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Trabalho II de Ciência Política II-Hobbes e Maquiavel

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Trabalho II de Ciência Política II
Para Hobbes a natureza humana é egoísta e o homem em seu estado natural viveria constantemente em guerra. Ao passo que deseja e acredita ser o maior merecedor do que deseja, e deseja acima de tudo a sua conservação. O autor contesta a idéia de que “o homem é um animal político”, declarando que o homem é um animal solitário e que vive em constante estado de guerra com os outros; até mesmo em sociedades organizadas, os homens vivem em constante alerta em relação aos outros, cuidando de sua própria conservação e de seus interesses.
Hobbes considera “procurar a paz e segui-la” a lei natural dos homens, lei esta que para o autor, possui grande importância na formulação do pacto, pois é esta necessidade/vontade que leva o homem a querer renunciar suas coisas juntamente com outros homens, eles buscam uma forma de viver em paz e em segurança entre si. Não fosse então, a busca pela paz e a vontade de segui-la, talvez nada existisse.
O ‘Leviatã’ para Hobbes, é um único homem ou uma assembléia de homens, que é/são designado/os para representar todos os outros, aquele cujas responsabilidades de suas ações são de todos os homens, pois ele fala por eles próprios. É o grande responsável por manter e assegurar a paz para todos. Ele pode usar de todos os meios para tal e tem propriedade para o mesmo. É assim o representante da ordem na vida civil, zelando pela paz comum e guiando as ações de todos, e não pode escapar do pacto, visto que ele pertence a todos e todos lhe pertencem, ai não se vê saída, os homens todos são obrigados a lhe aceitar e a acatar com suas mandas e ele por sua vez, esta comprometido com cada um destes homens, com o compromisso de lhes proteger, reger e guiar.
Questão 2:
Para Maquiavel a desunião entre o povo e o Senado, foi à causa da grandeza e da liberdade da República Romana. O autor faz esta afirmação, pois considera que, em suas palavras: “Todas as leis para proteger a liberdade nascem da desunião...”; Ou seja, Maquiavel considera que as aposições entre o povo e o Senado, por mais insurgências que tragam, carregam também o poder da liberdade romana e sua grandeza. Foi através destas, que o povo assegurou seu direito de participação no governo. O autor ainda declara que Roma não poderia ter seguido o mesmo exemplo de Esparta e Veneza, e diz: “... ou se trata de uma República que quer adquirir um Império - como Roma, por exemplo – ou de uma República que tem como fim exclusivo a sua própria conservação. Temos ai a razão pela qual Roma não poderia seguir o exemplo de Esparta e Veneza, os objetivos diferentes.
Questão 3:
Para Maquiavel, o direito de acusação em um Estado de liberdade é o maior e mais útil direito que se pode dar aos seus guardiões. Esta medida desencadeia dois efeitos extremamente importantes, o primeiro seria o de que os cidadãos temeriam cometer ataques a segurança do Estado, pois seriam acusados e teriam o devido castigo, o segundo seria o de constituir uma válvula de escape a paixão, que fomenta vez ou outra algum cidadão. O segundo efeito seria de grande importância, pois um cidadão movido pela paixão, paixão esta que não encontra um modo adequado de vir há superfície, toma proporções extraordinárias, com o direito de acusação, como o autor demonstra através de exemplos dados em Tito Lívio, o homem/povo movido de paixão possui uma válvula de escape útil, necessário e funcional. O que evita grandes transtornos a República.

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