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RPPS Contabilidade Previdênciaria

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A Contabilidade Previdenciária para Regimes Próprios de Previdência Social
MPS – Ministério da Previdência Social
SPS – Secretaria de Previdência Social
CGAET – Coordenação Geral de Atuária, Contabilidade e Estudos Técnicos
Jomar Miranda Rodrigues
Contador
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Programa de Trabalho
Legislação Aplicada;
Regras, Normas e Funcionamento;
Normas Contábeis;
Planificação Contábil;
Demonstrativos Financeiros;
Procedimentos em Contas Específicas
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Legislação Aplicada aos RPPS
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964
Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998;
Portaria MPAS nº 4.992, de 05 de fevereiro de 1999
Resolução CMN Nº 2.652, de 23 de setembro de 1999.
Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1999;
Orientação Normativa SPS nº 02, de 5 de setembro de 2002;
Portaria nº 916, de 15 de julho de 2003;
Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003;
Portaria nº1.768, de 22 de dezembro de 2003;
Orientação Normativa SPS nº 01, de 6 de janeiro de 2004.
Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.
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Alcance da Portaria MPS 916/03
O Ministério da Previdência Social publicou em 15 julho de 2003 a Portaria MPS nº 916, Plano de Contas, o Manual das Contas, os Demonstrativos e as Normas de Procedimentos Contábeis aplicados aos Regimes Próprios de Previdência Social. (Art. 1º)
Em 22 de dezembro, desse mesmo ano, foi publicada a PT/MPS nº 1.768, tornando obrigatória a geração de efeitos da PT/MPS 916 para 2005, com aplicação facultativa para 2004, alterando, também, os Anexos I, II e III.
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Portaria MPS nº 1.768/03
Todas as alterações trazidas pela PT/MPS nº 1.768/03 já foram consolidadas na PT/MPS nº 916/03 disponível no site do Ministério da Previdência Social. 
Atendendo demanda de todo o Brasil, foram ainda disponibilizados outros dois arquivos: um contendo o plano de contas com a identificação do sistema de contas (muito importante para os contadores) e outro com as perguntas mais freqüentes (respondidas) encaminhadas à Secretaria de Previdência Social, no MPS.
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Objetivos da Portaria nº 916/2003
- Uniformizar os registros contábeis em todos os Regimes Próprios de Previdência;
- Evidenciar o patrimônio e suas variações, proporcionando conhecimento adequado da situação econômica, patrimonial, orçamentária e financeira dos Regimes Próprios de Previdência; e
- Possibilitar a extração de relatórios gerenciais necessários à avaliação de desempenho da gestão, bem como a consolidação das informações dos Regimes Próprios de Previdência.
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Atualização da Portaria MPS 916/03
A STN publicou e aprovou, na Portaria 219, em abril de 2004, o Manual de Procedimentos da Receita Pública.
Em breve será publicado o Manual de Procedimentos da Despesa Pública.
Com a publicação dos manuais, torna-se necessário a atualização da Portaria 916/03 para a adequação das contas disponibilizadas e que foram previamente solicitadas e fundamentadas a inclusão.
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Legislação Utilizada para PT/MPS 91603
A legislação que regulamenta o tratamento contábil dos Regimes Próprios de Previdência Social foi elaborada em observância das legislações seguintes: 
 Lei 4.320/1964,
 Lei 9.717/1998,
 Lei 101/2000 (LRF),
 Portarias da STN,
 Resolução CMN nº 2.652/1999,
 Princípios Fundamentais de Contabilidade,
 Normas Brasileiras de Contabilidade (CFC).
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Os Anexos da Portaria 916/03
A PT/MPS 916/03, alterada pela PT/MPS 1.768/03, vem acompanhada de quatro anexos, a saber:
Anexo I - Estrutura do Plano de Contas
Anexo II - Função e Funcionamento das Contas
Anexo IV - Normas de Procedimentos Contábeis
Anexo III - Modelos e Instruções de Preenchimento 		 das Demonstrações Contábeis
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A estrutura do Plano de Contas apresenta as contas a serem utilizadas na contabilização dos atos e fatos relacionados com o RPPS.
1.0.0.0.0.00.00 - ATIVO
1.1.0.0.0.00.00 - ATIVO CIRCULANTE
1.1.1.0.0.00.00 - Disponível
1.1.1.1.0.00.00 - Disponível em Moeda Nacional
1.1.1.1.1.00.00 - Caixa
1.1.1.1.2.00.00 - Bancos Conta Movimento
1.1.1.1.2.01.00 - Conta Única do RPPS
1.1.1.1.2.99.00 - Outras Contas
1.1.1.1.2.99.02 - Banco do Brasil
1.1.1.1.2.99.04 - Caixa Econômica Federal
1.1.1.1.2.99.99 - Outros Bancos
Anexo I - Estrutura do Plano de Contas
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O Manual de Contas enfoca a função e o funcionamento de cada conta.
Anexo II - Manual de Contas
Conta 	Caixa
Código 	1.1.1.1.1.00.00
Função 	Conta Escriturada. Registrar 
 movimentação financeira de 
 numerário e outros valores 
 em tesouraria.
Funcionamento Debita-se pela entrada de 
 numerário e de outros valores
 no caixa da tesouraria. 
 Credita-se pela saída de 
 numerário e de outros valores
		 no caixa da tesouraria.
Natureza Devedora.
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O Anexo referente aos Demonstrativos dos Regimes Próprios apresenta os modelos e instruções de preenchimento das demonstrações a serem elaboradas pelo RPPS.
Anexo III - Modelos e Instruções das Demonstrações Exigidas
1. Balanço Orçamentário
2. Balanço Financeiro
3. Demonstração das Variações Patrimoniais
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração Analítica dos Investimentos
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Os Princípios e as Normas Brasileiras de Contabilidade e Técnicas apresentam as regras a serem obedecidas. Na observância destes, as normas e procedimentos contábeis aplicadas ao RPPS foram definidas.
Anexo IV - Normas de Procedimentos Contábeis
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O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
 Visão de Longo Prazo;
 Foco no Patrimônio;
 Trazer contingências para o Balanço;
 Carteira de Investimentos;
 Constituição de Reservas.
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O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
 Visão de Longo Prazo
A preocupação é que a Entidade se perpetue (Princípio da Continuidade), para que seja possível o cumprimento do seu objeto social. Essa visão demanda alguns procedimentos contábeis que não são usuais na Contabilidade Pública, como depreciação, reavaliações, provisões, reservas, entre outros.
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O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
(2) Foco no Patrimônio
Diferentemente da maioria dos órgãos públicos, a preocupação do RPPS não é voltada para a execução orçamentária e financeira, mas sim para o fortalecimento do seu PATRIMÔNIO, de sorte a garantir condições de honrar os compromissos previdenciários sob sua responsabilidade.
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O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
(3) Trazer as Contingências para o Balanço
Na Contabilidade Pública não é muito comum trazer uma situação de risco já existente e que envolve certo grau de incerteza para o Balanço, mas essa informação é fundamental para se aferir a capacidade do RPPS em honrar os compromissos assumidos.
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O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
(4) Carteira de Investimentos
Objetivando garantir a segurança, rentabilidade, solvência e liquidez dos seus ativos, o RPPS deve aplicar seus recursos disponíveis, conforme condições preestabelecidas pela Resolução CMN nº 2.652/99, procedimento também não muito comum na área pública.
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(5) Constituição de Reservas
A constituição de reservas visa manter a integridade do PATRIMÔNIO do RPPS. Essa também nunca foi a preocupação da Contabilidade Pública.
Essas diferenças e outros procedimentos serão vistos e discutidos com mais propriedade no decorrer de nosso curso.
O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64?
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Atuária, Previdência e Contabilidade
O papel da ciência atuarial é o estudodo risco de natureza econômica. Aplicada à previdência, a Atuária analisa a situação de um regime, avaliando-se a capacidade financeira deste solver suas obrigações previdenciais com os seus associados e dependentes.
O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão das causas das suas mutações. Aplicada à previdência, a Contabilidade tem o papel de evidenciar a capacidade econômico-financeira do Estado em manter o indivíduo que não tenha mais capacidade laborativa.
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O RPPS como Unidade Gestora e como Entidade Contábil
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Constituição do Regime Próprio
Após a sua institucionalização (art. 6, I da Lei 9.717/98), o RPPS será considerado uma Entidade Contábil, devendo a sua escrituração ser feita destacadamente (art. 1º, VII da Lei 9.717/98), dentro das contas do Ente, com a necessidade de diferenciação entre o seu Patrimônio e o Patrimônio do Ente que o instituiu.
Por Patrimônio entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações do RPPS. 
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Só Pode Existir um RPPS e uma UG no Município ou Estado
É vedada a existência de mais de um Regime Próprio de Previdência dos servidores públicos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo Regime em cada ente estatal, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. (EC 41/03, art. 40, § 20; art. 10, PT/MPS 4.992/99)
Entende-se como unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social aquela com a finalidade de gerenciamento e operacionalização do respectivo regime.
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ENTE
RPPS
RPPS
Passivo Atuarial
Bens 
+ Direitos
Reserva Atuarial
Um Regime por Ente
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ENTE
Consolidação da Informação
RPPS
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A Unidade Gestora do Regime Próprio deverá ser constituída na forma de Órgão ou Gestão, de sorte a apresentar demonstrações, acompanhamento e controle distintos (Entidade Contábil).
(PT/MPS 4.992/99, art. 10, § único)
O RPPS como Entidade Contábil
Por Entidade entende-se autarquia, fundação, secretaria ou qualquer outra unidade administrativa instituída para caracterizar e evidenciar o patrimônio do RPPS e suas respectivas variações.
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Sobre a Planificação Contábil
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Tal qual o Plano de Contas da Administração Pública Federal, o Plano de Contas aplicado aos Regimes Próprios de Previdência possui 6 classes de contas:
1 - Ativo				2 - Passivo
3 - Despesa				4 - Receita
5 - Resultado Diminutivo		6 - Resultado Aumentativo
Classificação das Contas
Como na STN, as contas do RPPS possuem sete níveis de contas.
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CONTA CORRENTE
CLASSE
Passivo
GRUPO
Exigível a LP
SUBGRUPO
Obrigações
 Exigíveis a LP
ELEMENTO
Provisões Previdenciárias
SUBELEMENTO
Benefícios Concedidos
ITEM Aposentadorias/Pensões
SUBITEM Do Exercício
CNPJ, CPF, UG 
ou 999
Níveis de Contas
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As contas de Despesa e Receita já foram padronizadas nacionalmente pela STN por meio das Portarias nºs 163/01, 248/03 e 219/04, respectivamente.
Mas, a PT/MPS nº 916/03, alterada pela PT/MPS nº 1.768/03, também padronizou as contas patrimoniais.
Padronização e Codificação
A Secretaria do Tesouro Nacional está desenvolvendo um Plano de Contas Nacional. O RPPS só estaria se antecipando a esse processo.
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A Lei 4.320/64 não estabelece qualquer planificação a ser observada, mas apenas as contas que devem constar nos demonstrativos, o que foi observado nas Portarias do MPS. Ressalta-se que as contas e códigos constantes do plano de contas do RPPS já são utilizados pela Administração Pública Federal.
Planificação Contábil da Lei 4.320/64
 Receita – art. 11, lei 4.320/64;
 Despesa – art. 12, lei 4.320/64;
 Esquema de Despesa – art. 13, lei 4.320/64.
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Mas, Como Fazer se o Plano de Contas do Ente é Diferente do Plano de Contas do RPPS?
A recomendação é que o Ente inclua em seu plano de contas a planificação contábil dos Regimes Próprios, de sorte a permitir que ao final do exercício as informações do RPPS sejam incorporadas ao seu Balanço Geral.
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Mas, e se houver contas que já existem no Ente com um código diferente do plano de contas do RPPS?
A Contabilidade do RPPS deverá observar a codificação trazida pela PT/MPS 916/03 até o nível publicado (subitem). Se o Ente possuir uma outra conta naquele código, cabe ao RPPS migrar as informações do seu plano de contas para o plano de contas do Ente que o instituiu, para consolidação das informações por ocasião do encerramento do exercício.
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E se houver a necessidade de utilizar contas que não estão na PT/MPS 916/03, atualizada pela PT/MPS 1.768/03?
Como Proceder?
Como a PT/MPS 916/03 é um resumo do Plano de Contas da Administração Pública Federal, é possível que nesse resumo não estejam contempladas todas as contas necessárias aos Regimes Próprios de Previdência.
Como previsto no Anexo IV, as solicitações para inclusão de contas devem ser encaminhadas à Secretaria de Previdência Social.
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É possível incluir contas a partir da codificação trazida pela Portaria 916/03? 
Os códigos de contas publicados devem ser rigorosamente observados, pois já fazem parte do Plano de Contas da União. Como se trata de um resumo, é possível que outro código já pertença a alguma conta específica no Governo Federal.
Todavia, o RPPS poderá incluir contas a partir do nível publicado pela Portaria, como por exemplo:
1.1.1.1.2.99.99 - 	Outros Bancos
1.1.1.1.2.99.99.XX - 	Banco Exemplo
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	Sobre os Demonstrativos
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Ao observar as normas e princípios contábeis da Lei nº 4.320/64, os Regimes Próprios de Previdência Social devem elaborar, anualmente, os demonstrativos previstos em seu art. 101, que estabelece que os resultados gerais do exercício serão demonstrados através dos demonstrativos seguintes:
Os Balanços Públicos
 Balanço Orçamentário;
 Balanço Financeiro;
 Balanço Patrimonial; e
 Demonstração das Variações Patrimoniais.
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Segundo a norma NBC T 3.1, “o grau de revelação das demonstrações contábeis deve propiciar suficiente entendimento do que se cumpre demonstrar, inclusive com o uso de notas explicativas, que, entretanto, não poderão substituir o que é intrínseco às demonstrações”. (Aprovado pela Resolução CFC N.º 686/90)
Conselho Federal de Contabilidade
Com essa visão, além das Demonstrações Contábeis previstas na Lei 4.320/64, a PT/MPS 916/03 estabelece a apresentação de informações adicionais, como demonstração analítica dos investimentos e as notas explicativas sobre os fatos do RPPS.
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Segundo o art. 102, da Lei 4.320/64, o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
Balanço Orçamentário
Além de trazer a estrutura da Lei 4.320/64, o Balanço Orçamentário do RPPS também apresenta as movimentações financeiras e de crédito, similarmente ao Balanço Geral da União, por ser essa uma informação relevante para o Regime, em virtude dos constantes repasses que serão recebidos do Ente.
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Balanço Orçamentário
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						B A L A N Ç O O R Ç A ME N T Á R I O
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
						TOTAL						TOTAL
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Segundo o art. 103, da Lei 4.320/64, o Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentária, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugadas com os saldos provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
Balanço Financeiro
O Balanço Financeiro do RPPS traz a estrutura do Balanço Geral da União, que é a mesma da Lei 4.320/64, diferenciando-se, apenas, na despesa orçamentária, que será apresentada por categoria econômica e não por Fonte.
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O Balanço Financeiro demonstrará o resultado financeiro do exercício do RPPS, calculado pela diferença entre o saldo do exercício anterior e o saldo que vai para o exercício seguinte.
Balanço Financeiro
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
						Taxa de Administração
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								B A L A N Ç O F I N A N C E I R O
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
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A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. (art. 104 da Lei 4.320/64)
A DVP do RPPS apresenta a mesma estrutura do Anexo 15 da Lei 4.320/64.
Demonstração das Variações Patrimoniais
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Demonstração das Variações Patrimoniais
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
						Taxa de Administração
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								BALANÇO FINANCEIRO				BALANÇO FINANCEIRO
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
		
																																										D E M O N S T R A Ç Ã O DAS V A R I A Ç Õ E S P A T R I M O N I A I S
																																												VARIAÇÕES ATIVAS								VARIAÇÕES PASSIVAS
																																												Resultantes da Execução Orçamentária		Resultantes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																																												Interferências Ativas
		
																																												Mutações Patrimoniais
																																												Mutações Ativas								Mutações Passivas
		
																																												Independentes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Extra-Orçamentárias								Despesas Extra-Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Acréscimos Patrimoniais								Decréscimos Patrimoniais
		
																																												Resultado Patrimonial (DÉFICIT)								Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT)
																																												TOTAL GERAL								TOTAL GERAL
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Segundo o art. 105 da Lei 4.320/64, o Balanço Patrimonial demonstrará o Ativo Financeiro, o Ativo Permanente, o Passivo Financeiro, o Passivo Permanente, o Saldo Patrimonial e as Contas de Compensação. 
Balanço Patrimonial
A estrutura do Balanço Patrimonial do RPPS será a mesma do Anexo 14 da Lei 4.320/64. 
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Talvez a maior dificuldade venha do fato de a planificação contábil da PT/MPS 916/03 adotar a estrutura praticada na União. Todavia, foram apresentadas instruções para a alocação das contas do Plano de Contas do RPPS nos grupos patrimoniais trazidos pela Lei 4.320/64.
Balanço Patrimonial
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
						Taxa de Administração
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								BALANÇO FINANCEIRO				BALANÇO FINANCEIRO
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
		
																																												DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																												VARIAÇÕES ATIVAS								VARIAÇÕES PASSIVAS
																																												Resultantes da Execução Orçamentária		Resultantes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Mutações Patrimoniais
																																												Mutações Ativas								Mutações Passivas
																																												Independentes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Extra-Orçamentárias								Despesas Extra-Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Acréscimos Patrimoniais								Decréscimos Patrimoniais
																																												Resultado Patrimonial (DÉFICIT)								Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT)
																																												TOTAL GERAL								TOTAL GERAL
																																																																B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L
																																																																		ATIVO						PASSIVO
																																																																		Ativo Financeiro								Passivo Financeiro
																																																																		Ativo Permanente								Passivo Permanente
																																																																		Ativo Real								Passivo Real
																																																																										Saldo Patrimonial
																																																																		Ativo Compensado								Ativo Compensado
																																																																		TOTAL DO ATIVO								TOTAL DO PASSIVO
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*
*
Os Regimes Próprios de Previdência Social possuem certas peculiaridades que demandam informações cujos dados não estão previstos nos Balanços Públicos. Com o intuito de atender às necessidades dos usuários dessas informações, demonstrações adicionais podem e devem ser feitas, como a Demonstração Analítica dos Investimentos, observando, sempre, as Normas e Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Demonstrações Adicionais
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*
*
A Demonstração Analítica dos Investimentos (DAI) é a apresentação da situação contábil das aplicações dos recursos dos fundos com finalidade previdenciária mantidos pelo RPPS.
Demonstração Analítica dos Investimentos
A DAI será elaborada a partir das informações do sistema contábil mantido pelo RPPS, relativas às contas de aplicações financeiras, investimentos, despesas financeiras e receitas de valores mobiliários.
*
*
*
O papel da DAI será o de fornecer a movimentação no exercício dos diversos títulos que compõem a carteira de ativos do RPPS.
Demonstração Analítica dos Investimentos
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
						Taxa de Administração
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								BALANÇO FINANCEIRO				BALANÇO FINANCEIRO
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
		
																																												DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																												VARIAÇÕES ATIVAS								VARIAÇÕES PASSIVAS
																																												Resultantes da Execução Orçamentária		Resultantes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Mutações Patrimoniais
																																												Mutações Ativas								Mutações Passivas
																																												Independentes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Extra-Orçamentárias								Despesas Extra-Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Acréscimos Patrimoniais								Decréscimos Patrimoniais
																																												Resultado Patrimonial (DÉFICIT)								Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT)
																																												TOTAL GERAL								TOTAL GERAL
																																																																		BALANÇO PATRIMONIALATIVO						PASSIVO
																																																																		Ativo Financeiro								Passivo Financeiro
																																																																		Ativo Permanente								Passivo Permanente
																																																																		Ativo Real								Passivo Real
																																																																										Saldo Patrimonial
																																																																		Ativo Compensado								Ativo Compensado
																																																																		TOTAL DO ATIVO								TOTAL DO PASSIVO
		
		
																																																																																								Aplic.Financeiras				Investimentos
																																																																																		Saldo Inicial
																																																																																		(+) Valores Aplicados Exercício
																																																																																		(+) Receita Valores Mobiliários
																																																																																		Etc.
																																																																																		Saldo Final do Exercício
*
*
*
“As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas (NBC T 6.2)
“As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares e/ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou que não constaram nas demonstrações contábeis propriamente ditas.”
*
*
*
 As informações devem contemplar os fatores de integridade, autenticidade, precisão, sinceridade e relevância;
Elaboração das Notas Explicativas
 Os textos devem ser simples, objetivos, claros e concisos;
 Os dados devem permitir comparações com os de datas de períodos anteriores; e
 Os assuntos relacionados devem ser agrupados segundo seus atributos comuns;
 As referências a leis, decretos, regulamentos, entre outros, devem ser fundamentadas e restritas aos casos em que tais citações contribuam para o entendimento do assunto tratado.
 Os assuntos devem ser ordenados conforme as demonstrações contábeis e os agrupamentos das contas;
*
*
*
Notas Explicativas do RPPS
Além dos aspectos vistos anteriormente, as notas explicativas às Demonstrações Contábeis do RPPS deverão evidenciar os critérios utilizados para constituições de provisões, depreciações, amortizações e reavaliações, com indicação dos efeitos no patrimônio do RPPS.
*
*
*
	Procedimentos em Contas Específicas
*
*
*
 Provisões Matemáticas / Passivo Atuarial;
Contabilizações
 Reserva Atuarial;
 Contribuições Previdenciárias;
 Ativos Financeiros;
 Reavaliações;
 Amortizações / Depreciações.
*
*
*
- Provisões Matemáticas -
ou Passivo Atuarial
Referem-se aos valores apropriados pelo RPPS para fazer face à totalidade dos compromissos líquidos do plano para com seus segurados (conhecidos como RESERVA MATEMÁTICA).
A base de cálculo da provisão matemática é a avaliação atuarial.
O fato gerador é a expectativa da concessão de benefícios ou o fato de o benefício haver sido concedido.
*
*
*
Avaliação Atuarial
No momento da constituição do RPPS, é feita uma avaliação atuarial inicial. Essa informação será utilizada pelo contador para constituir a provisão matemática atuarial.
Anualmente, é exigida uma nova avaliação atuarial. Com base nessa informação, a Contabilidade atualiza a provisão matemática inicialmente constituída, complementando ou revertendo o seu saldo.
O parecer do atuário é o documento contábil hábil usado pelo contador para proceder o registro, não sendo a sua função contestar os valores apresentados.
*
*
*
Contas Utilizadas
Para constituição dessa provisão, os atuários projetam tanto as informações dos benefícios já concedidos como dos benefícios a conceder (geração atual e geração futura), ajustados pelas respectivas contribuições.
Outro componente dessa equação são as reservas a amortizar, que representam o custo complementar para concessão desses benefícios, seja na forma de serviço passado ou déficit equacionado, ambos custeados pelo Ente que instituiu o RPPS.
*
*
*
Exemplo
	Benefícios já Concedidos		 $ 50.000
	Benefícios a Conceder		 $ 20.000
	(-) Reserva a Amortizar	 ($ 10.000)
	= PROVISÃO MATEMÁTICA	$ 60.000
Segundo os dados do exemplo, seria constituída uma provisão matemática previdenciária de $ 60.000. Esse valor reflete o quanto o RPPS precisa para honrar os compromissos previdenciários assumidos junto aos seus segurados.
*
*
*
Contabilização
D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RDE) (5.2.3.3.1.07.30)
C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX)
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
		
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								BALANÇO FINANCEIRO				BALANÇO FINANCEIRO
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
		
																																												DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																												VARIAÇÕES ATIVAS								VARIAÇÕES PASSIVAS
																																												Resultantes da Execução Orçamentária		Resultantes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
		
																																												Mutações Ativas								Mutações Passivas
																																												Independentes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Extra-Orçamentárias								Despesas Extra-Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Acréscimos Patrimoniais								Decréscimos Patrimoniais
																																												Resultado Patrimonial (DÉFICIT)								Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT)
																																												TOTAL GERALTOTAL GERAL
																																																																		BALANÇO PATRIMONIAL
																																																																		ATIVO						PASSIVO
																																																																		Ativo Financeiro								Passivo Financeiro
																																																																		Ativo Permanente								Passivo Permanente
																																																																		Ativo Real								Passivo Real
																																																																										Saldo Patrimonial
																																																																		Ativo Compensado								Ativo Compensado
																																																																		TOTAL DO ATIVO								TOTAL DO PASSIVO
		
																																																																																		DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DOS INVESTIMENTOS
																																																																																								Aplic.Financeiras				Investimentos
																																																																																		Saldo Inicial
																																																																																		(+) Valores Aplicados Exercício
																																																																																		(+) Receita Valores Mobiliários
																																																																																		Etc.
																																																																																		Saldo Final do Exercício
		
		
																																																																																																						DEMONSTRAÇÃO DAS												DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																																																																																						VARIAÇÕES PATRIMONIAIS														VARIAÇÕES PASSIVAS
																																																																																																																				Independentes da Execução Orçamentária
																																																																																																																				...
																																																																																																																				Decréscimos Patrimoniais
																																																																																																																				Provisões Matemáticas Previdenciárias
																																																																																																																		Resultado (déficit)
																																																																																																																				TOTAL GERAL
		
		
		
																																																																																																																																BALANÇO PATRIMONIAL
																																																																																																																																ATIVO								PASSIVO
																																																																																																																																										...
																																																																																																																																										Passivo Permanente
																																																																																																																																										Prov. Mat. Previdenciária
																																																																																																																																										...
																																																																																																																																Total								Total
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
		
		
		
		
		
		
		
						BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
						RECEITA								DESPESA
						Corrente								Créditos Orçam. e Supl.
						Receita de Contribuições								Corrente
						Receita Patrimonial								Capital
						Outras Receitas Correntes								Créditos Especiais
														Corrente
						Capital								Capital
						Alienação de Bens								Créditos Especiais		xtraordinários
						Outras Receitas de Capital								Corrente
														Capital
						Subtotal								Subtotal
						MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS
						Repasse Recebidos
						Contribuição Patronal
						Cobertura de Déficit
		
						TOTAL						TOTAL
		
		
		
		
		
																								BALANÇO FINANCEIRO				BALANÇO FINANCEIRO
																								RECEITA								DESPESA
																								Orçamentária								Orçamentária
																								Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																								Interferências Ativas								Interferências Ativas
																								Extra-Orçamentária								Extra-Orçamentária
																										SALDO EXERC. ANTERIOR						SALDO P/ EXERC. SEGUINTE
																										TOTAL						TOTAL
		
																																												DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																												VARIAÇÕES ATIVAS								VARIAÇÕES PASSIVAS
																																												Resultantes da Execução Orçamentária		Resultantes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Orçamentárias								Despesas Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
		
																																												Mutações Ativas								Mutações Passivas
																																												Independentes da Execução Orçamentária
																																												Receitas Extra-Orçamentárias								Despesas Extra-Orçamentárias
																																												Interferências Ativas								Interferências Passivas
																																												Acréscimos Patrimoniais								Decréscimos Patrimoniais
																																												Resultado Patrimonial (DÉFICIT)								Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT)
																																												TOTAL GERAL								TOTAL GERAL
																																																																		BALANÇO PATRIMONIAL
																																																																		ATIVO						PASSIVO
																																																																		Ativo Financeiro								Passivo Financeiro
																																																																		Ativo Permanente								Passivo Permanente
																																																																		Ativo Real								Passivo Real
																																																																										Saldo Patrimonial
																																																																		Ativo Compensado								Ativo Compensado
																																																																		TOTAL DO ATIVO								TOTAL DO PASSIVO
		
																																																																																		DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DOS INVESTIMENTOSAplic.Financeiras				Investimentos
																																																																																		Saldo Inicial
																																																																																		(+) Valores Aplicados Exercício
																																																																																		(+) Receita Valores Mobiliários
																																																																																		Etc.
																																																																																		Saldo Final do Exercício
		
		
																																																																																																						DEMONSTRAÇÃO DAS														DEM. DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
																																																																																																						VARIAÇÕES PATRIMONIAIS														VARIAÇÕES PASSIVAS
																																																																																																																				Independentes da Execução Orçamentária
																																																																																																																				...
																																																																																																																				Decréscimos Patrimoniais
																																																																																																																				Provisões Matemáticas Previdenciárias
																																																																																																																		Resultado (déficit)
																																																																																																																				TOTAL GERAL
		
		
		
																																																																																																																																BALANÇO PATRIMONIAL
																																																																																																																																ATIVO								PASSIVO
																																																																																																																																										...
																																																																																																																																										Passivo Permanente
																																																																																																																																										Prov. Mat. Previdenciária
																																																																																																																																										...
																																																																																																																																Total								Total
*
*
*
Atualização da Provisão
A cada ano, essa provisão deverá ser atualizada de acordo com a avaliação atuarial. Caso a necessidade de reserva seja superior ao valor que já estiver contabilizado, faz-se a COMPLEMENTAÇÃO da provisão:
Caso contrário, procede-se a REVERSÃO da provisão:
D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RDE) (5.2.3.3.1.07.30)
C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX)
D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX)
C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RAE) (6.2.3.3.1.07.30)
*
*
*
Situação Líquida dos Regimes
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
Plan1
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																						ATIVO				PASSIVO
								BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS								$500,000.00
								BENEFÍCIOS A CONCEDER								$300,000.00
								(-) RESERVAS A AMORTIZAR								$100,000.00
		
								PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA								$700,000.00
Plan2
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								PROVISÃO																ATIVO
				ATIVO				MATEMÁTICA						ATIVO				PROVISÃO						LÍQUIDO				PROVISÃO
				LÍQUIDO										LÍQUIDO				MATEMÁTICA										MATEMÁTICA
		
		
		
								SUPERÁVIT																DÉFICIT
Plan3
		
*
*
*
- Reserva Atuarial - 
Referem-se às reservas constituídas para corrigir eventuais distorções nos cálculos atuariais.
A base de cálculo é o superávit apurado no exercício, pelo percentual indicado na avaliação atuarial e nos limites previstos pelas normas gerais de atuária.
D – Resultado do Exercício (2.4.3.1.0.00.00)
C – Reservas Atuariais(2.4.2.7.X.XX.XX)
*
*
*
- Reserva Atuarial - 
Subcontas de Reservas Atuariais(2.4.2.7.0.00.00)
 Reservas de Benefícios a Regularizar; vencidas e não pagas
 Reservas de Oscilação de Riscos; desvios inesperados
 Reservas de Contingência; (limite de 25%) das provisões
 Reservas para Ajuste do Plano; excedente das 3 anteriores
 Outras Reservas. eventuais
*
*
*
- Contribuições Previdenciárias - 
Subdividem-se em contribuições dos servidores, inativos e pensionistas e respectivas contribuições patronais.
Estão classificadas no Plano de Contas dos Regimes Próprios em duas Classes de contas: Receitas (contribuição dos servidores, inativos e pensionistas) e Resultado Aumentativo do Exercício (contribuições patronais).
*
*
*
Contribuições dos Servidores 
São consignadas pelo Ente e são realizadas orçamentariamente no RPPS, pois se trata de uma Entidade criada para esse fim, não apresentando maior complexidade quando do registro contábil:
D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00)
C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00)
D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX)
C - Receita de Servidor (...) (4.1.2.1.X.XX.XX)
*
*
*
Contribuições Patronais 
Na contabilização das obrigações patronais do Ente para com órgão desse próprio Ente, deve-se observar a regra de eliminação da dupla contagem, para atender o disposto no art. 1º da LC 101/00 (LRF), ou seja, deve-se alocar o valor dos encargos patronais como interferências ativas, evitando a dupla execução tanto da receita como da despesa, afetando o RPPS apenas financeiramente:
D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX)
C - Contribuição Previdenciária Patronal (6.1.2.1.7.XX.XX)
	(repasse recebido)
*
*
*
Distinções entre Repasses 
É fundamental para a sobrevivência do RPPS a distinção dos repasses recebidos, que podem ser de contribuição patronal e para eventual cobertura de déficit.
Quando o Ente não efetuar integralmente o repasse devido, deverá inscrever a diferença como sua dívida em relação ao RPPS, que, por sua vez, fará o registro desse direito no ARLP(contribuição contratada com o Ente), como previstona PT/STN nº 504/2003, art. 3º.
*
*
*
Portaria MPS 236/04 
Foi publicada em março de 2004 a PT/MPS 236, determinando que o Ente encaminhe comprovação mensal do repasse ao RPPS das contribuições a seu cargo e dos valores retidos dos segurados, correspondentes à alíquotas fixadas em lei , devidamente confirmado pela UG do RPPS.
(art. 14, § 5º, PT/MPS 4.992/99 – Anexo IV)
Com este Anexo, ficará comprovado se o Ente está efetuando ou não o repasse e as consignações devidas ao RPPS.
*
*
*
Contribuição de Inativos e Pensionistas
A EC 41/2003 tornou obrigatória a contribuição dos inativos e pensionistas, que será consignada em folha como a dos servidores ativos.
No caso das contribuições patronais dos inativos e pensionistas, a Lei 10.887/04 só disciplinou o assunto para a União, estabelecendo a contribuição de 2/1. No caso dos Estados e Municípios, a legislação deverá observar os limites de 1/1 a 2/1, e o valor será repassado do Ente (que é o ex-patrão) para o RPPS. Caso não haja legislação disciplinando o assunto, o repasse não será efetuado.
*
*
*
- Carteira de Investimentos -
 
A Resolução do CMN nº 2.652/99 estabeleceu as regras de aplicações para os recursos do RPPS, tendo presentes as condições de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez.
Os recursos auferidos com a carteira de investimentos do RPPS têm como destinação garantir a manutenção do regime, pois podem ser transferidos para as atividades previdenciárias (pagamento de benefícios). Essa característica lhe confere o papel de Ativo Financeiro.
*
*
*
Investimentos como Ativo Financeiro 
Para reforçar esse entendimento, outro fator a considerar é que, em certos casos especiais, como o do RPPS, a entidade pode ter investimentos com determinado prazo para resgate (Títulos), mas sua intenção deliberada não é aguardar o vencimento.
Para não pairar dúvidas, a PT/MPS 1.768/03, que atualizou a PT/MPS 916/03, está trazendo todo o grupo de investimentos para o Ativo Circulante.
*
*
*
Contabilizando o Ativo Financeiro 
Como todo Ativo Financeiro, a contabilização no momento da aplicação afeta apenas o Sistema Financeiro:
D – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX)
C - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX)
*
*
*
Critérios de Avaliação dos Investimentos
A PT/MPS 916/03, no item 3 do Anexo IV estabelece que “a carteira de investimentos em títulos mobiliários mantida pelo RPPS deverá refletir o respectivo valor de mercado”.
Valor de mercado para esses investimentos é o valor líquido pelo qual possam ser resgatados, isto é, o valor bruto de venda no mercado menos as despesas necessárias à venda, como comissões e corretagens.
*
*
*
Quando Houver Valorização
As valorizações serão registradas com base no aviso bancário (ou documento financeiro hábil), objetivando refletir o valor de mercado (seja como receita ou interferência ativa financeira):
D - Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX)
C – Rendas de Títulos e Valores Mobiliários (RAE)
No caso de Receita, deve-se providenciar o registro de sua realização no Sistema Orçamentário.
*
*
*
Reconhecimento da Receita
Financeira e Orçamentária
O reconhecimento da receita de investimentos será da seguinte forma:
No Sistema Financeiro:
D – Resgate de Transações de Títulos de Valores Mobiliários (RDE)
C – Receita de Valores Mobiliários (4.1.3.2.X.XX.XX)
No Sistema Orçamentário:
D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00)
C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00)
*
*
*
Contabilizando a Perda
Poderá haver casos de títulos que tenham valor de mercado inferior ao custo, e, nessa circunstância, deverá ser reduzido ao mercado, o que deve ser feito pela constituição de uma provisão para perda a valor de mercado.
D - Provisão para Perdas em Investimentos (RDE) (5.2.3.3.1.07.31)
C - Provisões para Perdas em Investimentos (redutora AC) (1.1.5.X.X.XX.XX)
*
*
*
Saldo da Provisão
No final do exercício, deve-se efetuar nova análise da composição de cada uma das contas, para ajustar a provisão, complementando ou revertendo o saldo: 
D - Provisão para Perdas em Investimentos (RDE) (5.2.3.3.1.07.31)
C - Provisões para Perdas em Investimentos (AC) (1.1.5.4.0.00.00)
D - Provisão para Perdas em Investimentos (AC) (1.1.5.4.0.00.00)
C - Reversão de Prov. Perdas em Investimentos (RAE) (6.2.3.3.1.07.31)
*
*
*
Registra-se que as perdas decorrem das aplicações mal-sucedidas e, portanto, não se tratam de consumo efetivo de insumo (como é o caso da despesa bancária, que será empenhada em nome do Banco). 
Considerações sobre as Perdas
*
*
*
Resgate dos Investimentos 
Caso a valorização dos investimentos já tenha sido contabilizada como RECEITA, o resgate desses investimentos se dará da mesma forma da aplicação, afetando apenas o sistema financeiro:
D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.X.XX.XX)
C – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX)
*
*
*
Resgate dos Investimentos 
Caso a valorização dos investimentos tenha sido contabilizada como INTERFERÊNCIAS ATIVAS, no momento do resgate desses investimentos também se dará a realização da receita (SO) e a respectiva baixa da interferência financeira (SF):
D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00)
C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00)
D – Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.X.XX.XX)
D – Resgate de Transações de Títulos de Valores Mobiliários (RDE) 
C – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX)
C – Receita de Valores Mobiliários (4.1.3.2.X.XX.XX)
*
*
*
Sobre os Imóveis Classificados como Investimentos
A aquisição de imóveis não está entre as hipóteses de investimentos previstas na Resolução CMN 2.652/99, todavia, é possível que ao ser constituído o RPPS já os possua vinculados ao seu fundo com finalidade previdenciária.
Como a intenção é dispor destes imóveis para aplicar os recursos da alienação em conformidade com a Resolução CMN 2.652/99, os mesmos serão classificados como investimentos imobiliários no Ativo Circulante, porém, serão contabilizados no Sistema Patrimonial, com registro das valorizações e desvalorizações.
*
*
*
Investimentos Imobiliários
Valorização x Desvalorizações
Como os investimentos imobiliários serão registrados no Sistema Patrimonial, a alteração de seus valores será contabilizada nas variações:
D – Investimentos Imobiliários (1.1.1.2.4.XX.XX)
C – Valorização de Títulos e Valores (RAE) (6.2.3.2.2.02.08)
D – Desvalorização de Títulos e Valores (RDE) (5.2.3.2.2.02.08)
C – Investimentos Imobiliários (1.1.1.2.4.XX.XX)
*
*
*
- Reavaliações - 
A PT/MPS 916/03, em seu Anexo IV, estabelece nas Normas de Procedimentos Contábeis que “(i) deverão ser realizadas avaliações e reavaliações periódicas dos imóveis cadastrados pelo RPPS, a fim de que os valores apurados estejam em consonância com o mercado imobiliário”
A Lei 4.320/64 (art. 106, § 3º) já fazia referência a esse procedimento contábil ao estabelecer que “poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis”.
*
*
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Reavaliação como Procedimento Contábil
A reavaliação consiste na atribuição de novos valores aos elementos do ativo, em virtude de novas avaliações, abandonando-se o custo histórico como base de avaliação. A reavaliação é admitida desde que efetuada de acordo com os critérios técnicos apropriados, e com efeitos evidenciados nas demonstrações contábeis e em notas explicativas.
O papel da reavaliação é preservar o conceito de uso e o princípio da continuidade das atividades operacionais da Entidade, por isso, somente os imóveis registrados no Ativo Permanente do RPPS poderão ser reavaliados.
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Laudo de Peritos
A avaliação dos bens deverá ser feita por três peritos ou por empresa especializada, que apresentarão laudo fundamentado, com o seguinte conteúdo:
a) qualificação dos peritos;
b) finalidade do laudo;
c) critérios de avaliação e elementos de comparação adotados;
d) descrição detalhada dos bens avaliados;
e) indicação do ano de aquisição/entrada;
f) períodode vida útil estimada; e
g) valor da reavaliação.
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Contabilizando a Reavaliação
O resultado de reavaliação, ou seja, a diferença entre o valor da nova avaliação e o valor líquido contábil do bem, depreciado até a data da avaliação, deverá ser incorporado ao ativo reavaliado correspondente e terá como contrapartida a conta reserva de avaliação:
D - Bens Imóveis (Ativo Permanente) (1.4.2.1.1.XX.XX)
C - Reserva de Reavaliação (PL) (2.4.2.2.X.XX.XX)
Após a reavaliação, a depreciação deve ser calculada e contabilizada sobre o novo valor total, considerando a vida útil econômica remanescente indicada no laudo.
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- Depreciações e Amortizações - 
Consiste em considerar como despesa parte do valor gasto com bens, despesas ou direitos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício. Diferenciam-se na aplicação (depreciação para bens materiais de uso e amortização para direitos de uso ou despesas a serem diferidas).
A base de cálculo é o custo original ou o valor das novas avaliações efetuadas (no caso dos bens reavaliados).
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Contabilização da Depreciação e da Amortização
O fato gerador da depreciação e da amortização é a existência de bens, despesas ou direitos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício.
D - Depreciações (RDE) (5.2.3.2.8.01.01)
C - Depreciações e Amortizações (Imobilizado) (1.4.2.9.0.00.00)
D - Amortizações (RDE) (5.2.3.2.8.02.00)
C - Amortizações (Diferido) (1.4.3.9.0.00.00)
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	Questões Administrativas
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Taxa de Administração
Conforme previsto na legislação previdenciária, parte dos recursos dos RPPS serão utilizados para a manutenção de suas atividades administrativas:
“(...) as contribuições e os recursos vinculados ao fundo de previdência...somente poderão ser utilizados para pagamento de benefícios...ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas no art. 6º...”
O art. 6º, VII, lei 9.717/98, refere-se ao estabelecimento da taxa de administração.
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Limite de Gastos 
“A taxa de administração não poderá exceder a dois pontos percentuais do valor total da remuneração, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativamente ao exercício anterior” 
(Art. 17, § 3º, PT/MPAS 4.992/99, alterada pela PT/MPS 1.317/03)
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Orientação Normativa 
SPS nº 2/2002
São consideradas despesas administrativas (Art. 54)
 Despesas com pessoal em exercício na unidade gestora do RPPS;
 Despesas de manutenção e operacionalização do RPPS;
 Despesas de manutenção de bens móveis e imóveis vinculados ao RPPS; e
 Despesa com consultoria e assessoria técnica.
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Despesas Administrativas versus Taxa de Administração
Assim sendo, todas as despesas correntes serão custeadas pela Taxa de Administração, à EXCEÇÃO:
das despesas previdenciárias (pagamento de benefícios previdenciários e compensação previdenciária); e
das despesas financeiras (comissões e corretagens, juros e serviços bancários) decorrentes de investimentos de recursos previdenciários. (Art. 17, § 4º, PT/MPS 4.992/99)
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Espaço para Debate