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ODONTOPEDIATRIA Gabriel Pereira Mesquita 6ºDiurno RADIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA Proteção paciente/operador: Paciente: Evitar repetição (foco na criança) Filmes ultra-rápidos Radiografias necessárias (por ser criança verificar se realmente há a necessidade radiográfica) Avental chumbo e proteção tireóide (direcionado para crianças) Operador: Avental PB ou barreiras proteção 1,80 m distância e 135° dir. ou esq. Feixe principal Nunca atrás da ampola Usar retardador Nunca fica na direção feixe primário Não ficar próximo cabeça do paciente (rad 2ªária) Acompanhante segura filme qndo necessário TÉCNICA OCLUSAL MODIFICADA: Usa-se o filme periapical adulto e coloca o filme deitado paralelo ao solo sendo mantido pela oclusão e na posição de canino a canino. É usada para tirar radiografia de dentes anteriores. (posição tragus asa do nariz paralela ao solo) e pedir para a criança ocluir levemente sobre o filme. Ângulo vertical +- 45° a 55°. Posição do filme paralelo ao solo. Técnica bite-wing: A radiografia interproximal utiliza o filme infantil pelo tamanho do filme e não necessidade de visualização das raízes. Plano de camper, ângulo vertical de 8° a 10° Radiografia de molares inferiores: Fazer a dobra de 1/3 do filme periapical e colocar um rolete de algodão na parte dobrada em 90° (que serão os 1/3) e pedir para a criança ocluir. A parte que está com chumbo (a parte não radiografada) será dobrada sentido filme. (filme no sentido vertical) Obs.: Quando não coloca o rolete de algodão não pode ocluir totalmenet porque se não o chumbo tampa a coroa. Radiografia de molares superiores: dobrar 1/3 também porém nesse caso a criança não oclui, pedindo então para criança segurar com o polegar da Mao oposta.. Obs.: O 1/3 do filme não deve ficar sobre a oclusal, ficando então um pouco abaixo. Crianças mais resistentes: Indica-se fazer as radiografias anteriores (oclusão modificada) e depois indica-se as de molares superiores e por ultimo as de molares inferiores. ANESTESIA LOCAL EM ODONTOPEDIATRIA Cuidados na prática anestésica em crianças: Preparar psicologicamente Estabilização da cabeça e alerta aos movimentos Anestésico tópico Administrar o anestésico lentamente Anestésico precede o avanço da agulha Falar continuamente (desviar a atenção) Avaliar a anestesia Interrogar e interpretar reações Informações explicando as sensações Assegurar que o efeito é transitório INDICAÇÃO (anestesia local) Utilizada em QUALQUER situação relacionada com dor ou desconforto ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA: Pacienets asmáticos podem manifesta laergia ao antioxidante do vaso constritor utilizado na lidocaína. E por isso nestes casos é INDICADO uso de PRILOCAINA. (a prilocaína é altamente indicada para crianças) Em crianças com META-HEMOBLOBINEMIA é contra-indicado o uso da PRILOCAÍNA. METAEMOGLOBINEMIA: Sinais e sintomas: Paciente letárgico, insuficiência respiratória, pele pálida acinzentada. Tratamento: Azul de metileno 1% (médico) ANESTESIA EM CRIANÇA: No geral é utilizado a PRILOCAÍNA. Agora em casos onde ocorrerá cirurgia ou tratamentos mais dolorosos (como pulpite) utilizamos a LIDOCAINA. A MEPIVACAINA pode ser usada também em casos de cirurgia onde é necessário mais tempo. ATITUDES A SEREM TOMADAS DIANTE DE UMA RECUSA: Identificar a razão e trabalhar sobre a causa Fazer relaxamento (superar o medo e a tensão) Empregar o método Dizer-Mostrar-Fazer Fazer acordos (ex.: Levantar a Mao quando quiser que eu pare...) MANEJO DO PACIENTE: Anamnese Analisar condições psicológicas Se já foi anestesiado, como e em que condições Concluir sobre a estratégia de abordagem ATO CLÍNICO: Na 1ª sessao -> mostrar tudo que há no consultório Informação compatível com a idade, sobre o que irá acontecer e das sensações Quando da 1ª vez -> não se apressar para explicar Não mentir, mas também não dizer toda a verdade Evitar palavras ou expressões que possam assustá-la ou despertar preocupação Iniciar com interveções que não necessitem anestesia até atingir um bom relacionamento ao adquirir confiança Jamais duvidar de suas reações, pois pode estar testando ou com um receio incontrolável Durante anestesia falar o Maximo possível, distraindo-a Criatividade é essencial Após anestesia avisar sobre a sensação, mostrando no espelho TÉCNICAS (anestésicas) Reforço positivo -> valorizar o bom comportamento e esquecer o negativo Observação -> avaliar aceitação, em caso positivo continuar, caso for negativo retroceder até concertar esse passo Relaxamento -> ajudá-la a superar a tensão e o medo Modulação da voz -> demonstrar tranqüilidade e autoridade Inibição cortical -> desviar a atenção Métodos coercitivos -> não cooperativo e com permissão dos pais Contenção física: Importante a função do assistente H.O.M.E (house over mouth exercise) exercício da mão sobre a boca. PASSAGEM DA SERÍNGA: Pelo auxiliar - Pode ser: Por trás da cabeça; abaixo do queixo puxar o lábio da criança tapando os olhos MÉTODOS DE ANESTESIA LOCAL: (método é os tipos de anestesia) Tópico Infiltrativo terminal Bloqueio regional -> insensibilização de um ramo nervoso Bloqueio troncular -> insensibilização de um tronco nervoso Técnicas suplementares de anestesia PTERIGO MANDIBULAR: Em dentição decidua O forame mandibular está ABAIXO do plano oclusal. A partir do primeiro molar permanente já é normal. (apartir dos 6 anos) Ou seja INCLINAR um pouco a AGULHA (na dentição decídua, já na mista é normal). LONGO BUCAL: Fazer no vestíbulo do lado da linha obliqua externa, no ramo ascendente da mandíbula para atingir o nervo bucal, utilizado para anestesia da vestibular em caso de cirurgia. De canino a canino inferior: Podemos fazer uma infiltrativa terminal Palatino Maior: Em alguns casos o palatino maior pode inervar dente (como em molares superiores, ex.: Fiz uma alveolar sup. Posterior e o dente continua doendo pode ser que o palatino maior esteja inervando aquele dente também) – A anestesia do palatino maior será com a punção da agulha sempre na DISTAL do dente a ser trabalhado por palatina. TÉCNICAS SUPLEMENTARES DE ANSTESIA LOCAL: Infra-orbitária: Dificil fazer devido o osso da criança ser muito poroso Mentoniana: Agulha deve estar dentro do forame, e criança tem forame amplo podendo causar PARESTESIA Ligamento periodontal: Anestesia mais completa Intra-ossea (intra-septal) -> osso menos denso (mais eficienet) Intrapulpar: Pulpites agudas COMPLICAÇÕES: Mordidas de lábio: Pode causar ULCERAS TRAUMÁTICAS nesse caso PREVENIR OS PAIS E A CRIANÇA (nada de mastigar durante 2 horas por exemplo). No caso de mordida falar para o pai usar anti-sépticos (bochechos) Hematomas: Erros técnicos da anestesia Síncope (desmaio): Somatório de fatores psicológicos. Nesse caso fazer a POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG. SEMIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA I CONCEITOS: Sinais: Manifestação clinica objetiva identificada – cárie, edema, mancha Sintoma: Manifestação subjetiva relatada – dor, prurido, dormência Sinal patognomonico: sinal que por si so caracteriza uma doença – fístula Prodromo: sinal que antece uma doença – manchas koplik (precede o sarampo) – essas manchas são amarronzadas e ocorrem no palato. Síndrome: Conjunto sinais e sintomas que caracterizam uma doença Diagnóstico: identificaão determinada doença através meios semiotécnicos SINDROMES: DISPLASIA DO ECTODERMA HEREDITÁRIA ANIDRÓTICA: Anidrose: Ausencia ou diminuição de glândulas sudoríparas Asteatose: Ausencia ou diminuição de glândulas sebáceas Hipotricose: Diminuição de pelos Hipertermia: Temperatura corpórea acima do normal Pele ressecada Orelha em abano Xerostomia: Diminuição do fluxo salivar Dentes conoides Hipodontia: Ausencia de um ou alguns dentes Oligodontia: Ausencia de numerosos dentes Anadontia: Ausencia de todos os dentes DISOSTOSE CLEIDO CRANIANA: Ausencia ou atrofia das clavículas, que se presentes podem não estar ligadas ao osso esterno Bossas frontais proeminentes Atraso do desenvolvimento corpóreoFrontaleas frontais, parietais e occiptais demoram completar a sutura Presença de muitos supranumerários Odontogenese atrasada Métodos de diagnóstico: Anamnese Doenças familiares (sistêmicas) Saúde da mãe durante a gravidez Inspeção Palpação Auscultação Transiluminação (usar o foto de lingual para vestibular para verificar fraturas por exemplo) Percussão Testes de vitalidade (em crianças fazemos pouco, devido a criança não ter o senso exato de informação) Exames radiográficos Modelos de estudo Exames laboratoriais Criança: Dados que devem ser anotados Peso (medicamentos serao baseados no PESO) e tamanho ao nascimento e o atual Complicações ao nascimento Saúde durante primeiro ano de vida Doenças da família e tratamentos médicos prévio Medicações recebidas e reações adversas Distúrbios dos sistemas: Circulatório, respiratório, digestivo, nervoso História odontológica: Experiencias anteriores: Se houve ou não Se foi agradável ou traumatizante Como foi o relacionamento com o dentista Se especialista ou clínico Habitos de H.O: Se escova os dentes sozinho ou com ajuda dos pais Qual a freqüência Tipo de escova Pasta dental Se usa fio dental Orientações Hábitos alimentares: Consumo diário de carboidratos Quantidade e freqüência Diário dietético Orientações Hábitos bucais: Uso de chupeta Uso de mamadeira Sucção de dedos Bruxismo Onicofagia Morder bochechas e língua Respiração bucal Sucção de lábios Traumatismos bucais: Se houve anteriormente quedas que afetaram os dentes Terapia de flúor: Se faz uso suplementar de flúor Se faz aplicações tópicas de rotina Se reside em local com abastecimento de água fluoretada Exame físico geral do paciente: (N = idade) Peso: P = N x 2 + 9 (formula que chega a um peso aproximado da criança) Altura: A = (N-3) x 6 + 95 Temperatura: 36,5° Dimorfismos cranianos: Macrocefalia: Aumento exagerado do volume craniano (causado por hidrocefalia) Naticefalia: Bossas frontais proeminentes Oxicefalia: Aumento do diâmetro fronto-occiptal Braquicefalia: Diminuição do diâmetro fronto-occipital (microcefalia) Dimorfismos faciais: Protrusao: Maxila/mandíbula Retrusao: maxila/mandíbula Exame da epiderme (lesões microbianas) Herpes simples: Manifestação secundária do vírus herpes simples, caracterizada por vesículas e crostas na epiderme, principalmente em torno dos lábios Varicela (catapora): Doença infantil benigna causada pelo vírus varicela – zoster, caracterizada por exantemas cutâneos Impetigo: Causada por associação de bactéria dos grupos streptococos e stafilococos, caracteriza-se por surgimento de uma lesão cutânea inicial, depois surgem vesículas e crostas cor de mel, que causam um intenso prurido e que por este motivo torna-se auto-inoculante, porque a criança coça muito e inocula em vários lugares do corpo. Tratamento requer prescrição de antibióticos. (casos mais brandos dar pomada MUPIROCINA, casos mais graves antibiótico via oral CEFRADOXIL) Exame da epiderme (cor): Palida: anemia, medo ou susto Hipercromica: Doença de Addison Hipocromica: Vitiligo, psoríase versicolor Ictérica (amarelado): Hepatite, icterícia Cianótica: Doenças cardiovasculares e respiratórias Hematomas: Púrpura trombocitopênica trombótica, agressões Exame da cavidade bucal: Exame dos linfonodos submandibulares e cervicais Tecidos molares: Labios, assoalho bucal, palato, bochechas e gengivas, presença de fistulas, alveólise (causada por infecção crônica, de dente decíduo, caracterizando desnudamento das raízes, perda do osso de suporte por lise e ressecção gengival) Arcada decídua e permanente Tipos de arco decíduos (baume) – tipo I (com diastemas interincisivos) Tipo II (sem diastemas) Espaco primata superior: Lateral e canino Espaco primata inferior: Entre canino e primeiro molar Dentição decídua e permanente: Número, erupção e rizolise Cáries: Manchas brancas, incipiente (inicial), aguda, crônica “de mamadeira/lactente” Restos radiculares e dentes ausentes Restaurações presentes Exame radiográfico: Cáries Patologia pulpar e periapical Traumatismos Erupção Rizolise Anomalias Patologia periodontal Avaliação ortodôntica Exame clinico geral: Anamnese: Já é feito o exame geral Objetivo: Alterações sitemicas Observação: Estatura, movimentos, linguagem, mãos,etc... SISTEMATIZAR (dar prioridade): Emergências Tratamento médico-sistêmico Educação do paciente/pais Tratamento preparatório (TRA – tratamento restaurador atraumático) Tratamento restaurador Ortodontia preventiva ou corretiva Controle periódico ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE: Definição: Ulcerações dolorosas conhecidas também de estomatite aftosa Etilogia: Desconhecida (resposta imune) – fatores predisponentes (alimentação, raios solares, estresse) Ocorrencia: Geralmente depois do 6º ano de vida (meninas + freqüência) Localização: mucosa móvel não queratinizada (bochecha, lábio, língua, assoalho palato mole e úvula) Características: Ulcera arredondada rasa e dolorosa de 3-6 mm de diâmetro, recoberta membrana amarelo esbranquiçada e contornada halo vermelho delgado. Única ou múltiplas Tratamento: Topico reduzir dor (anestésico lido 2%, benzocaina) Sistêmico: com recorrências (corticóides) ULCERA TRAUMÁTICA: A aftosa é uma ulcera porém com fatores etiológicos desconhecidos Definição: Lesao mecânica Etiologia: Mordedura acidental, dente fraturado/pontiagudo, aparelhos Ocorrência: comum Localização: Lingua, mucosa bucal, lábio gengiva Característica: Ulceração única, dolorosa, mal definida, superfície lisa, com bordas eritematosas ou esbranquiçadas Tratamento: Remoção dos fatores etiológicos MUCOCELE: É o entupimento dos ductos das glândulas salivares menores. Definição: Comum da mucosa bucal dos ductos glândulas salivares menores Etiologia: Trauma menor com rompimento e extravasamento do muco Ocorrência: Comum, após 10 anos idade Localização: Lábio inferior Característica: Intumescimento indolor, arredondado, azulado ou translúcido, flutuante. Redução periódica (a bolhinha aparece e depois some, aparece e depois some) Tratamento: Remoção cirúrgica CISTO DE ERUPÇÃO: Está associado a um dente em erupção Definição: variação do tecido mole do cisto dentígero, associado ao dente erupcionado Etiologia: Separação folículo dentário ao redor da coroa do dente Ocorrência: Comum Localização: Qualquer dente em erupção Caracteristicas: Intumescimento bem delimitado, translucido e amolecido, superposto diretamente à coroa de um dente em erupção. Cor azul ou vermelho escuro (quando é vermelho escuro é chaamdo de hematoma de erupção que é um cisto dentigero com hemorragia) Tratamento: Ruptura espontânea ou remoção cirúrgica (facilita a erupção) as vezes fazemos uma PUNÇÃO (enfiamos uma agulha e fazemos um refluxo para remover o líquido interno do cisto) ALVEÓLISE: Definição: Causada por infecção crônica, de dente decíduo, caracterizando desnudamento das raízes Etiologia: Perda do osso de suporte por lise (reabsorção) e ressecção gengival Ocorrencia: comum em lesões crônicas Localização: Dentes posteriores e anteriores Características: Exposição das raízes, lesão mucosa (devido a raiz muitas vezes causar lesões no lábio, mucosa jugal) Tratamento: Remoção cirúrgica do dente. CANDIDÍASE (sapinho): Definição: Forma mais comum das micoses superficiais bucais Etiologia: Candida albicans (fungo) Predisponente a: Higiene, xerostomia, anemia, diabete Ocorrência: Comum em recém nascidos e bebes Localização: Palato mole, mucosa jugal, língua Caracteistica: Manchas ou placa brancas, pouco elevadas, removidas por raspagem, deixando a mucosa avermelhada (cruenta) Tratamento: Limpeza, prescrição de anti-fúngico. GENGIVOESTOMATITE HERPÉRICA PRIMÁRIA: Obs.: Na GEA temos presença de GENGIVITE. Definição: Infecão AGUDA mais freqüente na mucosa bucal Etiologia: Herpes simples do tipo I Ocorrência: Comum, após 6 meses com pico entre os 2 e 4 anos idade Localização: Gengiva, língua, palato, lábios, mucosa jugal, tonsilas e faringe Características:Instalaço súbita, febre alta, mal estar, irritablidade, dor de cabeça, boca dolorida, seguindo após 2 dias fase eruptiva. Mucosa vermelha e edemaciada, varias vesículas coalescentes, que se rompem deixando ulceras dolorosas recobertas pseudomembrana com halo eritematoso Tratamento: Sintomático (curar os sintomas pq é vírus), ACICLOVIR INFECÇÃO HERPÉTICA SECUNDÁRIA (recorrente): As ulceras acontecerão agoar na EPIDERME e não na mucosa. Definição: Reativação do vírus herpes simples em pré-infectados Etiologia: Herpes simples do tipo I (hsv I) Presidpondentes: Doenças febris, trauma, stress, sol Ocorrencia: Raro em crianças Localizaão: Labio, palato duro, gengiva inserida Características: Pequeno numero vesículas discretas em grupo, rompem-se em 24 horas deixando ulceras que se curam Tratamento: Sintomatico MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA I A criança e suas características básicas: Adulto em miniatura: Não tratar a criança como se fosse um adulto em miniatura, já que estamos lidando com um ser em crescimento físico/mental Curiosidade: A criança quer ver, tocar, mas nem tudo poderá ser mostrado Inquieta Choro é a forma de expressão de algo desagradável (não necessariamente dor) Medo -> natural Diferentes Limites -> tolerância: A tolerância da criança é curta, ou seja, devemos fazer um atendimento ágil e breve. Tipos de crianças: Normais Crianças difíceis: Estao ligados a Problemas físicos; sensoriais; mentais; nervosas; medrosas; desajustadas. (mais comum são as medrosas e desajustadas) CARACTERÍSTICAS NORMAIS DAS CRIANÇAS DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA: Do nascimento aos 2 anos de idade: Extremamente dependente, fortes laços ligando a criança à mãe Maior segurança nos braços da mãe Dificuldade de estabelecer relações Necessita de tempo para habituar a situações novas Humor instável Cansa facilmente Forte reação ao atendimento odontológico (muito choro) Extremo negativismo Por volta de 2 anos e ½ de idade: O comportamento vai com facilidade a extremos contrários Teimosa e rebelde Idade da oposição Não responde consistentemente à perguntas Precisa tocar as coisas, manuseá-las para compreender (mostrar então seringa triplice, mostrar o sugador, essas coisas por exemplo...) Interesse muito pequeno pelas coisas e pessoas Aos 3 anos de idade: Curiosidade extrema e aguçada Percepção de tempo e paciência limitados Inicio dos “comos e porque” Idade do “eu também” Relacionamento profissional/paciente mais fácil Necessitam de maior contato verbal, palavras podem ser empregadas com sucesso (reforço positivo) Negativismo ainda pronunciado (mas não tanto como era) Medo do desconhecido (pessoas, ambiente e situações novas) – ex.: Auxiliar, aprenta-lo à criança. Medo do inesperado (movimentos bruscos, ruídos e luzes) Medo do abandono Aos 4 anos de idade: Idade dos “como e porquê” Interesse pelas coisas e pessoas bastante pronunciado Mais comunicativa e conservadora (fase dos interesses glóssicos) Negativismo começa a declinar Entre 5 e 7 anos de idade: Critérios próprios para julgar situações e a sinceridade e falsidade Orgulho de seus conhecimentos. Gosta muito de elogios Declínio gradual dos primeiros medos Medo bastante generalizado de lesões corporais Período de socialização Amizades mais duradouras Entre 8 e 11 anos de idade: Desenvolvimento social e intelectual – personalidade Ruptura do quadro familiar e da mentalidade infantil primitiva Maior capacidade de raciocínio e compreensão Emocionalmente muito menos sensível e suportam situações desagradáveis Não gosta de ser tratada como criança (não como adulto mas não como criancinha) Amigos, só do próprio sexo Na clinica odontopediátrica tem domínio emocional Aos 12 anos de idade: Período pré-adolescente ou intelectual Fase difícil: “não é uma criança, tão pouco adolescente” Mais seguro de si e mais responsável Não depende muito de elogios No consultório raramente oferece problemas Ressentem com a intrusão dos pais em seus assuntos odontológicos FATORES QUE INFLUEM NO COMPORTAMENTO INFANTIL: “todo comportamento resulta da interação de fatores genéticos e ambientais” Fatores pessoais: Genéticos Fatores ambientais: Doenças Sócio econômicos Amizades Escola Babás Ambiente caseiro Pais FATORES AMBIENTAIS: PAIS Influencia preponderante no comportamento da criança Pais ansiosos, nervosos, medrosos, irritados -> crianças iguais Constante conflito conjugal -> crianças com atitudes complexas Dentista figura punitiva com ameaças -> criança com pavor do tratamento odontológico sem ter tido ainda contato AJUSTAMENT DA CRIANÇA AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO: “a vida baseia-se em uma série de adaptações, e éprecisamente a este processo constante de adaptação que chamamos de ajustamento” Diagnostico comportamental: Conseguir ajustar a criança Conhecer a criança, bem como seu meio ambiente é fundamental Razões porque a criança não é cooperativa: Maturidade insuficiente (como pouca idade, sendo normal) Doença ou fadiga Crises de desenvolvimento Ansiedade geral Baixa tolerância à dor Experiências negativas de tratamento anteriores Atitudes negativas dos pais Privações básicas devido as condições sociais Indulgencia excessiva (permitir tudo à criança) e educação falha Controle inadequado pela equipe odontológica Situação do consultório: Posição da cadeira Quando a crinça é reclinada de boca aberta -> impossibilita utilização de várias capacidades (motricidade e falha) -> dificulta a flexibilidade do relacionamento – sensação de impotência na criança. CARACTERÍSTICAS DO MEDO: Medo objetivo: Vindos de experiências vividas diretamente pela criança, às quais provocaram emoções desagradáveis e dolorosas Medo objetivo DIRETO: Experiências desagradáveis anteriores através de ações durante tratamento odontológico Medo objetivo INDIRETO: Experiências desagradáveis, que ocorreram em ambiente semelhante ao consultório odontológico, como por exemplo posto de saúde para tomar vacina ou consultório médico. Obs.: medo objetivo não está ligado apenas a experiências dolorosas, associa-se também a situações emocionais ou cansativas Medo subjetivo: Ocorre por sugestão em crianças Ouviram falar de experiências desagradáveis vividas por seus pais, parentes, amigos ou que sofreram ameaças punitivas de seus pais com a figura do dentista Situação mais difícil de lidar Criança não tem dados concretos ou objetivos para explicar porque tem medo Fatores que agravam a causa do medo: Doenças Aptidão para perder (criança derrotada) Forma com que a criança é tratada em casa Criança com tratamento médico prolongado Internações hospitalares Crianças que tomam muitos medicamentos (injeções) O inesperado Situações emocionais especiais: Separação dos pais Morte de parentes próximos Nascimento de outro irmão Expressões de medo: Fuga Agressividade Choro Evasividade (tudo que perguntamos não responde) Apatia e retração Regressão Vômitos e dores de estomago Tentativa de suprimir e esconder o medo O medo se manifestado durante muito tempo, resultam em alterações do comportamento, tornando-se em fobia Qualidade ou atributos necessários ao Dentista que lida com criança Fazer-se gostar pelas crianças Gostar de tratar das crianças Conhecimentos básicos em odontopediatria Conhecimentos básicos de psicologia infantil Auto controle Paciência / autoridade Intuição e bom senso Capacidade de persuadir e convenser Comunicativo (saber manter dialogo com a criança) Modos e linguagem adequados Saber recorrer a gestos Aparência pessoal Segurança e habilidade Rapidez e ordem no consultório O ambiente do consultório: A sala de espera Limpa e arejada Poltronas com “design” funcional Decoração sóbria, sem muito rebuscamento (nada de especial) Ambiente semelhante ao que a criança vive Paredes com pintura em tom pastel Boa iluminação Quadros com motivos infantis ou não Musica ambiente, que acalma, distrai, tranqüiliza (criança / mãe) Televisão ou aquário (embutido) -> distração Jogos ebrinquedos (conflitos?? Se for numero reduzido de brinquedos pode dar briga entre as crianças) Revistas e livros infantis (distrair e diminuir ansiedade) Revistas atualizadas para os acompanhantes (mães) Cuidado -> “parque infantil ou circo” – ou seja, não ter exageros em relação a sala de espera Enfim, “apenas a anti sala de um consultório odontológico” O ambiente do consultório: A sala de consulta Limpa, arejada e bem iluminada Paredes em tom claro (cores vivas excitam a criança) Quadros de paisagem e infantis Música ambiente Aparelhagem a mínima possível (excesso assusta e causa ansiedade) Instrumental bem cuidado, limpo e organizado (a mãe sempre irá perceber) Ajuda “pessoal auxiliar” Auxiliar com aparência agradável e comunicativa Auxiliar saber receber a criança e distrair as mães Auxiliar controlar marcação consultas Auxiliar participar ativamente durante atendimento clínico Clinico geral: Recomenda-se reservar horários especiais só para o atendimento infantil (não misturar adultos e crianças) Reações das crianças no consultório odontológico: Protestam verbalmente, choram e travam a boca Insultam, gritam e seguram a mao do dentista Agitam a cabeça, o tronco, as pernas e braços Agridem fisicamente Saem correndo Normas da clinica odontopediátrica Abordagem da criança -> amabilidade, sorriso e dando toda atenção à criança 1ª consulta -> Importancia do 1º contato, não realizar nenhum tratamento Horário das consultas: Menores pela manha (descansadas) Evitar após termino de aulas (cansadas e com fome) Não marcar horários de lazer Tempo de consulta -> Menores = até 30’ maiores = até 60’ Instrumental -> preparado previamente (evitar tensão) Presença dos pais durante a consulta: Até 3 anos: Importante presença da mãe (segurança) Maiores: Desnecessária e dispensável Resistencia da mãe: Flexibilizar presença, atitude passiva, não interferir e posicionar à distancia (“ver, mas não tocar”) Evitar o inesperado (movimento, barulho e situação nova, alertar antes (ar, refletor, cadeira) evitar susto / pânico Paramentação -> Roupa branca Associar a situações desagradáveis ou estressantes anteriores na área de saúde Casos isolados (importa o profissional e não a roupa) Maioria aceita máscara, gorro e luvas quando orienatados Consulta de urgência: Prioridade 1º contato: Impossivel preparação adequada Consulta muito difícil: Principalmente dor proveniente de traumas e abcessos Atraso nas consultas -> evitar de toda forma (criança seguinte cansada e no atendimento pode trazer problemas ou não entrará) Comunicação verbal e multisensorial -> explicações verbais + usar todos os sentidos (ver, pegar, ouvir, cheirar) Manusear equipamentos e instrumentais (muito critério) Ligar turbinas, sugador, seringa tríplice (acostumar com sons) Chantagens e promessas: Nunca fazer e orientar os pais Visão desagradável: Evitar(sangue, instrumentais cortantes e perfurocortantes, seringa anestésica) Método de ajustamento: Empregar constantemente (psicológicos, contenção física e farmacológicas) Vocabulário no consultório: Não empregar palavras que despertem apreensão e medo na criança, substituindo por outros termos que a criança entenda sem temor MANEJO EM ODONTOPEDIATRIA II Métodos psicológicos empregados em odontopediatria: Como obter da criança o comportamento de colaboração? “Não se deve esquecer que as crianças são sempre diferentes e que o emprego de métodos de psciologia ajuda, mas não podem transformar tudo que a herança e o meio ambiente construíram” Métodos NÃO COERCITIVOS (não utiliza a imobilização do paciente): Decorar Inquérito ou da anamnese Observação Experimentação Pedidos, ordens e sugestões Modelação ou imitação Reforço positivo Dizer, mostrar, fazer Relaxamento Atenção e inibição cortical Modulação e controle da voz Inquerito ou anamnese: Feito antes contato com a criança -> entrevista com os pais Informações: Como é tratada, como se relaciona, na escola, com os amigos, temperamento, reação a médicos ou dentistas, se já teve experiência anterior Todos dados sobre o comportamento Complementado depois com a criança Ajuda conhecer a criança e estabelecer maneiras de abordagem Observação: Incia-se no 1º contato -> entrada no consultório Atentos: Movimentos e reações, gestos, apreensões e expressões faciais Analisar: Se esconde, se cumprimenta, se não encara por medo ou timidez, se está descontraída, se conversa, se durante entrevista modifica comportamento, se fica à vontade Auxilia no diagnóstico comportamental Continuo durante todo tratamento Experimentação: Vai experimentar, vai modificar para tentar melhorar o comportamento Modificar o acompanhante Criança sem acompanhante Tom de voz Postura Expressão facial Tipo de contato físico Pedidos, ordens e sugestão Não fazer pedidos -> chance da criança escolher entre sim/não, geralmente será o não Ordenar é o correto -> chance apenas de obedecer geralmente será uma resposta positiva Sugestão -> chance criança escolher o momento, mas terá que fazer Modelação ou imitação: Ter uma criança modelo de bom comportamento para a outra ver e comparar Criança não colaborativas -> medo subjetivo Usar uma criança colaboradora como “modelo” Possibilidade de produzir comportamento que ainda não executa Podem ser usados vários “modelos” ou várias consultas Aceitação provável: Percebe o modelo como semelhante e não como diferente Modelo é reforçado e nunca punido Múltiplos modelos devem ser observados Reforço positivo: Reforçar comportamento adequado demonstrado Valorizar qualquer atitude positiva, mesmo que no geral tenha sido insatisfatório Usar elogios e cumprimentos -> Reforçar positivamente Orientar os pais que façam o mesmo -> Nunca usarem o reforço negativo Imprescindível ignorar o mau comportamento -> não dar importância -> tendência que desapareça -> substituído por um comportamento positivo Dizer, mostrar, fazer Desenvolvido por Addelston Simples e o mais utilizado -> Excelentes resultados Passar para o paciente todas informações à respeito do tratamento a ser realizado no dia Maneira seqüencial, clara, objetiva, sem complexidade e fiel Pode ser usado modelos Maior segurança e confiança -> confiança Relaxamento: (muito comum após anestesia) Importante na diminuição da tensão -> início do tratamento Usado em condições limite de cooperação e no limite do equilíbrio positivo-negativo Uso das mãos em pontos estratégicos com finalidade de relaxar a criança Sequencia: Cabeça, testa, musculatura facial e submandibular, ombros, peito, barriga, braços e pernas Simples bem conhecida com bons resultados -> Mais amena e afetiva -> Tratamento menos traumatizante Atenção e inibição cortical Atenção -> Concentração da atividade consciente para um determinado objeto, palavra ou fato presente ou passado ressurgido pela memória (ex.: Perguntar o nome errado da professora e saber como ela está Pode ser: Espontanea -> mais presente que o instinto quem o interesse -> ruído forte e repentino -> instinto de defesa Volutaria -> mais presente o interesse que o instinto -> ouvir um orador ou uma história Choro: dirigir para um objeto ou situação -> despertar interesse Pronunciar palavras de modo diferente, mudando entontação para despertar outro foco Não funciona com crianças abaixo de 3 anos. Modulação e controle da voz Utilização da voz de maneira firme e grave Expressão facial enérgica e sem gritar Dizer palavras ordenando um bom comportamento Importante o auto controle Não descarregar na criança o seu descontrole MÉTODOS COERCITIVOS: Utilizados depois que os métodos psicológicos isoladamente falharam Imprescindível consentimento prévio dos pais Usado em casos bem indicados Associar com os métodos psicológicos Consiste em imobilizar a criana Ajuda da auxiliar e muitas vezes com ajuda dos pais Segurar mãos e pernas (mãe) e cabeça (auxiliar) Tratamento mais rápido possível Usar “abrido de boca” -> evitar mordida Usado na maioria das vezes na anestesia localBem segura -> evitar lesões acidentais Não usar em crianças maiores ou fortes -> impossível contenção Home (hand,over mouth exercise) exercício da Mao sobre a boca Usado para controle de criança que choram muito ou histéricas, após esgotado todas as possibilidades com os psicológicos Condições: Gritando, chorando ou debatendo por birra, choro sem lágrimas com o intuito de não ouvir o que se fala, com o intuito de não permitir o tratamento Não aplicar em crianças de pouca idade (3 anos) -> não consegue entender a causa e o efeito do ato Não aplicar em crianças medrosas, nervosas e deficientes Aplicar só na certeza que pode conter a criança Pais tem que estar de acordo -> documento assinado Ténica: Um braço imobiliza o corpo contra a cadeira e com a Mao do outro braço coloca sobre a boca da criança para abafar o barulho Aproximar lado esquerdo falando diretamente no seu ouvido, pausadamente, de maneira firme e em baixo tom Com a concordância e ao parar o grito retirar a Mao Se voltar, repetir o ato Criança torna-se ciente que atitudes pouco cooperadoras não surtem efeito ou são desnecessárias Após concorância -> Sorrir, agradecer e fazer reforço positivo. CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA ABORDAGEM: Pequenas cirurgias -> procedimentos menores Exodontias Ulectomias Cistos de erupão Drenagem de abscesso CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA: Mesmos princípios técnicos usados em adultos Modificações: Natureza do paciente Conduta do paciente -> condicionamento prévio (desde que seja um procedimento eletivo, ou seja, com agendamento) Controle emocional Campo operatório reduzido Áreas de crescimento (ou seja, tomar cuidado devido as estruturas serem mais frágeis, evitando danos) Estrutura óssea EXODONTIA EM DECÍDUOS: Aspectos psicológicos: Significado da perda do dente (explicar para criança, que ela está crescendo, ou se for perda por cárie explicar que ela terá uma nova chance) Problemas emocionais -> Intervenção Medo Necessidade da exodontia: Sem recursos de terapêutica conservadora (ou seja, não há nenhuma restauração a mais que consiga reter esse dente no arco) Resolução de patologia local ou sistêmica (como uma lesão de furca, e é muito comum em crianças, devido ao assoalho pulpar ser muito fino e poroso, ou entao em crianças onde a lesão periapical já está envolvendo o saco pericoronário do permanente) Correção de anormalidade funcional Rompimento do saco pericoronário Planejamento: Exodontia é necessária? Exodontia é oportuna? Ou seja, a criança está condicionada? A saúde geral da criança é boa? Eu estou preparado? Etc... Criança está calma e preparada? Anestesia será local e com vasoconstritor (prioridade para lidocaína com vaso) Seleciona-se a técnica -> Rx Hemostasia por compressão (na maioria das vezes não se faz sutura, algumas excessoes sobre a sutura é quando há dificuldade na formação desse coágulo – e nesses casos a sutura será de ponto simples) Recomendações rotineiras (recomendações por escrito é melhor – alimentação mais pastosa, se possível mais fria, não fazer esforço físico naquele dia, usar analgésico, evitar escovação no local, tudo isso apenas no dia da cirurgia Aspectos peculiares: Medo deve ser considerado Orientação pelo profissional Coroas destruídas -> Trabalhoso (fazer a odontosecção) Radiografias adequadas para extração dentária deve se ver: RIZOLISE, PROXIMIDADE COM O PERMANENTE, RIZOGENESE e presença ou não de PATOLOGIA LOCAL Anestesia é prioritária Indicações (exodontia em decíduo): Raizes residuais Destruição coronária extensa Lesão de furca ou periapical extensa Retenção prolongada no arco Rizolise irregular (ex.: Reabsorção da raiz distal e a mesial ainda está formada) Reabsorçao interna Fraturas radiculares Dentes relacionados com rizolise Dentes anquilosados ou submersos Oportunidade da exodontia: São raras as inoportunidades Doenças de maior prevalência – neoplasia e leucemias (devem ser verificadas com o oncologistra primeiramente para fazer a extração) Contra-indicações: Estomtites infeciciosas agudas (herpes primária) Discrasias sanguíneas (ex.: Anemia) Cariopatias congênitas / adquiridas (nesse caso tem que ser feita uma profilaxia) Abcessos dento-alveolares AGUDOS Doenças renais crônicas ou agudas (nesse caso pedir uma avaliação médica da situação real de saúde do paciente) Doenças infecciosas da infância Suspeita de neoplasia maligna Diabete mellitus Diagnostico: Anamnese Exame clinico Exame radiográfico Instrumentais: Pinça Espelho Seringa carpule Sindesmotomo (o professor usa a espátula 7) Fórceps infantil Alavancas Seringa luer (para irrigação com soro fisiológico) Gazes Técnica: Anestesia Sindesmotomia Luxação Extração Irrigação Hemostasia por compressão Recomendações Ténica cirúrgica: Obs.: Toda técnica irá ser necessário após a irrigação com soro e a manobra de champre Uso de fórceps Uso de elevadores dentais Uso de instrumentos rotatório (odontosecção) Uso de técnicas combinadas Uso de fórceps: (o fórceps será o 101 que é infnatil) Luxação: 2 ou mais raízes: Vestibulo palatina (sup) ou vestíbulo lingual (inf) Unirradicular: Além da luxação vestíbulo lingual, pode-se fazer a rotação Uso de alavancas (extratores): Utilizado com espátula 7 e alavancas bandeirinha Utilizado quando não se tem coroa Movimentos rotatórios para fazer a luxação das raizes Uso de instrumentos rotatórios (é feita a odontosecção) É utilizado em 4 condições: Quando tiver raízes divergentes (dificuldade para remover a raiz pelo alvéolo) Utilizado em raizes convergentes (pois essa raiz convergente pode estar envolvendo o germe permanente, ocasionando em saída do permanente junto com o decíduo) Anquilose (dente anquilosado no momento da luxação se o dente não movimentar, provavelmente ele estará anquilosado) Dente submerso (dente submerso pode ser que ele esteja anquilosado, mas nem sempre) Após a Secção, vamos com a espátula 7 fazer um movimento de TORÇÃO ACIDENTES NAS EXODONTIAS: Fraturas radiculares Descolamento do germe: Isso ocorre com extração de dentes com raiz convergente, nesse caso reimplantar o dente imediatamente e suturar (e rezar) Deslocamento do dente permanente -> Já irrompido: Isso ocorre quando se apóia a alavanca em um dente adjacente e não da forma correta que é em osso alveolar. CISTOS DE ERUPÇÃO: Considerações: Cisto dentígero extra ósseo Face oclusal recoberta Quadro inflamatório Quadro clinico: Lesao bolhosa Conteucdo liquido o hemoglobina Dolorido e incomodo Terapeutica: Cirúrgica: Anestesia infiltrativa (com agulha extra curta) – de preferência a anestesia interpapilar de vestibular para palatina Incisão com bisturi (incisão de meia lua) Divulsão do tecido Hemostasia (soro fisiológico e gaze apenas) ULECTOMIA: só está indicada a ulectomia quando temos 2 terços de raiz formada, antes disso esperamos um pouco pois o dente podera erupcionar por si so Terapeutica cirúrgica Análise da radiografia DRENAGEM DE ABSCESSO (abscesso AGUDO): Considerações: Defesa orgânica diminuída Terapeutica: Na mesma sessão faz-se a abertura do dente mesmo quando há exteriorização do abscesso. (nesse caso a criança ficará com o dente aberto e quando for comer pedir para mãe colocar algodão no dente... Normalmente dura 1 semana) 1ª fase -> Favorecer a drenagem (abrindo o dente e expondo os canais) 2ª fase -> Exteriorização (quando o abscesso está exteriorizado tenho o ponto de flutuação posso fazer a incisão nele) 3ª fase -> Antibioticoterapia Ténica cirúrgica: Bochechos (com anti-séptico) Anestesia Incisao Colheita exsudato Irrigação com soro DIAGNÓSTICO DE LESOES DE CÁRIE Critério: Extensao das lesões de carie (esmalte ou dentina?) Há cavitação? Atividade das lesões (ativas ou inativas?) Há presença de biofilme maduro? (intimamente relacionado à atividade) Como faze-lo? Dentes limpos, secos e bem iluminados. ICDAS: (scores) 0: Nenhuma ou sutil translucidez após secagem prolongada (5 segundo) 1: Em superificies lisas – Apenas OPACIDADEnotável após secagem / Oclusal – Opacidade após secagem e pigmentação retida. 2: Na presença de umidade é verificado uma OPACIDADE 3: Cavitação localizada apenas no esmalte (fazer o selante provisório com C.I.V) 4: Sombreamento em dentina subjacente 5: Cavitação em esmalte com exposição de dentina (até ½ da superfície analisada) 6: Cavitação em esmalte com exposição de dentina (mais de ½ da superfície analisada) COMO AVALIAR A ATIVIDADE DA LESÃO USANDO ICDAS: Código do ICDAS 1,2 ou 3: O brilhante, ou seja, não OPACO quer dizer que está inativa Ativa: Esmalte com opacidade esbranquiçada, amarelada, PERDA DE BRILHO e rugosidade à leve sondagem. Áreas de estagnação de placa (naquele local está parando placa) Inativa: Esmlate esbranquiçado amarronzado ou escurecido, com aspecto BRILHANTE, duro e liso à leve sondagem. Fora de regiões de acúmulo de placa. Código do ICDAS 4: Provavelmente ATIVA. Código do ICDAS 5 e 6: Ativa: Se estiver MOLE Inativa: Cavidade mostrando fundo aspecto brilhante e duro à sondagem Lesões proximais: As lesões se tornam apenas visíveis no momento em que são grandes o bastante para aparecerem pelas ameias ou pela crista marginal Para cavidades menores: Separação temporária com elástico, para visualização direta da superfície proximal. DECISÃO DE TRATAMENTO: O tratamento está diretamente vinculado à ATIVIDADE da lesão!!! LESÕES ATIVAS: Escore 1 e 2: Tratamento não operatório (sem fazer invasão) Escore 3,4 Tratamento operatório ou não Escore 5, 6: Tratamento operatório Lesoes 5 e 6 mesmo estando inativas demandam tratamento restaurador por motivos ESTÉTICOS. ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL Antes de tratarmos o paciente devemos pensar em adequar o meio bucal. INTRODUÇÃO: Odontologia moderna -> Estética e novos materiais e técnicas ODONTOLOGIA PREVENTIVA: Antiga odontologia -> Trat. Curativo Odontologia atual -> controle de cárie Filosofia preventiva -> Prioriza fase preparatória e de manutenção Filosofia curativa -> Prioriza restaurar (novas lesões ou refazer) Prevenção -> Serviço públicos (baixo custo e eficaz) FASE PREPARATÓRIA: Orientação dieta / controle de placa Aplicação flúor / selantes oclusais Adequação do meio bucal: Condutas de selamento provisório tem mostrado respostas do organismo no aspecto de hipermineralização dentinária, com redução de casos de exposição pulpar, bem como necessidades de terapia endodonticas mais compelxas. Definição: “Conjunto de medidas básicas dando condições ao paciente para que modifique seus hábitos e para que ocorra melhoria do meio bucal” “Pode incluir exodontias, procedimento endodonticos, curetagem lesões de cárie e fechamento com cimento provisório (como o ART)” “Eliminação de placa e curetagem superficial das lesões cariosas cavitadas com conseqüente selamento temporário, com OZE ou CIV (preferência CIV -> liberação de flúor e maior adesão) FINALIDADE: Fundamental na fase de adaptação comportamental, no condicionamento para as medidas preventivas e auxilia na diminuição do microrganismos na cavidade bucal “uando associado a outras medidas preventivas, o selamento em massa da uma valiosa contribuição para a adequação do meio bucal” MATURAÇÃO PÓS-ERUPTIVA: É o processo de amadurecimento do esmalte. (o esmalte amadurece com a presença de sais minerais na saliva) Dente aparece em meio livre de cárie: A maturação é + rápido e o esmalte fica resistente Dente aparece em meio com cárie: Permanece cretáceo, permeável e suesceptível a cárie. Adequação do meio: Favocere a eliminação do meio com cárie, causando redução acentuada de cárie 1º M. INDICAÇÃO (da adequação): Cáries agudas Crianças de pouca idade Crianças com pouca colaboração Paciente de alto risco à cárie Comprometimentos sistêmicos TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: Tem como característica principal a remoção da cárie com instrumentos manuais (colher para dentina) e selamento provisório como o CIV. (é o ART) ART MODIFICADO: Voce aliar a essa remoção da cárie + CIV a modernidade que se tem em mãos, como utilizar uma caneta de alta rotação. METODOLOGIA: Dentina: Poder reparativo -> Depende do material usado Dentina cariada: Infectada -> Desorganizada e muitos microrganismos Afetada -> Mais endurecida e menos desorganizada “remoção apenas da dentina infectada, preservando dentina afetada, para sofrer reendurecimento” – isso é a metodologia do ART (ele pode perguntar isso na prova) TÉCNICA: Remoção tec cariado - > colher de dentina afiada Isolamento relativo Aplicar preparo liq. CIV -> Bolinha de algodão Proporcionar / espetular CIV -> Massa com brilho Inserir e ligeira condensação Remover excesso Aplicar adesivo -> para proteger o CIV VANTAGENS: Baixo custo Dispenas uso anestésico local Tempo reduzido execução (1 consulta) Liberação fluoreto pelo CIV Hipermineralização de dentina DENTÍSTICA EM ODONTOPEDIATRIA C.I.V: Indicações: Selante (provisório) Base cavitária (como tratamentos expectantes) Material restaurador Selante (provisório): Cautela na indicação: Retenção Efeito cariostático Maturação pós-eruptica: Proteção temporária Paciente alto risco Perdido após meses Técnica: Profilaxia (pedra pomes e ÁGUA – pois a água não irá interferir na adesividade, diferente da pasta poliacrilica que usamos) e isolamento Lavagem e secagem Condicionamento -> liquido do ionômero Manipulação do CIV -> consistência mais fluida Aplicação -> pincel, porta-dycal, hollemback Aguardar -> perda de brilho Avaliar consistência -> reaplicar se necessário Proteção -> adesivo de resina foto Lavagem Base cavitária: (para restauração expectante) Propriedades: Resistencia compressão Adesividade Liberação de fluoretos Aplicação: Resina tec “sandwiche” Amálgama Adequação meio bucal Técnica: Quimicaemnte ativado -> convencionais Anestesia, profilaxia, isolamento Remoção cárie -> sem preparo e retenções Proteção pulpar -> pontos profundos Condicionamento dentina -> liq. Do CIV 10 Lavagem e secagem Manipulação -> proporção do fabricante Inserção -> de uma só vez (aguardar 7) – centrix ou porta dycal Excessos, adesivo, oclusão Preparo sobre o CIV -> sessão seguinte Material restaudor: Boa alternativa em odontopediatria Decíduos -> limite vida dentes, cooperação criança e diferente morfologia Cumprem requisitos PRINCIPIOS DO PREPAROS CAVITÁRIOS: Decíduos e permanentes são os mesmos Modificações levando-se em conta: Morfologia (diferenças entre decíduos e permanentes) Vida funcional Desenvolvimento físico/emocional Quanto fazemos restauração no dente decíduo devemos avaliar: VIDA FUNCIONAL Grau de rizólise Presença/ausência sucessor permanente Estágio de desenvolvimento do permanente (rizogenese – estágio de nolla) CONDIÇÕES QUE CONTRA-INDIQUEM A RESTAURAÇÃO DE DENTIÇÃO DECÍDUA: Sucessor em estágio avançado com raiz quase completamente formada Retenção prolongada Reabsorção 2/3 raiz -> exfoliação INSTRUÇÕES GERAIS: Anestesia local -> método auxiliar importante: Grampo Preparo cavitário Remoção cárie Isolamento absoluto -> Tão importante quanto a parte de anestesia Explicações: Para a criança aceitar Melhora o trabalho Outras crianças aceitam crianças menores sensação do grampo DENTES POSTERIORES DECÍDUOS: Superficies oclusais -> Primeira a serem afetadas por cárie Configurações anatômicas: Retenção resíduos Dificuldade escovação Opção de tratamento (face oclusal) Fissuras hígidas, coalescidas e sem cárie Baixo risco -> observação e controle Fluorterapia Controle placa Alto risco -> selante (resinoso) fossas e fissuras Fissuras profundas com suspeita de cárie Técnica invasiva de selamento Lesão incipiente (inicial), localizada Restauração preventiva (naquele pontinho que tem uma lesão cariosa irei desgastar e colocar resina) Resina composta Ionômero de vidro Amalgama Restauração preventina: Associação entre resina e selante, na qual áreas suspeitas de lesoes incipientes e lesões de cárie pequenas confinadas são restauradas com remoção mínima de tecidodentinário, aplicando-se logo após resina composta e selante resinoso. Indiações: Cáries questionaveis Cáries rasas/mínimas fossas/ fissuras impedindo Áreas opacas na fissura podendo indicar cárie Técnica: Anestesia e isolamento Profilaxia Perparo e remoção carie Lavagem Proteção dentino-pulpar Condicionamento total Lavagem abundante Secagem Aplicação adesivo Inserção/polimerização resina Aplicar selante (resinoso) Verificação selante Remoção selante Verificação oclusão e ajuste PREPAROS CONSERVADORES: só desgastando a proximal Cárie só na proximal Temos dois tipos: Slots horizontal: Quanto tem cárie na proximal mas não tem o dente adjacente, facilitando a remoção da cárie, dando melhor estética, tempo de trabalho menor e preserva a estrutura (não sendo necessário desgastes de tecido saudável) Slots vertical: É quando tem-se o envolvimento da crista marginal. Sem envolvimento da oclusal, sem extensão vest/lingual FACETAS DE ESMALTE Indicações: Dentes anteriores comprometidos esteticamente por cárie, trauma ou resultante de tratamento endodontico. Vantagens: Estética Lisura superficial Desgaste fisiológico natural (faceta indireta de dentes naturais) Desvantagens: Fase laboratorial critica e difícil Técnica: Inicio preparo através desgaste com canaletas de orientação Moldagem a confecção do modelo gesso Adaptação por tentativa de desgaste das facetas de esmalte provenientes do banco de dentes decíduos Condicionamento ácido total Aplicação sistema adesivo e foto Cimentação da faceta com cimento resinoso NÚCLEOS ou PINOS: Indicados para dentes decíduos anteriores com perda total da coroa Após tratamento endodontico, é introduzido até altura do terço médio cervical da raiz, não interferindo no processo de rizólise na esfoliação do dente decíduo Pode ser pino metálicos rosqueáveis, tubos ou fio orotodontico 0,7mm Os naturais ou em resina tem apersentado resultados mais satisfatórios durante a esfoliação do decíduo MICROABRASÃO DE ESMALTE: Indicado para lesões superficiais na face vestibular de dentes anteriores Utilizado em cáries em nível ICDAS 1 ou 2, e consiste na mistura entre acido fosfórico e pedra pomes e fazer a microabrasão sobre aquela face VESTIBULAR de dentes anteriores sem cavitação pronunciada. Utilizar cunha de madeira para passar a mistura no local da lesão. Após feito isso aplicar flúor gel por 1 min. (devido ao desgaste de esmalte através do acido, facilitando o flúor a recompor). Vantagens: Nao é necessário uso de brocas Não é necessário grande desgaste de esmalte com broca (fazendo cavidades desnecessárias) PERIODONTOPATIAS EM CRIANÇAS Epidemiologia -> Limitado à gengivsa (gengivite) Fator local irritante (biofilme) Aspecto normal (gengiva de criança): Cor (avermelhada) menos fibrotica, gengiva marginal borda bem evidente e mais coronária, sulco maior quando em erupção, superfície menos pontilhada Fatores que influem na formação do biofilme dental: Esfoliação de dentes decíduos (dente começou a ficar mais mole, a criança não escove no local mais direito) Erupção de dentes permanentes Distúrbios de mineralização (hipoplasia de esmalte) Má oclusão Cáries Restaurações (mal adaptadas) Aparelhos ortodônticos Gengivite marginal: Maior pervalencia -> 0 a 12 anos a criança apresensta resistência de envolvimento do ligamento periodontal e osso alveolar Alterações: edema das papilas gengivais e sangramento Gengite margianl cronica: Persisitencia dos fatores etiológicos -> formação constante de biofilme Maior prevalência: Fase da pré e adolescência Alterações: Edema, sangramento e hiperplasia gengival Gengivite crônica não inflamatória: Temos 2 tipos que não são inflamatórias Gengivite de erupção: Ocorre em períodos da erupção dentária, apresentado edemas e persistindo as vezes até o termino da erupão, sendo relacionada com o acúmulo de placa bacteriana Gengivite causada por hidantoinatos (são medicamentos anticonvulsivantes): ocorre hiperplasia e hipertrofia das gengivas, chegando a cobrir os dentes, causada pelo uso constante de hidantoinatos. Retração gengival: Causas: Maus hábitos Inserção do freio labial inferior alta Trauma de escovação Má oclusão Maior quantidade de biofilme Posição vestibular dos dentes Bridas Obs.: Maior prevalência em incisivos centrais inferiores, chegando a expor toda a raiz do dente, provocando sensibilidade dolorosa e excessiva mobilidade dental pela destruição da gengiva aderida e osso alveolar Pericoronarites (são muito raras em crianças): Inflamação do tecido gengival que recobre o dente durante o processo eruptivo Causa principal: Falta ou demora da retração do capuchao gengival, com acúmulo de restos alimentares e colônias bacterianas, principalmente na região do 1º molar permanente Tratamento: Fisioterapia oral (limpeza da região com clorexidina 0,12% com cotonete, e bochecho com antisseptico). Antibioticoterapia (em casos mais graves com bastante exsudato sobre o capus pericoronário). Ulectomia (em últimos casos) Periodontite agressiva: Tipos: Prepuberal e juvenil Prepuberal: Dentição decídua podendo estender à permanente (indivíduos saudáveis) Juvenil: Apenas dentição permanente -> associadas com variedades de doenças e outros sistemas Baixa incidência: 0,1 a 3.7% PREPUBERAL: formas localizada e generalizada Localizada: Um ou mais decíduos, bolsas profundas, inflamação gengival moderada, perda óssea localizada, sem padrão de reabsorção (menos viisível) Diagnóstico: Criterio clinico e exclusão de síndromes, difícil diagnostico Tratamento: Curetagem e antibioticoterapia Generalizada: Perda de toda dentição decídua Inflamacao gengival severa Proliferação tecido gengival Formação de fissuras Rápida destruição osso alveolar Diagnostico: Mais fácil, associada (otite media e recorrente de inflação do trato respiratório. Tratamento: Curetagem e antibioticoterapia. Raspagem e aliasmento radicular Curetagem subgengival Uso penicilina Rígido controle placa Anti-inflamatorio (continuidade perda óssea) Muitas vezes é INSUCESSO (exodontia de decíduos) Periodontite juvenil: Entidade clinica específica Ataque precoce -> puberdade Rapidamente progressiva -> severa perda inserção Predileção afetar permanentes Formas: Localizada e Generalizada Localizada: Afeta incisivos e 1º molares permanentes: Perda óssea bem característica Ocorre na adolescência entre 10 a 19 anos Placa bacteriana sempre presente Sangramento sondagem Evolução: sinais mais evidentes (edema, mobilidae, sangramento, exdsudato, lesão furca) Aspecto radiográfico: Padrao de perda óssea na DISTAL e MESIAL Angulares sem envolevr furca Bilateral e simétrica Microbiologica: A.A Associações: Endocardite, abcessos pulmonares, abscesso faciais, abscesso tireóideos, osteomielites, meningites, infecções trato urinário Generalizada: Maioria da dentição permanente Tratamento: Raspagem e alisamento radicular Cirurgia retalho (eliminação tec. Granulação) Uso tetraciclina (1g x dia – e depois 250 mg x dia por 15 dias) Controle placa meticuloso (3 x 3 meses) durante 2 anos LESOES DE MUCOSA EM CRIANÇA LESÕES ou ALTERAÇÕES COM RETENÇÃO DE LÍQUIDOS: NÓDULOS DE BOHN (cisto gengival do recém-nascido) Cisto de glândulas mucosas, remanescentes da lamina dentária, localizados mais frequentemente na crista alveolar superior, podendo surgir único ou generalizado, por volta do 3º/4º mês de vida ou tardio, coloração esbranquiçada quando estão superficiais e avermelhados quando estão profundos. Não requer tratamento, apenas observação e massagem digital suave, pois desaparecem espontaneamente até 6 meses CISTO DE ERUPÇÃO: Cistos localizados no saco periocoronal de dentes no período da erupção, que dependendo do tamanho ou do tempo pode ser necessária uma punção HEMATOMA DE ERUPÇÃO: É o cisto de erupção contendo conteúdo hemorrágico CISTO EPITELIAL (cisto da lamina dentária): Cisto localizado no rebordo gengival do recém-nato (conteúdo são remanescentes de lamina dentária), sendomais freqüente na região posterior, com consistência mais firme e coloração branco-amarelada e que desaparecem espontaneamente entre 4 a 6 meses – e a mesma coisa do de bohn porem na região posterior. CISTO LINFO-EPITELIAL: Cisto esbranquiçado ou amarelado, localizado com freqüência no assoalho bucal, com grande tendência a desaparecer espotaneamente. Pode apresentar tamanhos variados RANULA: Cisto de retenção de glândulas salivares MAIORES principalmente a submandibular MUCOCELE: Cisto de retenção de glândulas salivares menores localizadas com freqüência no lábio e língua, cujo fator etiológico mais comum é traumatismo local PEROLAS DE EPSTEIN: São pequenos pontos amarelados localizados na rafe palatina (bem na divisão do palato). São cistos de restos epiteliais remanescentes durante a fusão palatina. Também desaparecem espontaneamente entre 4 a 6 meses. MANCHA DE KOPLIK: (prodromo do sarampo) Pequenos pontos branco-acizentados rodeados por eritema avermelhado, localizados com freqüência na bochecha próximo ao ultimo molar superior. PONTOS DE FORDYCE: Pequenos pontos amarelos brilhantes com localização mais freqüente na mucosa jugal. São glândulas sebáceas ectópicas e tem marca indelével (indelével é uma marca que não da para enganar, ou seja, viu já se tem o diagnóstico – são glândulas sebáceas na mucosa jugal) GEHA (gengivo estomatite herpetica aguda): Manifestação primária da Herpes, causada pelo Herpes Virus Hominis que afeta preferencialmente crianças na faixa etária entre 0 a 3 anos de idade que algumas vezes apresenta quadro assintomático Sinais e sintomas: Febre elevada, prostração, anorexia, baixa resistência, fraqueza e enfartamento nodular, irritabilidade Sinais e sintomas BUCAIS: Inicia com grande numero de vesículas, nos lábios, gengiva palato, língua, assoalho bucal e bochecha. Depois estas vesículas se rompem e se confluem (unem-se) formando ulceras muito dolorosas em toda a cavidade, que impedem ou dificultam a alimentação da criança. Intra-bucal vamos notar presença de gengivite, ulceração e sangramento marginal e das papilas. Salivação excessiva e hálito com odor fétido. Duração da doença: 7 a 14 dias. Tratamento: Se resume aos aspectos sintomáticos ou seja, analgésico e antitérmico para a febre e dor, alimentação liquida e pastosa isenta de muitos condimentos e frutas acidas, porque a criança rejeita devido a dor. É recomendado recomendado repouso e a doença é contagiosa por contato direto ou não. Após a manifestação primária, o paciente passa a ser um candidato prevalente à Herpes Recorrente ou Herpes Labial. Pode-se empregar também o VASA (violeta de genciana 600mg / xilestesin 2% s/vaso 1,5ml /sacarina 0,5ml / água qsp. 30ml) antes da alimentação, como também limpeza com água boricada ou água oxigenada 10v diluída em ¼ ou cepacol. Receituário de complexo B 10 a 20 gotas ao dia (metabolismo) e Cetiva AE 20 gotas ao dia pode ser necessário VASA não é uma solução pronta, mas sim um conjunto feita em farmácia de manipulação. – tem que saber isso. Passar nas lesões 4x ao dia principalmente antes de alimentar com cotonete. Obs.: Algumas crianças, durante a manifestação primária da GEHA, devido a baixa resistência, podem apresentar uma infecção secundária, o IMPETIGO, que sendo de origem bacteriana, torna-se necessária a administração de antibióticos (cefadroxil) HERPES LABIAL (herpes recorrente ou secundária): Manifestação secundária do Herpes vírus hominis, cujo fica incluído e latente nas células após a infecção primária e durante períodos de “stress”, traumatismos na região, etc..., se reativa provocando a infecção secundária preferencialmente nos lábios (sendo extra-bucal), com várias recidivas e quase sempre nos mesmos locais. Inicia-se com prurido, ardor, desconforto e sensação de dormência na região afetada, e, imediatamente surgem as vesículas (repleta de vírus), que depois se rompem e posteriormente formam crostas. As vesículas são muito dolorosas e o período de manifestaão da doença é de 7 a 15 dias. Tratamento: Herpesine, própolis liquido e zovirax pomada (aciclovir pomada) caso for muito intensa tomar aciclovir via oral. HERPANGINA: Infecção causada pelo vírus cosackie do grupo A, com período de manifestação e quadro sistêmico (forma mais branda) semelhante ao da GEHA. Os aspectos bucais são de vesículas que se rompem e se confluem, formando grandes aftas dolorosas, com área central branca ou cinza rodeada por uma base eritematosa que se localizam preferencialmente no palato mole e úvula, dificultando a alimentação e causando dor de garganta, coriza. Na Herpangina não há gengivite e o tratamento como na GEHA, se resuma aos aspectos sintomáticos. Atinge geralmente crianças jovens menores de 4 anos de idade e tem predileção sazonal, com maior incidência no versão e outono. CANDIDIASE: Infecção conhecida vulgarmente por “Sapinho”, causada pelo fungo Cândida Albicans e mais prevalente no recém-nato. Quando acomete em crianças maiores, geralmente é após um período longo de uso de antibióticos, que causa desequilíbrio da microflora bucal, com predominância de fungos. As lesões se localizam em toda a mucosa bucal e as vezes na mucosa do oro-faringe, com placas esbranquiçadas, semelhantes a leite coalhado, que ao serem removidas, deixam o conjuntivo exposto e sangrante. A dor é uma constante durante a infecção, dificultando a alimentaão. Para o tratamento deve-se prescrever solução de Nistatina (anti-fungica) ou micostatin oral (uso externo não esquecer, e a criança for acima de 10kg colocar 1 conta gota de um lado da boca e o outro do outro lado. Abaixo de 10kg meio conta gota de um lado, e meio conta gota do outro lado), que deverá ficar por alguns minutos na boca, como também deverá ser deglutido para atingir as lesos do oro-faringe. CATAPORA ou VARICELA: Causada pelo vírus Varicela-zoster. Durante a manifestação do exantema cutâneo da catapora, pode-se observar também em alguns casos, ulceras localizadas em algumas áreas da mucosa bucal, como no palato e língua. Tratamento: Onclion em orabase Verruga vulgar (virótica) Causadas pelo vírus papilomatoso do grupo papoua, consitutem-se de pequenas lesões vegetantes, autoinoculáveis, devido a hiperplasia e hipertrofia da epiderme e da camada papilar do derma. Podem ser encontrada na mucosa oral, pricipalmente em crianças que tem as verrugas digitais. O tratamento é químico ou cirúrgico. Aftas inespecíficas: Podem ser solitárias ou múltiplas e se localizarem em qualquer área da mucosa bucal, e são extremamente dolorosas. Geralmente são circulares, com bordas nítidas rodeadas por eritema avermelhado, apresentando pseudomembrana. Os possíveis fatores etiológicos são traumatismos locais, alergia a fármacos e fatores idiopáticos. Mordedura de lábio e língua: Situacao muito comum de acontecer em crianças pequenas, principalmente após a administração de anestesia ptérigo-mandibular. Tanto as crianças como os pais devem ser avisados, para o controle da situação. Caso haja mordida falar para os pais procurarem manter a área mais limpa possível. Fazendo limpeza com água oxigenada diluída ou soro fisiológico. Queilite: Descamação, fissuras ou rachaduras no lábio, que ocorrem em perídoso de febbre muito elevada, por queimadura de frio muito intenso ou exposição solar por tempo muito prolongado. Quanto o fator etiológico é arriboflavinose (carência de vitaminas do complexo B), estas alterações tem o nome de QUEILOSE. Queilite angular (boqueira): Fissuras ou rachaduras que ocorrem na comissura labial, provocadas por infecção bacteriana, sialorreia e quando é bilateral provavelmente o fator causal é arriboflavinose Passa pomada MUPIROCINA (pomada tópica na região da comissura labial) Doença de Riga-Fede Ulcera no ventre da língua do recém-nato, provocada por atrito constante da língua nos mamelões de dentes natais e neo-natais Tratamanto: Remoção da agressão, com desgaste dos mamelões ou as vezes exodontia do dente. Exame clinico: Toca-se com a digital sobre os dentes e verifica a implantação dosdentes, se eles estão implantados ou não, se o dente estiver muito mole pode correr o risco da criança deglutir (sem problemas) ou aspirar (pode ser fatal). Exame radiográfico: Se é dente supra-numerário ou não, para poder saber se pode ser removido ou não. Se for um dente decíduo da série, deverei fazer com disco soft-lex para remover os mamelões. Após remoção dos mamelões vamos passar verniz com flúor e após posso passar VASA na lesão presente na língua. Tuberculo labial: É um calo que ocorre no lábio superior do recém-nato, com aspecto esbranquiçado e causado por sucção vigorosa do neonato durante a amamentação. Ele desparace após a amamentação, não sendo nada patológico. Placas de sucção: Calos semelhantes ao tubérculo labial mas localizadas em várias partes do lábio superior e inferior. Língua fissurada: A língua apresenta-se cheia de fissuras ou nervuras que se assemelham ao aspecto de uma folha, pode ser rasa ou profunda, presente no dorso da língua. Lesao benignam não requer tratamento e é congênita (nasce com isso), o importante é atenção na escovação dessa língua. Língua geográfica: Lesao benigna situada no dorso da língua, que temporariamente mua de localização fica mais ativa ou menos pronunciada ou que desaparece totalmente para reapacer tempos depois. Fase ativa da lesão o paciente pode sentir dor e desconforto e está muito ligado a stress. É uma despapilação da língua. Anquiloglossia (língua presa): Alteração provocada pela inserção muito espessa do freio lingual no músculo genioglosso ou pela persença de um freio muito curto. Geralmente esta situação impede a projeção da língua, bem como dificulta, casaudno problemas de dicção e as vezes provocando um grande diastema entre os incisivos centrais inferiores, situações essas que podem ser determinantes para ser indicada uma frenectomia lingual. Glossite romboidal mediana Elevação de forma arredondada, lisa, sem papilas, filiformes, com coloração mais intensa que da própria língua, situada no dorso da língua antes das papilas cirunvaladas (v da língua). É uma alteração benigna que não requer tratamento Epúlide congênita do recém-nascido: Tumor benigno de etiologia desconhecida, presente na hora do nascimento. Clinicamente tem característica de uma massa penduculada de cor rosada, com inserção na crista do rebordo ou processo alveolar. Tem prevalência maior na maxila e seu tamanho pode variar consideravelmente e alcançar alguns centímetros. Não aparesenta crescimento após o nascimento e há relatos de casos em que houve regressão espontânea. Seu tratamento normalmente requer excisão cirúrgica. Os achados histológicos mostram um tumor encapsulado, coberto por epitélio escamoso estratificado fino e sem projeções no epitélio subjacente. Língua pilosa ou vilosa (negra): Caracteriza-se pela hipertrofia das papilas linguais, de tal forma que a língua adquire o aspecto de uma língua com cabelos. Quando essa lesão adquire a coloração negra, provavelmente os responsáveis são impregnações de pigmentos de fungo e bactérias cromógenas da cavidade bucal, bem como impregnação nicotínica. Pigmento melânico (gengival ou lingual): Esses pigmentos caracerizam-se por excesso e melanina, muito comum em raça negra. Nevus Azul do palato: Situado no palato, próximo das rugosidades palatinas, tem coloração azulada escura e forma mais ou menos circular. Tem tendência a malignidade, então deve-se fazer acompanhamento periódico. Nevus juncional do palato: Cor amarronzada e no interior pontos mais escuros, que são cordões epiteliais, restos de células epiteliais remanescentes da fusão dos processos palatinos. Apresenta maior tendência a malignidade, recomenda-se intervenção cirúrgica o mais rápido possível. PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA Controle mecânico e químico da placa bacteriana. Instruir a criança a usar fio dental Escovar os dentes com pasta com flúor CONTROLE MECANICO: Orientar família: Mediad saúde, não apenas cosmética Quando começar a escovar? – aceitação (erupção molares decíduos) Menor 2 anos? Pais “modelação” (curiosidade) Maior 2 anos – Escova (limitação) Estabelecimento higiene bucal: Colaboração paciente (tem crianças que não escovam dente de jeito nenhum, depende da colaboração da mesma) Motivação: CD convicto e entusiasmado MOTIVAÇÃO PARA ESCOVAÇÃO: Pratica preventiva em odontologia: CD, resistência, indivíduo, cooperação do paciente Pratica preventiva em ODP: CD, resistência individuo, cooperação do paciente e cooperação dos pais Utizar-se de escovas, modelos, evidenciadores, audiovisual, folhetos edutaviso Instrucao repetida várias vezes (incial/final) Criança trazer escova e pasta consulta inicial Instrução coletiva: Melhores resultados AGENTES EVIDENCIADORES: Artifício: Escovação, localização, placa e condição higiene Tipos: Solucoes e pastilhas Solucoes: Fucsina 2%, eritrosina, lugol, iodo, azul-metileno, verde-malaqueta, marron Bismarck Estimular uso caseiro: Pastilhas 10 a 15 dias (orientar) MÉTODO DE ENSINO DE ESCOVAÇÃO: Melhores resultados : Recurso, disposição e tempo Ensino: Rotina simples Motivcação Detalhes Ensino prévio (folhetos, modelo) Criança movimentos modelo Criança na frente do espelho Repetir prática tempos/tempos TÉCNICA DE ESCOVAÇÃO: Dificuldade: Controle relativo Difícil aceitacao, domínio,compreender e valorizar Dificl substituir hábitos antigos ESCOVAÇÃO: Tempo 10 a 15 minutos Importante é perfeitcao e não freqüência Após refeições e deitar (melhor opção) Satisfatório 10 movimentos por área POSIÇÃO DE STARKEY: Posicao ideal para que um adulto consiga escovar a criança Escovar por trás da criança TÉCNICA: Criança em pé, a frente de costas para mãe, encostado a cabeça contra ela. Mae c/ Mao esquerda: Segura/estabiliza mandíbula afastando lábios/bochecha Mãe c/Mao direita escova e realiza moviemntos TÉCNICA DE FONES: Dentes cerrados: MOVIEMNTOS CIRCULARES Boca aberta: CIRCULARES: FACE PALATINA LINGUAL ANTERO POSTERIOR (vai e vem): OCLUSAIS/INCISAIS TÉCNICA DA IDADE ESCOLAR: Depende da habilidade da criança Lingual inferior direita: Menos escovada (destros) Supervisão pelos pais Fontes (indicada para): Desinteressadas, menos hábeis, pouco tempo, ensino coletivo Stillman modificada: Mais habilidosas, mais interessadas TÉCNICA STILLMAN MODIFICADA: Escova longo eixo com cerdas lateralmente contra gengiva -> deslizando gengival para oclusal/incisal Cerdas ponto contato: Movimentos vibratórios Trabalhar com grupos de dentes (geralmente de 2 em 2) Igual para sup e inf TÉCNICA DE BASS: Recomendada para usuários com aparelho ortodôntico Cerdas diretamente no sulco gengival – 45º com longo eixo dente Movimentos curtos frente/trás, vibratórios ESCOVAS Amazenamento limpa e seca Cerdas macias, alinhamento e flexíveis. Qualidades físicas: Cabo: Retangular ou achatado – melhor apouo Cabeça: Pequena a media e no longo eixo do cabo Cerdas: Artificiais (náilon) Pontas arredondadas: Menor lesao tecidos duros/moles Consistência macia: Limpeza cm menor dano as estruturas Comprimento uniforme: Contato simultâneo e pressão uniforme Eletrica: Resultados favoráveis Momenentos entretenimento (TV, computador) Indicação importante: Pacientes especiais Doenças cromossômicas: síndrome de down Doenças neurológicas: Paralisia cerebral PLACA INTERDENTAL: Só existe o fio dental para sua remoção. Modo de usar: Antes da escovação Crianças menores so usam se pais usarem CONTROLE QUIMICO: A clorexidina é mais utilizada, tem uma supressão seletiva pelo S. MUTANS. Temos 2 tipos de dosagem 0,12% e 0,2%. Indicado: Deficientes, periodontite juvenil e após cirurgias maiores PACIENTES COM ALTO INDICE DE CÁRIE: Devemos pedir o levantamento dietético Conduta no levamento dietético: Anamnese (simatica e descontraida) Pedir lista dieta: Pais (7 dias – hora e quantidade) Orientação: Importancia (não modificar ou introduzir – pq se não a mãe vai mudar a realidade da dieta) Não comentar importância alimentos – evitar influencia Retorno: analisar juntosExplicar para a mae sobre o AÇUCAR. Consumo de açúcar: permance de 20 a 30 minutos de açúcar na boca, etnao quanto mais vezes a criança come açúcar no dia multiplicar por 30 e verificar o tempo de ação do açúcar na boca. MATURAÇÃO POS-ERUPTIVA: Periodo muito critico pois se o PH estiver abaixo de 5, 10x mais chance de haver carie devido ao dente estar em um período critico com alta porosidade. Alimentação: <PH: dissolução esmalte Alimentação > ph: zona segurança -> n dissolução Alimentos protetores: Elevam ph (queijo, nozes, coco, amendoim, castanha caju, pipoca.) Fornecer pais informação sobre estes alimentos Maturação pos eruptiva fazemos selante provisório não invasivo (com ionômero devido a liberação do flúor dificultando a cárie) ASPECTOS PREVENTIVOS II EM ODONTOPEDIATRIA Tem dois tipos de flúor o de uso TOPICO e o de uso SISTEMICO (mais concentrado na água) INCORPORAÇÃO FLUOR NOS DENTES: Fixam mais na fase de crescimento/desenvolvimento DEPOSIÇÃO NOS DENTES – durante desenvolvimento dente Fases iniciais: Formação orgânica e mineral (esta recebendo flúor através do osso) Matuarção pré: Fluor em tecidos em volta dos dentes (momento em que o dente rompe o osso mais não erupcionou, ficando por cima dele gengiva) Maturação pós: Através de Fluor tópico pela saliva Condição favorável (o que eu posso adequar ao paciente para quele tenha condição favorável?): Ter fluor dentro da cavidade bucal de uma maneira frquente e sem interrupção, ou seja, pasta com flúor, tomando água fluoretada... (em pacientes que estão tendo o primeiro molar aconselhar fazer bochecho com flúor - e também passar selante provisório) FASE PRÉ-ERUPTIVA: Orgao do esmalte: Já incorpora flúor nas estruturas mineralizadas Maturação: Fluor adicional (fluidos/tec.peridentais) – esmalte FASE PÓS-ERUPTIVA: (é a fase que ele apareceu na cavidade bucal) Fase importantíssima -> aquisião de minerais por +- 1 ano Áreas hipomineralizadas é indicada o uso de flúor com bochechos Fontes: Salia, h2o, creme dental, aplicação tópica e bochechos PRESENÇA DE FLUOR NO ORGANISMO HUMANO: Dentina/cemento – menos que no esmalte Saliva – tem pouco devido a ficar deixando seu flúor no processo de DES-RE) Placa: O fluir age no metabolismo das bactérias impedindo a ação dessas bactérias. EFEITOS TÓXICOS DO FLUOR: AGUDA: Grandes doses únicas vez por pequenos intervalos Dose provavelmente tóxica (DPT): 5,0mg/kg Sintomas: Dor difusa abdome, náuseas, vômitos, diarreira e excesso salivação Superdosagem: Provocar vomito, dar leite e fazer lavagem gástrica Cuidados para evitar DPT: Nas nossas prescrisoes sistêmicas: Advertencias explicitias e limitar a quantidade total à DPT Prescrição tópica: advertir para não degluir Advertir náuseas e vômitos: Gel é acido – estimula a salivação – estimula a deglutição na aplicação. Insistir a criança “cuspir” o máximo possível e remover excessos (com gaze não com água). Se não ela pode ter náuseas e vômitos. CRONICA: Várias ingestões alem do limite tolerado, por longo período Industriais e H2O com mais de 8ppm Sintomas: Densidade óssea aumentada lentamente, articulações diminuem mobilidade (dor), calcificações (tendões, ligamentos, musculos inserção) Fluorose dental é uma toxicidade crônica Padrao ótimo – 0,7ppm na água de abastecimento Cuidados: Comprimidos e dentifrícios Em lesões incipientes: manchas brancas sem cavitação – posso encorporar flúor nesse esmalte fazendo uma remineralização deste esmalte. Aplicação de flúor acidulado; prescrever bochecho de flúor para esse paciente; indicar pasta com flúor; etc... MANCHA BRANCA: Inicio da cárie, se eu colocar esse dente com presença de FLUOR em área de desmineralização deste esmalte, consigo o retorno da higidez deste dente. D.D: superficia porosa e opaca – mancha branca / lisa e brilhante é má formação (hipoplasia) Quando o dente é remineralizado ele fica + resistente ao ataque acido (acido fosfórico, devendo então aumentar o tempo de condicionamento acido). A aplicação tópica de fluoretos depende dos riscos de cárie que aquela criança possui (como inicio de erupção dos permanentes). Para controlar cárie devo ter uma ALTA FREQÜÊNCIA DE APLICAÇÃO DE FLUOR e BAIXA CONCENTRAÇÃO DE FLUOR. (ou seja, fazer uso diário com flúor 0,05%) Temos 2 tipos de aplicação de flúor: Uma porcentagem alta de flúor com intervalos maiores (flúor 2% aplicação semanal ou quinzenal) Concentraão de flúor baixa (flúor 0,05%) é necessário fazer bochecho diário. Ou seja a aplicação de flúor é inversamente proporcional a concentração do mesmo. FATORES QUE AFETAM DEPOSITO DE FLUOR SOBRE OS DENETS NA APLICCOES TOPICAS: Relativo aos dentes: Idade: Mais joevm > capacidae de absorver Defeitos como cárie, hipomineralizacao: > reação ao flúor Adultos: Satisfatórios Relativo aos proceiemtos: Profilaxia: Deve ser feita antes da aplicação do flúor devido a placa absorver esse flúor Tempo: Efeito após 4ªaplicação CUIDADOS FUNDAMENTIAS NAS APLICACOES TOPICAS: Moldeiras: arcadas separadas e controle sugador Cotonete/algodão/fio dental: Melhor Após: eliminar gel aderido (30 minutos, ou seja, não comer e beber durante 30 minutos após aplicação) Uso de F pacientes susceptibilidade: > freqüência profilaxia profissional > freqüência aplicação tópica flúor VEÍCULOS UTILIZADOS NAS APLICAÇÕES TÓPICAS: Solucoes aquosas – incoveniente 4 minutos na aplicação Gel tixotroopico: Possui elevada viscosidade sendo bom para as proximais – tempo reduzido de 1 minuto Pastas profiláticas – não cariostáticos – pouco eficientes (ou seja, quando for aplicar flúor, não utilizar previamente pasta profilática pois contém oliosidade, impedindo a absorção do flúor no dente – fazer profilaxia com pedra pomes e água) O flúor de aplicação profissional melhor é o FLUORFOSFATO ACIDO: Vantagem: Uma única aplicação Desvantagens: Tempo retenção do flúor, sabor desagradável e 30 minutos sem alimentar Não acondicionar em vidro BOCHECHOS COM SOLUÇÕES FLUORETADAS: Indicamos para pacientes apartir de 3 anos NaF2: 0.2% - 7/7 ou 15/15 dias NaF2: 0,05% - diário FFA 0,02% solução – diário (utilizado para crianças menores de 3 anos que não conseguem bocejar e é passado com cotonete na criança na forma de esfregaço... a mãe que faz isso) MORFOLOGIA DAS DENTIÇÕES DECÍDUAS E MISTAS – diferenças morfológicas entre dentes decíduos e permanentes TA NO SLIDE ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS TA NO SLIDE. PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA III MECANISMO DE AÇÃO DO FLUOR: O mecanismo de ação do flúor tem que está presente no meio bucal. O flúor presente na cavidade bucal vai favorecer a REMINERALIZAÇÃO e minimizar a DESMINERALIZAÇÃO Fluor incorporado no esmalte: Pouco efeito na prevenção, no caso é o flúor sistêmico. Fluor persente na SALIVA: Mais importante – ou seja, o mais importante é seu efeito tópico Fluor tópico: Acaba sendo um reservatório de flúor controlado pelo PH, quando ocorre a queda do PH (abaixo do 5.5) esse flúor é liberado elevando o PH, diminuindo a desmineralização e aumentando a remineralização. FORMA DE UTILIZAÇÃO TOPICA DO FLUOR: Dentifrício Água de abstecimento Solução (enxaguatórios) Gel Verniz Mousse Materiais restauradores (ionômero de vidro) Dentifrcio: É a forma mais eficiente de controle da carie, associa a vantagem do flúor com a remoção mecânica da placa (h.o). Escovação 2 a 3x ao dia. Vernizes: Vantagens: Facilidade de uso Maior contato do flúor com o dente Menor toxicidade Grande aceitação pelas crianças Indicado na primeira infância Técnica: Limpeza Isoalemtno relativo por quadrante Colocação do verniz com pincel 3 a 4 minutos (ou gotejar água que já ira tomar persa imediatamente naquele quadrante) Recomendações -> Não escovar, nem ingerir alimentos duros Mousse/gel: Técnica: Profilaxia -> pode ser com escova Criança em posição sentada Colocação do flúor: Em moldeiras (por arcada) ou com cotonetes + fio dental (por quadranet) Fluor fosfato acidulado: Técnica: Isolamento relativo 1 minuto e cuspir exaustivamente Cuidado
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