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2017 CIM AULA1 G1

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A gravidez 
Cuidado Integral à Mulher – grupo 1- 2017 
Flávia Gomes-Sponholz 
Idade gestacional 
• Tempo decorrido desde o primeiro dia da 
última menstruação. 
• Inclui o tempo que precede a concepção. 
• Início: 2 semanas antes da ovulação e 
fertilização e 3 semanas antes da implantação 
• Aproximadamente 280 dias, ou 40 semanas 
entre o primeiro dia da última menstruação e o 
parto. 
 
 
Duração da gestação 
Sinais indicativos 
• Sinais de presunção: amenorreia, enjôo, aumento da 
frequência urinária, aumento de peso, fadiga. 
• Sinais de probabilidade: aumento uterino, contrações, 
resultado positivo do teste de gravidez. 
• Sinais de certeza: BCF e visualização de embrião ou 
feto na USG. 
Data provável do parto 
Cálculo baseado no ciclo 
menstrual 
• Adicionar 7 dias ao 
primeiro dia da última 
menstruação 
• Subtrair 3 meses 
 
• DUM: 05/06/2017 
7 + 5 = 12 
6 - 3 = 4 
Data provável do parto: 
12/03/2018 
Idade gestacional 
• Tempo de amenorreia
 
05/06/2017 
• Tempo de amenorreia
 
21/01/2017 
Períodos da gestação 
• Três trimestres de 13 semanas. 
Primeiro trimestre: até 13 semanas 
Segundo trimestre: de 13 semanas a 26 semanas 
Terceiro trimestre: de 26 semanas a 42 semanas. 
 
Crescimento morfológico 
• Ovo, zigoto e blastocisto 
• 2 semanas após ovulação: fecundação, 
formação e implantação do blastocisto 
• Embrião 
• Inicio da terceira semana após a ovulação e 
fecundação e dura 8 semanas 
• Feto 
• Início de 8 a 10 semanas após a DUM 
 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES LOCAIS E 
GERAIS 
Modificações locais e gerais para o desenvolvimento harmonioso da gravidez 
ANATÔMICAS 
FISIOLÓGICAS SUCESSO DA GRAVIDEZ 
BIOQUÍMICAS 
- Importância do reconhecimento e compreensão destas alterações pela 
enfermeira 
-Evitar intervenções desnecessárias 
CRESCIMENTO 
UTERINO 
ESTÍMULO 
HORMONAL 
ESTÍMULO 
NERVOSO 
DESENVOLVIMENTO 
FETAL 
PESO 
FORMA 
POSIÇÃO 
COLORAÇÃO 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO MATERNO: 
 MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
VOLUME NÃO-GRAVÍDICO GRAVÍDICO 
PESO 50-70g 800-1200g 
CAPACIDADE 6-10ml 5-10l 
COMPRIMENTO 7-8 cm 30-35 cm 
LARGURA 5 cm 24 cm 
PROFUNDIDADE 2,5 cm 22 cm 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
CONSISTÊNCIA: amolecida devido a embebição gravídica (relaxina) 
 Istmo: Sinal de Hegar - diagnóstico clínico da gestação 
VOLUME: três fases 
•Hiperplasia do miométrio: anterior à nidação - preparo. 
•Hipertrofia do miométrio:  volume das células - influência hormonal 
•Estiramento: segunda metade da gestação. 
Possibilita a palpação do feto e a 
visualização dos movimentos 
fetais 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
MIOMÉTRIO: estiramento 
 hipertrofia 
 hiperplasia das fibras musculares 
  tecido conjuntivo 
 incremento nos vasos sanguíneos e linfáticos 
 
ISTMO: Pequeno no início da gestação 
 Expande no final da gestação 
 12ª a 16ª s: incorpora-se à cavidade uterina 
 LIMITES: inferior: orifício interno do colo 
 superior: impreciso 
 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
ENDOMÉTRIO: 
•decídua basal: no local da nidação ovular 
•decídua capsular: ao redor do ovo 
•decídua parietal: no restante da cavidade uterina. 
Aproximadamente na 10ª semana: decídua capsular e parietal acolam-se na 
cavidade uterina e juntamente com o trofoblasto originam o CÓRIO. 
PROFUNDIDADE 2,5 cm 22 cm 
POSIÇÃO: de anteversoflexão 
 para anteversão acentuada com desvio à direita 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
TAMANHO FORMA 
Não gravídico piriforme intrapélvico 
10 semanas piriforme sínfise púbica 
12 semanas piriforme globoso 
20 semanas globoso cilíndrica 
28 semanas ovóide 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
DEXTRORROTAÇÃO: pressão pelo sigmóide 
•apoio na bexiga 
•compressão ureter direito e bexiga 
•estase urinária aparecimente e reincidência de infecção. 
PROFUNDIDADE 2,5 cm 22 cm 
PESO: decúbito dorsal compressão vasos abdominais. 
•aorta 
•cava inferior: mais afetada (dextrorrotação e menor resistência de 
parede) 
•redução de fluxo sanguíneo hipotensão supina. 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NO ÚTERO 
COLO: tecido conjuntivo 
 pouca fibra muscular 
CARACTERÍSTICA: Coloração arroxeada pela vascularização aumentada 
 Consistência amolecida (SINAL DE GOODEL) 
 
Tampão mucoso: muco espesso, não filante, opaco. 
 oblitera o canal cervical – proteção ao ambiente ovular 
POSIÇÃO: posterior e longo durante a gestação e anterior e curto (esvaecido) 
final da gestação e trabalho de parto. 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NOS 
OVÁRIOS 
OVÁRIOS: discreto crescimento devido à embebição gravídica e o aumento da 
 vascularização. 
NOVOS FOLÍCULOS: amadurecimento inibido 
 
Maturação do CORPO LÚTEO: responsável pela manutenção da gravidez nesta 
 fase 
 
VASCULARIZAÇÃO OVARIANA: aumentada podendo passar de 0,9 cm para 
 2,6 cm de diâmetro no termo 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NA VAGINA 
E VULVA 
VAGINA: paredes vaginais aumentadas 
 perda da rugosidade natural 
 hipertrofia da musculatura lisa vaginal 
 embebição gravídica 
 afrouxamento do tecido conjuntivo 
 
 consistência de figo maduro 
 alteração na tonalidade – arroxeada (Sinal de Kluge) 
 maior afluxo de secreção cervical e vaginal – Bacilos Döderlein. 
 manutenção do ph entre 3,8 e 5,4 (protetor de proliferação bacteriana) 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NA VAGINA 
E VULVA 
 
VULVA: sinais de hipertrofia 
 pequenos lábios entreabertos 
 tonalidade violácea – aumento da vascularização (Sinal de Jacquelmier) 
 EXTERNAMENTE: hiperpigmentação que estende ao períneo 
 
 
 Alterações que se não são conhecidas corre-
se o risco de medicalização desnecessária 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES NAS 
MAMAS 
 
MAMAS: Início da gestação: hipersensibilidade – regride  na 10ª semana. 
 Preparação para a lactação:  volume, nodulações (hipertrofia alveolar). 
 Aumento da vascularização: rede venosa de Haller. 
 Mamilo:  volume e hiperpigmentação da aréola primária 
 aréola secundária (Sinal de Hunter) 
 Tubérculos de Montgomery: glândulas sebáceas hipertróficas e 
 salientes 
 Estrias: induzidas pelo crescimento das mamas 
 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
 Aumento da área cardíaca – observada em raio X 
Aumento da frequência cardíaca 
Aumento do consumo de oxigênio 
 
Manifestações Clínicas: Dispnéia aos esforços 
 Taquicardia 
 Edema de membros inferiores 
 Síndrome de hipotensão supina 
APARELHO CIRCULATÓRIO 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
  volemia – mais acentuado no plasma 
 
Alterações no hematócrito 
Alterações no metabolismo de ferro 
 
Apesar de: aumentar a eritropoiese 
Há: queda progressiva da concentração de - hemoglobina 
 - glóbulos vermelhos 
 - hematócrito 
ALTERAÇÕES SANGUÍNEAS 
 Eritropoiese 
Demanda feto-placentáriaAumento necessidade Fe 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
APARELHO URINÁRIO 
 
RIM:  cerca de 1 cm na gestação 
  volemia materna e  resistência vascular levam a aumento de 30 a 50% a 
taxa de filtração glomerular 
 
BEXIGA: pressionada pelo útero permite a piora ou surgimento de incontinência 
vesical aos esforços 
 A redução o peristaltismo facilita a estase urinária infecção 
 urinária. 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
OBJETIVO: aumento da absorção de nutrientes para fornecer ao concepto. 
 
 
 Apetite e sede – diminuição da glicose ou pelo  
gordura alterando o balanço energético 
Hipotônico - lentidão da evolução do bolo alimentar 
Tempo de esvaziamento gástrico: maior aumentando o 
contato dos alimentos com suco gástrico facilitando a 
degradação. 
 
APARELHO DIGESTÓRIO 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
INTESTINO DELGADO: bolo alimentar lento visando melhor aproveitamento 
 alimentar. 
 
INTESTINO GROSSO: período prolongado do bolo fecal ocasiona maior maior 
 reabsorção de água resultando em obstipação. 
 
ESTÔMAGO: alterações topográficas decorrentes crescimento uterino. 
 aumento da pressão abdominal causada pelo crescimento do útero 
 facilita o refluxo gastroesofágico 
 relaxamento cárdia 
APARELHO DIGESTÓRIO 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
PELE 
Vascularização: 
Aparecimento de eritema palmar 
Aumento dos pelos 
 
 hormonal: melanocítico – eleva a pigmentação: 
Melasma (antigo cloasma) 
Hiperpegmentação da linha alba – linha 
nigra 
Lin
h
a n
ig
ra 
Cloasma/melasma 
ESTRIAS 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO: MODIFICAÇÕES GERAIS 
POSTURA E DEAMBULAÇÃO 
Marcha anserina: 
Decorrente da alteração do posicionamento do 
útero e mamas, da embebição e aumento do peso 
Centro de gravidade alterado: 
Decorrente do útero apoiar-se na parede 
abdominal; aumento do peso; 
Mulher pende para frente 
Ao reposicionar o centro de gravidade, modifica a 
curvatura da coluna aumentando a lordose 
Alterações posturais 
 
ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO 
MATERNO 
 
O organismo materno adapta-se para receber o concepto. 
A maternidade, portanto, inicia-se no momento da 
concepção e durante a gravidez, o organismo materno 
realiza todos os esforços para proteger o filho, às custas, 
muitas vezes de graves repercussões sobre o próprio 
organismo. É o mérito da maternidade 
(NEME)

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