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Texto: De consumidor a cidadão: atividades privadas e participação na vida pública (1993) (Albert Otto Hirschman) � Influente economista alemão e autor de vários livros sobre economia política e ideologia política. � Opôs-se à aplicação da doutrina econômica convencional ao desenvolvimento econômico. Considerava que as medidas para desenvolver um país deveriam ser analisadas caso a caso, mediante a exploração dos recursos locais para conseguir os melhores resultados. Impor uma estrutura doutrinal uniforme sem considerar as circunstâncias locais era, segundo ele, uma receita para o desastre. � Também estudou a interação entre a soberania do consumidor e a concorrência empresarial no livro Saída, Voz e Lealdade, de 1970. � Custos de participação em uma ação coletiva � Eleições e eficiência marginal do voto � Fenômeno da “carona” � À espera da ação do outro... E nada acontece. � Ondas periódicas de participação de grandes massas � “Efeito do impacto” � “Enigma da ação coletiva” � Consumidores e a permanente procura do prazer � Participação em uma comunidade, movimento social, defesa de uma causa � Vida pública X Vida privada (?) � Quais seriam as decisões verdadeiramente importantes? � Busca pela felicidade pública � Ações coletivas voltadas para o bem público � Indistinção entre luta e conquista da ação de alcance público � Determinação do líder de bancada X Próprios interesses � Resultado que se espera da defesa de uma causa � Atividade pública: vivência e expectativas � O tempo para a dedicação às atividades políticas � Frustrações da atividade política � Dedicação excessiva e dependência � “De cada um de acordo com suas possibilidades, para cada um de acordo com suas necessidades.” (Marx VOTO Instituição política central da moderna democracia � Falta intensidade de sentimentos ao sufrágio universal � Caráter ambíguo do voto (sem excessos): � Defesa contra um estado repressivo � Proteção contra uma coletividade expressiva � “Paradoxo do eleitor” � Apatia política � Decepção em relação à ação política � Decisões políticas importantes: somente por meio do voto � Inadequação do voto periódico como expressão de sentimentos políticos (crítica a Rousseau) � Outras formas de participação política: � Tentativas de influenciação do voto � Tentativas de influenciar diretamente as decisões � Se a política em época de eleições é a única política, o vigor não apenas dos eleitores mas também dos cabos eleitorais tende a esmorecer. � Movimentos em torno de uma única questão � “Os rumos políticos básicos de um país democrático resultam do voto, ou seja, de um método de combinar preferências que limitam o envolvimento do cidadão.” � 1ª eleição nacional com sufrágio universal (para homens) foi na França, em abril de 1848 � Avanço histórico � Uma das poucas concessões reais feitas então à forças populares � Voto assume caráter de ser a única forma legítima de expressão de opiniões políticas � Contradição do voto: � Novo direito do povo � Restrição a sua participação política � Forma específica e comparativamente inofensiva � Voto universal como medida repressora e conservadora de fato � Antídoto contra as mudanças por meio da revolução � Fim da era das revoluções � Desistência da bala em favor do voto, mesmo com receio � Sem o voto, há a tendência da disseminação dos sindicatos � Parlamento: representantes dos trabalhadores domesticados e divididos � Mesmo com voto secreto, influência da mídia/burguesia � Maior problema do voto: tirar a legitimidade de outras formas mais diretas, intensas e expressivas de ação política � Voto secreto perda de oportunidades de formas expressivas de ação política Redução do custo paradoxal do voto Aceitação e fomento de outras alternativas significativas de participação mais intensiva em questões públicas � Vida política: excessivamente envolvente ou excessivamente insípida � Participação ativa, disposição e habilidades
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