Prescreve em 3 anos para executar ✓ Nota promissória – Lei 2044/1908 e Dec. 57.663/66 Promessa de pagamento ✓ Cheque – Lei 7357/1985 Emitido para pagamento à vista Cheque pré-datado – contrato pelo comerciante X consumidor (gera dano moral se depositado antes) Prescrição para execução – 6 meses (da apresentação) Prazo para apresentação – 30 dias para mesma praça e 60 dias para praça diferente (6 + 30 ou 6 + 60) Cheque emprestado – fazer documento a parte para comprovar dívida, impossível cobrar terceiro neste caso. Na ação monitória em cobrança – deve-se comprovar a origem do cheque ✓ Duplicata – Lei 5.474/1968 Título de crédito brasileiro – construído aqui Título causal – deve provar sua origem (os demais não precisa) Serve para entrega de mercadorias e prestação de serviços Deve ser comprovada porque é emitida unilateralmente (pelo credor) Para emitir: comprovante de entrega ou a ordem de serviço Prescreve em 3 anos para executar ✓ Debêntures – Lei 6.404/1976 II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. § 1o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover- lhe a execução. § 2o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. § 3o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação. 08/05 OBRIGAÇÃO DE ENTREGA PROCESSO DE EXECUÇÃO Coisa certa – determinada Coisa incerta – precisa determinar (fazer escolha) Título executivo? Contrato Particular – 2 testemunhas Público não precisa Tutela específica ✓Cumprimento Entrega do bem em 15 dias – art. 806, CPC Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação. Paga custas e honorários (fixados pelo juiz) Se não cumprir/entregar no prazo de 15 dias segue o Art. 806 §2º, CPC. ✓ Defesa Embargos 15 dias – Arts. 914 e 915, CPC Embargos discute execução, essa é a defesa do devedor (contudo os embargos são apresentados em nova ação) – se os embargos forem procedentes eles valem como cumprimento de sentença.) ✓ Inércia do Devedor Art. 806, §2º - expede-se mandado de: IMISSÃO DE POSSE (imóvel) BUSCA E APREENSÃO (móvel) – depositário fiel § 2o Do mandado de citação constará ordem para imissão na posse ou busca e apreensão, conforme se tratar de bem imóvel ou móvel, cujo cumprimento se dará de imediato, se o executado não satisfizer a obrigação no prazo que lhe foi designado. ✓ Depósito da coisa Art. 919, §1º, CPC Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo. § 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. ✓ Multa Art. 806, §1º, CPC § 1o Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo. ✓ Alienação da coisa (evicção) Fraude – expede igual o mandado de imissão de posse ou busca e apreensão Responsabilidade do 3º devolver o bem Evicção injusta – embargos de terceiro ✓ Execução Substituta Art. 809, CPC Perdas e danos obrigação se torna impossível ou quando não cumprido o prazo autor requerer Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente. § 1o Não constando do título o valor da coisa e sendo impossível sua avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento judicial. § 2o Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos. ✓ Benfeitorias Art. 810, CPC Art. 810. Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo executado ou por terceiros de cujo poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é obrigatória. Parágrafo único. Havendo saldo: I - em favor do executado ou de terceiros, o exequente o depositará ao requerer a entrega da coisa; II - em favor do exequente, esse poderá cobrá-lo nos autos do mesmo processo. ✓ Emb. Por sentença Art. 917, IV, CPC Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; ✓ Coisa incerta Art. 811, CPC Escolha? - 244, CC regra devedor / credor – contrato - Devedor – entregar – intimado da entrega do credor - Credor P.I – citado 15 dias 10/05 OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER PROCESSO DE EXECUÇÃO Obrigação Positiva – obrigação de fazer Obrigação Negativa – obrigação de não fazer Título executivo extrajudicial – CONTRATO!! Tutela especifica (obrigação de fazer ou de entrega) ✓ Tutela Substituta Impossibilidade Inadimplência – Requer credor - Conversão em perdas e danos R$ ✓ Da multa Objeto de tentar obrigar o devedor cumprir a obrigação (e não uma punição) Art. 814, parágrafo único Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida. Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título e for excessivo, o juiz poderá reduzi-lo. Fungível – por terceiro e multa Aplicação de multa Obrigação de ser feita por terceiro (é opção do credor e deve ser indicado na P.I) – as custas são do credor que desembolsa dinheiro para a obrigação se cumprir Pelo próprio credor Infungível – “intuitu personae” – perdas e danos (só o devedor pode cumprir e não pode ser substituída por terceiro) Art. 821, parágrafo único Art. 821. Na obrigação de fazer, quando se convencionar que o executado a satisfaça pessoalmente, o exequente poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la. Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do executado, sua obrigação pessoal será convertida em perdas e danos, caso em que se observará o procedimento de execução por quantia certa. (Converte automaticamente em perdas e danos) ✓ Execução por terceiro Art. 817 e ss. Propostas apresentadas Escolha da proposta pelo credor – conferida pelo juiz (art. 817, §ú) ✓ Inadimplemento pelo credor Art. 819, parágrafo único Prestação pelo próprio credor, Art. 817 parágrafo único (cumpre como terceiro, mas pelo próprio credor) Urgência Art. 249, parágrafo único (pode fazer imediatamente depois cumprir com perdas e danos) ✓ Execução de Obrigação de não fazer Cumprimento – desfazer – perdas e danos Ex.: Coloca condições no imóvel em que vai vender Cumprimento – não fazer Descumprimento – fazer Cumprimento forçado – desfazimento Se impossível desfazimento, converte em perdas e danos ✓ Execução quantia certa Art. 798, inciso I Citação Penhora ✓ Honorários arbitrários Art. 826 85, §1º 827, §1º - redução 916 – parcelamento Defesa: embargos – Art. 915 e ss 15/05 EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA ✓ Título executivo ✓ Requisito – Art. 798 Titulo Inadimplemento – a dívida está vencida Art. 798, I, b – demonstrativo do débito Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente: I - instruir a petição inicial com: b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; ✓ Procedimento Petição inicial – Art. 319 (P.I) Citação 829: Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação. § 1o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado. § 2o A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente. Pagar em 3 dias Penhora de bens – a penhora é feita independentemente de embargos (art. 914) Defesa em 15 dias – prazo para opor embargos não é da citação é o da juntada do mandado (exclui o 1 inclui o final). O credor deverá indicar os bens Avaliação do bem penhorado pelo oficial de justiça ✓ Arresto Art. 830 Medida cautelar de arresto – cautelar direito futuro – se defende para depois apresentar direito futuro Art. 830. Se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução. § 1o Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido. § 2o Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora certa. § 3o Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo. ✓ Honorários 10% 827, §1º Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado. § 1o No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade. ✓ Parcelamento - Art. 916 Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês. § 1o O exequente será intimado para manifestar-se sobre o preenchimento dos pressupostos do caput, e o juiz decidirá o requerimento em 5 (cinco) dias. § 2o Enquanto não apreciado o requerimento, o executado terá de depositar as parcelas vincendas, facultado ao exequente seu levantamento. § 3o Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos. § 4o Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito, que será convertido em penhora. § 5o O não pagamento de qualquer das prestações acarretará cumulativamente: I - o vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento do processo, com o imediato reinício dos atos executivos; II - a imposição ao executado de multa de dez por cento sobre o valor das prestações não pagas. § 6o A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor embargos § 7o O disposto neste artigo não se aplica ao cumprimentoda sentença. Optou pelo parcelamento não pode mais embargar Não se aplica no cumprimento de sentença. 22/05 DEFESA DO DEVEDOR EMBARGOS À EXECUÇÃO Vem em novo processo de conhecimento Objetivo – sanar, eliminar, suspender a execução Os polos se invertem – não há necessidade de instalar nova lide Não há necessidade de citação, mas sim intimação (na pessoa do advogado) ✓ Art. 914, CPC Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos. § 1o Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. § 2o Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado. Independe Penhora Caução Deposito Distribuição por dependência Atuação em apartado Art. 914, §1º, CPC Art. 915, CPC – prazo 15 dias da juntada do mandado nos autos (citação) Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231. Caso existir mais de um executado o prazo é independente para cada um – Art. 915, §1º Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231. § 1o Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último. Prazos independentes nos embargos!! Ou seja, se citados em prazos diferentes, quem foi citado primeiro deverá cumprir primeiro o prazo. ✓ Carta precatória Art. 915, §2º, CPC § 2o Nas execuções por carta, o prazo para embargos será contado: I - da juntada, na carta, da certificação da citação, quando versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens; II - da juntada, nos autos de origem, do comunicado de que trata o § 4o deste artigo ou, não havendo este, da juntada da carta devidamente cumprida, quando versarem sobre questões diversas da prevista no inciso I deste parágrafo. Art. 914, §2º, CPC § 2º Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante (manda) ou no juízo deprecado (recebe), mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado. Regra – Juízo deprecante! Salvo se: penhorar, avaliação, leilão (atos do juízo deprecado) Fundamentos art. 917, CPC Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I – inexequibilidade (NÃO PODE SER EXECUTADO) do título ou inexigibilidade (NÃO VENCEU AINDA) da obrigação; II - penhora incorreta (BENS INPENHORAVEIS) ou avaliação errônea (VALOR MAIOR OU MENOR DO BEM); III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. § 1º A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser impugnada por simples petição, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência do ato. Excesso de execução (Art. 917, III): § 2º Há excesso de execução quando: I - o exequente pleiteia quantia superior à do título; II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título; III - ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título; IV - o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado (EXCESSÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO); V - o exequente não prova que a condição se realizou. § 3o Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. § 4o Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução: I - serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento; II - serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. EM EXCESSO – DEVE DEMONSTRAR O DEMONSTRATIVO – SE NÃO REJEITA O EXCESSO!! ✓ Art. 919, CPC – Efeito Suspensivo Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo. § 1º - O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. ✓ Art. 920, CPC – Recebidos os embargos Art. 920. Recebidos os embargos: I - o exequente será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias; II - a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência; III - encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença. Art. 918 – Rejeição Liminar Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos: I - quando intempestivos; II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido; III - manifestamente protelatórios. Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento de embargos manifestamente protelatórios. 22/05 – FALTEI 05/06 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL ✓ Art. 789, CPC Todos os bens presentes e futuro Bens que não estão mais no nome do executado? ✓ Fraude contra credores Art. 158 e 159, CC Elemento objetivo: “eventos dammi” – (insolvência do devedor) Elemento subjetivo: “consilium fraudis” – (PAULIANA CÓDIGO CIVIL) Alegada em ação autônoma (conflito entre as partes) ✓ Fraude à Execução Art. 792, CPC Fraude presumida Alegada por simples petição ** Ação pauleana – anular o negócio feito em fraude a credores 12/06 - TRABALHO
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