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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A Contabilidade Previdenciária para Regimes Próprios de Previdência Social MPS – Ministério da Previdência Social SPS – Secretaria de Previdência Social CGAET – Coordenação Geral de Atuária, Contabilidade e Estudos Técnicos Jomar Miranda Rodrigues Contador * * * Programa de Trabalho Legislação Aplicada; Regras, Normas e Funcionamento; Normas Contábeis; Planificação Contábil; Demonstrativos Financeiros; Procedimentos em Contas Específicas * * * Legislação Aplicada aos RPPS Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998; Portaria MPAS nº 4.992, de 05 de fevereiro de 1999 Resolução CMN Nº 2.652, de 23 de setembro de 1999. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1999; Orientação Normativa SPS nº 02, de 5 de setembro de 2002; Portaria nº 916, de 15 de julho de 2003; Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003; Portaria nº1.768, de 22 de dezembro de 2003; Orientação Normativa SPS nº 01, de 6 de janeiro de 2004. Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004. * * * Alcance da Portaria MPS 916/03 O Ministério da Previdência Social publicou em 15 julho de 2003 a Portaria MPS nº 916, Plano de Contas, o Manual das Contas, os Demonstrativos e as Normas de Procedimentos Contábeis aplicados aos Regimes Próprios de Previdência Social. (Art. 1º) Em 22 de dezembro, desse mesmo ano, foi publicada a PT/MPS nº 1.768, tornando obrigatória a geração de efeitos da PT/MPS 916 para 2005, com aplicação facultativa para 2004, alterando, também, os Anexos I, II e III. * * * Portaria MPS nº 1.768/03 Todas as alterações trazidas pela PT/MPS nº 1.768/03 já foram consolidadas na PT/MPS nº 916/03 disponível no site do Ministério da Previdência Social. Atendendo demanda de todo o Brasil, foram ainda disponibilizados outros dois arquivos: um contendo o plano de contas com a identificação do sistema de contas (muito importante para os contadores) e outro com as perguntas mais freqüentes (respondidas) encaminhadas à Secretaria de Previdência Social, no MPS. * * * Objetivos da Portaria nº 916/2003 - Uniformizar os registros contábeis em todos os Regimes Próprios de Previdência; - Evidenciar o patrimônio e suas variações, proporcionando conhecimento adequado da situação econômica, patrimonial, orçamentária e financeira dos Regimes Próprios de Previdência; e - Possibilitar a extração de relatórios gerenciais necessários à avaliação de desempenho da gestão, bem como a consolidação das informações dos Regimes Próprios de Previdência. * * * Atualização da Portaria MPS 916/03 A STN publicou e aprovou, na Portaria 219, em abril de 2004, o Manual de Procedimentos da Receita Pública. Em breve será publicado o Manual de Procedimentos da Despesa Pública. Com a publicação dos manuais, torna-se necessário a atualização da Portaria 916/03 para a adequação das contas disponibilizadas e que foram previamente solicitadas e fundamentadas a inclusão. * * * Legislação Utilizada para PT/MPS 91603 A legislação que regulamenta o tratamento contábil dos Regimes Próprios de Previdência Social foi elaborada em observância das legislações seguintes: Lei 4.320/1964, Lei 9.717/1998, Lei 101/2000 (LRF), Portarias da STN, Resolução CMN nº 2.652/1999, Princípios Fundamentais de Contabilidade, Normas Brasileiras de Contabilidade (CFC). * * * Os Anexos da Portaria 916/03 A PT/MPS 916/03, alterada pela PT/MPS 1.768/03, vem acompanhada de quatro anexos, a saber: Anexo I - Estrutura do Plano de Contas Anexo II - Função e Funcionamento das Contas Anexo IV - Normas de Procedimentos Contábeis Anexo III - Modelos e Instruções de Preenchimento das Demonstrações Contábeis * * * A estrutura do Plano de Contas apresenta as contas a serem utilizadas na contabilização dos atos e fatos relacionados com o RPPS. 1.0.0.0.0.00.00 - ATIVO 1.1.0.0.0.00.00 - ATIVO CIRCULANTE 1.1.1.0.0.00.00 - Disponível 1.1.1.1.0.00.00 - Disponível em Moeda Nacional 1.1.1.1.1.00.00 - Caixa 1.1.1.1.2.00.00 - Bancos Conta Movimento 1.1.1.1.2.01.00 - Conta Única do RPPS 1.1.1.1.2.99.00 - Outras Contas 1.1.1.1.2.99.02 - Banco do Brasil 1.1.1.1.2.99.04 - Caixa Econômica Federal 1.1.1.1.2.99.99 - Outros Bancos Anexo I - Estrutura do Plano de Contas * * * O Manual de Contas enfoca a função e o funcionamento de cada conta. Anexo II - Manual de Contas Conta Caixa Código 1.1.1.1.1.00.00 Função Conta Escriturada. Registrar movimentação financeira de numerário e outros valores em tesouraria. Funcionamento Debita-se pela entrada de numerário e de outros valores no caixa da tesouraria. Credita-se pela saída de numerário e de outros valores no caixa da tesouraria. Natureza Devedora. * * * O Anexo referente aos Demonstrativos dos Regimes Próprios apresenta os modelos e instruções de preenchimento das demonstrações a serem elaboradas pelo RPPS. Anexo III - Modelos e Instruções das Demonstrações Exigidas 1. Balanço Orçamentário 2. Balanço Financeiro 3. Demonstração das Variações Patrimoniais 4. Balanço Patrimonial 5. Demonstração Analítica dos Investimentos * * * Os Princípios e as Normas Brasileiras de Contabilidade e Técnicas apresentam as regras a serem obedecidas. Na observância destes, as normas e procedimentos contábeis aplicadas ao RPPS foram definidas. Anexo IV - Normas de Procedimentos Contábeis * * * O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? Visão de Longo Prazo; Foco no Patrimônio; Trazer contingências para o Balanço; Carteira de Investimentos; Constituição de Reservas. * * * O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? Visão de Longo Prazo A preocupação é que a Entidade se perpetue (Princípio da Continuidade), para que seja possível o cumprimento do seu objeto social. Essa visão demanda alguns procedimentos contábeis que não são usuais na Contabilidade Pública, como depreciação, reavaliações, provisões, reservas, entre outros. * * * O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? (2) Foco no Patrimônio Diferentemente da maioria dos órgãos públicos, a preocupação do RPPS não é voltada para a execução orçamentária e financeira, mas sim para o fortalecimento do seu PATRIMÔNIO, de sorte a garantir condições de honrar os compromissos previdenciários sob sua responsabilidade. * * * O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? (3) Trazer as Contingências para o Balanço Na Contabilidade Pública não é muito comum trazer uma situação de risco já existente e que envolve certo grau de incerteza para o Balanço, mas essa informação é fundamental para se aferir a capacidade do RPPS em honrar os compromissos assumidos. * * * O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? (4) Carteira de Investimentos Objetivando garantir a segurança, rentabilidade, solvência e liquidez dos seus ativos, o RPPS deve aplicar seus recursos disponíveis, conforme condições preestabelecidas pela Resolução CMN nº 2.652/99, procedimento também não muito comum na área pública. * * * (5) Constituição de Reservas A constituição de reservas visa manter a integridade do PATRIMÔNIO do RPPS. Essa também nunca foi a preocupação da Contabilidade Pública. Essas diferenças e outros procedimentos serão vistos e discutidos com mais propriedade no decorrer de nosso curso. O Que o RPPS Tem Diferente dos Outros Órgãos Regidos pela 4.320/64? * * * Atuária, Previdência e Contabilidade O papel da ciência atuarial é o estudodo risco de natureza econômica. Aplicada à previdência, a Atuária analisa a situação de um regime, avaliando-se a capacidade financeira deste solver suas obrigações previdenciais com os seus associados e dependentes. O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão das causas das suas mutações. Aplicada à previdência, a Contabilidade tem o papel de evidenciar a capacidade econômico-financeira do Estado em manter o indivíduo que não tenha mais capacidade laborativa. * * * O RPPS como Unidade Gestora e como Entidade Contábil * * * Constituição do Regime Próprio Após a sua institucionalização (art. 6, I da Lei 9.717/98), o RPPS será considerado uma Entidade Contábil, devendo a sua escrituração ser feita destacadamente (art. 1º, VII da Lei 9.717/98), dentro das contas do Ente, com a necessidade de diferenciação entre o seu Patrimônio e o Patrimônio do Ente que o instituiu. Por Patrimônio entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações do RPPS. * * * Só Pode Existir um RPPS e uma UG no Município ou Estado É vedada a existência de mais de um Regime Próprio de Previdência dos servidores públicos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo Regime em cada ente estatal, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. (EC 41/03, art. 40, § 20; art. 10, PT/MPS 4.992/99) Entende-se como unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social aquela com a finalidade de gerenciamento e operacionalização do respectivo regime. * * * ENTE RPPS RPPS Passivo Atuarial Bens + Direitos Reserva Atuarial Um Regime por Ente * * * ENTE Consolidação da Informação RPPS * * * A Unidade Gestora do Regime Próprio deverá ser constituída na forma de Órgão ou Gestão, de sorte a apresentar demonstrações, acompanhamento e controle distintos (Entidade Contábil). (PT/MPS 4.992/99, art. 10, § único) O RPPS como Entidade Contábil Por Entidade entende-se autarquia, fundação, secretaria ou qualquer outra unidade administrativa instituída para caracterizar e evidenciar o patrimônio do RPPS e suas respectivas variações. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Sobre a Planificação Contábil * * * Tal qual o Plano de Contas da Administração Pública Federal, o Plano de Contas aplicado aos Regimes Próprios de Previdência possui 6 classes de contas: 1 - Ativo 2 - Passivo 3 - Despesa 4 - Receita 5 - Resultado Diminutivo 6 - Resultado Aumentativo Classificação das Contas Como na STN, as contas do RPPS possuem sete níveis de contas. * * * CONTA CORRENTE CLASSE Passivo GRUPO Exigível a LP SUBGRUPO Obrigações Exigíveis a LP ELEMENTO Provisões Previdenciárias SUBELEMENTO Benefícios Concedidos ITEM Aposentadorias/Pensões SUBITEM Do Exercício CNPJ, CPF, UG ou 999 Níveis de Contas * * * As contas de Despesa e Receita já foram padronizadas nacionalmente pela STN por meio das Portarias nºs 163/01, 248/03 e 219/04, respectivamente. Mas, a PT/MPS nº 916/03, alterada pela PT/MPS nº 1.768/03, também padronizou as contas patrimoniais. Padronização e Codificação A Secretaria do Tesouro Nacional está desenvolvendo um Plano de Contas Nacional. O RPPS só estaria se antecipando a esse processo. * * * A Lei 4.320/64 não estabelece qualquer planificação a ser observada, mas apenas as contas que devem constar nos demonstrativos, o que foi observado nas Portarias do MPS. Ressalta-se que as contas e códigos constantes do plano de contas do RPPS já são utilizados pela Administração Pública Federal. Planificação Contábil da Lei 4.320/64 Receita – art. 11, lei 4.320/64; Despesa – art. 12, lei 4.320/64; Esquema de Despesa – art. 13, lei 4.320/64. * * * Mas, Como Fazer se o Plano de Contas do Ente é Diferente do Plano de Contas do RPPS? A recomendação é que o Ente inclua em seu plano de contas a planificação contábil dos Regimes Próprios, de sorte a permitir que ao final do exercício as informações do RPPS sejam incorporadas ao seu Balanço Geral. * * * Mas, e se houver contas que já existem no Ente com um código diferente do plano de contas do RPPS? A Contabilidade do RPPS deverá observar a codificação trazida pela PT/MPS 916/03 até o nível publicado (subitem). Se o Ente possuir uma outra conta naquele código, cabe ao RPPS migrar as informações do seu plano de contas para o plano de contas do Ente que o instituiu, para consolidação das informações por ocasião do encerramento do exercício. * * * E se houver a necessidade de utilizar contas que não estão na PT/MPS 916/03, atualizada pela PT/MPS 1.768/03? Como Proceder? Como a PT/MPS 916/03 é um resumo do Plano de Contas da Administração Pública Federal, é possível que nesse resumo não estejam contempladas todas as contas necessárias aos Regimes Próprios de Previdência. Como previsto no Anexo IV, as solicitações para inclusão de contas devem ser encaminhadas à Secretaria de Previdência Social. * * * É possível incluir contas a partir da codificação trazida pela Portaria 916/03? Os códigos de contas publicados devem ser rigorosamente observados, pois já fazem parte do Plano de Contas da União. Como se trata de um resumo, é possível que outro código já pertença a alguma conta específica no Governo Federal. Todavia, o RPPS poderá incluir contas a partir do nível publicado pela Portaria, como por exemplo: 1.1.1.1.2.99.99 - Outros Bancos 1.1.1.1.2.99.99.XX - Banco Exemplo Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Sobre os Demonstrativos * * * Ao observar as normas e princípios contábeis da Lei nº 4.320/64, os Regimes Próprios de Previdência Social devem elaborar, anualmente, os demonstrativos previstos em seu art. 101, que estabelece que os resultados gerais do exercício serão demonstrados através dos demonstrativos seguintes: Os Balanços Públicos Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; e Demonstração das Variações Patrimoniais. * * * Segundo a norma NBC T 3.1, “o grau de revelação das demonstrações contábeis deve propiciar suficiente entendimento do que se cumpre demonstrar, inclusive com o uso de notas explicativas, que, entretanto, não poderão substituir o que é intrínseco às demonstrações”. (Aprovado pela Resolução CFC N.º 686/90) Conselho Federal de Contabilidade Com essa visão, além das Demonstrações Contábeis previstas na Lei 4.320/64, a PT/MPS 916/03 estabelece a apresentação de informações adicionais, como demonstração analítica dos investimentos e as notas explicativas sobre os fatos do RPPS. * * * Segundo o art. 102, da Lei 4.320/64, o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Balanço Orçamentário Além de trazer a estrutura da Lei 4.320/64, o Balanço Orçamentário do RPPS também apresenta as movimentações financeiras e de crédito, similarmente ao Balanço Geral da União, por ser essa uma informação relevante para o Regime, em virtude dos constantes repasses que serão recebidos do Ente. * * * Balanço Orçamentário Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 B A L A N Ç O O R Ç A ME N T Á R I O RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit TOTAL TOTAL * * * Segundo o art. 103, da Lei 4.320/64, o Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentária, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugadas com os saldos provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. Balanço Financeiro O Balanço Financeiro do RPPS traz a estrutura do Balanço Geral da União, que é a mesma da Lei 4.320/64, diferenciando-se, apenas, na despesa orçamentária, que será apresentada por categoria econômica e não por Fonte. * * * O Balanço Financeiro demonstrará o resultado financeiro do exercício do RPPS, calculado pela diferença entre o saldo do exercício anterior e o saldo que vai para o exercício seguinte. Balanço Financeiro Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit Taxa de Administração TOTAL TOTAL B A L A N Ç O F I N A N C E I R O RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL * * * A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. (art. 104 da Lei 4.320/64) A DVP do RPPS apresenta a mesma estrutura do Anexo 15 da Lei 4.320/64. Demonstração das Variações Patrimoniais * * * Demonstração das Variações Patrimoniais Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit Taxa de Administração TOTAL TOTAL BALANÇO FINANCEIRO BALANÇO FINANCEIRO RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL D E M O N S T R A Ç Ã O DAS V A R I A Ç Õ E S P A T R I M O N I A I S VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS Resultantes da Execução Orçamentária Resultantes da Execução Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Mutações Patrimoniais Mutações Ativas Mutações Passivas Independentes da Execução Orçamentária Receitas Extra-Orçamentárias Despesas Extra-Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais Resultado Patrimonial (DÉFICIT) Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) TOTAL GERAL TOTAL GERAL * * * Segundo o art. 105 da Lei 4.320/64, o Balanço Patrimonial demonstrará o Ativo Financeiro, o Ativo Permanente, o Passivo Financeiro, o Passivo Permanente, o Saldo Patrimonial e as Contas de Compensação. Balanço Patrimonial A estrutura do Balanço Patrimonial do RPPS será a mesma do Anexo 14 da Lei 4.320/64. * * * Talvez a maior dificuldade venha do fato de a planificação contábil da PT/MPS 916/03 adotar a estrutura praticada na União. Todavia, foram apresentadas instruções para a alocação das contas do Plano de Contas do RPPS nos grupos patrimoniais trazidos pela Lei 4.320/64. Balanço Patrimonial Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit Taxa de Administração TOTAL TOTAL BALANÇO FINANCEIRO BALANÇO FINANCEIRO RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS Resultantes da Execução Orçamentária Resultantes da Execução Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Mutações Patrimoniais Mutações Ativas Mutações Passivas Independentes da Execução Orçamentária Receitas Extra-Orçamentárias Despesas Extra-Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais Resultado Patrimonial (DÉFICIT) Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) TOTAL GERAL TOTAL GERAL B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L ATIVO PASSIVO Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Real Passivo Real Saldo Patrimonial Ativo Compensado Ativo Compensado TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO * * * Os Regimes Próprios de Previdência Social possuem certas peculiaridades que demandam informações cujos dados não estão previstos nos Balanços Públicos. Com o intuito de atender às necessidades dos usuários dessas informações, demonstrações adicionais podem e devem ser feitas, como a Demonstração Analítica dos Investimentos, observando, sempre, as Normas e Princípios Fundamentais de Contabilidade. Demonstrações Adicionais * * * A Demonstração Analítica dos Investimentos (DAI) é a apresentação da situação contábil das aplicações dos recursos dos fundos com finalidade previdenciária mantidos pelo RPPS. Demonstração Analítica dos Investimentos A DAI será elaborada a partir das informações do sistema contábil mantido pelo RPPS, relativas às contas de aplicações financeiras, investimentos, despesas financeiras e receitas de valores mobiliários. * * * O papel da DAI será o de fornecer a movimentação no exercício dos diversos títulos que compõem a carteira de ativos do RPPS. Demonstração Analítica dos Investimentos Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit Taxa de Administração TOTAL TOTAL BALANÇO FINANCEIRO BALANÇO FINANCEIRO RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS Resultantes da Execução Orçamentária Resultantes da Execução Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Mutações Patrimoniais Mutações Ativas Mutações Passivas Independentes da Execução Orçamentária Receitas Extra-Orçamentárias Despesas Extra-Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais Resultado Patrimonial (DÉFICIT) Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) TOTAL GERAL TOTAL GERAL BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Real Passivo Real Saldo Patrimonial Ativo Compensado Ativo Compensado TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO Aplic.Financeiras Investimentos Saldo Inicial (+) Valores Aplicados Exercício (+) Receita Valores Mobiliários Etc. Saldo Final do Exercício * * * “As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Notas Explicativas (NBC T 6.2) “As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares e/ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou que não constaram nas demonstrações contábeis propriamente ditas.” * * * As informações devem contemplar os fatores de integridade, autenticidade, precisão, sinceridade e relevância; Elaboração das Notas Explicativas Os textos devem ser simples, objetivos, claros e concisos; Os dados devem permitir comparações com os de datas de períodos anteriores; e Os assuntos relacionados devem ser agrupados segundo seus atributos comuns; As referências a leis, decretos, regulamentos, entre outros, devem ser fundamentadas e restritas aos casos em que tais citações contribuam para o entendimento do assunto tratado. Os assuntos devem ser ordenados conforme as demonstrações contábeis e os agrupamentos das contas; * * * Notas Explicativas do RPPS Além dos aspectos vistos anteriormente, as notas explicativas às Demonstrações Contábeis do RPPS deverão evidenciar os critérios utilizados para constituições de provisões, depreciações, amortizações e reavaliações, com indicação dos efeitos no patrimônio do RPPS. * * * Procedimentos em Contas Específicas * * * Provisões Matemáticas / Passivo Atuarial; Contabilizações Reserva Atuarial; Contribuições Previdenciárias; Ativos Financeiros; Reavaliações; Amortizações / Depreciações. * * * - Provisões Matemáticas - ou Passivo Atuarial Referem-se aos valores apropriados pelo RPPS para fazer face à totalidade dos compromissos líquidos do plano para com seus segurados (conhecidos como RESERVA MATEMÁTICA). A base de cálculo da provisão matemática é a avaliação atuarial. O fato gerador é a expectativa da concessão de benefícios ou o fato de o benefício haver sido concedido. * * * Avaliação Atuarial No momento da constituição do RPPS, é feita uma avaliação atuarial inicial. Essa informação será utilizada pelo contador para constituir a provisão matemática atuarial. Anualmente, é exigida uma nova avaliação atuarial. Com base nessa informação, a Contabilidade atualiza a provisão matemática inicialmente constituída, complementando ou revertendo o seu saldo. O parecer do atuário é o documento contábil hábil usado pelo contador para proceder o registro, não sendo a sua função contestar os valores apresentados. * * * Contas Utilizadas Para constituição dessa provisão, os atuários projetam tanto as informações dos benefícios já concedidos como dos benefícios a conceder (geração atual e geração futura), ajustados pelas respectivas contribuições. Outro componente dessa equação são as reservas a amortizar, que representam o custo complementar para concessão desses benefícios, seja na forma de serviço passado ou déficit equacionado, ambos custeados pelo Ente que instituiu o RPPS. * * * Exemplo Benefícios já Concedidos $ 50.000 Benefícios a Conceder $ 20.000 (-) Reserva a Amortizar ($ 10.000) = PROVISÃO MATEMÁTICA $ 60.000 Segundo os dados do exemplo, seria constituída uma provisão matemática previdenciária de $ 60.000. Esse valor reflete o quanto o RPPS precisa para honrar os compromissos previdenciários assumidos junto aos seus segurados. * * * Contabilização D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RDE) (5.2.3.3.1.07.30) C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX) Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit TOTAL TOTAL BALANÇO FINANCEIRO BALANÇO FINANCEIRO RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS Resultantes da Execução Orçamentária Resultantes da Execução Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Mutações Ativas Mutações Passivas Independentes da Execução Orçamentária Receitas Extra-Orçamentárias Despesas Extra-Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais Resultado Patrimonial (DÉFICIT) Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) TOTAL GERALTOTAL GERAL BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Real Passivo Real Saldo Patrimonial Ativo Compensado Ativo Compensado TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DOS INVESTIMENTOS Aplic.Financeiras Investimentos Saldo Inicial (+) Valores Aplicados Exercício (+) Receita Valores Mobiliários Etc. Saldo Final do Exercício DEMONSTRAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES PASSIVAS Independentes da Execução Orçamentária ... Decréscimos Patrimoniais Provisões Matemáticas Previdenciárias Resultado (déficit) TOTAL GERAL BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO ... Passivo Permanente Prov. Mat. Previdenciária ... Total Total Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RECEITA DESPESA Corrente Créditos Orçam. e Supl. Receita de Contribuições Corrente Receita Patrimonial Capital Outras Receitas Correntes Créditos Especiais Corrente Capital Capital Alienação de Bens Créditos Especiais xtraordinários Outras Receitas de Capital Corrente Capital Subtotal Subtotal MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Repasse Recebidos Contribuição Patronal Cobertura de Déficit TOTAL TOTAL BALANÇO FINANCEIRO BALANÇO FINANCEIRO RECEITA DESPESA Orçamentária Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Ativas Extra-Orçamentária Extra-Orçamentária SALDO EXERC. ANTERIOR SALDO P/ EXERC. SEGUINTE TOTAL TOTAL DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS Resultantes da Execução Orçamentária Resultantes da Execução Orçamentária Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Mutações Ativas Mutações Passivas Independentes da Execução Orçamentária Receitas Extra-Orçamentárias Despesas Extra-Orçamentárias Interferências Ativas Interferências Passivas Acréscimos Patrimoniais Decréscimos Patrimoniais Resultado Patrimonial (DÉFICIT) Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) TOTAL GERAL TOTAL GERAL BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Real Passivo Real Saldo Patrimonial Ativo Compensado Ativo Compensado TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DOS INVESTIMENTOSAplic.Financeiras Investimentos Saldo Inicial (+) Valores Aplicados Exercício (+) Receita Valores Mobiliários Etc. Saldo Final do Exercício DEMONSTRAÇÃO DAS DEM. DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VARIAÇÕES PASSIVAS Independentes da Execução Orçamentária ... Decréscimos Patrimoniais Provisões Matemáticas Previdenciárias Resultado (déficit) TOTAL GERAL BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO ... Passivo Permanente Prov. Mat. Previdenciária ... Total Total * * * Atualização da Provisão A cada ano, essa provisão deverá ser atualizada de acordo com a avaliação atuarial. Caso a necessidade de reserva seja superior ao valor que já estiver contabilizado, faz-se a COMPLEMENTAÇÃO da provisão: Caso contrário, procede-se a REVERSÃO da provisão: D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RDE) (5.2.3.3.1.07.30) C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX) D - Provisões Matemáticas Previdenciárias (PELP) (2.2.2.5.X.XX.XX) C - Provisões Matemáticas Previdenciárias (RAE) (6.2.3.3.1.07.30) * * * Situação Líquida dos Regimes Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 Plan1 ATIVO PASSIVO BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS $500,000.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER $300,000.00 (-) RESERVAS A AMORTIZAR $100,000.00 PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA $700,000.00 Plan2 PROVISÃO ATIVO ATIVO MATEMÁTICA ATIVO PROVISÃO LÍQUIDO PROVISÃO LÍQUIDO LÍQUIDO MATEMÁTICA MATEMÁTICA SUPERÁVIT DÉFICIT Plan3 * * * - Reserva Atuarial - Referem-se às reservas constituídas para corrigir eventuais distorções nos cálculos atuariais. A base de cálculo é o superávit apurado no exercício, pelo percentual indicado na avaliação atuarial e nos limites previstos pelas normas gerais de atuária. D – Resultado do Exercício (2.4.3.1.0.00.00) C – Reservas Atuariais(2.4.2.7.X.XX.XX) * * * - Reserva Atuarial - Subcontas de Reservas Atuariais(2.4.2.7.0.00.00) Reservas de Benefícios a Regularizar; vencidas e não pagas Reservas de Oscilação de Riscos; desvios inesperados Reservas de Contingência; (limite de 25%) das provisões Reservas para Ajuste do Plano; excedente das 3 anteriores Outras Reservas. eventuais * * * - Contribuições Previdenciárias - Subdividem-se em contribuições dos servidores, inativos e pensionistas e respectivas contribuições patronais. Estão classificadas no Plano de Contas dos Regimes Próprios em duas Classes de contas: Receitas (contribuição dos servidores, inativos e pensionistas) e Resultado Aumentativo do Exercício (contribuições patronais). * * * Contribuições dos Servidores São consignadas pelo Ente e são realizadas orçamentariamente no RPPS, pois se trata de uma Entidade criada para esse fim, não apresentando maior complexidade quando do registro contábil: D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00) C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00) D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX) C - Receita de Servidor (...) (4.1.2.1.X.XX.XX) * * * Contribuições Patronais Na contabilização das obrigações patronais do Ente para com órgão desse próprio Ente, deve-se observar a regra de eliminação da dupla contagem, para atender o disposto no art. 1º da LC 101/00 (LRF), ou seja, deve-se alocar o valor dos encargos patronais como interferências ativas, evitando a dupla execução tanto da receita como da despesa, afetando o RPPS apenas financeiramente: D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX) C - Contribuição Previdenciária Patronal (6.1.2.1.7.XX.XX) (repasse recebido) * * * Distinções entre Repasses É fundamental para a sobrevivência do RPPS a distinção dos repasses recebidos, que podem ser de contribuição patronal e para eventual cobertura de déficit. Quando o Ente não efetuar integralmente o repasse devido, deverá inscrever a diferença como sua dívida em relação ao RPPS, que, por sua vez, fará o registro desse direito no ARLP(contribuição contratada com o Ente), como previstona PT/STN nº 504/2003, art. 3º. * * * Portaria MPS 236/04 Foi publicada em março de 2004 a PT/MPS 236, determinando que o Ente encaminhe comprovação mensal do repasse ao RPPS das contribuições a seu cargo e dos valores retidos dos segurados, correspondentes à alíquotas fixadas em lei , devidamente confirmado pela UG do RPPS. (art. 14, § 5º, PT/MPS 4.992/99 – Anexo IV) Com este Anexo, ficará comprovado se o Ente está efetuando ou não o repasse e as consignações devidas ao RPPS. * * * Contribuição de Inativos e Pensionistas A EC 41/2003 tornou obrigatória a contribuição dos inativos e pensionistas, que será consignada em folha como a dos servidores ativos. No caso das contribuições patronais dos inativos e pensionistas, a Lei 10.887/04 só disciplinou o assunto para a União, estabelecendo a contribuição de 2/1. No caso dos Estados e Municípios, a legislação deverá observar os limites de 1/1 a 2/1, e o valor será repassado do Ente (que é o ex-patrão) para o RPPS. Caso não haja legislação disciplinando o assunto, o repasse não será efetuado. * * * - Carteira de Investimentos - A Resolução do CMN nº 2.652/99 estabeleceu as regras de aplicações para os recursos do RPPS, tendo presentes as condições de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez. Os recursos auferidos com a carteira de investimentos do RPPS têm como destinação garantir a manutenção do regime, pois podem ser transferidos para as atividades previdenciárias (pagamento de benefícios). Essa característica lhe confere o papel de Ativo Financeiro. * * * Investimentos como Ativo Financeiro Para reforçar esse entendimento, outro fator a considerar é que, em certos casos especiais, como o do RPPS, a entidade pode ter investimentos com determinado prazo para resgate (Títulos), mas sua intenção deliberada não é aguardar o vencimento. Para não pairar dúvidas, a PT/MPS 1.768/03, que atualizou a PT/MPS 916/03, está trazendo todo o grupo de investimentos para o Ativo Circulante. * * * Contabilizando o Ativo Financeiro Como todo Ativo Financeiro, a contabilização no momento da aplicação afeta apenas o Sistema Financeiro: D – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX) C - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.2.XX.XX) * * * Critérios de Avaliação dos Investimentos A PT/MPS 916/03, no item 3 do Anexo IV estabelece que “a carteira de investimentos em títulos mobiliários mantida pelo RPPS deverá refletir o respectivo valor de mercado”. Valor de mercado para esses investimentos é o valor líquido pelo qual possam ser resgatados, isto é, o valor bruto de venda no mercado menos as despesas necessárias à venda, como comissões e corretagens. * * * Quando Houver Valorização As valorizações serão registradas com base no aviso bancário (ou documento financeiro hábil), objetivando refletir o valor de mercado (seja como receita ou interferência ativa financeira): D - Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX) C – Rendas de Títulos e Valores Mobiliários (RAE) No caso de Receita, deve-se providenciar o registro de sua realização no Sistema Orçamentário. * * * Reconhecimento da Receita Financeira e Orçamentária O reconhecimento da receita de investimentos será da seguinte forma: No Sistema Financeiro: D – Resgate de Transações de Títulos de Valores Mobiliários (RDE) C – Receita de Valores Mobiliários (4.1.3.2.X.XX.XX) No Sistema Orçamentário: D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00) C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00) * * * Contabilizando a Perda Poderá haver casos de títulos que tenham valor de mercado inferior ao custo, e, nessa circunstância, deverá ser reduzido ao mercado, o que deve ser feito pela constituição de uma provisão para perda a valor de mercado. D - Provisão para Perdas em Investimentos (RDE) (5.2.3.3.1.07.31) C - Provisões para Perdas em Investimentos (redutora AC) (1.1.5.X.X.XX.XX) * * * Saldo da Provisão No final do exercício, deve-se efetuar nova análise da composição de cada uma das contas, para ajustar a provisão, complementando ou revertendo o saldo: D - Provisão para Perdas em Investimentos (RDE) (5.2.3.3.1.07.31) C - Provisões para Perdas em Investimentos (AC) (1.1.5.4.0.00.00) D - Provisão para Perdas em Investimentos (AC) (1.1.5.4.0.00.00) C - Reversão de Prov. Perdas em Investimentos (RAE) (6.2.3.3.1.07.31) * * * Registra-se que as perdas decorrem das aplicações mal-sucedidas e, portanto, não se tratam de consumo efetivo de insumo (como é o caso da despesa bancária, que será empenhada em nome do Banco). Considerações sobre as Perdas * * * Resgate dos Investimentos Caso a valorização dos investimentos já tenha sido contabilizada como RECEITA, o resgate desses investimentos se dará da mesma forma da aplicação, afetando apenas o sistema financeiro: D - Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.X.XX.XX) C – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX) * * * Resgate dos Investimentos Caso a valorização dos investimentos tenha sido contabilizada como INTERFERÊNCIAS ATIVAS, no momento do resgate desses investimentos também se dará a realização da receita (SO) e a respectiva baixa da interferência financeira (SF): D - Receita Realizada (1.9.1.1.4.00.00) C - Receita a Realizar (1.9.1.1.1.00.00) D – Bancos Conta Movimento (1.1.1.1.X.XX.XX) D – Resgate de Transações de Títulos de Valores Mobiliários (RDE) C – Investimentos dos RPPS (1.1.5.X.X.XX.XX) C – Receita de Valores Mobiliários (4.1.3.2.X.XX.XX) * * * Sobre os Imóveis Classificados como Investimentos A aquisição de imóveis não está entre as hipóteses de investimentos previstas na Resolução CMN 2.652/99, todavia, é possível que ao ser constituído o RPPS já os possua vinculados ao seu fundo com finalidade previdenciária. Como a intenção é dispor destes imóveis para aplicar os recursos da alienação em conformidade com a Resolução CMN 2.652/99, os mesmos serão classificados como investimentos imobiliários no Ativo Circulante, porém, serão contabilizados no Sistema Patrimonial, com registro das valorizações e desvalorizações. * * * Investimentos Imobiliários Valorização x Desvalorizações Como os investimentos imobiliários serão registrados no Sistema Patrimonial, a alteração de seus valores será contabilizada nas variações: D – Investimentos Imobiliários (1.1.1.2.4.XX.XX) C – Valorização de Títulos e Valores (RAE) (6.2.3.2.2.02.08) D – Desvalorização de Títulos e Valores (RDE) (5.2.3.2.2.02.08) C – Investimentos Imobiliários (1.1.1.2.4.XX.XX) * * * - Reavaliações - A PT/MPS 916/03, em seu Anexo IV, estabelece nas Normas de Procedimentos Contábeis que “(i) deverão ser realizadas avaliações e reavaliações periódicas dos imóveis cadastrados pelo RPPS, a fim de que os valores apurados estejam em consonância com o mercado imobiliário” A Lei 4.320/64 (art. 106, § 3º) já fazia referência a esse procedimento contábil ao estabelecer que “poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis”. * * * Reavaliação como Procedimento Contábil A reavaliação consiste na atribuição de novos valores aos elementos do ativo, em virtude de novas avaliações, abandonando-se o custo histórico como base de avaliação. A reavaliação é admitida desde que efetuada de acordo com os critérios técnicos apropriados, e com efeitos evidenciados nas demonstrações contábeis e em notas explicativas. O papel da reavaliação é preservar o conceito de uso e o princípio da continuidade das atividades operacionais da Entidade, por isso, somente os imóveis registrados no Ativo Permanente do RPPS poderão ser reavaliados. * * * Laudo de Peritos A avaliação dos bens deverá ser feita por três peritos ou por empresa especializada, que apresentarão laudo fundamentado, com o seguinte conteúdo: a) qualificação dos peritos; b) finalidade do laudo; c) critérios de avaliação e elementos de comparação adotados; d) descrição detalhada dos bens avaliados; e) indicação do ano de aquisição/entrada; f) períodode vida útil estimada; e g) valor da reavaliação. * * * Contabilizando a Reavaliação O resultado de reavaliação, ou seja, a diferença entre o valor da nova avaliação e o valor líquido contábil do bem, depreciado até a data da avaliação, deverá ser incorporado ao ativo reavaliado correspondente e terá como contrapartida a conta reserva de avaliação: D - Bens Imóveis (Ativo Permanente) (1.4.2.1.1.XX.XX) C - Reserva de Reavaliação (PL) (2.4.2.2.X.XX.XX) Após a reavaliação, a depreciação deve ser calculada e contabilizada sobre o novo valor total, considerando a vida útil econômica remanescente indicada no laudo. * * * - Depreciações e Amortizações - Consiste em considerar como despesa parte do valor gasto com bens, despesas ou direitos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício. Diferenciam-se na aplicação (depreciação para bens materiais de uso e amortização para direitos de uso ou despesas a serem diferidas). A base de cálculo é o custo original ou o valor das novas avaliações efetuadas (no caso dos bens reavaliados). * * * Contabilização da Depreciação e da Amortização O fato gerador da depreciação e da amortização é a existência de bens, despesas ou direitos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício. D - Depreciações (RDE) (5.2.3.2.8.01.01) C - Depreciações e Amortizações (Imobilizado) (1.4.2.9.0.00.00) D - Amortizações (RDE) (5.2.3.2.8.02.00) C - Amortizações (Diferido) (1.4.3.9.0.00.00) * * * Questões Administrativas * * * Taxa de Administração Conforme previsto na legislação previdenciária, parte dos recursos dos RPPS serão utilizados para a manutenção de suas atividades administrativas: “(...) as contribuições e os recursos vinculados ao fundo de previdência...somente poderão ser utilizados para pagamento de benefícios...ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas no art. 6º...” O art. 6º, VII, lei 9.717/98, refere-se ao estabelecimento da taxa de administração. * * * Limite de Gastos “A taxa de administração não poderá exceder a dois pontos percentuais do valor total da remuneração, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativamente ao exercício anterior” (Art. 17, § 3º, PT/MPAS 4.992/99, alterada pela PT/MPS 1.317/03) * * * Orientação Normativa SPS nº 2/2002 São consideradas despesas administrativas (Art. 54) Despesas com pessoal em exercício na unidade gestora do RPPS; Despesas de manutenção e operacionalização do RPPS; Despesas de manutenção de bens móveis e imóveis vinculados ao RPPS; e Despesa com consultoria e assessoria técnica. * * * Despesas Administrativas versus Taxa de Administração Assim sendo, todas as despesas correntes serão custeadas pela Taxa de Administração, à EXCEÇÃO: das despesas previdenciárias (pagamento de benefícios previdenciários e compensação previdenciária); e das despesas financeiras (comissões e corretagens, juros e serviços bancários) decorrentes de investimentos de recursos previdenciários. (Art. 17, § 4º, PT/MPS 4.992/99) * * * Espaço para Debate