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Reação de imunofluorescência Feira de Santana 2014 REAÇÃO DE IMUNOFLURESCÊNCIA Trabalho realizado por Brisa Oliveira, Daisy Melo, Patricia Camila, Taiane Falcão. Para o componente curricular Imunologia, pela professora Rosimeire Oliveira. O QUE É? Utilização de anticorpos para identificar a distribuição anatômica de um antígeno dentro de um tecido ou em compartimentos de uma célula. A ligagação Ag- Ac é específica. Os anticorpos são marcados com FLUOROCROMOS. O QUE É? Os Fluorocromos: Moléculas reveladoras Absorvem luz ultravioleta e emitem luz visível (fluorescente) Tornam a localização dos antígenos visível ao microscópio de fluorescência Isotionato de fluoresceína e compostos de rodamina TIPOS DE REAÇÃO Existem dois tipos de Reação de Imunofluorescência: - Imunofluorescência Direta; - Imunofluorescência Indireta. Etapas do procedimento: - Fixação do esfregaço da lâmina; - Tratamento com anticorpo marcado; - Lavagem para remover excesso de anticorpos marcados não ligados; - Visualização no microscópio fluorescente. TIPOS DE REAÇÃO Imunofluorescência direta (IFD) - Técnica de camada simples; - Pesquisa de antígeno pelo anticorpo com fluorocromo; - Indicação da técnica: detecção direta de microrganismos em secreções, na urina, fezes, antígenos de tumor de amostras, em cortes de tecidos. TIPOS DE REAÇÃO Imunofluorescência indireta (IFI) - Técnica de camada dupla; - Aplicação do primeiro anticorpo específico não fluorescente; - Acrescenta anticorpo fluorescente com especificidade marcada contra determinantes antigênicos do primeiro anticorpo utilizado para reagir com o antígeno; TIPOS DE REAÇÃO Imunofluorescência indireta (IFI) - Fluorescência mais evidente: Ac fluorescentes com Ac primários. - Indicação da técnica: diagnóstico sorológico de várias doenças infecciosas, como AIDS, Hepatites e doenças crônicas – IgG e IgA e auto-anticorpos: Lúpus eritematoso sistêmico. TIPOS DE REAÇÃO TIPOS DE REAÇÃO Vantagens X Desvantagens da IFD Vantagens Especificidade e sensibilidade Detecção de proteínas intracelulares Desvantagens Alto custo Conjugado para cada antígeno Subjetividade Aplicações da IFD Detecção direta de microorganismos Fenotipagem de células tumorais Identificação do Streptococcus do grupo A Odontologia Líquen Plano Oral (LPO) Penfigóide Cicatrical Vantagens X Desvantagens da IFI Vantagens Sensibilidade Especificidade Reprodutibilidade Simples Conjugado reutilizado Utilização de anticorpos específicos Vantagens X Desvantagens da IFI Desvantagens Microscópio de fluorescência Subjetividade Não-automação Aplicações da IFI Medicina Humana Diagnostico sorológico de várias doenças infecciosas Medicina Veterinária Neosporose, Campilobacteriose Genital Bovina Odontologia Lesões periapicais IMUNOFLURESCÊNCIA X ELISA Método Número de amostras e contagem de células Material analisado Qualitatividade e quantitatividade Sensibilidade e especificidade O que avalia Custo IMUNOFLURESCÊNCIA X ELISA IMUNOFLURESCÊNCIA X ELISA Objetivou-se estudar a ocorrência de anticorpos IgG anti-N. caninum em búfalas criadas no estado do Pará, além de realizar um estudo comparativo entre a Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e o Ensaio imunoenzimático (ELISA) na detecção de animais soropositivos. IMUNOFLURESCÊNCIA X ELISA Observaram-se 153 (53,12%) animais soropositivos para N. caninum, através da RIFI, enquanto que 50 (17,36%) animais foram reagentes no ELISA. No entanto observou-se uma fraca correlação (Kappa=0,36) entre ambos os testes, considerando a RIFI como padrão ouro. IMUNOFLURESCÊNCIA X ELISA O ELISA mostrou uma fraca concordância com a RIFI (Kappa=0,36), sendo que essa discordância de resultados obtida na RIFI e no ELISA pode ter ocorrido devido à diferença no tipo de anticorpos mensurada nestes testes (Venturini et al. 1999). Outra possibilidade seria a diferença de conjugado utilizado no kit de ELISA específico para bovinos, que foi utilizado no diagnóstico em soro bubalino. De acordo com Cortez et al. (2001), interações não imunológicas (ruídos decorrentes da adsorção de IgG de búfalos ou de conjugado anti-IgG bovina a microplaca) pode interferir na eficácia destes testes. REFERÊNCIAS Imunologia celular & molecular - 6. ed. / 2008 - Acervo BU267557 ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2008. x,564p. Comparação das técnicas de ELISA indireto e Imunofluorescência indireta na detecção de anticorpos anti-Neospora caninum em búfalas (Bubalus bubalis). Sandro P. Silva, Rinaldo A. Mota, Eduardo B. Faria, Alexandre R. Casseb, Livia M.N. Casseb e Hilma L.T. Dias; Pesq. Vet. Bras. 33(4):431-434, abril 2013.